A greve ao trabalho extraordinário na TAP entre junho e outubro, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, não vai afetar a operação da companhia aérea.

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos emitiu um pré-aviso de greve a todo o trabalho extraordinário entre 3 de junho e 1 de outubro, depois de uma reunião insatisfatória com a TAP.

No primeiro semestre de 2015 a empresa havia registado um prejuízo de 64,6 milhões de euros. Este ano subiu para 109,6 milhões.

O piloto e comandante Paulo Lino Rodrigues, considerado o principal mentor da greve de maio da TAP, demitiu-se da empresa. O inquérito disciplinar de que era alvo ficou assim arquivado.

Paulo Lino Rodrigues é comandante da TAP e foi assessor da direção do Sindicato dos Pilotos, que promoveu a paralização de 10 dias, em maio.

Plano exigido pelo governo para conter custos na TAP passa por suprimir algumas ligações, o que acentuará o emagrecimento de pessoal e a despesa com horas extraordinárias.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) convocou uma assembleia-geral extraordinária para dia 2 de junho, em Lisboa, para "apresentação e votação" de uma moção de confiança à direção.

O presidente da TAP enviou uma mensagem aos trabalhadores onde há muitas indiretas à greve da semana passada e à futura privatização. Uma guerra de palavras que fará parte de uma estratégia.

Em reação ao governo, o SPAC diz que vai congregar forças contra o processo de privatização da TAP. O sindicato vai convocar os associados para validar a estratégia de luta contra a venda da TAP.

Aumentar a receita e reduzir custos. A gestão da TAP vai elaborar plano para gerir a tesouraria depois do rombo de 35 milhões de euros. Isto apesar de nunca uma greve ter tido "uma adesão tão baixa".

A transportadora quis aumentar as ajudas de custo e suspender os processos disciplinares de alguns pilotos, mas o SPAC rejeitou as propostas, adianta o DN. O acordo tinha a aprovação do Governo.

A TAP prometeu hoje retomar, a partir de segunda-feira, os voos conforme o programa de ligações do dia, assegurando a normalização de "algumas situações resultantes da greve".

O sindicato apresentará novas formas de luta "oportunamente", prometendo continuar a lutar para travar o modelo de privatização que o Governo quer seguir.

A TAP cancelou hoje, penúltimo dia da greve de 10 dias dos pilotos, 84 voos de um total de 281 programados até às 18:00 horas, disse à agência Lusa a porta-voz da companhia aérea portuguesa Lúcia Cavaleiro.

Em conferência para explicar as razões da greve na TAP, o dirigente do SPAC, Hélder Santinhos, não exclui nova paralisação, mesmo com todo o país contra os pilotos.

A TAP mantém para hoje, oitavo dia da greve dos pilotos, a tendência de operação dos últimos dias, em que foram cumpridos cerca de 70 por cento dos voos, disse à agência Lusa fonte da transportadora aérea.

Pires de Lima não quer nem ouvir falar numa nova greve, que classifica como "irresponsável". Até porque esta greve já está a causar estragos na TAP, defende o ministro.

Poucas horas antes de o ministro da Economia dar uma conferência de imprensa sobre a greve dos pilotos da TAP, o sindicato que convocou a paralisação lança vídeo a explicar porque tomou esta decisão.

A TAP mantém hoje, até às 09h00, a tendência de operação dos últimos dias, em que foram cumpridos cerca de 70% dos voos, disse à Lusa fonte da transportadora aérea, sem adiantar números novos.

Pilotos da TAP admitem a possibilidade avançar com nova greve para além dos 10 dias previstos. O fundo de greve existente permite suportar "mais de" 15 dias de paralisação.

A transportadora aérea cabo-verdiana disponibilizou-se para transportar passageiros com bilhetes da TAP entre Cabo Verde e Portugal por 16.000 escudos (145,10 euros) durante o período de greve dos pilotos da empresa portuguesa.

O Governo diz que ainda é possível evitar mais 20 milhões de prejuízos. "Mais vale tarde do que nunca", disse Sérgio Monteiro, apelando de novo ao fim da greve.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) diz que a adesão à greve na TAP e na Portugália está a ser "bastante interessante", explicando que os voos estão ser comandados sobretudo pelas chefias.

A TAP cancelou 38 dos 156 voos programados até às 12h00 na sequência da greve dos pilotos, anunciou a porta-voz da companhia aérea, escusando-se a comentar a adesão ao protesto.

Os passageiros que foram confrontados com o cancelamento dos seus voos devido à greve dono aeroporto Sá Carneiro, no Porto, criticam a empresa por "falta de informação" e "má condução das situações".

A greve dos pilotos da TAP avançou mesmo, mas nem todos os profissionais aderiram ao protesto nas primeiras horas, o que permitiu à companhia assegurar parte da operação, vivendo-se um ambiente de quase normalidade no aeroporto de Lisboa.

