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  • O fim do clube de amigos no PSD

    Para terminar o nosso liveblog, fica aqui o artigo sobre a noite e o discurso de Rui Rio, pelo Rui Pedro Antunes que esteve no Sheraton do Porto. Obrigado por nos ter acompanhado.

    Rio declara fim do PSD como “clube de amigos” e poupa Costa no discurso da vitória

  • Os vencedores, os vencidos e os espectadores

    Rui Rio não foi o único vencedor, Pedro Santana Lopes não foi o único derrotado e os social-democratas não foram os únicos afectados. O que é que se segue a esta campanha? Miguel Pinheiro faz o balanço dos vencedores, vencidos e espectadores das eleições no PSD.

    PSD. Os vencedores, os vencidos e os espectadores

  • Não será por aí, mas por aqui...

    Pode ler aqui o artigo da Rita Tavares que passou a noite junto à candidatura de Pedro Santana Lopes, que desta vez disse que ia andar “por aqui”, seja lá o que isso possa significar.

    “Agora é mais por aqui”, disse depois de assumir a derrota. “Continuo a ser o Pedro Santana Lopes”

  • Santana ganhou no distrito de Lisboa

    Santana Lopes ganhou na Distrital de Lisboa, mas não chegou para recuperar a distância que Rui Rio já tinha no resto do país. O lisboeta teve 3.046 votos contra 2.286 votos do portuense.

  • Paulo Ribeiro vence Rodrigo Gonçalves na concelhia de Lisboa

    No concelho de Lisboa, foi dia de dupla eleição, não só para a presidência do PSD nacional, mas também para a liderança da concelhia. Paulo Ribeiro, apoiante de Santana, teve 1.117 votos, mais 98 sufrágios do que Rodrigo Gonçalves, apoiante de Rio, que contabilizou 1.019 votantes. Este é o resultado de uma longa luta pela maior concelhia do país, e o culminar de uma guerra fratricida entre fações do PSD em Lisboa.

    Segundo apurou o Observador, poderá ter contribuído para este resultado tangencial a mudança de lado de um dos sindicatos de voto: o de Ismael Ferreira, que estava com Rodrigo Gonçalves, apoiante de Rui Rio. Como Ismael é pastor evangélico, mudou de fação por causa das posições mais liberais de Rio Rio quanto a causas fraturantes como a eutanásia. Resta saber se mobilizou votos para o lado de Santana ou se nem chegou a fazê-lo.

  • O que significa uma abstenção de 40%? Caciquismo

    Este nível de abstenção no PSD é, mais uma vez, a prova de que as quotas dos militantes são pagas em massa e por atacado. E que muitos militantes só vão votar se forem mobilizados diretamente pelos caciques locais para votar. A 15 de dezembro, no último dia para pagar quotas, entraram cerca de 20 mil militantes no ficheiro, que se somaram aos 50 mil que já tinham a sua situação regularizada para poderem exercer o voto.

    Os 40% de abstenção significam que 28,4 mil inscritos dos 70,6 mil com quotas pagas não foram votar.

    Ou seja, quase 30 mil pessoas foram teoricamente proativas para pagar as quotas de 12 euros anuais — por multibanco, transferência bancária ou vale postal –mas depois decidiram não ser proativas no voto.

  • PSD mantém altos níveis de abstenção

    Esta eleição no PSD manteve os altos níveis de abstenção habituais nas eleições internas do partido. Cerca de 40% dos militantes com quotas pagas não foram votar. Em 2007 e em 2010, a abstenção em termos percentuais foi mais baixa. Fica também em terceiro lugar quanto à mobilização absoluta de militantes.

    Nesta disputa entre Rui Rio e Pedro Santana Lopes votaram 42.254 militantes do PSD — segundo os dados provisórios anunciados pela sede do PSD — o que representa uma participação de 59,7% dos sociais-democratas que tinham as quotas em dia. O universo total de de militantes inscritos foi de 70.692 militantes, que também é a terceira mais participada das quatro eleições internas disputadas. Isto significa que a disputa de 2008 entre Ferreira Leite, Passos e Santana, assim como a luta de 2010 entre Passos, Rangel e Aguiar-Branco, mobilizaram mais inscritos e mais votantes.

