Histórico de atualizações
  • Obrigada por ter acompanhado mais este dia de cobertura da pré-campanha no Observador. Amanhã há debate entre Passos Coelho e António Costa nas rádios – Antena 1, TSF e Rádio Renascença, em simultâneo – às 10 da manhã. Acampanhe tudo ao minuto no liveblog de quinta-feira.

  • Debate com pouco fôlego

    O debate entre Costa e Jerónimo de Sousa só aqueceu passados 40 minutos, no que pareceu uma entrevista a dois. Só a saída do euro resultou numa troca mais acesa de palavras entre os dois candidatos e aí ficou marcada a maior fronteira entre os dois partidos. Leia tudo aqui.

  • Debate às 22:15

    O jogo entre o Futebol Clube do Porto e o Dinamo de Kiev acabou por atrasar o debate desta quarta-feira. Jerónimo de Sousa e António Costa vão debater às 22:15 na SIC Notícias.

  • Passos defende que estratégia do Governo deu frutos e pede estabilidade

    Pedro Passos Coelho, defendeu esta quarta-feira que o Governo seguiu um caminho de abertura económica que deu frutos, gerou crescimento económico e emprego, e pediu estabilidade para prosseguir essa estratégia. O líder do PSD argumentou que “os investidores fogem quando há instabilidade política, quando há instabilidade fiscal, quando há imprevisibilidade sobre o caminho que se vai seguir”, mas “redobram também a sua confiança, traduzida em mais investimento, quando veem estabilidade e ao mesmo tempo uma estratégia bem definida para futuro”.

    “Essa estratégia tem vindo a ser desenhada. E vai uma diferença muito grande entre debitar meia dúzia de ideias avulsas sobre como crescer e como gerar emprego e, de facto, gerar emprego e pôr a economia a crescer. Nós que hoje podemos começar a colher os frutos dessa estratégia, agora podemos dizer: nós continuamos a precisar que a nossa economia cresça e que possa gerar mais emprego”, acrescentou.

  • Passos tem "incompatibilidade permanente com a verdade"

    Para Carlos César, presidente do PS, a postura do primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, é descrita pelo PS como “um caso mais sério”, de “incompatibilidade permanente com a verdade”.

    Já o vice-primeiro-ministro e líder do CDS, Paulo Portas, tem desenvolvido uma “relação lúdica” da política e da comunicação com os cidadãos baseada num “jogo de enganos”: “Pelo menos sorri sempre quando engana, ou seja, está quase sempre a sorrir”.

    Sobre a polémica da campanha relativa a quem chamou a troika, Carlos César considera que há “fragilidade dos líderes da coligação”. “Enquanto Passos Coelho fazia trinta por uma linha para que tudo desse errado e para que o Governo fosse derrubado, António Costa [secretário-geral do PS] já não estava no Governo desde 2007, estava justamente a salvar as finanças públicas da Câmara Municipal de Lisboa”, declarou Carlos César.

    Observador com Lusa

  • Agir apresenta programa eleitoral e tem como prioridade a corrupção

    A coligação Agir, que agrega Partido Trabalhista Português (PTP) e Movimento Alternativa Socialista (MAS), apresentou esta quarta-feira o seu programa com 51 propostas. Segundo a cabeça de lista, Joana Amaral Dias, o movimento está empenhado num “combate implacável e sem tréguas à corrupção”. Entre outras propostas estão: a defesa de reformas e salários, uma auditoria à dívida pública, uma “discussão nacional e eventual referendo” sobre a presença no euro, a defesa do direito de voto a partir dos 16 anos e a isenção de IMI nas primeiras habitações de famílias “até ao valor patrimonial de 100 mil euros”.

  • Nós, Cidadãos! aposta em ser a voz ativa dos Açores

    O cabeça de lista pelos Açores do Nós, Cidadãos!, Rúben Correia, disse hoje que quer ser “a voz ativa dos Açores” na Assembleia da República e reaproximar os cidadãos da política.

