Histórico de atualizações
  • O nosso liveblog fica por aqui. Amanhã o Observador volta a dar-lhe as notícias sobre mais este terrível ataque terrorista. Boa noite.

  • Donald Trump reage aos ataques em Londres

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu aos ataques desta quarta-feira em Londres, via Twitter. Na sua publicação, Trump lamenta os ataques e elogia a Primeira Ministra Britânica, Theresa May, dizendo que “Ela é forte e está a atuar muito bem”.

  • A Universidade de Edge Hil, em Ormskirk, em Lancashire, comunicou que entre os feridos na ponte de Westminster estão alguns dos seus estudantes.

    O jornal The Guardian avançou que um grupo de 13 estudantes e um conferencista estariam na zona do ataque, enquanto realizavam uma visita à capital. Dois deles foram imediatamente levados para o hospital. Owen, de 18 anos, teve um ferimento na cabeça e precisou de pontos. Travis Frain, para além de ferimentos nas mãos e braços, ficou com uma costela rachada, de acordo com um tweet de um jornalista local. A mãe de Travis Frain já confirmou que estava no hospital, acompanhada por um polícia que confirmou que o estudante se encontra bem.

    Outros dois estudantes têm lesões de menor gravidade e, por isso, não foram hospitalizados. Nada aconteceu com os restantes alunos que deverão regressar a Ormskirk esta quinta-feira.

  • Cinco turistas sul-coreanos entre os feridos

    A agência de notícias Yonhap acaba de comunicar que cinco dos quarenta feridos dos ataques em Londres eram turistas sul-coreanos. A informação foi dada por um funcionário de uma agência de viagens. Um dos turistas, uma mulher de 67 anos, com o sobrenome Park, foi gravemente ferida. A mulher sofreu uma lesão na cabeça e já deu entrada no Hospital St.Mary, em Londres, onde foi submetida a uma cirurgia.

  • Zona de Westminster reaberta

    A zona de Westminster, onde aconteceram os ataques desta quarta-feira já foi reaberta. A confirmação veio do comissário Mark Rowley que acrescentou que, ainda assim, centenas de polícias continuam no local a recolher elementos para a investigação:

    “Estamos a examinar uma cena de crime complicada que cobre uma área ampla e, como em todas as investigações desta natureza, irá levar algum tempo a desenvolver um trabalho meticuloso necessário para obter todas as provas relevantes”

    O Parlamento só irá reabrir na próxima sexta-feira, mas algumas entradas do edifício irão manter-se fechadas por constituírem cena do crime.

    Mark Rowley acrescentou ainda que as patrulhas policiais, quer desarmadas, quer armadas, foram intensificadas em todo o país assim como forças policiais locais, principalmente em zonas com mais pessoas.

  • Boris Johnson diz que os valores britânicos "permanecerão"

    Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, reagiu aos atentados desta quarta-feira, através da sua página oficial do Twitter. No primeiro lê-se: “Trágico. Este não é o primeiro ataque a Londres ou ao nosso Parlamento – e não será o último – mas os nossos valores permanecerão”. Num segundo tweet disse: “As nações em todo o mundo estão a manifestar os seus pêsames. Isto é uma luta na qual estamos todos juntos.”

  • Polícia "pensa saber" quem é o atacante e terá sido influenciado pelo extremismo islâmico

    O comissário da Polícia Metropolitana disse que não ia comentar a identidade do atacante, apesar de as autoridades “estarem convencidas que sabem quem é”. “Não vou comentar a identidade mas a nossa investigação assumiu que ele foi inspirado pelo pela corrente islâmica de terrorismo internacional”.

    A polícia está “a trabalhar pela noite dentro” com “centenas de homens no terreno” na tentativa de tentarem encontrar as “motivações, preparação e associados” do atacante.

    Pedindo que os jornalistas “deixem a investigação seguir o seu caminho sem intromissões”, o comissário Rowley confirmou que as autoridades já estão a analisar pistas retiradas da cena do crime, que é “extremamente” vasta.

    O comissário disse reconhecer a vulnerabilidade das comunidades islâmicas neste momento e pediu atenção aos eventuais ataques de extrema-direita.

  • As autoridades britânicas identificaram também o polícia que foi morto no ataque. Trata-se de Keith Palmer, de 48 anos, casado e com dois filhos. Estava há 15 anos ao serviço da polícia britânica.

  • Cinco mortos confirmados no ataque em Londres

    As autoridades britânicas confirmaram esta noite que três membros do público perderam a vida. O atacante também morreu, tal como o polícia que sofreu o esfaqueamento. No total, perderam-se cinco vidas. Há pelo menos 40 feridos

  • Rainha cancela visita à Scotland Yard

    A Rainha Isabel II tinha agendada uma visita para o dia de amanhã às instalações da Scotland Yard, a sede da Polícia Metropolitana de Londres, mas foi adiada por causa do incidente.

