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    O Observador regressa amanhã com os últimos desenvolvimentos.

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  • "David Cameron brincou com a bomba atómica", diz Manuela Ferreira Leite

    “David Cameron brincou com a bomba atómica da mesma forma que se brinca com um brinquedo inocente”, disse esta noite Manuela Ferreira Leite no seu habitual espaço de comentário na TVI24.

    A ex-líder do PSD acusou o primeiro-ministro britânico demissionário de ter cometido “um erro de base” ao assumir que, mediante o referendo realizado a 23 de junho, os ingleses “teriam o bom senso” de não sair da União Europeia.

    “[David Cameron] Não estava preparado, tanto é que se demitiu, na tentativa de mostrar que não tinha culpa, o que não é o caso”, acrescentou.

  • Arron Banks, fundador do Ukip e principal financiador da campanha do ‘Leave’ quer apoiar um novo partido que substitua o Ukip. Este novo partido deverá ser composto por membros do Ukip, Trabalhistas e do Partido Conservador. Banks quer aproveitar o choque provocado pelo ‘Brexit’ para formar um novo partido, já que não concorda com a direção que o Ukip está a tomar.

  • Dez grandes sindicatos emitiram um comunicado em que vinculam o apoio a Corbyn e defendem que a posição do líder do partido não deve ser ameaçada, a não ser que sejam respeitados todos os procedimentos democráticos previstos nos regulamentos do partido.

  • Entretanto, John McDonnel, um dos principais aliados de Corbyn, lidera uma manifestação de apoio ao líder trabalhista, em Londres.

  • A BBC e o Guardian dizem que Angela Eagle vai disputar a liderança do Partido Trabalhista com Jeremy Corbyn.

  • Espanha rejeita que Escócia faça parte das negociações sobre a saída do Reino Unido

    O chefe do governo de gestão espanhol, Mariano Rajoy, disse esta quarta-feira em Bruxelas que se opõe à participação da Escócia nas negociações sobre a saída do Reino Unido da UE, posição recebida “sem surpresa” pela chefe do executivo escocês.

    Na sequência da reunião dos 27 líderes políticos da União Europeia que decorreu esta quarta-feira em Bruxelas consagrada ao pós-‘brexit’, a saída do Reino Unido, Rajoy referiu em conferência de imprensa que o governo espanhol, confrontado com a ameaça de uma independência da Catalunha, se opõe a que “as negociações sejam conduzidas com alguém de diferente à exceção do governo do Reino Unido”.

    “Os tratados [europeus] são contra. Se o Reino Unido parte, a Escócia também sairá das instituições da União Europeia”, argumentou. O Reino Unido integra a Inglaterra, País de Gales, Escócia e ainda a província da Irlanda do Norte.

    No referendo de quinta-feira que determinou a saída do Reino Unido (Brexit), as duas primeiras regiões votaram maioritariamente pela saída, e as duas últimas pela permanência na UE.

    “O Reino Unido parte com todos os que fazem parte do Reino Unido”, insistiu Rajoy. O dirigente do Partido Popular (PP, direita), saiu reforçado das legislativas de domingo mas à semelhança do que sucedeu em dezembro não conseguiu obter maioria absoluta.

    Em Barcelona, desde as regionais de setembro que os separatistas são maioritários no parlamento catalão, eleitos com base num programa que aponta para a independência num prazo de 18 meses.

    Numa primeira reação, a ministra-principal [cargo idêntico a chefe de governo] da Escócia, Nicola Sturgeon, disse não estar surpreendida com a resposta de Rajoy sobre as aspirações desta região em continuar integrada na EU após a concretização do Brexit.

    “Não me surpreende neste momento”, disse Sturgeon em conferência de imprensa numa reação às declarações do primeiro-ministro espanhol, acrescentado que o processo está “numa fase ainda inicial”.

