Histórico de atualizações
  • Por hoje é tudo, caros leitores. Obrigado por nos seguirem. Um bem-haja e boa noite a todos.

  • E é assim que chegamos ao fim de mais um dia na Convenção do Partido Republicano. O dia foi marcado pelos discursos de Donald Trump Jr., o filho mais velho de Donald Trump, e pelo reforçar das críticas a Hillary Clinton. Outro facto a retirar é que mesmo as personalidades críticas de Trump que hoje falaram — Paul Ryan e Mitch McConnell — escolheram atacar a candidata do Partido Republicano em vez de se desfazerem em elogios a Trump. Enquanto isso, o tema de hoje era o trabalho e a economia — mas, sobre isso, pouco se ouviu. O Partido Republicano parece estar mesmo focado em atacar Hillary Clinton a cada oportunidade que surge.

    Tudo isto no dia em que, claro, Donald Trump foi finalmente confirmado de forma oficial como o candidato republicano às presidenciais de novembro, depois de ter sido feito uma contagem de delegados.

    Amanhã será o terceiro e penúltimo dia da Convenção do Partido Republicano. Como seria de esperar, vamos acompanhá-lo aqui no Observador. Começará mais tarde do que o costume: às 00h20 de Lisboa. É tarde, bem sabemos, mas a expetativa é grande. Afinal de contas, vão falar dois dos grandes derrotados destas primárias: Ted Cruz e Marco Rubio. Cruz estará presente na convenção e Rubio fará uma comunicação num vídeo previamente gravado. Além deles, vai falar Newt Gingrich, uma cara antiga da faceta mais populista do Partido Republicano e um dos nomes que chegou a figurar na shortlist para vice-Presidente de Trump. E o verdadeiro vice-Presidente de Trump, Mike Pence, vai também falar, naquele que será um dos discursos mais aguardados da noite. Pelo meio, Eric Trump, outro filho do candidato republicano, terá o palco ao seu dispor.

  • Sajid Tarar: "Consigo cheirar o sucesso no ar!"

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    E agora para algo completamente diferente: um muçulmano que apoia Trump. Mais propriamente, Sajid Tarar, presidente do grupo “Muslims for Trump”. Isto é, Muçulmanos por Trump. Assim que subiu ao palco, disse: “Consigo cheirar o sucesso no ar!”.

    Numa curta intervenção que acabou por ser a última da noite, quando a Quicken Loans Arena já esvaziava a um ritmo rápido, Sajid Tarar começou por apelar aos presentes para rezar em conjunto. “Vamos rezar por uma América forte e por uma América segura e vamos pedir a Deus para nos ajudar a lutar contra o terrorismo em todo o mundo”, disse. Depois, seguiram-se algumas frases avulsas num discurso algo atabalhoado, como da vez em que se referiu ao profeta Maomé, causando estranheza nalguns dos presentes. “O profeta Maomé, que esteja em paz, disse uma vez que se tivermos um pedaço de carne má no corpo… Se o pedaço de carne for bom, o resto do corpo está bom. Se não estiver, então o corpo inteiro está estragado. A partir daqui, podemos inferir o papel de um líder enquanto representante de um povo.”

    Por fim, Sajid Tarar saiu do palco, dizendo “vamos rezar para ter o nosso país de volta”.

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    E, agora, quase a fechar, um pequeno flashback para os dias em que praticamente todos os comícios de Donald Trump eram interrompidos por manifestantes anti-Trump. O mesmo acaba de acontecer, com uma mulher a erguer um lençol onde se lê “Não ao racismo, não ao ódio”. Prontamente, alguns militantes republicanos que estavam perto dessa manifestante instaram-na a parar o seu protesto. Alguns chegaram a empurrá-la; outros, ergueram uma bandeira dos EUA à sua frente.

  • Donald Trump Jr.: "Para o meu pai, o impossível é apenas o princípio"

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    E aqui está aquele que ficará certamente como um dos discursos desta Convenção do Partido Republicano. Donald Trump Jr. falou durante cerca de 15 minutos naquele que foi até agora o melhor discurso de um membro da família Trump, aproveitando a ocasião para evocar episódios pessoais relacionados com o seu pai ao mesmo tempo que defendia as ideias e propostas que ele apresenta enquanto candidato.