O Observador fez um apanhado de tudo o que já se disse sobre a greve de pilotos da TAP, desde que esta foi anunciada a 15 de abril. Mesmo entre sindicalistas, a greve é olhada com cautela.

Sindicato marcou conferência de imprensa para as 20h e diz que não haverá recuo. Pires de Lima reagirá a seguir. Numa última tentativa de acordo, presidente da TAP e pilotos estão reunidos.

Deco defende que o reembolso dos passageiros deve ser feito em dinheiro. Alteração das datas de viagem não é legalmente aceitável.

“Deus queira que na TAP não aconteça o que aconteceu noutros países da UE", avisou Cavaco, referindo-se a fecho de rota e despedimentos. Portas diz que greve "é um abuso".

O líder do Partido Socialista ainda não se tinha pronunciado sobre a greve de 10 dias, que começa esta sexta-feira.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil afirma que a greve não tem a ver com a privatização, mas com o não cumprimento dos acordos estabelecidos entre os pilotos e a administração da TAP e Governo.

Cerca de 3.000 voos e 300 mil passageiros poderão ser afetados pela greve de dez dias dos pilotos da TAP. Turismo estima que vai perder 300 milhões de euros com esta greve.

A greve de dez dias dos pilotos da TAP mantém-se, ao fim de um dia de reuniões que se prolongaram até madrugada, com dezenas destes profissionais a declararem-se "preocupados com a paralisação".

O presidente da TAP, Fernando Pinto, ainda tem esperança de chegar a um acordo com o sindicato dos pilotos e assim evitar a greve que, na sua opinião, ninguém quer que aconteça.

Pedir para remarcar o voo para outra altura ou solicitar um voucher com o valor em causa são duas das opções. Se precisar mesmo de viajar nesses dias, o mais certo é que isso vá ter mais custos.

Executivo entende não ser possível recorrer à requisição civil a cada vez que é decretada uma greve. Em dezembro, situação era excecional. Mas ainda há esperança em desconvocação.

Os pilotos estão divididos sobre os méritos da paragem de 10 dias que foi anunciada para o início de maio. Diário de Notícias diz que há interessados em criar um novo sindicato.

Se o Governo não aprovar a requisição no Conselho de Ministros desta quinta-feira, terá de o fazer em reunião extraordinária para ter efeitos. Pires de Lima faz apelo humilde aos pilotos.

Comentador lembra que todos, da extrema direita à extrema esquerda, estão contra a greve de dez dias na TAP e defende que os candidatos deviam alertar pilotos para a irresponsabilidade do protesto.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil disse que os seus associados vão "manter a serenidade" e pediu "bom senso" ao Governo e à TAP.

As exigências dos pilotos não têm fundamento jurídico e podem pôr em causa a própria transportadora área nacional. Fernando Pinto, presidente da TAP, acusa: "Isto é uma demonstração de força".

Os associados do sindicato dos pilotos deram mandato à direção do SPAC para avançar com um pré-aviso de dez dias de greve entre 1 e 10 de maio

O acordo entre sindicatos e Governo impossibilita o despedimento coletivo nos 30 meses seguintes à privatização. Mas esta medida apenas se aplica aos trabalhadores que aceitaram desconvocar a greve.

Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroporto está a pedir aos funcionários da TAP que cumpram a requisição civil até que o tribunal se pronuncie.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) apelou hoje aos funcionários da TAP para que se apresentem ao serviço durante a paralisação que começa no sábado.

O acordo que levou nove sindicatos a desconvocarem quatro dias de greve foi alcançado demasiado em cima do Natal. Três sindicatos mantém greve, mas vão cumprir requisição civil

Foram cancelados 20 mil viagens compradas desde o anúncio da greve, um prejuízo de 6,5 milhões de euros até agora, diz a empresa.

Depois de nove dos doze sindicatos desconvocarem a greve, e da requisição civil imposta, a administração da TAP diz agora que a companhia tem condições para operar normalmente nos dias 27, 28, 29 e 30

Pires de Lima confirmou que a TAP vai voar entre 27 e 30 de dezembro. Mas deixou apelo aos três sindicatos mais irredutíveis: "Não é tarde para se juntarem à negociação".

Presidente executivo da TAP emite circular para deixar claro que todos têm que cumprir a requisição civil nos dias da greve. E lembra que quem faltar está sujeito a processo disciplinar.

Pilotos da TAP anunciam em comunicado que não vão cumprir a requisição civil do Governo por considerarem que a decisão que prevalece é a do Tribunal Arbitral.

Paulo Lino Rodrigues, piloto, consultor mas não sindicalizado, foi o porta-voz dos sindicatos nas negociações sobre a greve. Na TAP e Governo, culpam-no por não haver acordo. Carta interna contesta-o.