Histórico de atualizações
  • Terminamos mais um dia de informação aqui no Observador. Muito obrigada por nos ter acompanhado e volte amanhã connosco. Uma boa noite e um bom fim de semana. 

  • Francisco Louçã. "O programa da coligação é um testamento de quem acredita pouco no seu futuro"

    O programa da coligação PSD/CDS-PP, conhecido esta sexta-feira, é “uma proposta de um governo de curto prazo”. Francisco Louçã considera que o documento apresentado espelha um governo que acredita pouco em si próprio, que remodelou ligeiramente o programa com que foi a eleições”.

    Ainda assim, deixa algumas notas que considera importantes: o abandono do plafonamento das contribuições para a segurança social, o despedimento conciliatório – “mais um instrumento para flexibilizar o despedimento” e algumas ideias novas, como “adiar por um ano o ajustamento do défice”.

    “No conjunto continuamos a não ter um esclarecimento sobre o que é que este governo quer fazer e que contas é que tem para a segurança social e como é que responde à vida das pessoas”, disse esta sexta-feira na SIC Notícias. “É um programa que não é um instrumento político do governo, é um testamento de quem acredita pouco no seu futuro”, concluiu Francisco Louçã.

  • Francisco Louçã. "A reunião de Assis é uma prova de fragilidade e não de força"

    Se Francisco Assis garante que ainda não está a pensar numa candidatura à liderança no congresso do PS em janeiro, Francisco Louçã acha que a reunião do socialista na Mealhada é “importante no percurso de Assis para se candidatar no congresso do PS”. O ex-líder bloquista é convidado desta noite de Ana Lourenço, na SIC Notícias, e analisa o “fim de semana preenchido com muitas reuniões” que arrancou hoje. 

    Para Francisco Louçã, a reunião de Assis com militantes contra o acordo à esquerda revela “uma enorme fragilidade” visto que não estão presentes “aliados significativos” nem um número “expressivo de dirigentes históricos”. Assim, “esta reunião é uma prova de fragilidade e não uma prova de força”, remata o comentador. 

    O professor universitário insiste numa palavra que considera central para o acordo PS/PCP/BE: consistência. “É preciso que a proposta que António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa apresentarem ao Presidente da República seja absolutamente consistente. Ou seja, sólida do ponto de vista programático, saiba o que representa para as pessoas, saiba o esforço que se está a fazer, dê a confiança às pessoas e crie um consenso democrático sobre a viabilidade de uma alternativa”. Mais: é preciso “que os partidos não se enganem, não se desviem, não se distraiam”.

  • Francisco Assis. "A política não é a gestão mais ou menos sinuosa de uma carreira"

    “A política não é a gestão mais ou menos sinuosa de uma carreira”. Francisco Assis preparava-se para entrar no encontro com militantes do PS, que também estão contra um acordo à esquerda, quando falou com os jornalistas. Para o socialista, a política é feita, sim, de “afirmação de convicções. A política é lutar por causas, mesmo quando isso não suscita de imediato compreensão da maior parte das pessoas a quem nos dirigimos”.

    Depois de António Costa dizer esta noite na SIC que não recusa à partida um acordo que não conhece, Assis responde diretamente da Mealhada: “Eu entendo que um acordo com partidos que têm em relação a nós (PS) divergências profundas que todos conhecemos, será sempre um acordo periclitante e terá um efeito negativo na capacidade de ação do governo”.

    “O Dr. António Costa está genuinamente convencido de que esta é a melhor solução. Eu entendo que não. Tenho uma opinião e não vou deixar de a exprimir”.

    Para Assis, fazer um acordo à esquerda representa um elo que trará consequências negativas no futuro. “A meu ver, o PS vai ficar indevidamente refém do PCP e do BE, que são partidos que têm uma visão da economia, da sociedade e do projeto europeu que estão muito distantes daqueles que caracterizam o Partido Socialista. Qualquer entendimento com esses partidos, mesmo que momentaneamente possa parecer um entendimento vantajoso, é um entendimento com pouca solidez.”

    Os “calendários muito curtos” do momento atual levam a que “várias iniciativas se sobreponham”. Nada de grave, até porque Assis garante que estará presente na reunião da comissão política do PS.

    Se será ou não candidato à liderança do partido em janeiro, ainda é cedo para responder. “Isso ainda está longe e não vou falar sobre isso neste momento. Há um processo em curso, (falar disso) seria estar a instabilizar o futuro do partido e porventura do país”. A questão agora é outra: “A questão do momento não é a questão do congresso, é uma questão muito mais profunda”, salientou. “Faço as coisas às claras, com absoluta transparência”. Disse ainda não alinhar em atitudes de “guerrilha”. 

  • O salário mínimo nacional será de 530 euros em 2016, acordaram PS, PCP e BE. Segundo o DN, em 2017 o valor sobe para 557 euros, sendo que o objetivo é chegar aos 600 no final da legislatura. 

