Atualizações em direto
  • O parlamento grego votou favoravelmente a realização de um referendo sobre a mais recente proposta dos credores internacionais, anunciado para 5 de julho, depois de o atual programa de assistência expirar na terça-feira, 30 de junho. Neste domingo, o conselho de governadores do Banco Central Europeu vai decidir se aumenta o limite da assistência de liquidez de emergência (Emergency Liquidity Assistance) ao sistema financeiro da Grécia, mergulhado num ambiente de desconfiança e confrontado com levantamentos de depósitos que, desde dezembro de 2014, já atingiu 40 mil milhões de euros. Não se sabe, ainda, se os bancos vão abrir na segunda-feira e se a Grécia introduzirá restrições aos movimentos de capitais com o objetivo de estancar a sangria. A Bolsa de Atenas poderá permanecer encerrada e há fontes que garantem que as ações dos bancos estarão suspensas de negociação.

    Obrigado por ter seguido a evolução dos acontecimentos na Grécia aqui no Observador. Vamos continuar a acompanhar a atualidade sobre a crise grega. Passe por cá para saber as novidades. Boa noite.

  • Votação concluída

    Votações fechadas. 178 votos a favor do referendo, 120 contra, 0 abstenções

  • Referendo aprovado

    O parlamento grego aprovou o referendo. Apesar de as votações ainda decorrerem, já há 175 votos a favor, quando eram apenas necessários 151

  • O partido de extrema-direita Aurora Dourada vai votar a favor da realização do referendo. Somado aos votos da coligação que está no governo, este apoio poderá dar uma margem confortável a favor da consulta aos eleitores. O Syriza e os Gregos Independentes têm 161 deputados em 300 no parlamento da Grécia.

  • Mais de 200 deputados votaram e o sim vai à frente com uma vantagem de quase 40 votos

  • Tsipras, que já votou, vai twittando:

  • O sim começa a destacar-se na votação

  • A votação é muito lenta. Cada deputado é chamado pelo nome e depois vota

  • No Financial Times, Wolfgang Munchäu escreve que a recusa da proposta dos credores era a única decisão racional que Atenas podia tomar, porque as medidas iriam prolongar a recessão na Grécia por “vários anos”. Munchäu considera que o Banco Central Europeu vai começar a reduzir as injeções de liquidez de emergência que têm ajudado o sistema financeiro grego a sobreviver, o que irá conduzir à introdução de restrições aos movimentos de capitais. De seguida, prossegue o autor, a Grécia terá de introduzir uma moeda paralela ao euro, de forma a que o governo tenha recursos para pagar pensões e salários. A não ser que a União Europeia e o BCE encontrem uma solução rápida para salvar a banca grega, o país pode ser forçado a introduzir uma nova moeda, escreve Munchäu.

  • Parlamento grego já vota

    Parlamento grego inicia a votação

  • A aprovação para a realização do referendo na Grécia precisa apenas de uma maioria simples, ou seja, 151 votos, que a coligação no poder (Syriza e Gregos Independentes) deverá facilmente obter

  • A Antenna News revela a primeira sondagem a um eventual referendo: 47.2% dos gregos estão a favor do acordo; 33% votam Não e há 18.4% de indecisos

  • Outro intervalo de cinco minutos…

  • São duas da manhã em Atenas e agora estão a discutir-se questões regimentais antes da votação.

  • Hora da votação

    O parlamento grego vai votar a realização de um referendo já no dia 5 de junho. Tsipras defendeu o referendo, Pasok e Nova Democracia estão contra. Vamos ver como resulta a votação no parlamento grego

  • Tsipras: “Eles escolheram ser a troika que quer matar a democracia. O nosso referendo irá enviar uma mensagem de dignidade à Europa”. O primeiro-ministro grego terminou o discurso. Os deputados do Syriza aplaudem Tsipras de pé.

  • Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, diz que a Grécia deve permanecer na zona euro. Tusk diz que está em contacto com os líderes europeus para assegurar a integridade da zona euro.

  • Alexis Tsipras volta a atacar as instituições europeias e internacionais: “Não temos o direito de dar a organizações tecnocratas, que não foram eleitas, de proibir um povo de ser soberano no seu país”

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