O primeiro ponto, desde logo, tem a ver com a minha total concordância com o evento. Sob qualquer ponto de vista: empresarial, de investimento, de retorno do investimento, de envolvimento do Estado. Tudo. Penso que dificilmente poderíamos ter conseguido um evento melhor – até bom sob o ponto de vista da transversalidade política que gera e do interesse para Portugal, no matter what – e tão mobilizador para a sociedade portuguesa e internacional e que traz paybacks rápidos, do turismo aos negócios, efetivos e potenciais.
Isto dito, vêm os meus segundo e terceiro pontos deste pequenino escrito.
O segundo ponto tem a ver com os “similarity effects”. Se houve novidades, e muitas, se houve inspiração e entusiamo houve, também, um modelo que de certa forma já se conhece e está a ficar, digamos, familiar. Não que isso tenha algum mal, em si mesmo. Não tem. Mas, de facto, espera-se sempre mais e sempre diferente, mais ainda porque é technology driven. E isso tem a ver com alguns aspetos interessantes da mente humana: da learning theory vem o efeito atração pelo que aporta recompensas valorizadoras – efeitos conhecidos e sobejamente estudados: é o “foi bom, logo vai ser bom”. E, se não houver grandes dissonâncias cognitivas entre um e outro web summit, ano após ano, tudo está tranquilo. Estará?
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