Histórico de atualizações
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E com a incerteza a subir de tom, cresce o risco de introdução de mecanismos de controlo da circulação de capital na Grécia. Os depositantes continuam a retirar valores recorde dos bancos gregos que, por sua vez, estão absolutamente dependentes do financiamento de emergência (ELA) do Banco Central Europeu (BCE). E o BCE pode pôr um travão ao ELA se não surgirem boas novas esta semana no Luxemburgo. Nesse cenário, Atenas pode ser obrigada a impor restrições a levantamentos bancários e a transferências de dinheiro para fora do país, como aconteceu na crise do Chipre.
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Jovens gregos ficam em casa dos pais ou regressam a casa dos pais
O número de jovens gregos na faixa etária situada entre os 18 e os 34 anos que vivem em casa dos pais registou um crescimento de 63,5% desde 2010, de acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, gabinete de estatísticas da União Europeia. Mais de metade daqueles que têm entre 25 e 34 anos vive em casa dos progenitores.
O Eurostat refere que a principal explicação para esta situação tem a ver com as expectativas de arranjar um emprego, equivalentes a “zero”. Na Grécia, mais de metade dos jovens com idade inferior a 25 anos não tem trabalho.
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Portugal tem condições para enfrentar volatilidade até ao final do ano, afirma Pedro Passos Coelho
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou nesta terça-feira que Portugal está em condições para enfrentar qualquer volatilidade nos mercados externos derivada da situação da Grécia até ao final do ano, de acordo com a Lusa.
“Nós temos condições para poder dizer que o Tesouro português está, até ao final do ano, em condições de poder enfrentar qualquer volatilidade no mercado externo e temos boas razões para pensar que nos próximos meses teremos, com certeza, uma boa resposta também para o primeiro semestre de 2016″, afirmou o primeiro-ministro durante o encerramento do seminário “Investimento e financiamento às empresas — uma ideia para mudar Portugal”, organizado pelo Fórum para a Competitividade na Porto Business School.
Pedro Passos Coelho realçou que é da responsabilidade do Governo prevenir as eventuais restrições de financiamento que possam advir da situação grega, mas que Portugal está prevenido, pelo que “se alguma coisa de mais grave acontecer com a Grécia, Portugal não cai a seguir”.
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A Grécia tem de pagar 20,2 mil milhões de euros aos credores até ao final de setembro. O FMI pode ser o primeiro na lista dos credores a não ver o dinheiro de volta, mas é quem mais tem a perder num verão quente cheio de pagamentos. Os 7,2 mil milhões de euros da próxima tranche são vitais para a Grécia não falhar pagamentos aos credores, mas o jogo do empurra culpas continua entre o Atenas e Bruxelas.
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O ministro das Finanças da Irlanda, Michael Noonan, admite que o próximo Eurogrupo pode não ter grande discussão sobre a Grécia, considerando a falta de progressos. No Parlamento, o governante irlandês diz que tem muita simpatia pelo povo grego.
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O Governo grego continua a contra-atacar: o seu porta-voz diz agora que os credores pediram um aumento do IVA nos medicamentos e na eletricidade, depois de Jean-Claude Juncker ter garantido que isso não tinha acontecido.
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O calendário de pagamentos da Grécia tem melhorado consideravelmente, mas não é por isso que é pequeno. Nas contas da Bloomberg, nos próximos doze meses a Grécia tem de pagar aos seus credores quase 30 mil milhões de euros. Aqui fica um calendário de como evolui o volume de pagamentos nos doze meses seguintes desde o último ano.
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Os credores da Grécia têm de libertar fundos para o país já, defende Paulo Nogueira Batista júnior, diretor executivo do FMI (representa no Fundo a posição do Brasil, Cabo Verde, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua, Panamá, Suriname, Timor-Leste, Trinidad e Tobago) num comunicado emitido após a reunião do conselho de administração do FMI que aconteceu esta segunda-feira.
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Cimeira europeia pode afinal ser no sábado, noticia a Bloomberg. A proposta já terá sido feita por responsáveis europeus.
