Nunca como este sábado o país tinha vacinado tantas pessoas. Foram 120 mil doses, 100 mil delas para professores, pessoal não docente e trabalhadores das respostas sociais, segundo comunicado da task force responsável pelo plano de vacinação contra a Covid-19.

Portugal chegou também aos 2,5 milhões de pessoas totalmente vacinadas, com a primeira e a segunda dose da vacina administrada.

Mais regras, sim. Parar a vacinação, não. O regulador de saúde da África do Sul recomendou, este sábado, que o Governo suspenda a proibição de administrar a vacina Johnson & Johnson contra a Covid-19, desde que certas condições sejam atendidas.

“Essas condições incluem (mas não estão limitadas a) triagem e monitorização reforçados dos participantes que têm alto risco de sofrer um distúrbio de coagulação do sangue”, disse, em comunicado citado pela Reuters, a Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde da África do Sul.

O governo suspendeu o uso da vacina na terça-feira, seguindo as recomendações das agências de saúde dos EUA, pais onde se registaram seis casos de coágulos sanguíneos (VIPIT) em quase sete milhões de pessoas vacinadas.

Este sábado, o Brasil registou mais 2.929 mortes de doentes Covid, ultrapassando o acumulado de 370 mil vítimas mortais (371.678) desde o início da pandemia. Registaram-se também 67.636 contágios, subindo o total acumulado para quase 14 milhões (13.900.091).

Os serviços de saúde do país estão a colapsar e há escassez de medicamentos para doentes ventilados. França e Espanha impuseram este sábado 10 dias de quarentena obrigatória para viajantes do Brasil.

As autoridades de Alberta, Canadá, anunciaram este sábado o segundo caso raro de coágulo sanguíneo (o chamado VIPIT — trombocitopenia imune protrombótica induzida por vacina) num homem de 60 anos que tinha recebido o medicamento da AstraZeneca.

“Continuo a recomendar a AstraZeneca para qualquer pessoa com 55 anos ou mais, e a recomendar que todos os cidadãos de Alberta sejam vacinados assim que puderem”, defendeu Deena Hinshaw, diretora médica de Saúde da província, num comunicado citado pela imprensa local.

No Canadá foram administradas mais de 700 mil doses da vacina da AstraZeneca e relatados dois casos de VIPIT.

Foram cerca de 150 pessoas, entre médicos, enfermeiros e políticos da oposição, que este sábado protestaram na Venezuela. A marcha, que terminou na sede das Nações Unidas em Caracas, tinha um único objetivo: exigir o envio de mais doses de vacinas para o país.

O país de 28,5 milhões de habitantes enfrenta uma nova vaga da pandemia e só administrou 250 mil doses de vacinas, segundo dados compilados pela Reuters. Uma vez que são precisas duas doses para a imunização total, este número só chega para 0,4% da população. As vacinas disponíveis no país são a russa Sputnik V e a vacina do laboratório chinês Sinopharm.

O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, recentemente infetado com o vírus da Covid, esteve no protesto

A palavra de ordem era “Vacinas, já”

Manifestação envolveu profissionais do setor da saúde

A lista é mais curta do que a de Espanha. Este sábado, a França também anunciou quarentena obrigatória para alguns viajantes que cheguem ao país. Da lista fazem parte Argentina, Chile, Brasil e África do Sul.

Estes dois últimos também fazem parte da lista espanhola.

Dez dias de quarentena passam a ser obrigatórios para quem chega a Espanha vindo de 12 países, com ou sem escalas intermediárias. A lista inclui viajantes do Brasil, do Peru, da Colômbia e de nove países africanos — Botswana, Ilhas Comores, Gana, Quénia, Moçambique, África do Sul, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.

A decisão, anunciada este sábado, tem como objetivo tentar evitar a entrada de novas variantes de coronovírus no país, e estará em vigor até, pelo menos, 3 de maio. A quarentena poderá ser interrompida ao fim de sete dias, desde que com um teste PCR Covid negativo.

Desde o início do ano, cinco médicos internos cometeram suicídio, uma média de um a cada 18 dias, valor três vezes superior aos números nacionais.

O jornal Le Figaro cita dados do Isni (Intersyndicale Nationale des Internes) que, este sábado organizou uma homenagem silenciosa em memória dos jovens médicos em frente ao Ministério da Saúde.

Suicídios entre internos são 3 vezes superiores à média nacional

Cerca de 40 pessoas participaram da homenagem

Em Valência, Espanha, as autoridades de saúde vão dar uma segunda oportunidade a quem não apareceu para ser vacinado com o medicamento da AstraZeneca.

Segundo o El País, será feita uma “segunda chamada” aos faltosos para tentar perceber se a ausência estava relacionada com imprevistos ou com uma decisão pessoal de rejeitar esta vacina.

Angola registou 178 novos casos de Covid-19, um óbito e 373 recuperados nas últimas 24 horas, elevando para 24.300 o número de infeções, 561 mortes e 22.576 recuperações desde o início da pandemia, informaram as autoridades sanitárias.

De acordo com o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde, os novos casos foram reportados em Luanda (172), Huíla (quatro) e Huambo (dois), com idades entre quatro meses e 92 anos, sendo 123 do sexo masculino e 55 do sexo feminino.

As restrições para conter a pandemia e a falta de apoio estatal ao setor da cultura motivaram um protesto em Itália. Este sábado, centenas de trabalhadores da cultura manifestaram-se pacificamente em Roma, mantendo as regras de distanciamento.

O que pedem ao Governo de Mario Draghi são apoios financeiros e a reabertura das salas de espetáculo e o regresso dos eventos ao vivo.

A cantora Fiorella Mannoia

Manifestantes querem apoios financeiros para o setor

O protesto foi pacífico

A pandemia de Covid-19 fez mais um morto em Moçambique nas últimas 24 horas, para além de se terem registado mais 67 novos contágios.

A vítima mortal foi um moçambicano, de 67 anos. A maioria dos contágios aconteceu na área metropolitana de Maputo (30) e Zambézia (20).

Nas últimas 24 horas, a pandemia de Covid-19 fez mais 189 mortes em França e mais 35.861 pessoas ficaram infetadas.

O país está atualmente em confinamento para tentar conter o crescimento da terceira vaga da pandemia. Depois de um pico a 4 de abril, os números estão em queda, mas os serviços de saúde continuam sobrecarregados. França tem atualmente 5.877 doentes em unidades de cuidados intensivos (-37 do que na véspera).