Histórico de atualizações
  • O debate organizado pela TSF e pela Antena 1 terminou há instantes. Muito obrigado por nos ter acompanhado.

  • O debate entra agora numa fase de perguntas curtas para respostas rápidas.

    Legalização da cannabis para fins medicinais?

    Rio: “Para fins medicinais, não vejo porque não”

    Santana: “Tenho a mesma posição que o grupo parlamentar

    Legalização da prostituição?

    Rio: “É um tema que deveríamos debater, em nome da dignidade humana e da saúde pública”

    Santana: “É um tema muito complicado. Nesta fase da sociedade, entendo que não. Temos de travar um combate pelos valores e pelos princípios”

    Santana Lopes dava um bom ministro? E Rui Rio?

    Rio: “Dava um ministro de diversas coisas, em função da sua experiência política”. No seu Governo? “Eu nem sei quem vai fazer parte dos meus órgãos nacionais”

    Santana: “Eu faço já o convite a Rui Rio par a integrar o meu conselho nacional”, brinca. “Se há algo que os primeiros-ministros têm de guardar para a altura própria é a composição dos seus governos”.

  • Rio queixa-se: "Isto é perigoso, falar primeiro, que ele na dobra tem sempre truques"

    Agora é tempo de perguntas dos ouvintes. A primeira é sobre o que os candidatos tencionam reverter nas políticas deste Governo.

    Santana: “Reversão imediata do aumento do IRC, por exemplo”

    Rio: “A do IRC seguramente, posso dizer que não há condições para baixar, outra coisa é aumentar. É fazer o contrário do que o país precisa porque as empresas estão económico em Portugal”.

    Segunda pergunta é sobre o que farão para revitalizar o interior do país:

    Rio: “Descentralização”, atira dizendo que foi o que mais ouviu como preocupação nesta campanha interna. “É o que mais preocupa as pessoas”, garante dizendo que é “absolutamente vital”.

    Santana: “Não aprendi isso nesta campanha, já sei isso há anos”, provoca ouvindo Rio dizer que “isto é perigoso, falar em primeiro, que ele na dobra tem sempre os truques”. Santana continua dizendo que o grande desígnio é a “coesão territorial” e fala em descentralizar muito mais do secretarias de Estado, o que fez quando foi primeiro-ministro.

  • Rio contra a entrada da Santa Casa no Montepio: Costa e Santana são "almas gémeas"

    O ex-provedor é confrontado com a possibilidade, assumida por ele, de a Santa Casa da Misericórdia vir a entrar no capital do Montepio. Santana Lopes acha “normal” as aplicações investidas pela Santa Casa, ainda que garanta que só mandou estudar o cenário. “As pessoas só querem saber das instituições quando as lidero”, desabafa.

    Rio passa ao ataque. “Aqui está uma alma gémea, do Pedro Santana Lopes, e António Costa, que até está com ciúmes de não ter sido ele a meter a Santa Casa no sistema bancário”.

    O ex-autarca critica depois o plano. “Aplicar o dinheiro da Santana casa no capital da banca, quando esse aumentos de capital são para tapar imparidades… Essas imparidades são lucros que se distribuíram e que não existiram, são salários que se pagaram sobre lucros que não existiam. Se me revolto com pagar dos impostos dos portugueses por causa dos erros da banca, que se salvem pelo menos os excedentes de tesouraria da Misericórdia.”

  • Caso PGR. Rio tira o tapete ao grupo parlamentar do PSD

    Confrontado com o facto de a bancada parlamentar social-democrata ter aproveitado o último debate quinzenal para acusar o Governo socialista de estar a tentar condicionar a Procuradora-geral em funções, Joana Marques Vidal, Rio parece ter tirado o tapete ao líder parlamentar Hugo Soares. “Não acompanho em nada aquilo que se está a passar”, remata Rio. “Em termos da postura de Estado não acho bem, porque fragiliza”.

