Histórico de atualizações
  • O Observador fecha aqui este liveblog, deixando aqui os momentos chave da conferência de imprensa de Donald Trump.

    As revelações, as promessas (e as piadas) de Trump — leia aqui.

    Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Casa Branca diz que críticas de Trump aos serviços de informações são “profundamente erradas”

    As críticas de Donald Trump dirigidas aos serviços de informações norte-americanos são “profundamente erradas”, afirmou hoje o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

    O Presidente eleito, que será o chefe destes serviços após a sua tomada de posse em 20 de janeiro, questionou por diversas vezes a qualidade do seu trabalho e da sua lealdade no decurso da conferência de imprensa que hoje promoveu em Nova Iorque.

    Pelo contrário, Josh Earnest elogiou os membros destas organizações, caso da CIA, definindo-os como patriotas que durante décadas serviram os Estados Unidos como militares ou atuando na sombra.

  • Um fact-check relâmpago às declarações de Trump na conferência de imprensa

    “Ninguém quer saber dos meus registos fiscais”

    Donald Trump disse que a sua história fiscal não interessava a ninguém, que apenas os jornalistas se importam. Isto não é bem assim. Um estudo do instituto de investigação social Pew mostra que 60% dos americanos consideram importante que esses dados sejam revelados.

    Serei o melhor presidente para o emprego que Deus algum dia criou

    Pode ser igualmente difícil de alcançar. O emprego nos Estados Unidos está perto de atingir o “pleno” – que os economistas situam abaixo de 5%. Para crescer como no “boom” dos anos 90 a economia teriam também que crescer entre 4 e 5%, algo demasiado otimista (cresce atualmente 2%).

    Posso manter os meus negócios e ser presidente ao mesmo tempo

    É verdade. Tanto o Presidente como o seu vice estão isentos de serem investigados por eventuais conflitos de interesses, ao contrário das regras que se aplicam aos restantes funcionários federais. Não podem incorrer num conflito de interesse porque a lei pressupõe que uma pessoa que chegue aos cargos mais altos do país será honesta ao ponto de se desligar de qualquer potencial relação empresarial que pudesse resultar num conflito.

  • Rússia distingue advogados contratados para "selar" os interesses de Trump

    A empresa Morgan, Lewis & Bockius, que Trump contratou para o ajudar a “isolar-se” dos seus muitos interesses empresariais, foi distinguida com o prémio “Escritório de Advogados do Ano” pela Rússia, por atividades que desenvolveu no país em 2016. Na altura, a informação foi partilhada no Twitter pela advogada de Trump, Sheri Dillon, que o defendeu na conferência de imprensa desta tarde, mas foi apagado antes de esta terminar. A internet contudo, guarda os vestígios.

  • São "tempos extraordinários" em que vivemos, diz jornalista irlandês

    O diretor da RTE, rede de televisão irlandesa, disse que são tempos extraordinários estes “quando o Presidente-eleito dos Estados Unidos tem que vir negar ser um lacaio dos russos”

  • Bernie Sanders dá razão a Trump sobre o lóbi das farmacêuticas

    Bernie Sanders, o congressista independente que lutou pela nomeação do partido democrata contra, e à esquerda, de Hillary Clinton concorda com Trump em relação ao lóbi das farmacêuticas.

  • CNN responde a Trump

    A CNN já respondeu aos ataques de Trump à idoneidade da estação. Através de um comunicado publicado no Twitter, a CNN diz que “decidiu publicar dados que foram recolhidos com todo o cuidado e que visam as operações no governo” o que é “muito diferente de publicar detalhes de documentos sem verificação, que foi o que o Buzzfeed fez”, lê-se na nota. A CNN diz-se “confiante na veracidade das suas notícias” e encoraja a equipa de Trump a “dizer especificamente quais os factos que consideram errados”

  • Trump recusa pergunta de jornalista da CNN

    A troca de palavras entre o jornalista da CNN e o Presidente-eleito tornou-se bastante acesa quando Trump se recusou a responder às suas perguntas. Foi a CNN que revelou a existência de um relatório onde alegadamente se encontram detalhes sobre a ligação de Trump à Rússia e onde poderão estar outros do foro intimo. Jim Acosta, da CNN, tentou por várias vezes fazer perguntas mas além de não ter conseguido, o chefe de gabinete de Donald Trump ter-lhe-á dito que seria expulso se continuasse a tentar.

    Donald Trump: “Tu não!”

    Jim Acosta: “Pode dar-nos uma oportunidade?…”

    Donald Trump: “A sua organização é terrível”

    Jim Acosta: “Está a atacar a nossa organização…pode, por favor, dar-nos a oportunidade de colocar uma pergunta, ‘sir’?”

    Donald Trump: “Calado”.

    Jim Acosta: “Senhor Presidente-eleito, será que poderia…?”

    Donald Trump: “Não seja mal-educado”.