    Trump Jr. falou de como para o seu pai o conceito de “impossível” é algo estranho. “Eu sei que quando as pessoas lhe dizem que algo não pode ser feito, ele garante que isso mesmo vai ser feito”, disse. Exemplo? Aquilo a que assistimos agora: a Convenção do Partido Republicano que coroa Donald Trump como candidato às eleições presidenciais de 8 de novembro. “Já vi, vezes sem conta, aquele olhar dele quando alguém lhe diz que algo não pode ser feito. Eu vi esse olhar há cerca de um ano, quando lhe disseram que era impossível ele ter sucesso na política. Hmm… Mas teve-o. Para o meu pai, o impossível é apenas o princípio.”

    Durante a sua intervenção, Trump Jr. reforçou uma das ideias em que a campanha do seu pai se tem apoiado: a de que é verdadeiramente próxima do “comum americano”. Tanto que referiu como o seu pai, enquanto empresário no ramo da construção, “não se escondia atrás de uma secretária num escritório, ele passou a sua carreira ao lado de americanos comuns, dava-se com os homens das obras (…), ouvindo o que eles têm para dizer, muitas vezes mais do que os tipos de Harvard ou Warton que se escondiam em escritórios longe do trabalho a sério”.

    Sobre a educação que recebeu do pai, e no seio da sua empresa, Trump Jr. falou de como o seu pai meteu os filhos a aprender com os funcionários da empresa em vez de estudarem em universidade de elite. “Nós não aprendemos com gente que têm um MBA, aprendemos com gente que tem doutoramentos em senso comum”, disse, para depois acrescentar: “É por isso que somos os únicos filhos de um multi-milionário que estão tão confortáveis numa escavadora como nos seus próprios carros”.

    Depois, seguiu-se a parte mais política do discurso. Nesta, Trump Jr. nunca falou do Partido Democrata, mas sim do “outro partido”. “Eles não dizem que foram as políticas deles que causaram os problemas do país”, acusou. “Foi o outro partido que nos deu o pior sistema de imigração no mundo, que promove a imobilidade e que beneficia imigrantes ilegais em detrimento de quem segue as regras.”

    “O outro partido é um partido de riscos”, disse.

    Sobre Hillary Clinton, disse que ela “seria a primeira Presidente a não conseguir passar um simples background check“.

    Por fim, falou a favor de uma reforma do sistema de saúde; defendeu que os americanos devem ser postos “em primeiro lugar” e falou pela adoção de leis “que farão o nosso país grandioso de novo”. E de um Presidente “que não permitirá que uma cultura do politicamente correto ponha em perigo a segurança das nossas crianças e daqueles que mais amamos” e que “não se verga a interesses e que financiou a sua própria campanha só para prová-lo”.

    E terminou: “Esse presidente só pode ser o meu mentor, o meu melhor amigo, o meu pai. E quando o elegermos, vamos ter isso. Vamos tornar a América grande de novo. Maior do que alguma vez foi!”. E, assim, Donald Trump Jr. abandonou o palco.

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    Agora fala Donald Trump Jr., o filho mais velho de Donald Trump. É um dos discursos mais aguardados da noite, vindo do homem que, enquanto delegado pelo estado de Nova Iorque, acabou por selar a nomeação do pai enquanto candidato republicano às eleições de 8 de novembro.

    Vejamos o que diz.

  • Tiffany Trump e a "fórmula Trump"

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    E agora é a vez de Tiffany Trump, filha de Donald Trump, de 22 anos. Eis algumas que disse, num discurso onde tratou de falar da sua relação com o pai e da personalidade do magnata nova-iorquino:

    “Donald Trump nunca deixou nada a meio, muito menos no que diz respeito à sua família”;

    “O meu pai é bom conselheiro, como devem imaginar, e ele diz as coisas de forma curta e geralmente a conclusão é a mesma: se fizeres aquilo de que gostas e não hesistares e nunca deixares que o medo se sobreponha, então acabaste de descobrir a fórmula de Trump”;

    “O meu pai é um motivador-nato”.

  • Chris Christie e a "culpa" de Hillary Clinton

    Chris Christie, governador de New Jersey e candidato vencido das primárias republicanas, quis tomar o público na Quicken Loans Arena como júri de Hillary Clinton e de vários casos ou decisões em que ela esteve envolvida. Escusado será dizer, após todos os casos, a multidão gritou “culpada!”. Arruinar e destabilizar a Líbia, tornando-a num “ninho” para o Estado Islâmico? “Culpada.” Permitir o rapto de mulheres e crianças pelo Boko Haram na Nigéria? “Culpada.” Vergar-se perante a China e prejudicar os empregos da classe média americana? “Culpada.” Simpatizar com a Bashar al-Assad e permitir ao ditador sírio levar para a frente uma guerra que já matou 400 mil pessoas? “Culpada.” Negociar o com o Irão o “pior acordo de armas nucleares” da História? “Culpada.”