    O ex-autarca limita-se depois a subscrever as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que disse que o tema não estava sequer em cima da mesa e, como tal, era um “não assunto”.

    Santana interrompe para provocar o adversário, dizendo que foi Rio quem abriu o debate, criticando a PGR. Rio explica: “Eu não fiz uma avaliação negativa [sobre o desempenho de Joana Marques Vidal]. Agora, não posso concordar que os processos estejam todos na primeira página… Reconhecer que o Ministério Público possa ter melhorado não é dizer que está a reforma feita”, sugere.

  • Santana acusa Rio de ser responsável pela posição do Governo sobre a PGR

    Agora o tema do momento: a recondução de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República. Santana Lopes diz claramente que “o Rui fez uma avaliação negativa do Ministério Público no debate televisivo e mudou de posição no segundo. O Governo aproveitou essa deixa para vir com esta posição de a procuradora não continuar”.

    Para o candidato à liderança do PSD, não se devem “fazer considerações deste género. Nunca falei ou protestei com a justiça por processos em curso” e que “todos se devem unir para assegurar, não que a procuradora-geral termine mandato com dignidade, mas que este intervalo que levou a avaliações do trabalho do Ministério Público não prejudique atuação da procuradora neste mandato”. Por isso, deixou um “apelo à normalidade”.

  • Consultar cidadãos sobre União Monetária: "Não nos podemos precipitar"

    Sobre uma consulta aos cidadãos à União Económica e Monetária, Santana é muito comedido e diz apenas que “é uma matéria muito séria sobre a qual é imperativo não nos precipitarmos.

    Também não adianta quem quer ter como candidato do PSD à eleições europeias de 2019.

    Rio concorda em toda a linha: referendos sobre o aprofundamento da União Económica e Monetária? Não, sob o perigo de o debate ser tomado pelo “populismo”. Quanto às eleições europeias, são um “não assunto”, remata.

  • Rio avalia Marcelo. "Olhando para os dois anos, a função foi cumprida como deve ser"

    Rui Rio parece concordar com a avaliação de Pedro Santana Lopes. “Houve uma fase inicial”, nota Rio, “em que o presidente da Republica segurou bastante esta solução de Governo”.

    Mas o ex-autarca desdramatiza. “A função do Presidente da Republica é manter a estabilidade, por isso é compreensível que Marcelo Rebelo de Sousa quisesse manter alguma estabilidade. Foi uma fase inicial. Podemos dizer se foi mais ou menos tempo, mas, olhando para os dois anos, a função foi cumprida como deve ser”.

  • Santana sobre Marcelo: "A popularidade não contagia, eu é que tenho de lutar pela do partido"

    Sobre Marcelo, Santana explica que colocou a questão agora “porque em 2020 os candidatos já estarão a correr. E se Marcelo se recandidatar deve ter o apoio do partido”. Depois ataca Rio por ser “capaz de dizer já que viabiliza um Governo do PS, mas não pode dizer que apoia Marcelo”: “Não podemos ter capacidade de antecipação para umas coisas e não para outras”.

    Rio atira que pretende não ir no que é “popular”, sendo “mais sóbrio”, mas Santana atira que isso é ser “mais prudente” e provoca o seu adversário: “Depois desta campanha pode abrir um consultório de psicologia, que está cada vez mais entendido nesta matéria”.

    Também fala do que espera do Presidente: “Ser solidário com o Governo, mas correto com a oposição”. E sobre a questão da eventual procura de popularidade com a expressão deste apoio a esta distância: “A popularidade não se contagia, eu é que tenho de lutar pela do partido, pela minha, pela força eleitoral do PPD/PSD”.

  • Santana só anunciou o apoio a Marcelo porque é uma "atitude popular", diz Rio

    Rui Rio fala agora sobre o apoio ou não a Marcelo Rebelo de Sousa para uma eventual recandidatura à Presidência. Para o antigo autarca, não faz sentido falar desta questão agora. E lança-se a Santana: o adversário só diz que apoia o Presidente “porque é popular dizer isso”. “Diz isto em eleições internos porque é uma atitude popular”.