    “Esta é a nossa mensagem (…), mas aqui nos Açores o nosso objetivo é dar uma voz ativa dos Açores na Assembleia da República”, disse à agência Lusa o estudante e escritor de 18 anos, natural de Rabo de Peixe, ilha de São Miguel.

    Rúben Correia salientou que concorre pelos Açores com um programa “todo feito no arquipélago, sem nenhuma interferência do movimento nacional”, contrariando o cenário “noutros partidos”, nos quais “os programas nacionais dos líderes e candidatos a primeiros-ministros são integrados aqui nas regiões”.

    “Esta será a voz dos Açores à Assembleia da República e não a voz dos interesses centrais de Lisboa nos Açores”, frisou o jovem que já foi militante da JSD/Açores, juventude partidária que abandonou este ano.

    Lusa

  • José Manuel Coelho (PTP) contra as "máfias" nas Entidades Reguladoras

    O cabeça de lista do PTP pelo círculo eleitoral da Madeira, José Manuel Coelho, disse esta quarta-feira que, se for eleito à Assembleia da República, vai combater “as máfias instaladas nas Entidades Reguladoras”.

    Numa ação de pré-campanha eleitoral no Funchal, o dirigente do PTP recordou haver cerca de 20 Entidades Reguladoras em Portugal para ajudar o Estado mas que, considerou, se pautam “pela omissão, assobiam para o lado porque estão controladas pelas máfias”.

    José Manuel Coelho aponta como exemplo a Entidade Reguladora para a Comunicação que “nada fez em relação ao Jornal da Madeira, órgão que fazia a propaganda de Alberto João Jardim”; a Comissão Nacional de Eleições que “assobia para o lado”; o Banco de Portugal que “está ao serviço dos grandes capitalistas” e a Autoridade para a Concorrência que “nada faz contra os monopólios como é o caso do Grupo Sousa”.

    Lusa

  • Portas acusa PS de propor "um pontapé" no investimento

    O presidente do CDS-PP acusou hoje o PS de propor “um pontapé” no investimento com a interrupção da descida do IRC e um “rombo monumental” nas pensões através da redução temporária das contribuições.

    Numa conferência no Instituto Superior de Gestão, na Ameixoeira, em Lisboa, inserida na pré-campanha da coligação PSD/CDS-PP, Paulo Portas defendeu que a Taxa Social Única (TSU) deve ser estável e sustentou que o IRC “não é uma questão ideológica, é uma questão pragmática”, contestando a intenção do PS de parar a descida deste imposto iniciada na atual legislatura.

    “Imaginemos que nós, como alguns pretendem, suspendíamos a reforma do IRC. Julgam que outros países que competem connosco não estão a fazer também reformas do IRC deles para se tornarem mais competitivos? Mas alguém trata a captação de riqueza com um pontapé ou a possibilidade de atrair investimento com um pontapé? Nós vivemos em competição global. Outros ficarão muito satisfeitos se nós pararmos a descida do IRC”, criticou o presidente do CDS-PP.

    Lusa

  • Passos diz que portugueses pagam menos 300 milhões com medicamentos

    O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que os portugueses pagam atualmente “menos cerca de 300 milhões de euros em medicamentos” e recordou um diálogo com uma pensionista na segunda-feira para ilustrar essa diminuição de encargos.

    “As famílias pagam hoje menos cerca de 300 milhões de euros em medicamentos”, afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento de uma conferência sobre economia social, para apoiantes da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), em Cascais.

    O também primeiro-ministro recordou que há dias encontrou “uma senhora que estava muito aborrecida pelo facto de, sendo diabética, pagar muito pelos seus medicamentos”, referindo-se a uma conversa que manteve com uma pensionista na segunda-feira.

    Lusa

  • Santos Silva reage à polémica da troika

    No Facebook, Augusto Santos Silva, antigo ministro socialista, reagiu à carta de Pedro Passos Coelho que faz manchete no Público, dizendo que o atual primeiro-ministro pressionou o Governo de Sócrates para chamar a troika:

    Silva

  • Jerónimo diz que PS voltará a arranjar desculpas para não cumprir promessas

    O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou esta quarta-feira que o PS, se ganhasse as eleições legislativas, voltaria a desculpar-se com a situação herdada do atual Governo PSD/CDS para não cumprir as promessas feitas aos portugueses.

