1 Ponto Prévio. As eleições presidenciais reforçaram o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa: teve cerca de 2,5 milhões de votos, mais 120 mil votos do que em 2016, e aumentou o seu score eleitoral de 52% para 60,7%. Os portugueses não só renovaram a confiança, como lhe deram mais poder para exercer as suas competências constitucionais de Chefe de Estado. Esta é a principal conclusão a retirar das eleições deste domingo.

Mas não tenhamos dúvidas que as presidenciais vão servir para os socialistas tentarem criar ‘cortinas de fumo’ para esconder o monumental falhanço do Governo de António Costa no combate à Covid-19. Seja pela promoção da discussão sobre os 60% de abstenção, seja porque André Ventura quase conseguiu cerca de 500 mil votos — tudo servirá para criar manobras de distração e, com isso, tentar minimizar e condicionar Marcelo Rebelo de Sousa.

Como disse o Presidente no seu discurso de vitória, devemos apontar o foco para a prioridade das prioridades que preocupa realmente qualquer português: a catástrofe que os hospitais estão a viver diariamente desde há mais de 15 dias. E em exigir mais e melhores resultados ao Governo.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.