    “O líder de 2020, seja eu ou Pedro ou um terceiro é que vai determinar o apoio a um candidato presidencial. O Pedro diz que apoia Marcelo porque Marcelo é popular. Não apoio só porque é popular”, argumenta.

  • "É quase impossível não mexer na Constituição", diz Rio

    A mesma pergunta para Rui Rio. “Simpatizo com a ideia de tornar a Constituição portuguesa mais simples e linear. É quase impossível não mexer na Constituição se quisermos fazer reformas de fundo no sistema político e na Justiça”, começa por dizer.

    Ainda assim, o ex-autarca explica que não vai propor formalmente a revisão da Constituição. Antes, vai apresentar propostas políticas que obrigariam, necessariamente, a alterar a Lei Fundamental. “Admito fazer propostas no que quero para o sistema político e para a Justiça e daí decorrerá onde se terá de mexer na Constituição. Se for, então seria para a tornar mais curta e menos programática. É quase impossível não mexer face ao que quero fazer”, diz Rui Rio.

  • Santana: "Constituição devia ser mais isenta. Mas não está nas prioridades rever"

    Agora fala-se de Constituição, com Santana a ser o primeiro a falar do tema e a dizer que a revisão constitucional “não está nas prioridades da intervenção política” que quer “ter nos próximos anos”. Mas admite que “gostava de uma Constituição menos marcada do ponto de vista ideológico. Devia ser mais isenta”.

    Sobre mudanças fundamentais que quer ver no país — recusando que isso tenha de estar obrigatoriamente na Constituição — fala na necessidade de introduzir no sistema eleitoral círculos uninominais nas eleições à Assmebleia da República.

  • "Devem ser os militantes a escolher os líderes", diz Santana

    Questionado sobre o que pretende introduzir de diferente no partido, se vencer as diretas, Santana fala no recurso às novas tecnologias para se aproximar dos militantes”. Mas depois aproveita para falar de outros funcionamentos internos do partido, dizendo que quer garantir que em “cada círculo só possam concorrer os que lá nasçam”.

    Diz que não tem dúvidas sobre o processo eleitoral que está em curso no PSD e, depois de Rio falar do mesmo, ainda acrescenta que não concorda com “a abertura do processo eleitoral a simpatizantes. Devem ser os militantes a escolher os líderes”, recusando as primárias. Também diz que nas autárquicas, o partido sofre as “consequências da lei de limitação dos mandatos”.

  • Rio contra as "lapas que estão agarradas ao seu pequeno poder"

    Pergunta para Rio. O PSD precisa de mudar? A questão vem na sequência dos pagamentos em massa de quotas e o ex-autarca divide a resposta em duas partes: primeiro, no modo de funcionamento e depois na forma de estar na sociedade. “O partido tem de se modernizar”, começa por dizer Rio. “Tem que estar capaz de responder àquilo que é a sociedade atual”.

    Rio lança-se depois às “lapas que estão agarradas ao seu pequeno poder, na sua concelhia”. “Os partidos têm tendência, em muitos concelhos, a fecharem-se. Temos de abrir o partido à sociedade”, defende. Ainda assim, o ex-presidente da Câmara do Porto afasta um novo processo de refiliação.

    Quanto ao pagamento em massa de quotas, Rio acaba por assumir. “A perceção que tenho é de que isso aconteceu”, nota, dizendo que fenómenos como este são “desprestigiantes para o partido”.

  • Apoio ou voto de Relvas, há diferença? "Para mim há, para mim há", responde Santana

    Quando Rio fala do apoio de Miguel Relvas, numa entrevista dada hoje, Santana tira pelo meio: “Ele diz que vota e não que apoia”. Há diferença? “Para mim há, para mim há”. Mas não explica e evita comentar mais a entrevista de Relvas, que diz não ter lido.