    No que se refere às quatro eleições diretas disputadas no PSD, esta eleição só mobilizou mais votantes e inscritos do que a eleição de 2007, entre Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.

    • Em 2007, no primeiro ano em que houve diretas no PSD e em que Luís Filipe Menezes venceu Luís Marques Mendes, estavam inscritos 63 mil militantes (dos quais apenas votaram 39 mil). A abstenção foi de 38%.
    • Em 2008, nas internas ganhas por Manuela Ferreira Leite contra Passos Coelho e Santana Lopes, o número de militantes atingiu os 77 mil (votaram só 45 mil). A abstenção foi de 41%.
    • Em 2010, quando Pedro Passos Coelho conquistou a liderança do partido e derrotou Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco, o universo eleitoral foi de 78 mil filiados (mas votaram apenas 51 mil). A abstenção foi de 34%.
    • Quando Passos concorreu sozinho em 2010, a abstenção foi de 60%, e em 2014 foi de 58%.

  • António Costa felicita Rui Rio

    O secretário-geral do PS saudou hoje os militantes do PPD/PSD pelo “momento tão importante da sua história” e felicitou Rui Rio pela sua eleição para a presidência do partido, desejando-lhe felicidades na liderança da oposição.

    Esta mensagem de António Costa foi enviada à agência Lusa logo após o recém-eleito presidente do PSD, Rui Rio, ter feito o seu discurso de vitória nas eleições diretas dos sociais-democratas.

    “Saúdo democraticamente o PPD/PSD e os seus militantes neste momento tão importante da sua história. Ao dr. Rui Rio felicito-o pela sua eleição e desejo-lhe as maiores felicidades na liderança da oposição”, declarou António Costa.

    Lusa

  • Carlos Moedas sublinha "grande resultado" de Rio e agradece "contributo invulgar" de Passos

    Carlos Moedas admitiu, logo em outubro, ter ligado a Santana Lopes, numa telefonema de “incentivo” por considerar que o antigo primeiro-ministro “ainda [tinha] muito para dar aos país”. Depois, ficou à margem da eleição interna no PSD, não participando em ações de campanha, pelas funções que desempenha em Bruxelas. Esta noite, felicitou Rui Rio pelo “grande resultado”.

    O comissário europeu considera que, com a escolha do sucessor de Pedro Passos Coelho, “abre-se agora um novo ciclo político em que o PSD, unido, deverá mobilizar-se para a afirmação desta nova liderança com vista às próximas eleições de 2019”.

    Moedas agradece, aliás, a Passos Coelho pelo “contributo invulgar que deu ao País e ao PSD” durante os quase sete anos em que liderou o partido e os quatro anos em que foi primeiro-ministro. “Ao Pedro Santana Lopes, uma palavra de agradecimento pela humildade e coragem demonstrada em travar mais um combate político em prol do PSD”, diz ainda o comissário europeu, ex-secretário de Estado Adjunto de Passos.

    https://www.facebook.com/cmoedas/posts/1716976551655949

    * Por Pedro Rainho

  • "Só conseguiremos um futuro melhor se formos capaz de construir uma sociedade mais justa"

    “Só conseguiremos um futuro melhor se formos capaz de construir uma sociedade mais justa e mais solidária. Muito obrigado. Viva ao PSD, viva a Portugal”. Terminou há instantes o discurso de Rui Rio, o primeiro como líder do PSD.

  • Rio promete oposição sem populismo

    Antes de terminar o discurso, uma palavra para o Governo a prometer defender o interesse nacional e contra o populismo e outra para Marcelo Rebelo de Sousa: “O atual governo terá na nova liderança do PSD, uma posição firme e atenta, mas nunca demagogia populista, e nunca contra o interesse nacional”, afirmou Rio.

    “O Presidente da República terá no PSD a lealdade dos princípios éticos”, e também a “colaboração institucional que o país e o regime necessitam”.

