Natal, Ano Novo, festas familiares, aniversários e datas que celebram memórias de família são terríveis para quem perdeu pais, filhos, irmãos, amigos ou entes queridos. São difíceis para quem está em luto, mas também para quem não tem ou não teve uma família de apoio, uma retaguarda emocional funcional.

Esta é a altura do ano em que tudo o que já dói e faz sofrer em tempos ditos normais, fica a doer ainda mais. O sofrimento provocado pela ausência dos que se amam, assim como o vazio criado pela distância dos que, mesmo estando presentes, não se fazem próximos nem disponíveis, é inimaginável. Devastador.

Nestes tempos difíceis não são apenas as pessoas em luto ou as que se sentem órfãs que sofrem. Os que atravessam as festas hospitalizados, em urgências ou internamentos mais ou menos prolongados, também sentem que o tempo de festas é especialmente erosivo. Ninguém sonha com um Natal no hospital, ninguém quer ter más notícias nesta altura do ano e, se fosse possível alterar certas circunstâncias, também ninguém lá passaria o fim do ano.

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