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O Brussels Blog do jornal britânico Financial Times publicou um documento onde o BCE e a Comissão Europeia propõem que o Governo grego corte na despesa militar como forma de tapar o buraco que os credores exigem (documento aqui). A questão é sensível em todos os Governos, mas neste caso assume contornos mais gravosos. Já se sabia que o FMI tinha dito que não a esta opção, mas o não é estatutário: as regras do FMI não permitem ao Fundo exigir cortes em despesas militares aos países no âmbito de programas de resgate. Por outro lado, o parceiro de coligação do Syriza, o partido de direita Gregos Independentes, tem a pasta da Defesa no atual Governo…
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Entretanto, o Governo grego continua a mandar recados: Vai pagar ao FMI no final do mês…se tiver dinheiro para o fazer. E se não pagar?
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O euro também sofre na pele o fantasma da saída da Grécia da União Económica e Monetária. Pela primeira vez em três dias, o euro volta a cair e para os níveis de quarta-feira.
Na quinta-feira tinha fechado a subir para os 1,1258 dólares, na sexta-feira para os 1,1266 dólares e ontem para os 1,1283 dólares. Nesta altura, já vale 1,1232, o valor mais baixo desde quarta-feira.
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O ministro das Finanças de Espanha volta a fazer declarações à imprensa sobre a Grécia, pela terceira vez esta terça-feira. Em Malta, o também candidato à Presidência do Eurogrupo diz que um acordo com a Grécia na próxima reunião dos ministros das Finanças da zona euro não será fácil, mas é possível.
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O Governo grego diz que está à espera de um convite dos credores para voltar à mesa das negociações. A posição mantém-se: qualquer acordo tem de incluir uma solução para a dívida.
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Juncker: preocupo-me com o povo grego, não com o Governo
Jean-Claude Juncker diz que não tem contactos com governo grego desde domingo, explicando que suspendeu as negociações porque estas “não levavam a lado algum”. E deixa uma frase que mostra em que ponto estão as relações com Tsipras e o Governo grego: “Preocupo-me com o povo grego, não com o Governo”.
O presidente da Comissão Europeia garante que não propôs à Grécia um aumento do IVA sobre a eletricidade e medicamentos – “e o primeiro-ministro sabe isso. Eu estou a culpar os gregos por dizerem coisas ao povo grego que não são consistentes com o que eu disse ao primeiro-ministro.”
Juncker diz que sugeriu um “corte modesto” no orçamento da Defesa.
As declarações do presidente da Comissão acontecem em Bruxelas, ao lado do secretário-geral da NATO, após um encontro entre os dois.
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Do outro lado do Atlântico, o polémico empresário norte-americano Donald Trump anunciou esta terça-feira a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos…e no discurso de apresentação guardou umas palavras para a Grécia que, diz , é impossível de salvar.
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O governador do banco central da Holanda, Klaas Knot, está a falar com os jornalistas em Haia.
“Em qualquer cenário”,mesmo que saia do euro, “a economia grega terá de ser modernizada. E as finanças do Estado terão de ser sustentáveis”.
“A situação na Grécia é preocupante”.
E mais um governador, agora do banco central do Luxemburgo, Yves Mersch: ”A saída do euro não está prevista nos tratados. Mas os tratados não protegem contra ações unilaterais”.
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A economia da Grécia pode crescer, se for alcançado um acordo abrangente com os credores e as reformas continuarem, diz o economista húngaro Zsolt Darvas, numa análise publicada hoje pelo think tank Bruegel (pode ler aqui). Esse acordo, diz, teria de eliminar em definitivo o fantasma de uma saída da Grécia do euro.
Sobre a economia grega, diz que muito foi feito, mas que ainda é preciso fazer muito mais. Em especial na organização do Estado e das instituições gregas.
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A negociação da dívida grega em mercado secundário está anormalmente agitada nos últimos dois dias. Aqui está um gráfico que o mostra bem:
Borrowing rates thru the roof! 2-yr yield near 30% #Greece HT @Investingcom pic.twitter.com/UwAENr5x5X
— Derek Gatopoulos (@dgatopoulos) June 16, 2015