    Etc, etc, etc. Hillary Clinton foi sempre culpada, também na Rússia, nas relações com Cuba, nos seus emails. Não demorou até o público começou a gritar “fechem-na à chave, fechem-na à chave!”.

    No final, disse ainda que “quatro anos de Hillary Clinton vão trazer o pior do anos de Obama, mas com menos charme e mais mentiras”.

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  • Paul Ryan: "O que me dizem de unirmos este partido num momento tão crucial em que a união é tudo"

    O speaker da Câmara dos Representates, Paul Ryan, começou a sua intervenção com os olhos postos na reunificação do partido depois de umas eleições primárias atribuladas. “Nós republicanos fizemos a nossa escolha”, disse. “Tivémos algumas discussões? Claro que tivémos. Mas sabem o que eu chamo a isso? Sinais de vida. Sinais de um partido que não anda ao sabor do vento e a falar só por que sim para defender as mesmas coisas de sempre.”

    “Estamos em tempos em que homens e mulheres no dois partidos querem claramente uma mudança”, reconheceu. “E o que é que o Partido Democrata oferece? Estão a oferecer um terceiro mandato de Obama, liderado por outro Clinton! E ainda dizem que temos de estar desejosos de que isso aconteça”, ironizou.

    “Desde agora até novembro vamos ouvir muitos progressistas elititas a tentar convencer o resto da América e explicar-nos de que os anos de Obama foram bons para toda a gente e que agora, bem, é a vez de Hillary.”

    Sobre Trump, contra quem já dirigiu várias críticas e a quem demorou a declarar o seu apoio, Paul Ryan pouco falou. Só já para o fim do seu discurso, de fugida, disse: “Só com Donald Trump e Mike Pence é que temos uma oportunidade de ter tempos melhores”.

    No final de um discurso que não primou por levantar a audiência, Paul Ryan abriu uma exceção e arrancou aplausos no final do seu discurso quando apelou à união de que o Partido Republicano tanto parece precisar. “O que me dizem de unirmos este partido num momento tão crucial em que a união é tudo?”, lançou. “Vamos levar a nossa luta até aos nossos adversários com melhores ideias. Vamos jogar ao ataque e ficar por lá. Vamos competir em todas as urnas e em todos os sítios da América como se todos os votos contassem, porque contam mesmo todos. Caros republicanos, o que começámos aqui, vamos levar até ao fim! Vamos mostrar o nosso melhor aos americanos, nada menos!”

  • Mitch McConnell: "Hillary mentiu sobre os emails, mentiu sobre o servidor, mentiu sobre Benghazi, mentiu..."

    Hillary Clinton deve estar mesmo com as orelhas a arder. Agora é Mitch McConnell que a acusa de ser desonesta. “Ela mentiu sobre os emails, mentiu sobre o servidor, mentiu sobre Benghazi, até mentiu sobre estar debaixo de tiros de snipers e até mentiu sobre porque é que os pais lhe charam de Hillary”, enumerou. “Faço-vos uma pergunta smples. Num momento em que tanto se sentem traídos pelo seu próprio Governo, porque razão é que os democratas haveriam de propor um nome como o de Hillary Clinton para Presidente?”

    McConnell até fez uma referência ao antigo ministro da Informação do Iraque, Muhammad Saeed al-Sahhaf, conhecidos nos EUA como Baghdad Bob,
    que quando a guerra já estava perdida garantia a pés juntos para o país e para o mundo que estava tudo bem. “Desde Baghdad Bob que não havia ninguém com uma relação tão complicada com a verdade”, gracejou.

    Enquanto McConnell discursava, Hillary Clinton tuítava mensagens que lembravam os tempos em que McConnell dizia que era “amigo” de Hillary Clinton, quando esta ainda não tinha assumido a sua candidatura à presidência dos EUA.

    E, por fim, falou de Donald Trump. É verdade que já tiveram alguns dissabores, nomeadamente quando McConnell o criticou quando este disse que podia perder um caso de tribunal porque o juiz tem ascendência mexicana. Mas, enquanto líder dos republicanos no Senado, McConnell parece estar mais interessado em passar leis — leis que Obama chumbou e que, pelo que McConnell afiança, Trump deixaria passar. É o caso do fim do sistema de saúde público coloquialmente conhecido como Obamacare, a construção do oleoduto de Keystone ou o corte de financiamento ao Planned Parenthood.

