As palavras que lia e escrevia em criança foram a minha companhia durante muitos anos. Contudo os números roubaram o lugar às palavras e acabou por não ser uma surpresa quando, no ensino superior, escolhi estudar Física. Afastei-me das letras, mas dediquei-me a tentar entender a linguagem que explica a Natureza. E foi com algum desse misterioso código, que o Homem há gerações reúne esforços para compreender e unificar, que estudei corpos, matéria e partículas. Na tese especializei-me em raios cósmicos: partículas que atingem a Terra a todo o momento. Mas entre protões, neutrões e electrões, surgiu o gosto pela programação, e pouco depois pelo desenvolvimento web. O Observador quer ser inovador no jornalismo digital que se faz em Portugal. Para isso precisa de uma página rápida e fluida, mas também estável e robusta. É para essa plataforma que trabalhamos todos os dias. Este texto apresenta-me mas é também com ele que me despeço. Daqui para a frente, nos bastidores, contribuirei com o meu empenho para que o Observador esteja sempre OnTime.