    Lusa

  • Vice-líder do Partido Trabalhista não quer assumir liderança do partido numa eventual saída de Corbyn

    Tom Watson, vice-líder do Partido Trabalhista, admitiu, esta quarta-feira, que não quer assumir a liderança do partido numa eventual saída de Jeremy Corbyn. Em entrevista à BBC, Watson afirmou que “quando concorreu à vice, pensou que o pré-requisito era nunca querer ser líder”, mas admite que o partido está a caminhar para “algum tipo de eleição”.

    O vice-líder admitiu que Jeremy não pode continuar à frente do Partido Trabalhista após a votação do pedido de moção de censura (não-confiança) pelo grupo parlamentar. Watson disse que tentou negociar uma “solução” com Jeremy, mas que o político “não estava disposto a mudar de posição”. “Receio que Jeremy não estava disposto a discutir isso comigo. Estou a assumir que ele permanece no cargo. É aí que se encontra a situação”, relatou à publicação.

  • Miliband justifica a saída de Jeremy Corbyn da liderança do Partido Trabalhista

    Ed Miliband, político do Partido Trabalhista do Reino Unido, explicou, esta quarta-feira, numa publicação na sua conta no Facebook, o motivo pelo qual defende a saída de Jeremy Corbyn da liderança do partido. Apesar de admitir que “foi fiel a Jeremy durante todo o seu mandato” e que lhe “apoiou 100%”, Miliband diz acreditar que os eleitores “precisam urgentemente de um partido para tentar traçar um caminho progressivo para o Reino Unido”. “Enfrentamos graves riscos e grande incerteza. Esta situação tornou-se insustentável, porque a esmagadora maioria dos membros do partido perderam a confiança nele”, justifica.

    Há alguns que apoiam Jeremy e outros que temem esta é uma distração da crise que o país enfrenta. Para os adeptos de Jeremy, a minha opinião sincera é que uma agenda progressista de esquerda é mais provável de ser levada adiante num partido unido, não fragmentado ou dividido. E para aqueles que se preocupam que esta é uma distração, não podemos atuar como uma oposição eficaz nas circunstâncias atuais”, defendeu.

    Miliband diz ainda que espera que Corbyn “reflita sobre como pode servir esta agenda, neste momento crítico para o Reino Unido e para o Partido Trabalhista”.

  • “Impacto macroeconómico em Portugal será muito reduzido", diz chefe missão FMI

    O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, Subir Lall, disse hoje que o impacto macroeconómico do ‘Brexit’ em Portugal será muito reduzido, mesmo que a procura britânica de bens e serviços abrande.

    “O impacto macroeconómico do ‘Brexit’ em Portugal é muito pequeno”, disse Subir Lall, à margem da apresentação do livro “Da crise à convergência: traçar um rumo para Portugal”, editado por Subir Lall e Dmitry Gershenson, economista principal da equipa do FMI que está em Portugal, que decorreu na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), no Campus de Campolide, em Lisboa.

    O responsável admitiu contudo que no longo prazo esse impacto “vai depender da relação económica que o Reino Unido estabelecer com a União Europeia”.

    Sobre o facto do Reino Unido ser o quarto maior cliente de Portugal, o chefe da missão do FMI em Lisboa destacou de facto “o crescimento robusto” das exportações na área do turismo, mas sublinhou que no que diz respeito aos números das exportações de bens e serviços para o Reino Unido, “mesmo que haja um abrandamento da procura o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) português será relativamente reduzido”.

    De qualquer forma, alertou que a discussão sobre os impactos só agora vai começar.

    Subir Lall afirmou ainda que a saída do Reino Unido da União Europeia, votada no referendo britânico de quinta-feira, criou incerteza nos mercados na sexta e na segunda-feira, mas destacou que a situação já acalmou, admitindo contudo que a incerteza é maior no sistema financeiro.

    Durante a sua intervenção no evento, Subir Lall chegou a afirmar que “estar na UE é estar no melhor bairro”.

    Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido deve sair da UE, depois de o ‘Brexit’ (nome como ficou conhecida a saída britânica da União Europeia) ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira.

    Logo na sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou a sua demissão, com efeitos em outubro, e os líderes da UE defenderam uma saída rápida do Reino Unido.

  • Juncker diz que UE precisa de reformas mas sem alteração de tratados

    O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse hoje que União Europeia (UE) necessita de reformas, mas sublinhou não estar prevista qualquer alteração aos tratados.

    “Reconhecemos que a UE precisa de se reformar, mas não se trata de acrescentar novas reformas, mas sim de acelerar as que já estão em curso”, disse Juncker, referindo-se à Agenda Estratégica já adotada.

    “A opinião geral é a de que não haverá alterações aos tratados nem aprofundamentos irrefletidos da União Europeia”, adiantou.

    Agência Lusa

  • A posição embaraçosa de Juncker, antes da reunião com ministra escocesa

    O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, está numa posição embaraçosa. Antes de receber a ministra escocesa Nicola Sturgeon, Juncker foi comedido:

    “Vou ouvir atentamente aquilo que a primeira-ministra me vai dizer, mas não temos a intenção — nem Donald Tusk nem eu próprio — de interferir no processo britânico. Essa não é a nossa competência e não é nosso trabalho”.

  • Dois ex-líderes Trabalhistas dizem que Corbyn deve deixar liderança do partido

    Ed Miliband e Gordon Brown. O primeiro foi o líder do Partido Trabalhista que perdeu para David Cameron as últimas eleições. O segundo herdou de Tony Blair a liderança do governo britânico. Os dois acham que Jeremy Corbyn deve e acabará por abandonar o cargo de presidente do partido.

    “Não acredito que Corbyn irá ficar, ele acabará por sair. Ele sabe que os deputados não têm qualquer fé nele”, afirmou Gordon Brown, em entrevista à Sky News.

    Horas antes da entrevista à Sky, Brown tinha dito que Jeremy Corbyn não tinha perfil para liderar um partido de poder como o Partido Trabalhista porque não está interessado em ter poder. “A verdadeira questão surgirá quando tivermos de decidir se somos um partido de poder e não um partido de protesto”.

    Ed Miliband também insistiu que Corbyn tem de ir embora: “Mais do que alguma vez que me lembre, esta é uma altura em que devemos estar a pensar nos interesses do país”.

  • Não há acesso "à la carte" ao mercado único, avisa Donald Tusk

    No final da cimeira “a 27” (sem a participação do Reino Unido), “os líderes deixaram muito claro que o acesso ao mercado livre envolve a aceitação de todas as nossas quatro liberdades — incluindo a liberdade de movimento. Não pode haver acesso a la carte ao mercado único”, indicou Donald Tusk.

    Mais: não haverá negociações “de qualquer tipo” com o Reino Unido antes de ser iniciado o processo por parte dos britânicos, acrescentou o presidente do Conselho Europeu, em conferência de imprensa acompanhado por Jean-Claude Juncker, o presidente da Comissão Europeia.

  • Antónia Costa diz-se "satisfeito" após reunião do Conselho Europeu

    À saída do Conselho Europeu, em Bruxelas, esta quarta-feira, António Costa diz-se satisfeito com as conclusões da reunião “pela forma amigável e construtiva com que os 27 membros assumem posições na relação com o Reino Unido e no reconhecimento de que o país será um parceiro fundamental da União Europeia”. Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro acredita que estas são “boas notícias”, pois “os 27 países não entraram em estado de negação”, assumindo que é necessário “refletir sobre os sinais do funcionamento da União Europeia”, “encarar de frente as mensagens muito claras enviadas” e “recentrar a nossa agenda naquilo que é essencial, como o combate ao terrorismo e o desemprego”, de forma a devolver “confiança e utilidade no projeto europeu”.