  • Agora vai falar Mitch McConnel, líder dos republicanos no Senado e voz crítica de Trump. Muito provavelmente por causa disso, quando o seu nome foi anunciado, era impossível não ouvir alguns dos apupos e assobios que tomaram o lugar daquilo que costumam ser aplausos para quem está prestes a falar.

  • Donald Trump: "Isto é um movimento e temos de ir até ao fim"

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    Surpresa! Donald Trump acaba de aparecer num vídeo, com uma mensagem curta para todos os presentes na Convenção do Partido Republicano. Eis algumas das suas frases:

    “Juntos, conseguimos resultados históricos, com o melhor resultado em toda a história do Partido Republicano em eleições primárias. Lembrem-se, isto é um movimento e temos de ir até ao fim”;

    “Para mim é um honra estar a concorrer juntamente com o governador Mike Pence, que é um homem incrível e que vai ser um grande vice-Presidente”;

    “Vamos ganhar a presidência e trazer uma mudança e uma liderança verdadeiras de volta a Washington. E vai ser uma liderança que vai colocar os povo americano em primeiro lugar.”

  • Chris Cox: "Hillary Clinton significa que o vosso direito de ter uma arma desaparece"

    Chris Cox, da National Rifle Association, não fugiu à regra e criticou Hillary Clinton, desta vez no que diz respeito à maneira como esta encara a questão do controlo do porte de arma. “Eu quero falar-vos de uma liberdade muito íntima: o direito de proteger a nossa própria vida”, disse. Para Cox, uma presidência de Hillary Clinton levaria até ao Supremo Tribunal um juiz “liberal”, o que transformaria os conservadores numa maioria daquele órgão e assim alterar a interpretação legal da segunda emenda da Constituição, que fala no “direito de erguer armas”. “É tão simples quanto isto: um Supremo Tribunal de Hillary Clinton significa que o vosso direito de ter uma arma de fogo vai desaparecer”, explicou.

    De seguida, utilizou o exemplo hipotético de uma mãe solteira cuja casa é assaltada por um ladrão armado. “Ela terá de ligar para o 112 e rezar”, explicou, para depois explicar que nada disso seria assim com Hillary Clinton. “O que é tão revoltante é que, para o resto da sua vida, Hillary Clinton nunca vai precisar de ligar para o 112. Nos últimos 30 anos, ela não deu um passeio, não dormiu uma sesta, nem fez uma pausa na casa de banho sem que fosse acompanhada com um bom tipo com uma arma para protegê-la. É muito fácil desprezar um direito que ela nunca vai usar. Mas para o resto de nós, a escolha de usar uma arma cabe a cada um. Na América, não pode haver regras para os Clinton e regras para os outros.”

  • Chris Cox: "Hillary Clinton significa que o vosso direito de ter uma arma desaparece"

    Chris Cox, da National Rifle Association, não fugiu à regra e criticou Hillary Clinton, desta vez no que diz respeito à maneira como esta encara a questão do controlo do porte de arma. “Eu quero falar-vos de uma liberdade muito íntima: o direito de proteger a nossa própria vida”, disse. Para Cox, uma presidência de Hillary Clinton levaria até ao Supremo Tribunal um juiz “liberal”, o que transformaria os conservadores numa maioria daquele órgão e assim alterar a interpretação legal da segunda emenda da Constituição, que fala no “direito de erguer armas”. “É tão simples quanto isto: um Supremo Tribunal de Hillary Clinton significa que o vosso direito de ter uma arma de fogo vai desaparecer”, explicou.

    De seguida, utilizou o exemplo hipotético de uma mãe solteira cuja casa é assaltada por um ladrão armado. “Ela terá de ligar para o 112 e rezar”, explicou, para depois explicar que nada disso seria assim com Hillary Clinton. “O que é tão revoltante é que, para o resto da sua vida, Hillary Clinton nunca vai precisar de ligar para o 112. Nos últimos 30 anos, ela não deu um passeio, não dormiu uma sesta, nem fez uma pausa na casa de banho sem que fosse acompanhada com um bom tipo com uma arma para protegê-la. É muito fácil desprezar um direito que ela nunca vai usar. Mas para o resto de nós, a escolha de usar uma arma cabe a cada um. Na América, não pode haver regras para os Clinton e regras para os outros.”

