Pais de todo o país vivem no tempo de Verão e férias grandes uma realidade particularmente feliz e gratificante: os filhos que vivem e estudam ou trabalham fora de Portugal, voltam a casa. Ou já chegaram, ou estão mesmo a chegar. As vésperas da sua vinda são dias de emoção e agitação. Para alguns, de reflexão e balanço, pois a distância permite-nos pôr tudo em perspectiva e até os defeitos dos nossos filhos se diluem ou parecem deixar de ter consistência.

A vida é acelerada e os semestres académicos passam num instante. Os anos de estudo e trabalho fora, noutros países, também já não parecem tão longos como antigamente. Aliás, a própria palavra ‘antigamente’ deixou de ter o mesmo sentido, dada a velocidade a que vivemos. Hoje em dia podemos usar ‘antigamente’ para recuar um par de anos, ou recordar acontecimentos passados há apenas uma década. Os nossos pais e avós, esses sim, usavam ‘antigamente’ para falarem de um tempo mais remoto, porventura ancestral.

Hoje, amanhã, depois e depois, são dias de chegada de filhos. Uns vêm apenas por breves dias, outros por semanas ou meses, mas também há os que voltam ao país, depois de um ciclo mais ou menos demorado de estudos no estrangeiro. É o caso, cá em casa. Hoje contamos as horas para ir para o aeroporto ao fim do dia esperar que aterre o avião que traz o nosso filho de volta, depois de 7 anos de estudos longe de casa.

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