    Jim Acosta: “Já que nos está a atacar, será que poderia dar-nos a oportunidade…”

    Donald Trump: “Não seja mal-educado. Não lhe vou dar a oportunidade de colocar uma pergunta. Não vou autorizar.”

    Jim Acosta: “Pode dizer…”

    Donald Trump: “Vocês dão notícias falsas”

  • A divulgação do relatório pelo site de notícias Buzzfeed provocou uma discussão ética sobre a legitimidade de publicar matérias como esta. Veja aqui os detalhes sobre esse debate.

    Divulgação do relatório sobre Trump abre debate sobre ética jornalística

  • Leia este artigo do Observador para ter todas as informações sobre o relatório que foi mostrado a Trump pelas agências de espionagem, e que refere alegadas ligações do Presidente eleito à Rússia. Trump falou sobre o tema durante a conferência de imprensa de hoje.

    Vídeos e prostitutas. “Estamos a viver na Alemanha nazi?”, pergunta Trump

  • "O México vai pagar o muro", garante Trump

    Trump nunca escondeu tal desejo — seja no Twitter ou nos comícios republicanos –, mas poucos acreditariam que um muro a separar o México dos Estados Unidos viesse realmente a ser erguido. Esta quarta-feira, o presidente eleito não só garantiu que vai erguer esse muro, como assumiu diante dos jornalista um prazo para o início da construção: um ano e meio. E explica: “Nós vamos construir o muro. Posso esperar um ano e meio até as nossas negociações com o México estarem concluídas. As negociações vão começar imediatamente. Não vou esperar mais”, garantiu.

    Mas afinal, quem vai pagar a empreitada: os contribuintes norte-americanos ou o próprio México? Num primeira fase, os contribuintes. Depois, o México. Como e quando, Trump não explicou ao certo. “De alguma forma, o México vai reembolsar-nos pelo custo do muro. Isso vai acontecer. E pode acontecer sob a forma de um imposto ou de um pagamento. Não se esqueçam disto, okay?”

    Mas nem todo o discurso de Trump foi anti-México. Houve espaço a um elogio disfarçado de crítica. “Eu respeito o governo do México. Eu respeito as pessoas do México. Adoro os mexicanos. Tenho muitos mexicanos a trabalhar para mim. Eles são fenomenais. E o governo do México é magnifico.” Amigos, amigos… negócios à parte. “Não os culpo [mexicanos] por se aproveitarem dos Estados Unidos. Oxalá os nosso governantes fossem tão espertos quanto eles. Sim, o México aproveitou-se dos Estados Unidos. Mas isso não vai voltar a acontecer”, afirmou Trump no final.

  • Trump explica porque é que utilizou a expressão "Alemanha nazi"

    “Foi vergonhoso, absolutamente vergonhoso que as agências de segurança e informação tenham libertado informação tão falsa. É mesmo vergonhoso. E eu digo isto porque isto é algo que teria sido feito na Alemanha nazi. É grave que informação falsa, fabricada, seja publicada”, disse o Presidente-eleito. Trump dirigiu-se ainda em duros termos à cadeia televisiva CNN, que publicou em primeiro lugar a notícia sobre a existência de um relatório com informações danosas para a reputação de Donald Trump, e referiu que os meios de comunicação que publicam notícias falsas terão que enfrentar as consequências.

  • “Putin não devia fazer isso [interferir nas eleições norte-americanas]"

    Um jornalista pergunta se Trump pode afirmar que a sua campanha presidencial não teve contacto com a Rússia. E qual é a sua mensagem para Putin.

    Trump responde, admitindo novamente que poderá ser a Rússia a responsável pelos atos de espionagem em torno das eleições norte-americanas: “Putin não devia fazer isso [interferir nas eleições norte-americanas]. A Rússia vai ter muito mais respeito pelo nosso país quando eu estiver ao comando, muito mais do que teve quando outras pessoas lideraram…temos de arranjar alguma solução. Porque não é só a Rússia. Milhares de contas foram hackeadas no nosso país pela China. Mas isso é porque não temos defesa para isso”.

    Sobre a China, acrescenta que “está a tomar controlo total sobre nós em termos económicos”.

    E questionado sobre o risco de estar a enfraquecer a segurança nacional por estar sempre a criticar as agências de inteligência norte-americanas, Trump diz que vai pôr “muita gente boa” nos serviços secretos porque “as agências de inteligência são muito muito importantes”.

  • 90 dias para relatório sobre segurança informática

    Donald Trump afirma que vai dar 90 dias aos serviços secretos para produzirem um novo relatório sobre as suspeitas de espionagem informática. Volta a afirmar que sim, que a Rússia poderá estar por trás dessas ações, mas que “também pode ter sido outro país”. “Somos hackeados por toda a gente”, diz.

    “Dentro de 90 dias vamos ter um relatório maior sobre o combate aos hackers, como nos podemos defender deste fenómeno”.

