Histórico de atualizações
  • Despedimo-nos aqui da cobertura em tempo real sobre o futuro da Grécia. Estaremos aqui amanhã para acompanhar os próximos acontecimentos, que antecedem o referendo deste domingo.

    Boa noite.

  • A Bloomberg avança que o governo grego solicitou ao jornal Financial Times que se retrate sobre o artigo em que afirma que os bancos gregos estão a preparar um “haircut” nos depósitos acima de 8 mil euros.

  • Sim, 44%. Não, 43%. Este é o resultado da sondagem sobre o referendo deste domingo, segundo o instituto Ipsos citada pela Bloomberg. Entre os entrevistados, 12% responderam que estão indecisos.

  • O jornal Financial Times avança que os bancos gregos estão a preparar um plano de contingência caso o país caminhe para um colapso financeiro, que obrigue a reestruturação do seu sistema financeiro. A proposta é que as entidades bancárias cobrem uma taxa de pelo menos 30% dos depósitos acima de 8 mil euros.

  • Alexis Tsipras voltou à defender na sua conta no Twitter o “Não” no referendo este domingo:

  • Algumas imagens do enviado do Observador a Atenas, Nuno Martins, da Praça Syntagma esta tarde:

  • Pelo "Sim", George Kaminis lança "farpas" a Tsipras

    “Eles dizem que vão chegar a um acordo em 48 horas e, do outro lado, ninguém fala com eles”, atira George Kaminis, presidente da câmara de Atenas que tem sido chamado “General do Sim”.

  • "Isto não é um protesto, é uma celebração para vencer o medo e a chantagem"

    Alexis Tsipras fez um curto discurso no palco instalado na Praça Syntagma.

  • FMI. EUA forçaram publicação do relatório sobre dívida insustentável

    Já lhe transmitimos a notícia da Reuters de que Bruxelas tentou impedir a publicação do relatório em que dizia que a dívida era insustentável. A agência indica, também, que foram os membros norte-americanos, que predominam no FMI, que forçaram a publicação.

  • O acesso à Praça Syntagma encontra-se bloqueado. Manifestantes em prol do “Não” continuam a chegar ao local.

  • Marisa Matias, deputada europeia do Bloco de Esquerda, foi uma das pessoas que fizeram discursos durante a manifestação em prol do “Não” na Praça Syntagma, conforme avança o Observador. “A Grécia está a dar mais uma vez uma lição à Europa. Uma lição de resistência, uma lição de democracia”, disse.

  • O enviado do Observador à Atenas, Nuno Martins, está na praça Syntagma neste momento e afirma que se escutam discursos de protesto em várias línguas, incluindo alemão, com vaias a Angela Merkel, Mario Draghi, Jean-Claude Juncker e os últimos primeiros-ministros gregos.

  • Donald Tusk diz que uma Grécia falida pode continuar na zona euro

    E, agora, para algo completamente diferente (pelo menos, no que diz respeito às declarações dos responsáveis europeus sobre o referendo de domingo):

    O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, diz em entrevista ao Politico, que independentemente da forma como os gregos votarem no domingo, a União Europeia irá procurar formas de “os manter dentro” da zona euro. Mesmo que isso implique ter na zona euro um país falido (no sentido em que falhou um, e pode falhar mais, pagamento de dívida) e que isso obrigue a uma abordagem “completamente nova”.

    Estas declarações contrastam claramente com o que têm dito responsáveis como Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo. Este último disse ontem que se o Não ganhar, a Grécia poderá ficar “entregue aos seus próprios meios”.

    A mensagem principal passada por Tusk é que “esta não é uma história a preto e branco”. “Talvez o pior erro que se cometeu, e não estou só a falar da Grécia, foi este jogo de atira culpas, o jogo político entre os credores e a Grécia”, disse o presidente do Conselho Europeu, rematando que “aqui ninguém é anjinho”.

  • Fontes policiais citadas pela agência France-Presse afirmam que a manifestação em prol do “Não” reúne neste momento 25 mil pessoas nas ruas de Atenas, enquanto 20 mil gregos manifestam-se pelo “Sim”.

  • Bruxelas não queria que o FMI publicasse documento sobre dívida grega

    A agência Reuters avança que autoridades europeias tentaram impedir que o FMI publicasse ontem o documento em que admite que a dívida grega é insustentável. A justificação dada por Bruxelas é que não queria influenciar o voto no referendo deste domingo.

  • Polícia usa gás lacrimogéneo

    O video da Agência France Press mostra a polícia a utilizar gás lacrimogéneo contra os manifestantes em Atenas. Segundo a AFP, tudo aconteceu à porta de um edifício da União Europeia durante uma manifestação pelo “Não”

  • Os manifestantes do “Sim” também foram à rua:

  • Estão a ocorrer neste momento manifestações em prol do voto no “Não” no referendo em diversas cidades europeias:

  • Três congressistas e um senador do Congresso dos Estados Unidos enviaram esta quinta-feira uma carta a Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que alertam para as consequências para a instituição, caso não seja encontrada nenhuma solução viável para a Grécia.

    Estes quatro membros do Congresso representam o setor mais à esquerda daquele órgão legislativo, sendo que o senador, eleito pelo estado de Vermont, se autodefine como “socialista-democrata”.

    O texto pode ser lido na íntegra a seguir:

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