A Associação Portuguesa de Mulheres Juristas apresentou uma queixa à Direcção-Geral do Consumidor, contra a campanha de publicidade da L’Oreal “É de homem!”, por perpetuar estereótipos de género que contribuem para “o reforço da hierarquização e discriminação social, designadamente a discriminação contra as mulheres”.
Por isso, eu, José Diogo Quintela, apresentei uma queixa à Direcção-Geral do Consumidor, contra a campanha de publicidade da APMJ (sem nome conhecido, mas suponho que seja qualquer coisa como “Esta queixinha é mesmo à gaja”) por perpetuar estereótipos de género que contribuem para o reforço da hierarquização e discriminação social, designadamente a discriminação contra as mulheres.
Dirijo-me à DGC por considerar que a queixa da APMJ é, claramente, uma campanha de marketing para vender serviços de advocacia a homens acusados de violência doméstica. Fá-lo convencendo os abusadores de que são advogadas que partilham com eles a convicção de que a mulher é um ser inferior, que precisa de estar sob a alçada de um macho. Mormente, com recurso à perpetuação dos seguintes estereótipos sexistas:
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