    “Acho que é muito triste quando relatórios dos serviços secretos são divulgados para a imprensa”, diz, acrescentando que é “ilegal”.

  • Obamacare vai ser "anulado e substituído"

    Trump regressa para responder a mais perguntas. E agradece que lhe perguntem sobre o Obamacare. “É um completo desastre”, “está a implodir”, por isso vai ser substituído, diz.

    “Obamacare é um problema dos democratas. Nós vamos submeter uma proposta assim que o nosso secretário for aprovado, Oo bamacare vai ser anulado e substituído. E isso vai ser em simultâneo. Vamos tratar do serviço de saúde neste país”.

  • Trump vai doar tudo o que os governos estrangeiros paguem nos seus hotéis ao Tesouro

    A advogada de Trump, Sheri Dillon, acabou de dizer que o presidente decidiu doar todos os lucros que os seus hotéis obtenham através de pagamentos de governos estrangeiros ao Tesouro americano de forma a que “os cidadãos americanos também possam lucrar”.

  • Um "muro" entre Trump e os negócios

    Vai haver uma espécie de “muro” entre Trump e as suas empresas, explica a advogada, dando conta de que vai ser criado um fundo de confiança no dia 20 de janeiro, dia em que toma posse na Casa Branca, que ficará com tudo o que diz respeito à Trump Organization (dinheiro e bem desde os campos de golf, resorts, hotéis, e propriedades de habitação).

    A gestão da Organização ficará a cargo dos filhos Don Jr. e Eric, assim como de um outro membro executivo, não da família. A equipa será ainda constituída por consultores éticos. “O presidente Trump vai-se demitir de todos os cargos que tem”.

    “Não vai fazer mais negócios com o estrangeiro durante a duração do mandato presidencial”, continua. Assim como não vai “falar com os filhos sobre os negócios”. Haverá um “muro” entre os dois, resume.

  • Trump diz não ter "qualquer negócio pendente" com a Rússia

    Depois de uma série de publicações no Twitter negando qualquer ligação empresarial à Rússia, Trump volta a dizer que não tem “qualquer negócio pendente” nem qualquer “dívida” nem “empréstimos” contraídos junto de entidades russas.

    Este fim-de-semana, o Presidente-eleito teve nas mãos a oportunidade de assinar um negócio “no valor de dois mil milhões de dólares no Dubai” mas escolheu não o fazer porque “poderia haver conflitos de interesses”, isto apesar de “o Presidente estar isento de problemas de conflitos e interesses”. Trump disse ainda que, segundo a lei do país, “seria possível continuar a gerir os seus negócios e segurar a presidência ao mesmo tempo”.

    Sobre a polémica, que remonta ao tempo da campanha, sobre as suas declarações de rendimentos, Trump disse: “Não vou revelar os meus registos fiscais porque estão sob auditoria. As únicas pessoas que se preocupam com estes documentos são os jornalistas. Eu ganhei. Sou Presidente. Acho que vocês se importam, sim. E, já agora, não se pode aprender muito só de olhar para os registos fiscais de uma pessoa”

  • Trump passa gestão de todos os negócios para os filhos

    Trump passa a palavra à advogada Sheri Dillon para explicar o que vai ser feito para evitar conflitos de interesses entre as suas funções como Presidente e os seus negócios pessoais: vai transferir todas as empresas e bens da Trump Organization para os filhos, como já tinha sido avançado.

    “Só saberá dos negócios se ler sobre isso nos jornais ou ouvir algo na televisão”, diz advogada.

    E está desvendado o mistério dos papéis que foram colocados ao lado do palco onde Trump fala: “Estes papéis são apenas alguns dos documentos que assinei para transferir o controlo total para os meus filhos”, começa por dizer antes de passar a palavra para a advogada, que garante que as leis de conflitos de interesses não se aplicam ao Presidente e ao vice-Presidente dos EUA. Ainda assim, para que não restem dúvidas “na cabeça dos norte-americanos”, diz que é vontade de Donald Trump “isolar-se totalmente dos interesses sobre os negócios”

  • Trump sobre vídeos com prostitutas e urina: "Tenho fobia a germes"

    No documento divulgado pelo BuzzFeed alega-se que os serviços secretos russos teriam informações sobre o envolvimento de Donald Trump em práticas sexuais com prostitutas e urina. Confrontado com as alegações, Trump vai direto ao ponto: “Acreditam mesmo nessa história? Sou bastante germofóbico (tenho fobia a germes), acreditem em mim”.

    Antes Trump tinha começado por dizer que sempre soube que havia pequenas câmaras a “espiar” nos hotéis de alguns países, incluindo na Rússia. Mas diz que é muito cuidadoso. “Sou extremamente cauteloso, estou sempre rodeado de guarda-costas. Digo-lhes sempre para terem cuidado porque nesses hotéis há câmaras nos sítios mais estranhos, impossíveis de encontrar”.

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