  • Até agora, à exceção de Dana White, as intervenções de todos os oradores consistiram em críticas a Hillary Clinton. Os temas são variados: aborto, os casos extra-conjugais de Bill Clinton, Benghazi, o servidor privado nos tempos de Secretária de Estado…

    A verdade é que o tema deste segundo dia da Convenção do Partido Republicano é o trabalho. “Let’s Make American Work Again”, é assim que aparece no programa. Mas, até agora, pouco ou nada se falou de trabalho e da economia.

  • Michael Mukasey: "Ações de Hillary servem como melhor exemplo de como ela não pode ser Presidente dos EUA"

    Michael Mukasey, procurador-geral dos EUA entre 2007 e 2009, criticou Hillary Clinton no seu discurso, com referências ao caso do servidor privado que usou durante os seus anos como Secretária de Estado. “Ao longo dos anos, Hillary Clinton fez e disse várias coisas que servem como melhor exemplo de como ela não pode ser Presidente dos EUA”, disse. “A maneira como ela lidou com segredos do Governo quando foi Secretária de Estado e aquilo que ela disse antes e depois de ser apanhada resumem, de forma improvável, todos os argumentos contra a sua presidência.”

    “Hillary Clinton está a pedir ao povo deste país para fazer dela a primeira Presidene na História a jurar a Constituição depois de tê-la violada”, disse. “Por isso, a mensagem desta convenção, para todos os que estão a ver, e a mensagem para ela, deve ser dada a alto e a bom som, e de forma curta. De maneira nenhuma, Hillary. De maneira nenhuma.”

  • Dana White: "Precisamos de alguém que vai lutar por este país"

    E o prémio “Gritos” vai para Dana White, o presidente da Ultimate Fighting Championship, marca internacional de luta-livre. “Muitos estão a perguntar, o que é que está aqui a fazer”, gracejou. “Eu não sou um poítico, sou um promotor de lutas, mas eu fiquei muito honrado por ser chamado para estar aqui.”

    Até aqui, o nível de voz de Dana White estava aceitável, mas assim que começou a falar do seu “amigo” Donald Trump, o volume subiu. A história começou em 2001, quando Dana White e os seus parceiros compraram a marca UFC. “Ninguém nos levou a sério a não ser Donald Trump”, disse, queixando-se de que nenhuma empresa aceitava acolher os seus eventos. À exceção de Trump, claro. “Ele recebeu os nossos dois primeiros eventos, negociou connosco pessoalmente, foi para as trincheiras connosco e fez um negócio que resultou para toda a gente. E, para além disso, ele apareceu para ver uma das lutas na primeira fila. Exactamente: ele é daqueles que aparece!”

    No final, e sempre em crescendo, Dana White, deixou o palco com as seguintes palavras: “Precisamos de alguém que acredita neste país, precisamos de alguém que ama este país e precisamos de alguém que vai lutar por este país!”.

  • Sharon Day sobre Hillary Clinton: "Enquanto primeira-dama atacou mulheres que foram abusadas pelo seu marido"

    Sharon Day, do Comité Nacional Republicano, fala neste momento e decidiu concentrar-se em ataques a Hillary Clinton. De mulher para mulher, dirigiu-se à candidata do Partido Democrata. “Como mãe e como avó, você não tem nenhuns problemas em apoiar políticas que acabam com a vida de quem ainda não nasceu”, disse, sobre o apoio de Hillary Clinton à interrupção voluntária da gravidez. E também falou das escapadinhas sexuais de Bill Clinton — a mais conhecida foi com a estagiária Monica Lewinsky. “Enquanto primeira-dama, você atacou sem misericórdia mulheres que foram abusadas nas mãos do seu próprio marido”, disse.

    Por fim, falou da hipótese de haver uma Presidente mulher na Casa Branca. “Eu quero ver uma mulher Presidente, um dia. Eu quero que as minhas netas vejam isso”, declarou. “Mas eu digo aqui perante todos vós que não pode ser aquela mulher, não pode ser Hillary Clinton, não pode ser hoje, não pode ser amanhã, não pode ser nunca!”

  • Mike Pence já é oficialmente o vice de Donald Trump

    Mais uma formalidade cumprida: Mike Pence, governador do Indiana, já o candidato a vice-Presidente de Donald Trump.

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  • Hillary Clinton: "Vamos a isto"

    Lembra-se de Hillary Clinton? Aquela senhora que vai concorrer à presidência dos EUA pelo Partido Democrata? Pois bem, assim que Donald Trump foi oficialmente confirmado como candidato do Partido Republicano, a ex-Secretária de Estado pôs as mãos à obra e lançou-se ao Twitter com uma mensagem simples: “Vamos a isto”.

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