    Apenas garante que não foi “empurrado por ele” nem “por ninguém” para esta candidatura: “Decidi sozinho, nas planícies do Alentejo”.

    Também diz que não se demite da liderança do PSD se perder as eleições contra António Costa, depende de vários fatores, argumenta.

  • Rio avisa os insubordinados: "Deixe-me ganhar que vai ver como as coisas são"

    Rui Rio traz a entrevista de Miguel Relvas para o debate. O antigo braço direito de Pedro Passos Coelho disse que o próximo líder do PSD está a prazo e durante apenas dois anos. O antigo presidente da Câmara do Porto acusa Relvas (e “outros que não tiveram coragem para dar entrevistas”) de passar “rasteiras”. “Não vou admitir uma coisa destas. Estamos aqui pelo país”, diz Rio, antes de deixar um aviso: “”Se eu ganhar vamos mesmo estar muito mal. Deixe-me ganhar que vai ver como as coisas são”

  • Rio. Se Costa não se juntasse à esquerda "seria corrido do PS"

    Quero ter uma posição mais elevada relativamente ao PS. O que é importante é o interesse nacional, não a minha fulanização em relação. Acho que ele [António Costa] não esteve bem, mas agiu em estado de necessidade. Se não o fizesse seria corrido do PS, com aquele clima de clivagem brutal que eles têm”.

    O interesse nacional, continua Rio, passa por travar o Bloco de Esquerda e o PCP. E volta a piscar o olho ao PS: o “bom relacionamento entre os dois líder partidários”, diz Rio, é essencial para fazer as reformas de que o país precisa. “Quando estamos de costas voltadas não há clima para fazer o que é preciso em Portugal”, nota.

  • Santana: "Não viabilizo governos minoritários do PS"

    Sobre as condições para fazer um acordo com António Costa, Santana Lopes diz que este é “um dos pontos-chave” deste debate e sublinha a diferença face à posição de Rui Rio, de forma detalhada, garantindo que não viabiliza “governos minoritários do PS”.

    Se o PS precisar do PSD para governar: “Sempre fui contra o Bloco Central, acho um erro os partidos principais irem juntos para o Governo”. “Quando o PS voltar à boa prática e viabilizar primeiro um Governo do PPD/PSD…”. Ou seja: “Não nos podem pedir para viabilizarmos um Governo do PS quando o PS não viabiliza os nossos sem maioria”.

    Quanto a ir a votos, nas legislativas, sozinho: “Em Lisboa quando fui sozinho ganhei quando fui em coligação não ganhei. Aí não tenho muitas dúvidas”.

  • Apoio a Governo minoritário do PS? "Prefiro retirar o PCP e o BE da esfera do poder", diz Rio

    Pergunta para Rio: que condições é que colocaria a António Costa para viabilizar o Governo minoritário do PS? “O que prefiro retirar é o PCP e o Bloco de Esquerda da esfera do poder e pôr esse Governo minoritário a responder por toda a Assembleia”, nota. Para Rio, neste cenário, os socialistas ficariam mais condicionados à direita.

    “Preferia que o PS ficasse livre e mais condicionado ao PSD do que com um acordo, como o que existe, com o Bloco de Esquerda e o PCP”, resume Rio.

    Esta estratégia, argumenta o ex-autarca, é a única forma de combater o apelo ao voto útil no PS. Ou seja, se o PSD se dirigir aos eleitores como um partido disposto a entender-se com o PS, os sociais-democratas asseguram que os votos dos descontentes com a “geringonça” não fogem para os socialistas.

  • "Passas a vida nessas zangas, nessas birras", atira Santana a Rio

    Santana Lopes atira a Rui Rio ter trocado o seu apoio na Câmara do Porto: “Apoiavas Rui Moreira depois passaste para o Álvaro Almeida porque te zangaste com o Rui Moreira”.

    Passas a vida nessas zangas, nessas birras”.

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