  • Abu Izzadeen não será o atacante e ainda estará preso

    Ao contrário do que vários meios de comunicação avançaram durante esta tarde, Abu Izzadeen poderá não ser o culpado do ataque terrorista que aconteceu hoje em Londres. Abu Izzadeen é de facto conhecido pelas suas posições extremistas, e é por incitação ao terrorismo que está preso. Ainda.

  • Theresa May fala aos britânicos - "não é por acaso que a casa da democracia foi atacada"

    Theresa May já falou aos britânicos. Num curto comunicado, a primeira-ministra britânica disse que “não foi uma coincidência nenhuma que o atacante tenha escolhido atacar o parlamento porque aquele edifício simboliza a democracia, a liberdade e o Estado de Direito”.

    Na opinião da primeira-ministra, é por ser um país que abriga estes valores que o Reino Unido é um alvo de ataque e reforçou que “qualquer tentativa para derrotar estes valores através do terrorismo e da violência está condenada a falhar. Para May este foi um ataque “sórdido e doentio”. O Parlamento reabre já amanhã.

  • Português ferido em Londres já teve alta

    O português que ficou ferido na sequência do atropelamento na Ponte de Westminster já teve alta do Chelsea and Westminster Hospital, revelou, ao Observador, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.

    O jovem adulto, de 26 anos, teve de levar pontos no joelho e na mão e recebeu apoio psicológico, mas continua “muito abalado”.

    Até ao momento, a Secretaria de Estado das Comunidades não tem informação de que haja mais feridos portugueses.

  • Jeremy Corbyn condena "ataque horrível"

    O líder do partido trabalhista britânico emitiu um comunicado onde se mostra “chocado” como “o ataque terrível” que aconteceu hoje perto do Parlamento britânico.

    Jeremy Corbyn foca a sua intervenção no elogio das forças de segurança e emergência que responderam “com tanta coragem” ao incidente.

    “Isto não é só um ataque a pessoas inocentes, é um ataque à nossa democracia”, disse Corbyn.

  • A Antena 3 Noticias (em espanhol), fez o trajeto do ataque, entre o atropelamento na ponte de Westminster e a tentativa de entrada no Parlamento.

  • Costa solidário com os londrinos

    O primeiro-ministro, António Costa, expressou solidariedade para com o povo britânico, após o ataque terrorista ocorrido em Londres, referindo que “sinaliza bem as prioridades em que a Europa se tem de concentrar”.

    “Em primeiro lugar, queria expressar a todo o povo britânico, ao governo britânico e, em particular, ao parlamento inglês a minha solidariedade e o meu pesar por este atentado terrorista, que sinaliza bem o que devem ser as prioridades em que a Europa se tem de concentrar”, declarou o primeiro-ministro.

    António Costa falava aos jornalistas no final de uma visita ao evento Portugal Fashion, que decorre na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

    Relacionando o atentado com a atualidade europeia, António Costa disse: “Em vez de perdermos tempo abrindo visões inúteis, criando conflitos entre nós, é triste ser necessário eventos destes para nos lembrarmos que temos que nos unir”.

    “Só unidos temos capacidade de enfrentar estas ameaças”, sublinhou, recordando que o ataque de hoje ocorre “precisamente um ano após o atentado dramático (…) de Bruxelas e demonstra bem que a ameaça terrorista é uma ameaça global”.

    Para o responsável urge, por isso, uma “maior cooperação policial, maior cooperação judicial e maior troca de informações” entre os países europeus, assim como “trabalhar na prevenção dos fatores de radicalização”.

    Lusa

  • Outro português testemunhou ataque

    O ataque registado junto ao parlamento britânico desencadeou imediatamente medidas de segurança ainda antes de ser confirmada a hipótese de terrorismo, segundo o relato de um português.

    António Cunha, motorista de veículo de passageiros, relatou à agência Lusa que se encontrava junto a Westminster no momento em que um homem, ao volante de uma viatura, atropelou vários peões no passeio da ponte de Westminster, foi embater no gradeamento do edifício do parlamento, saiu do veículo empunhando uma grande faca e esfaqueou um polícia, antes de ser alvejado.

    “Estava a passar e pararam-me logo o carro. Quiseram revistar a bagageira e passaram um papel pelo volante [em busca de vestígios de substâncias perigosas]”, disse António Cunha à Lusa.

    O cidadão português, que é Conselheiro das Comunidades Portuguesas, afirmou ter assistido a uma grande movimentação de polícias e viaturas policiais, mas não viu os incidentes.

    Depois de lhe darem ordem para circular, seguiu viagem em direção à zona de Docklands, perto do centro financeiro, onde mais uma vez foi alvo de revistas por parte da polícia.

