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  • Em resumo: depois de quase 18 horas de protesto, as centenas de taxistas que bloquearam a zona do Aeroporto de Lisboa (a PSP avançou números entre os 500 e 600 táxis ainda de madrugada) terminou com uma desmobilização pacífica. A manifestação juntou taxistas de todo o país contra operadoras de transporte como a Uber e a Cabify. O trajeto não chegou à Assembleia da República, como estava previsto, depois de confrontos entre a polícia e alguns taxistas. Durante a tarde, a reunião entre o Governo e os dirigentes das associações de táxis resultou em cedências mas não as exigidas pelos grupos de motoristas. Neste especial da Ana Pimentel pode ver o que ainda separa taxistas e Governo.

    Os taxistas permaneceram até de madrugada na Rotunda do Relógio, assistindo mesmo ao debate no programa Prós e Contras da RTP, que juntou governantes e dirigentes sindicais. Já perto das 03 da manhã desta terça-feira, Florêncio de Almeida e Carlos Ramos, da Antral e da Federação Portuguesa do Táxi, apelaram à desmobilização dos que permaneciam naquela zona de Lisboa. Após momentos de desacordo, os taxistas terminaram o protesto, já perante a ameaça de bloqueio e reboque das viaturas.

    Ficou agendado novo protesto para segunda-feira dia 17, em frente ao Palácio de Belém e junto das Câmaras Municipais do Porto e de Faro.

    Terminamos aqui este Live Blog que seguiu a manifestação dos taxistas durante todo o dia, desde o início até ao final. Obrigado por nos ter acompanhado e boa noite.

  • Últimas declarações de Carlos Ramos: “Sabemos o que o PCP e o Bloco pensam sobre esta questão e sabemos que Pedro Passos Coelho manifestou alguma preocupação com esta situação. Estamos a defender todas as pessoas. Não há nenhum estudo que diga que a procura é assim tão relevante que justifique duas plataformas. O senhor ministro, teimoso, não quer ceder.”

  • Agentes da PSP procuram agora restabelecer o trânsito na Rotunda do Relógio.

  • Um número reduzido de taxistas parece querer continuar na Rotunda do Relógio mas a polícia continua atenta e mantém o aviso de bloqueio e reboque.

  • Terminou o protesto dos taxistas

    Após cerca de 17 horas, os taxistas começam a desmobilizar mas prometem estar à porta do Palácio de Belém na próxima segunda feira para nova manifestação.

  • Florêncio de Almeida voltou a referir a vontade do Governo em regressar às conversações, depois de já ter mencionado a suspensão do projeto-lei anteriormente proposto durante oito dias.

  • Muitos taxistas aplaudem palavras de Florêncio de Almeida e querem continuar protesto na segunda-feira:

  • “Isto não vai parar mais. Na próxima segunda-feira, às oito da manhã, em frente ao Palácio de Belém, em frente à Câmara do Porto…”

  • Polícia prepara-se para bloquear e rebocar viaturas

    Florêncio de Almeida: “Temos de respeitar um pouco a posição deles”.

  • “O comandante da polícia informou-me do que vai acontecer”, diz Florêncio de Almeida. Os carros de um lado serão bloqueados e apreendidos, outros serão rebocados.

  • A polícia prepara-se para tomar uma atitude e os dirigentes das associações de táxis vão voltar a avisar os profissionais. Há cada vez mais agentes da polícia no local.

  • O Milton Cappelletti continua no local a acompanhar o protesto:

  • A divisão entre os taxistas é visível e surgem mesmo alguns desentendimentos. Carlos Ramos, que já apelou várias vezes à desmobilização, diz que vai ficar com os taxistas mas que é sua responsabilidade deixar avisos “sobre as consequências”.

  • Vários taxistas querem ficar. “É hoje ou nunca”, diz um dos profissionais.

  • “Não desistimos dos contingentes. Mas por hoje esta é a melhor decisão. Queremos evitar uma intervenção da polícia”, diz Carlos Ramos.

  • Dirigentes apelam à desmobilização

    “Amanhã, de cabeça fresca, podemos pensar no que fazer a seguir”, diz o presidente da Federação Portuguesa de Táxis.

  • Carlos Ramos: “Sabendo nós que a polícia vai intervir, temos essa informação, o melhor é desmobilizar. Sei que para os meus colegas é um tiro no coração. Mas assim não teremos amanhã a comunicação social a passar imagens que não serão boas para a nossa profissão. A melhor saída neste momento é saber sair.”

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