    “Corremos o risco – se o PS ganhasse as eleições -, de que, passado pouco tempo, estivesse a dizer: portugueses, afinal a situação estava pior do que nós julgávamos, a crise aí está, tenham paciência. Não podemos concretizar os objetivos que anunciámos em campanha eleitoral”, disse o líder comunista em Palmela, depois de recordar que tem sido esta a prática dos últimos governos do país, de maioria PS ou PSD/CDS.

    “Sempre o mesmo filme, sempre esta roda permanente do ora agora governas tu, ora agora governo eu, para, depois de enganarem os portugueses, conseguirem os votos e prosseguirem, no essencial, a política de direita”, acrescentou o líder comunista, durante um almoço com trabalhadores comunistas da Câmara de Palmela.

    Jerónimo de Sousa lembrou ainda presença constante do PCP junto dos trabalhadores, ao mesmo tempo que sublinhava “a ausência dos socialistas nos momentos difíceis e nas lutas da administração central e local”.

    Relativamente à polémica sobre as negociações do último pedido de resgate de Portugal, Jerónimo de Sousa, reconheceu, com ironia, que PS, PSD e CDS, têm razão quando dizem que não foram eles que negociaram com a troika.

    “Eu acho que numa coisa todos eles têm razão: é que ninguém negociou coisa nenhuma. A troika chegou aqui e impôs aquele texto, aqueles conteúdos”, disse o líder comunista, que recordou uma conversa tida na altura com um responsável governamental do PS, a quem terá perguntado se estavam a negociar alguma coisa com a troika.

    Lusa

  • CDS: Costa não tem legitimidade para apelar ao voto dos madeirenses

    O cabeça de lista do CDS/PP-Madeira à Assembleia da República insistiu esta quarta-feira que o líder nacional do PS não tem legitimidade para pedir o voto dos madeirenses porque no seu programa não se compromete com qualquer interesse desta região.

    O dr. António Costa, líder do PS, veio à Madeira pedir os votos dos madeirenses. Como pode fazê-lo quando o programa eleitoral do PS não tem uma única palavra sobre o novo hospital, a criação de sistema fiscal próprio para a região, o princípio da continuidade territorial ou a questão dos transportes aéreos e marítimos?”, argumentou José Manuel Rodrigues numa ação da campanha eleitoral, em contactos com a população do Funchal.

    Lusa

  • Rui Tavares diz que convergência à esquerda “é essencial” para mudar o país

    O cabeça de lista por Lisboa do Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), Rui Tavares, afirmou que a convergência à esquerda é um “objetivo essencial” para mudar o país, ressalvando que não é necessário ceder nos princípios.

    “Um objetivo essencial para conseguirmos mudar o país num sentido de justiça social e de inclusão é conseguir que a esquerda trabalhe junta”, declarou Rui Tavares quando questionado pelos jornalistas acerca do Bloco de Esquerda se ter mostrado disponível para um diálogo de Governo com o PS caso os socialistas abdiquem das suas propostas nas pensões e lei laboral.

    “A esquerda trabalhar junta nunca quis dizer, como nós sempre afirmámos, que tivéssemos de ceder nos princípios”, continuou, acrescentando que “quem dialoga é porque traz os princípios consigo, e quem dialoga é porque quer ver os seus princípios, os seus objetivos, os seus ideais materializarem-se em qualquer coisa”.

    Rui Tavares falava aos jornalistas no final de uma visita de pré-campanha à associação cultural Moinho da Juventude, no bairro da Cova da Moura, na Amadora, congratulando-se com uma possível convergência.

    Lusa

  • Discussão sobre quem chamou a troika é "jogo triste"

    A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou hoje que os portugueses estão a assistir a um “jogo triste” com a “polémica sobre quem chamou a ‘troika’”, considerando que esta questão “não diz nada” ao país.