    António Costa relembrou que “ainda não há Brexit nenhum”, porque “o Reino Unido ainda é membro da UE”, e que o processo de saída do país não influencia, este momento, a economia portuguesa:

    Hoje em dia os produtos portugueses continuam a ser exportados para o Reino Unido nas mesmíssimas condições que eram exportados há semanas atrás, e podemos antecipar que nos próximos largos meses continuarão a ser exportados nas mesmíssimas condições, assim como a circulação de divisas e de pessoas. Nada se alterará seguramente nos próximos meses”, assegurou.

    O primeiro-ministro reconhece, no entanto, que o Brexit pode abrir “novas oportunidades” para Portugal. “Abrem-se novas perspetivas, Portugal deve ser dinâmico e estar aberto a novas oportunidades de algumas empresas que queiram manter o mesmo fuso horário, que não queiram deixar de estar na UE, e passam a ter aqui no continente, em Portugal, a possibilidade de continuar na UE sem mudar de fuso horário”.

    Questionado sobre a comunidade portuguesa que vive no Reino Unido, António Costa pediu que “mantenha-se a calma, porque não se alterou e nada se alterará” no estatuto de quem vive no país. “O nosso objetivo é salvaguardar os direitos e proteger a comunidade portuguesa que vive no Reino Unido”, defendeu.

  • Ed Miliband: a posição de Corbyn é "insustentável"

    O Partido Trabalhista continua a cair a pique. Depois de David Cameron, agora foi o também trabalhista Ed Miliband que se virou para o líder Jeremy Corbyn e lhe pediu que saia.

    Para Ed Miliband a posição de Corbyn é “insustentável”.

  • "Pelo amor de Deus, vá-se embora, homem!", diz Cameron a Corbyn

    David Cameron está na Câmara dos Comuns em Londres, onde pediu a demissão do líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn.

    O primeiro-ministro britânico virou-se para Corbyn, cujo partido continua em ebulição e onde mais de 30 ministros do “governo sombra ” já se demitiram ou foram demitidos e disse-lhe:

    “Pelo amor de Deus, vá-se embora, homem!”, pediu Cameron alegando que a demissão do trabalhista era “uma questão de interesse nacional”.

  • "Escócia determinada a ficar na UE"

    A Escócia está a emergir, como se esperava, como um interveniente potencialmente decisivo na questão da saída do Reino Unido da União Europeia. A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, esteve reunida com Martin Schulz, o presidente do Parlamento Europeu, e deixou uma garantia: “a Escócia está determinada a continuar na União Europeia”.

    Segundo a Reuters, perante a exposição feita por Nicola Sturgeon, Martin Schulz “ouviu e aprendeu“.

  • Thomas Piketty deixa de ser conselheiro de Jeremy Corbyn

    O autor do Capital no Século XXI, Thomas Piketty, vai deixar de ser consultor de Jeremy Corbyn, o líder do Partido Trabalhista que, por estes dias, tem procurado manter-se como tal. Piketty é um dos economistas que conquistou maior renome nos últimos anos, mas terá alegado falta de tempo para continuar a fazer consultoria ao Partido Trabalhista.

    Contudo, um jornalista da Sky News indica que o economista terá, recentemente, manifestado uma grande deceção em torno da forma como o Partido Trabalhista (pouco) se esforçou no sentido de evitar o voto no Brexit.

  • Mercados sobem pelo segundo dia. Será sol de pouca dura?

    A libra esterlina está a subir ligeiramente face ao euro e ao dólar e as bolsas europeias estão a recuperar terreno pelo segundo dia consecutivo.

    GBPEUR Curncy (GBP-EUR X-RATE)   2016-06-29 09-32-25

    Em entrevista à Bloomberg, uma analista do Rabobank duvida que já tenhamos visto os valores mais baixos no valor da libra, que agora vale 1,20 euros mas no início do mês valia mais de 1,30 euros. “Temos incerteza política e, provavelmente, recessão — isso não são coisas que a libra deva celebrar”, afirma Jane Foley.

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