O tema da digitalização tem sido amplamente debatido e são sobejos os apelos á necessidade de famílias e empresas adotarem praticas suportadas em processos digitais o que não se assemelha a converter documentos físicos em pdf… Aqui é também necessário explicar a empresas e pessoas que existem diferenças substantivas entre o mundo físico de processos lineares e o mundo digital trabalhado em rede, ou seja, a digitalização é fazer diferente, simplificar processos e sobejas vezes cortar etapas, ser mais eficiente e produtivo.

No entanto existem condições fundamentais para que um país, uma sociedade possa abraçar tal movimento, sendo neste contexto, fundamental a existência de redes de comunicação capazes de suportar o alucinante crescimento do consumo de dados a par da crescente necessidade de capacidade de processamento seja on/off premises (serviços locais ou localizados na cloud), falamos da relevância incontornável do pilar que se denomina por infraestruturas de comunicação.

Com efeito a ALTICE após aquisição da Portugal Telecom em Junho de 2015 cedo anunciou a sua intenção de investir massivamente nas infraestruturas, nomeadamente nas redes moveis 4G e 4G+ que cobre hoje respetivamente 97% e 75% da população, e na expansão da rede de fibra ótica que á data contava com 2 milhões de casas “fibradas”.

Pouco mais de 2 anos passados Portugal conta com perto de 4,7 milhões de casas passadas com fibra da Altice Portugal, de norte a sul, do litoral para o interior, tendo como meta 5,3 milhões de casas até ao final de 2020, tornando Portugal potencialmente a primeira nação 100% coberta com fibra do mundo.

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Neste processo a Altice Portugal tem investido centenas de milhões de euros em Portugal, sendo inclusivamente o Grupo que mais investe em Investigação, Desenvolvimento e Inovação como atesta a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Este é um ativo da Altice Portugal mas também de Portugal que dispõe assim de condições únicas de competitividade com investimento totalmente privado, apesar da hostilidade do regulador setorial que insiste em fragilizar o setor pela promoção de medidas avulsas sem qualquer iniciativa conhecida de medição do respetivo impacto. Aliás ainda recentemente a ANACOM anunciou orgulhosamente ter registado lucros de 36 milhões de euros, valores que bem poderiam estar nos bolsos dos cidadãos. Curiosamente não é igualmente conhecida nenhuma iniciativa da ANACOM para a promoção da inclusão digital…

Que têm em comum a realização da web summit em 2016 e seguintes, a visita do Papa em 2017, o festival da Eurovisão ou a solução de vídeo árbitro em Portugal (VAR)?

A infraestrutura da Altice Portugal… É este “o” pilar fundamental para o desenvolvimento da economia digital, que cobrindo progressivamente todo o pais, garante condições fixação das populações e de desenvolvimento empresarial, garantindo condições de competitividade a pessoas e empresas independentemente da sua localização geográfica.

Outro pilar fundamental para o desenvolvimento da economia digital é a capacidade de incluir todos os cidadãos e empresas neste movimento garantindo condições de igualdade de acesso à informação e à cultura conducente à redução da denominada infoexclusão.

Aqui tem sido absolutamente decisivo o contributo do MUDA – Movimento pela Utilização Digital Ativa, que conta hoje com  o apoio de mais de mais de 30 organizações entre grandes empresas, a academia e o Estado Português que que tem como objetivo de contribuir para um país mais avançado, inclusivo e participativo através do desenvolvimento de iniciativas de inclusão social digital que mereceu destaque no relatório anual da Comissão Europeia.

Com efeito esta iniciativa criada e desenvolvida com mestria por Alexandre Nilo Fonseca é um belíssimo exemplo de colaboração entre diferentes sectores de atividade e ainda entidades publicas, com invulgar sentido de responsabilidade social e coletiva em prol de uma sociedade mais justa e inclusiva onde merece destaque a iniciativa que promover a inclusão digital de adultos mais velhos, o MUDA NA ESCOLA que se propõe “… trabalhar com pessoas que não têm interação com o mundo online, através de formações em sala de aula, dadas por jovens alunos voluntários. “

No resultado destes 2 pilares resultam diversas iniciativas com forte impacto ambiental, económico e social com reflexos na qualidade de vida das pessoas, ganhos de eficiência e significativas poupanças no setor empresarial sendo um excelente exemplo a CHAVE MÓVEL DIGITAL (CMD).

Empenhada em desenvolver uma sociedade mais digital e inclusiva e em aumentar a utilização dos serviços digitais pelos portugueses, a Altice Portugal, através da sua marca MEO, foi a 1ª empresa a disponibilizar a autenticação através da Chave Móvel Digital no seu site. A CMD é um meio alternativo, simples e seguro de autenticação permitindo a realização de inúmeras operações entre pessoas e empresas. Os portugueses podem dizer adeus à maioria dos usernames e das passwords que têm dispersos por vários serviços públicos online e por portais digitais.

A assinatura digital de documentos nas lojas MEO será ainda uma realidade ainda este mês em mais de 20 lojas por todo o pais sendo progressivamente alargado nos meses seguintes.

É publico a estratégia da Altice Portugal para liderar a transformação digital seja no segmento consumo (pessoas) ou empresarial. Reflexo do esforço de investimento em infraestruturas e envolvimento da sociedade civil de que é seu melhor exemplo o MUDA, Portugal regista pela 1ª vez – segundo um estudo da GFK – uma taxa de info exclusão digital (pessoas que nunca acederam a internet) inferior a 20% situando hoje nos 19% (em 2016 era de 25%) Estamos no bom caminho!

Membro do Comissão Executiva da Altice Portugal