    Lusa

  • Um português de 26 anos entre os feridos de Londres

    Entre os mais de 20 feridos em Londres um é português, avança a TVI. Segundo a estação televisiva, trata-se de Francisco Lopes, de 26 anos e há 15 em Londres, que terá sido atropelado na Ponte de Westminster quando se dirigia para o metro. O jovem adulto, que assistiu ao atropelamento de várias outras pessoas, terá ficado com ferimentos nas pernas e na mão esquerda e já terá recebido apoio psicológico e feito uma radiografia. Vai ter alta ainda esta quarta-feira, noticia a TVI.

    O Observador tentou confirmar a informação junto da Secretaria de Estado das Comunidades mas, até ao momento, ainda não obteve resposta.

  • As reações internacionais

    Vários líderes internacionais estão a manifestar a sua solidariedade com o povo britânico e em especial com os habitantes de Londres na sequência do ataque terrorista ocorrido junto do Parlamento.

    A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou o seu apoio aos “amigos britânicos e a todos os habitantes de Londres”.

    “Embora as razões destes atos não serem ainda claras, reafirmo que a Alemanha e os seus cidadãos mantêm-se firmemente e resolutamente ao lado dos britânicos na luta contra todas as formas de terrorismo”, afirmou Merkel, citada num comunicado.

    Também o Presidente francês, François Hollande, expressou a sua “solidariedade” e o seu “apoio ao povo britânico”.

    “Expressamos em nome de França toda a nossa solidariedade e o nosso apoio ao povo britânico e à primeira-ministra, Theresa May, que estava na Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) quando isto aconteceu e teve de sair de forma precipitada do local”, declarou o chefe de Estado francês, numa breve intervenção durante uma visita a um subúrbio de Paris.

    “O terrorismo afeta todos nós. França, que tem sido atingida ultimamente, sabe o que o povo britânico está a sofrer hoje”, declarou Hollande, sublinhando a necessidade de uma organização a nível europeu para enfrentar a ameaça terrorista.

    Momentos antes destas declarações, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês informou que três estudantes de liceu franceses que estavam a realizar uma visita escolar a Londres tinham ficado feridos no ataque.

    “Três estudantes do liceu Saint-Joseph de Concarneau (oeste), que estavam numa viagem escolar, constam entre os feridos”, divulgou um porta-voz da diplomacia francesa, num comunicado.

    Na rede social Twitter, o primeiro-ministro francês, Bernard Cazeneuve, escreveu uma mensagem dirigida a todos os britânicos e aos feridos franceses: “A solidariedade com os nossos amigos britânicos terrivelmente atingidos, apoio total para os estudantes franceses feridos, às suas famílias e aos seus amigos”.

    A Casa Branca também divulgou que o Presidente norte-americano, Donald Trump, falou com a primeira-ministra britânica, Theresa May, e que manifestou um total apoio às autoridades de Londres.

    “O Presidente falou com a primeira-ministra May”, indicou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

    “Condenamos o ataque em Westminster que o Reino Unido considera como um ato de terrorismo e saudamos a resposta rápida da polícia britânica”, acrescentou o representante, assegurando que Londres tem o total apoio de Washington.

    Numa reação aos acontecimentos de hoje na capital britânica, o Ministério do Interior de Itália informou que altos funcionários dos serviços de segurança e de inteligência italianos vão reunir-se na quinta-feira em Roma para “uma avaliação da ameaça terrorista”.

    O ministério indicou que o ministro do Interior italiano, Marco Minniti, convocou o comité de análise das estratégias antiterrorismo após “os trágicos factos em Londres”.

    A segurança italiana já está num nível de alerta máximo por causa da cimeira de Roma que, no próximo sábado, vai assinalar os 60 anos do Tratado fundador da União Europeia (UE) e que vai reunir naquela cidade os vários líderes europeus. Antes, na sexta-feira, os líderes europeus são recebidos pelo papa Francisco.

    A partir de Bruxelas, cidade que hoje assinalou o primeiro aniversário dos atentados de março de 2016 que fizeram 32 mortos, o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, manifestou igualmente o seu apoio às vítimas do ataque em Londres.

    “Estamos com as vítimas. É um dia muito emocional para Bruxelas e o facto de ter acontecido algo de semelhante em Londres coloca-me na situação (…) e não tenho palavras para expressar o que sinto”, disse Juncker, numa conferência de imprensa, após um encontro com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje esteve na cidade belga.

    Em nome do Parlamento Europeu, o presidente da instituição Antonio Tajani expressou também um sentimento de solidariedade para com as vítimas e de apoio para com o povo do Reino Unido.

    Lusa

  • O Hospital King’s College deu, através do Twitter, mais detalhes sobre os feridos. Trata-se de seis homens e duas mulheres. Destas oito pessoas, seis estão estáveis e dois encontram-se em estado crítico.

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