Histórico de atualizações
  • Tsipras acredita que estará “mais próximo” um acordo

    O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse que acredita que nos próximos dias a Grécia ficará mais próxima de um acordo com os credores e que as negociações continuarão agora com base em “propostas realistas”.

    Tsipras reuniu-se à noite em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tendo depois havido um jantar em que também participou o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselboem.

    No final, numa curta declaração aos jornalistas, afirmou que o encontro decorreu num “clima amigável” e que serviu para “trocar pontos de vista”.

    “Acredito que nos próximos dias estaremos mais próximos de um acordo”, declarou o governante grego, acrescentando que estará mesmo próximo um entendimento sobre o excedente orçamental primário (sem juros da dívida).

    Afirmou ainda que, nesta negociação, é necessário “não fazer os mesmos erros do passado”, em que foram seguidas políticas de austeridade duras, mas trabalhar num acordo com base em “pontos de vistas realistas”, que são as propostas do Governo grego.

    Já sobre se os cofres públicos gregos têm dinheiro para pagar 300 milhões de euros na próxima sexta-feira ao Fundo Monetário Internacional, disse apenas: “Não se preocupem com isso”.

     

  • A fuga de depósitos na banca grega acelera

     No último dia da semana passada, dia 29 de maio, os receios de que fossem instaurados controlos de capitais durante o fim de semana levaram a que saíssem mil milhões de euros em depósitos da banca grega. Em apenas um dia. Trata-se de quatro vezes mais o ritmo médio da “hemorragia” de depósitos dos dias anteriores.

    A informação foi passada ao jornal Kathimerini por fonte do setor financeiro grego.

  • Onde está Varoufakis?

     Como observa o analista grego Yannis Koutsomitis, Alexis Tsipras veio para este encontro crucial acompanhado de uma comitiva de membros secundários do governo e não veio ninguém do Ministério das Finanças. Onde está Yanis Varoufakis?

  • Já começou o encontro entre Juncker e Tsipras (a que se junta Dijsselbloem)

  • Telefonema entre Merkel, Hollande e Tsipras

     A televisão grega SKAI TV acaba de noticiar que o primeiro-ministro Alexis Tsipras teve um telefonema com Angela Merkel e François Hollande. Segundo a Bloomberg, a SKAI diz que os três líderes aceitaram que a Grécia poderá contar com metas orçamentais menos ambiciosas.

    Segundo o Financial Times, a proposta que saiu da reunião em Berlim (em que Tsipras não participou) passava por obrigar a Grécia a atingir um saldo orçamental primário de 1% este ano e 2% no próximo. O que tem sido noticiado é que a Grécia não quer um valor entre 0,3% e 0,8% em 2015 e não mais do que 1,5%. O que está em causa é o esforço de consolidação orçamental exigido aos gregos.

    Esta entrada no liveblog será atualizada se existirem mais detalhes sobre esta conversa entre os líderes da Grécia, Alemanha e França.

     

  • Comissão Europeia confirma "encontro privado" entre Tsipras e os seus parceiros internacionais

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  • No jantar desta noite, Tsipras vai defender a sua proposta

    O que vai Alexis Tsipras fazer o jantar com Juncker e Dijsselbloem esta noite, em Bruxelas? Nas palavras do próprio: “Eu vou para discutir a proposta do Governo grego”, garantiu Tsipras, acrescentando que acredita que a liderança Europeia vai aderir ao “realismo” das propostas helénicas e “fazer o que precisa de ser feito”.

    O primeiro-ministro grego confirma que ainda não lhe chegou a (contra-)proposta elaborada pelos credores. A sua proposta, que foi enviada na noite de segunda-feira, visa um “compromisso justo e mutuamente benéfico” com vista a pôr fim a “esta crise na Europa”, diz Alexis Tsipras.

  • Hollande otimista de que acordo está por "dias, ou mesmo horas"

    O presidente francês François Hollande garante que “está por dias, ou mesmo horas, uma possível resolução” do impasse com a Grécia. Num contraste com o pessimismo que continua a ser exibido pelo governo alemão (mais especificamente, pelo ministro das Finanças alemão), o presidente francês acredita que será possível chegar a um acordo que evite que a Grécia incumpra com algum pagamento de dívida.

    E em que ponto estão as negociações? Hollande defende que “pedir demasiado à Grécia pode inviabilizar o regresso ao crescimento… mas não pedir o que quer que seja, ou pedir pouco, pode afetar toda a zona euro”.

  • Draghi quer que a Grécia fique na zona euro

    “O conselho de governadores do BCE quer que a Grécia fique na zona euro”, insistiu Mario Draghi, presidente do BCE. Mas para isso “é preciso um acordo sólido”, ou seja, que “leve ao crescimento e à justiça social”, à estabilidade financeira e à sustentabilidade das finanças públicas, afirmou o responsável no final da reunião de política monetária desta quarta-feira.

     

  • Teleconferência do Eurogrupo adiada para amanhã

    A conversa telefónica entre os vários líderes do Eurogrupo foi reagendada para quinta-feira. 

    O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, está, contudo, convidado para o jantar com Juncker e Tsipras esta noite, como já lhe indicámos.

  • Proposta dos credores (e não a de Tsipras) é a base de trabalho. Já há detalhes

    Está confuso sobre as duas propostas que se cruzaram ontem, uma de Tsipras e uma dos credores?