    “Este jogo de passa culpas sobre quem tentou chamar a ‘troika’ é um jogo triste que não diz nada ao país”, disse.

    Para a porta-voz do BE, que falava aos jornalistas em Campo Maior, afirma que a responsabilidade da vinda da ‘troika’ (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia) para Portugal deve-se ao PS, PSD, e CDS-PP.

    Martins diz que Pedro Passos Coelho “tem tentado rescrever a história, mas a história não se reescreve”. Catarina Martins acusou ainda o primeiro-ministro de se contrariar a si próprio, afirmando que Passos Coelho “gosta de negar a realidade, de dizer e desdizer”.

    Lusa

  • Carta é “tiro pela culatra” que só embaraça PS e Costa diz Passos

    O presidente do PSD afirmou esta quarta-feira que a divulgação de uma carta sua sobre o pedido de ajuda externa é um tiro saído pela culatra que só embaraça o secretário-geral socialista, mostrando a situação dramática de 2011.

    “Quem entendeu fazer a divulgação desta carta nesta altura pensando que me podia causar um grande embaraço, causou foi um grande embaraço líder do PS”, afirmou Pedro Passos Coelho aos jornalistas à chegada a uma conferência sobre economia social para apoiantes da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), que decorre em Cascais.

    O também primeiro-ministro reagia à divulgação de uma carta sua, hoje, pelo jornal Público, escrita em 2011, enquanto líder da oposição, ao então primeiro-ministro José Sócrates, em que Passos diz que, se o governo da época considerar necessário, não deixará de apoiar o recurso a mecanismos financeiros externos.

    “Aquilo que nessa carta disponibilizei foi apoio para que o Governo fizesse aquilo que achasse que devia fazer, porque só o governo tinha condições para avaliar o exato grau de dificuldade que enfrentava”, disse.

    Lusa

  • PS defende utilização do voto matriz em braille

    O Partido Socialista defendeu esta quarta-feira a utilização do voto matriz em braille para que as pessoas com deficiência visual possam exercer o direito de voto em condições de sigilo e igualdade.

    Numa ação de pré-campanha realizada junto à Assembleia da República, denominado “Tão Simples”, o PS criou um cenário com uma mesa de voto tradicional com votação em braille, estando presente na iniciativa a candidata pelo círculo de Lisboa Ana Sofia Antunes, invisual. “As pessoas com deficiência visual quando exercem o seu direito de voto não o podem fazer de forma autónoma. Cada vez que se dirige a uma mesa de voto para votar têm que o fazer acompanhada. Isto é uma limitação ao pleno exercício dos seus direitos”, disse Ana Sofia Antunes, citada pela agência Lusa.

    Nesse sentido, o PS propõe a utilização do voto matriz em conjunto com o voto tradicional. A candidata socialista explicou que o voto matriz é “genericamente igual” ao boletim de voto tradicional, estando indicados os nomes dos partidos em braille, à frente do qual está um quadrado.

    Ana Sofia Antunes adiantou ainda que a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo) defende esta proposta de voto há vários anos, tendo-a já apresentado à Comissão Nacional de Eleições, que justifica a não introdução do voto matriz com a necessidade de ser alterada a lei eleitoral.

    Apesar de discordar desta justificação da CNE, Ana Sofia Antunes considerou que se deve alterar a lei eleitoral apenas para introduzir voto matriz. “Defendemos que não implicaria qualquer alteração legal introduzir o voto matriz, mas se assim se entender, o que defendemos é que seja viabilizada a lei eleitoral apenas para introduzir esta questão”, afirmou a candidata que se apresenta em 19.º lugar na lista do PS pelo círculo de Lisboa. “Esta é uma forma de simplificar a vida e acima de tudo de as convencer que vale a pena ir votar, muita gente com deficiência visual não vai votar porque não se sente respeitada, não se sente dignificada”, sustentou.

    Com esta ação, o PS pretende mostrar “como é tão simples conseguirmos dar a voltar à questão da liberdade do exercício de voto em condições de sigilo para as pessoas com deficiência visual”, acrescentou.