  • Costa diz estar “com muita tranquilidade”. “O que me move é responder aos problemas do país. Alterar as políticas que têm estado a ser seguidas e criar uma alternativa. Se fosse para ir para o governo a qualquer custo, teríamos aceitado os lugares no governo que PSD e CDS nos ofereceram e ou já tínhamos encerrado esta negociação, sem fazer o esforço de que esta negociação além de medidas simpáticas para adotar neste final do ano e viabilizar o o de 2016 tenha condições efetivas para poder governar durante os próximos quatro anos”, diz Costa.

  • Coligação PSD/CDS, PS e Bloco a subir. CDU a descer

    A coligação PSD/CDS subiu de 39,1% para 40,1% nas intenções de voto, de acordo com uma sondagem da Aximage divulgada pelo Jornal de Negócios. O mesmo estudo refere que o PS evoluiu de 32,5% para 32,9%, enquanto o Bloco de Esquerda progrediu de 9% para 10,5%, entre outubro e novembro. A CDU surge em queda, com as intenções de voto a baixarem de 9,2% para 8%. O PAN (Pessoas Animais-Natureza) “não registava qualquer intenção de voto em Outubro, mas aparece em Novembro com 2%”, escreve o jornal, que assinala a redução da abstenção, que passou de 40,8% em outubro para 36,7% em novembro.

  • Costa quer aprovar medidas provisórias até ao final do ano

    “Tomaremos as iniciativas legislativas no quadro parlamentar para que possam ser tomadas as medidas necessárias, para que as medidas provisórias que caducariam estejam em vigor no dia 1 de janeiro e nos termos que resultam do acordo”, assume Costa, confirmando uma notícia que o Observador tinha avançado a semana passada.

  • Salário dos funcionários públicos só por inteiro no final de 2016

    A reposição será de 25% a cada trimestre.

  • Sobre a CES para as pensões mais altas, Costa diz que “há o respeito pelas decisões do Tribunal Constitucional”.

  • Descongelamento das pensões. “O que vamos fazer é repor o diploma que está suspenso que atualiza as pensões”.

  • Costa garante que vai rever os escalões do IRS. “garantir a progressividade e a reposição de condições que levaram à asfixia da classe média”.

    “não vamos ter um aligeiramento, é uma redução em 50%  e vamos trabalhar par a alteração da estrutura do IRS quer em termos de escalões como de deduções”, garante.

  • IVA da restauração desce para os 13%.

    Gás e eletricidade, Costa diz que não vai para os 6%, mas que há uma medida “que tem em vista” melhorar o IVA social, ou seja para os mais desfavorecidos.

  • Sobretaxa será em dois anos, “tal como estava prevista no programa do PS”, diz Costa.

  • Costa diz que salário mínimo chegará aos 600 euros “ao longo da legislatura”, compensado com aumento do poder de compra rela em 10% relativamente ao salário atual.

  • “A opção do PCP e do BE é a de haver um governo PS”, disse Costa.

    Sobre a aprovação de medidas, Costa diz que está “convencido que na generalidade das matérias convergiremos”. “Sem o empenho de todos, não é seguro que as iniciativas legislativas possam passar”

  • Costa diz que se for Govenro vai falar com "todos os partidos"

    “O produto final destas negociações é a viabilização de um governo do PS liderado por mim e que terá o apoio de uma maioria que reúne o conjunto destes partidos”, disse Costa.

    Já quando à crispação com os partidos à direita, fica uma “esperança para futuro”: “Tenho esperança que tal como o PS disse que não seria uma oposição obstrucionista, sistemática, bota-abaixista, que passado este momento de crispação, as condições se possam desenvolver no trabalho parlamentar como se devem desenvolver”

    E defende a criação de plataformas de diálogo entre todos os partidos.

  • Costa insiste na ideia de que não inviabilizará programa do atual governo se não tiver “condições de ter um governo alternativo”. “não dissemos que rejeitávamos um programa de governo qualquer que fosse”.

  • Sobre as condições pedidas por Cavaco Silva, Costa diz que “o Presidente não me pediu nada de especial, pediu para que seja viabilizado um governo, ele tenha condições para governar. E o que é um governo que tenha condições para governar? É um governo que não esteja condenado a cair ao fim de um ano quer ao fim de dois. É um governo que aprove os seus orçamentos, moções de confiança”, etc.

    “O atual governo não tem condições de suporte maioritário. Um Governo de gestão é a pior solução para um país que precisa de estabilidade e havendo uma solução maioritária na AR de suporte a um governo, o normal é que esse governo não seja impossibilidade de governar pelo Presidente da República”.

    Costa diz que não voltou a fala com o Presidente da República, mas diz. “Registei uma frase que disse que é a última palavra cabe ao Parlamento”.

  • “Aquilo que nós conseguimos fazer e que de facto nunca tinha sido possível na esquerda portuguesa. Foi pela primeira vez, respeitando a  identidade própria de cada um, as diferenças de cada um saber identificar aquilo que de essencial tínhamos em comum e como o modernismo executar”

    Porventura “se houvesse menos diferenças, podíamos ter tido uma coligação de governo”.

    O Governo “terá militantes do PS, independentes e será um bom governo”.

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