Momentos-chave
- Pelo "Sim", George Kaminis lança "farpas" a Tsipras
- "Isto não é um protesto, é uma celebração para vencer o medo e a chantagem"
- FMI. EUA forçaram publicação do relatório sobre dívida insustentável
- Donald Tusk diz que uma Grécia falida pode continuar na zona euro
- Bruxelas não queria que o FMI publicasse documento sobre dívida grega
- Polícia usa gás lacrimogéneo
- Tribunal Constitucional da Grécia dá luz verde ao referendo
- Tsipras: "FMI legitimou, ontem, a nossa recusa"
- Varoufakis: "Acordo está mesmo à mão"
- Panos Kammenos diz que "Forças Armadas garantem estabilidade"
- BCE vai "ter em conta" o resultado do referendo
- Governo pediu referendo porque acordo não passaria no Parlamento
- Martin Schulz diz que Tsipras "bateu no fundo" e pede governo tecnocrata na Grécia
- Sondagem da Bloomberg dá empate no referendo
Histórico de atualizações
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Despedimo-nos aqui da cobertura em tempo real sobre o futuro da Grécia. Estaremos aqui amanhã para acompanhar os próximos acontecimentos, que antecedem o referendo deste domingo.
Boa noite.
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A Bloomberg avança que o governo grego solicitou ao jornal Financial Times que se retrate sobre o artigo em que afirma que os bancos gregos estão a preparar um “haircut” nos depósitos acima de 8 mil euros.
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Sim, 44%. Não, 43%. Este é o resultado da sondagem sobre o referendo deste domingo, segundo o instituto Ipsos citada pela Bloomberg. Entre os entrevistados, 12% responderam que estão indecisos.
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O jornal Financial Times avança que os bancos gregos estão a preparar um plano de contingência caso o país caminhe para um colapso financeiro, que obrigue a reestruturação do seu sistema financeiro. A proposta é que as entidades bancárias cobrem uma taxa de pelo menos 30% dos depósitos acima de 8 mil euros.
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Alexis Tsipras voltou à defender na sua conta no Twitter o “Não” no referendo este domingo:
https://twitter.com/tsipras_eu/status/617047597837062144
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Algumas imagens do enviado do Observador a Atenas, Nuno Martins, da Praça Syntagma esta tarde:
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Pelo "Sim", George Kaminis lança "farpas" a Tsipras
“Eles dizem que vão chegar a um acordo em 48 horas e, do outro lado, ninguém fala com eles”, atira George Kaminis, presidente da câmara de Atenas que tem sido chamado “General do Sim”.
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"Isto não é um protesto, é uma celebração para vencer o medo e a chantagem"
Alexis Tsipras fez um curto discurso no palco instalado na Praça Syntagma.
https://twitter.com/tsipras_eu/status/617041228765503492
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FMI. EUA forçaram publicação do relatório sobre dívida insustentável
Já lhe transmitimos a notícia da Reuters de que Bruxelas tentou impedir a publicação do relatório em que dizia que a dívida era insustentável. A agência indica, também, que foram os membros norte-americanos, que predominam no FMI, que forçaram a publicação.
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O acesso à Praça Syntagma encontra-se bloqueado. Manifestantes em prol do “Não” continuam a chegar ao local.
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Marisa Matias, deputada europeia do Bloco de Esquerda, foi uma das pessoas que fizeram discursos durante a manifestação em prol do “Não” na Praça Syntagma, conforme avança o Observador. “A Grécia está a dar mais uma vez uma lição à Europa. Uma lição de resistência, uma lição de democracia”, disse.
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O enviado do Observador à Atenas, Nuno Martins, está na praça Syntagma neste momento e afirma que se escutam discursos de protesto em várias línguas, incluindo alemão, com vaias a Angela Merkel, Mario Draghi, Jean-Claude Juncker e os últimos primeiros-ministros gregos.
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Donald Tusk diz que uma Grécia falida pode continuar na zona euro
E, agora, para algo completamente diferente (pelo menos, no que diz respeito às declarações dos responsáveis europeus sobre o referendo de domingo):
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, diz em entrevista ao Politico, que independentemente da forma como os gregos votarem no domingo, a União Europeia irá procurar formas de “os manter dentro” da zona euro. Mesmo que isso implique ter na zona euro um país falido (no sentido em que falhou um, e pode falhar mais, pagamento de dívida) e que isso obrigue a uma abordagem “completamente nova”.
Estas declarações contrastam claramente com o que têm dito responsáveis como Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, e Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo. Este último disse ontem que se o Não ganhar, a Grécia poderá ficar “entregue aos seus próprios meios”.
A mensagem principal passada por Tusk é que “esta não é uma história a preto e branco”. “Talvez o pior erro que se cometeu, e não estou só a falar da Grécia, foi este jogo de atira culpas, o jogo político entre os credores e a Grécia”, disse o presidente do Conselho Europeu, rematando que “aqui ninguém é anjinho”.
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Fontes policiais citadas pela agência France-Presse afirmam que a manifestação em prol do “Não” reúne neste momento 25 mil pessoas nas ruas de Atenas, enquanto 20 mil gregos manifestam-se pelo “Sim”.
#BREAKING Greece referendum rallies swell to 25,000 for 'No', 20,000 for 'Yes': police
— AFP News Agency (@AFP) July 3, 2015
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Bruxelas não queria que o FMI publicasse documento sobre dívida grega
A agência Reuters avança que autoridades europeias tentaram impedir que o FMI publicasse ontem o documento em que admite que a dívida grega é insustentável. A justificação dada por Bruxelas é que não queria influenciar o voto no referendo deste domingo.
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Just got hit with a massive dose of teargas in #Greece going to wash myself off then continue SnapChating the story pic.twitter.com/Liac5JIuBU
— Luke Rudkowski (@Lukewearechange) July 3, 2015
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Polícia usa gás lacrimogéneo
O video da Agência France Press mostra a polícia a utilizar gás lacrimogéneo contra os manifestantes em Atenas. Segundo a AFP, tudo aconteceu à porta de um edifício da União Europeia durante uma manifestação pelo “Não”
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Os manifestantes do “Sim” também foram à rua:
YES rally in Athens pic.twitter.com/CuPoS30HDn
— Hugo Dixon (@Hugodixon) July 3, 2015
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Estão a ocorrer neste momento manifestações em prol do voto no “Não” no referendo em diversas cidades europeias:
#Cologne – #Glasgow – #Frankfurt – People of #Europe stand with #Greece #OXI #Greferendum #StopAusterity pic.twitter.com/s9pzQp5ch5
— George (@gmas73) July 3, 2015
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Três congressistas e um senador do Congresso dos Estados Unidos enviaram esta quinta-feira uma carta a Christine Lagarde, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que alertam para as consequências para a instituição, caso não seja encontrada nenhuma solução viável para a Grécia.
Estes quatro membros do Congresso representam o setor mais à esquerda daquele órgão legislativo, sendo que o senador, eleito pelo estado de Vermont, se autodefine como “socialista-democrata”.
O texto pode ser lido na íntegra a seguir:
@Frances_Coppola yesterday, I am indeed surprised it has circulated so little. Let's make up for that. pic.twitter.com/7YeErjHLIi
— francesca coin (@fcoin) July 3, 2015