  • Passos: "Por mais graçolas que digam, não foi este Governo que chamou a troika"

    Pedro Passos Coelho quer encerrar a discussão sobre quem chamou ou não a troika e “não perder mais tempo” com uma questão que, no seu entender, não merece contaminar a campanha eleitoral. Até porque, de acordo com o líder da coligação Portugal à Frente, “por mais graçolas que digam, e eu não gosto de fazer graças com coisas sérias, foi este Governo que dispensou a troika, não foi este Governo que a chamou“.

    Em declarações aos jornalistas, numa ação de campanha em Cascais, o primeiro-ministro reagia assim à notícia do Público, que esta quarta-feira divulgou na íntegra a carta enviada por Passos a José Sócrates. Nessa carta, o então líder da oposição manifestava o compromisso de apoiar o Governo socialista, caso decidisse recorrer “aos mecanismos financeiros externos, nomeadamente em matéria de facilidade de crédito para apoio à balança de pagamentos”.

    Ora, coisa diferente é dizer que o PSD desejava a troika no país, defende-se Passos. “Aquilo [que manifestei nessa carta] foi o apoio para que o Governo fizesse aquilo que achava que devia fazer. [Mas] só o Governo tinha condições para avaliar [ situação]”.

    Ainda assim, em Cascais, o primeiro-ministro fez questão de lembrar o que já na altura diziam os representantes do sistema financeiro e as instituições europeias: sem financiamento, o país caíra num “precipício”. “Para evitar esse precipício, nós não faltaríamos ao país. Esse programa de ajuda não teria chegado a Portugal se a oposição não se tivesse comprometido a executar esse programa de ajuda”, defendeu Passos.

    O que os socialistas querem agora, continuou o social-democrata, é “transformar aquilo que foi uma ato de responsabilidade e um ato de sentido de Estado numa ara de arremesso eleitoral. É querer transformar aquilo que é um ato de responsabilidade numa responsabilização que cabe ao Governo de então“. Pode ser que “o tiro” saia “pela culatra”, disse ainda Passos Coelho.

  • Paulo Portas cita Mário Soares para responder à pergunta: "Quem chamou a troika"?

    Citar Mário Soares para fechar a polémica sobre “quem chamou a troika”. Paulo Portas usou esta quarta-feira as palavras do antigo Presidente da República para responder aos socialistas que, acusa, estão em “estado de negação”.

    “Estar em negação absoluta, estar a convencer o país de que não foram eles a chamar a ‘troika’, nem a criar as condições para a ‘troika’ chegar, que não foram eles a levar a dívida até 110% ou a deixar o défice em 11%, tomem cuidado. Este estado de negação, não perceber o que aconteceu em 2011, é um sinal de risco, de que, se pudessem, podiam repetir o mesmo erro em 2015”, afirmou Paulo Portas.

    O líder centrista começou por citar Mário Soares: “Há bastas. Tive uma discussão gravíssima com ele [José Sócrates], queria que ele pedisse o apoio e ele não pedia, passei duas ou três horas com ele, discutimos brutalmente mas amigavelmente, depois o ministro das Finanças [Teixeira dos Santos] também interveio e ele [Sócrates] acabou por ceder perante a evidência da necessidade do apoio”, citou.

    “A frase é de Mário Soares e foi dita no dia 17 de fevereiro de 2012, suponho que encerra essa matéria”, sublinhou o também vice-primeiro-ministro, na abertura de uma conferência sobre economia social para apoiantes da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) que decorre em Cascais.

  • Costa promete "retomar paixão da educação"

    Numa declaração dirigida aos encarregados de educação neste arranque do ano letivo, António Costa prometer “retomar a educação como paixão” e “devolver rendimentos às famílias” para que possam “investir na educação” dos filhos. A mensagem foi gravada em vídeo e colocada no Youtube. Costa garante ainda que quer devolver “paz e tranquilidade às escolas” e que os professores estejam “focados na qualidade da aprendizagem”.

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