    Rui Rio, PSD, eleições diretas, Partido Social Democrata, Porto,

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • Rio promete oposição à "frente de esquerda" a partir de fevereiro

    “A partir de fevereiro iniciaremos a construção de uma alternativa de governo à atual frente de esquerda que se formou no Parlamento. Uma alternativa capaz de dar a Portugal uma governação mais firme, mais corajosa capaz de enfrentar os grandes problemas estruturais com que há muito o país se confronta”.

  • "PSD não é uma agremiação de interesses individuais", diz Rio

    Depois de invocar Sá Carneiro, Rio diz que esta esta “é a herança que o fundador do partido legou”. E acrescenta: “Esta é a verdadeira matriz do PSD, a bússola que sempre me orientou.”

    “O PSD não foi fundado para ser um clube de amigos, nem foi pensado para ser uma agremiação de interesses individuais”, afirma, para ser muito aplaudido. “O PSD é o partido que deu a o país o maior impulso de crescimento e desenvolvimento da economia portuguesa.”

    Rui Rio, PSD, eleições diretas, Partido Social Democrata, Porto,

    (JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR)

  • O agradecimento a Pedro Passos Coelho

    “Com a realização do congresso nacional em fevereiro, onde serão finalmente eleitos e empossados os novos , iniciaremos uma nova etapa da vida do PSD. Com ela vai-se também fecha um ciclo da vida política do partido, que foi muito exigente. Todos sabemos que Pedro Passos Coelho teve de enfrentar a mais grave e mais longa crise que o país viveu nos últimos 40 anos. Na história vai ficar registar o nosso agradecimento”.

  • Rui Rio promete respeitar herança de Sá Carneiro

    “Quando em maio de 1974, Francisco Sá Carneiro fundou o PPD, acompanhado por um notável [conjunto] de personalidades, fizeram-no com um propósito: proporcionar à recém-nascida a organização de uma força político-partidária onde a maioria dos portugueses pudesse ver interpretada os seus ideais. Este é o ADN do PSD”.

  • Francisco Pinto Balsemão homenageado

    Rui Rio reserva agradecimentos particulares a Francisco Pinto Balsemão, primeiro subscritor da candidatura, Nuno Morais Sarmento, David Justino, Paulo Mota Pinto, a Salvador Malheiro, presidente da Câmara de Ovar e coordenador da campanha do antigo autarca.

  • As palavras para Santana e a promessa de "unidade"

    O novo líder do PSD agradece também aos que nele não votaram e a Pedro Santana Lopes. É tempo de “unidade” no partido, sublinha Rio.

  • Rio agredece a todos os que estiveram com ele

    “Sincero agradecimento a todos que tão empenhadamente estiveram comigo”. As primeiras palavras de Rui Rio.

  • Rui Rio vai começar a discursar: “Rio vai em frente tens aqui a tua gente”, ouve-se.

  • "Continuo a ser o Pedro Santana Lopes" e agora "vou andar por aqui"

    Em 2005, no congresso depois das legislativas de 2004 (e da maioria absoluta do PS de Sócrates), Santana disse a célere frase “Não me despeço, vou andar por aí”. Esta noite, ainda à porta do elevador do hotel, foi questionado se é assim que vai continuar e respondeu: “Agora é mais por aqui”. Santana diz que vai “pensar e avaliar” com “serenidade” os resultados, mas com uma garantia que deixa à saída da derrota eleitoral e questionado se desiste da vida política: “Nunca. Enquanto viver, lutarei pelos ideais em que acredito”.

    Quanto ao seu futuro profissional — e uma vez que deixou a provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para entrar neste combate político — respondeu: “Continuo a ser o Pedro Santana Lopes e assumi tudo o que fiz, a que agora se junta mais esta campanha”. Depois diz que é “advogado, graças a Deus, docente universitário humilde. Continuarei a trabalhar na vida privada, não desistindo dos combates políticos”.

    Fotografia: Rafael G. Antunes

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