    Um porta-voz do Ministério das Finanças da Alemanha, Martin Jaeger, garante que a base de trabalho neste momento é a proposta que foi feita pelos credores, e não a enviada na segunda-feira por Alexis Tsipras.

    O porta-voz confessa, até, que ficou “surpreendido” pelo facto de Alexis Tsipras ter enviado a proposta na segunda-feira. Quanto à proposta dos credores, esta não está “ainda formalizada”, pelo que se presume que não chegou ainda às mãos de Alexis Tsipras.

    Mas já chegou às mãos de alguns jornalistas. Segundo o Financial Times, a proposta dos credores prevê não só que haja reformas no sistema de pensões e no mercado de trabalho, mas obriga Atenas a obter um excedente orçamental primário (receitas vs despesas excluindo juros da dívida) de 1% em 2015. É uma meta mais ambiciosa do que pretende o governo grego (0,8%), ou seja, obrigará a uma consolidação orçamental mais forte do que Tsipras quer.

    Para 2016, o saldo primário positivo deve aumentar para 2% (Grécia queria não mais do que 1,5%), em 2017 para 3% e em 2018 para 3,5%. Estes são os termos da proposta dos credores, segundo o FT.

    Martin Jaeger admite, contudo, que se possa “ter em conta” o que foi proposto por Tsipras.

  • O ministro das Finanças de Itália, Pier Carlo Padoan, diz que o seu país está “totalmente blindado” a choques externos. E mostra-se “razoavelmente confiante” que haverá acordo com a Grécia.

  • Reunião Tspiras-Juncker: Comissão lembra que é preciso acordo "unânime"

    Novidades sobre o encontro entre o presidente da Comissão e Alexis Tsipras, hoje em Bruxelas: Juncker não espera um acordo hoje:

    E a comitiva de Tspiras não inclui Varoufakis:

    O porta-voz da Comissão Europeia, que está a falar aos jornalistas, deixa uma nota importante: o que resultar das negociações precisa de um acordo unânime no Eurogrupo.

  • O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, confirma que os principais tópicos que estão a ser discutidos com a Grécia incluem pensões, mercado de trabalho e consolidação orçamental. “O Governo grego pode trocar algumas medidas, desde que – quando todas juntas – representem o mesmo impacto orçamental que definia o acordo anterior”. 

    Já a vice-presidente da Comissão Europeia, Kristalina Georgieva, diz que é tempo de procurar espaços comuns e procurar um acordo.

    Alguns jornalistas em Bruxelas citam uma fonte que diz estar “quase 100% segura” de que haverá um acordo já amanhã.

  • Tsipras sem feedback sobre a sua proposta

    Alexis Tspiras diz que ainda não teve feedback sobre a proposta que apresentou aos credores. Diz que “os líderes europeus precisam de ser realistas”, segundo conta a Bloomberg. E que a proposta que apresentou acabará com qualquer cenário de Grexit.

  • O presidente da Comissão Europeia confirmou, em Bruxelas, que terá hoje um encontro com Alexis Tsipras. Diz ter “alguns tópicos” para resolver com o primeiro-ministro grego. 

    De acordo com o jornal grego Kathimerini, o presidente do Eurogrupo vai juntar-se à reunião. Mario Draghi e Lagarde não. O correspondente do FT diz que Tsipras não ficou entusiasmado…

  • Maria Luís e Guindos: negociações terminam "muito em breve"

    A Bloomberg diz que Maria Luís Albuquerque, que está em Paris, na sede da OCDE, se mostrou convicta de que um acordo com a Grécia estará para “muito breve”.

    Um dos jornalistas que está a acompanhar a conferência dá uma versão ligeiramente diferente:

    Ao mesmo tempo, o ministro espanhol Luis de Guindos disse estar “totalmente seguro” de que haverá acordo, acrescentando que a zona euro é um clube “onde se pode fazer check in, mas não se pode fazer check out”. Fica, ainda assim, um aviso em castelhano: “É preciso respeitar as regras”. E….

    Os governos de Portugal e Espanha têm sido acusados de resistir a um acordo com demasiadas cedências às pretensões gregas.

  • “Nas últimas eleições, o Syriza foi bem sucedido ao levar os gregos a acreditar que há uma maneira simples de ficar no euro – uma maneira que não inclui grandes esforços de reforma que são muito benéficos para a Grécia. Talvez não devessem ter prometido isso”, disse Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão ao jornal Wirtschaftswoche numa entrevista publicada esta quarta-feira.

  • Os mercados orientais fecharam em baixa, possivelmente devido ao impacto do impasse da dívida grega ao FMI. O índice japonês Nikkei 225 fechou a perder 0,34% e na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou também a perder 0,9%.

  • Tsipras em Bruxelas e parlamento grego ameaça não pagar

    Bom dia. Alexis Tsipras estará esta quarta-feira em Bruxelas, onde se vai reunir com Jean-Claude Juncker, para debater o plano apresentado pelo seu país aos credores. Segundo Jeroen Dijsselbloem, líder do Eurogrupo, este plano está ainda longe de encontrar um consenso no seio da zona euro.

    Em Atenas, Nikos Filis, porta-voz do Syriza no parlamento, assegura que a Grécia não pagará os primeiros 300 milhões de euros ao FMI na sexta-feira, caso o acordo não seja fechado até segunda-feira. A Grécia tem de pagar 1,3 mil milhões de euros ao FMI até ao final deste mês.

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