Mudou de nome sete vezes. Nasceu Prince Rogers Nelson no seio de uma família de raízes afro-americanas, com a mãe a dar-lhe os genes do jazz e o pai a gravar-lhe o gosto pelo piano no sangue. Quando era pequenino tratavam-no por Skipper, mas ao longo da carreira foi Jamie Starr, Christopher, Alexander Nevermind, The Purple One, Joey Coco e The Artist Formerly Known as Prince.

Para a maioria era apenas Prince. E bastava-se assim, a ser tudo isto ao mesmo tempo: andrógino, pavoneante, eclético nos estilos musicais, extravagante. Não o escondia – não se escondia – nunca: admitiu ter uma identidade de género magmática, explorava (e defendia em vários eventos) as origens africanas e desafiava os estereótipos. Estava-lhe na pele. Literalmente: na maquilhagem, no vestuário e, claro, no cabelo. Aquele cabelo.

Entre 1978 (o ano do lançamento do primeiro álbum do artista) e 2013, Prince mudou de penteado trinta e seis vezes. Gary Card, um designer londrino, desenhou cada um dos estilos que Prince lançou. Estão todos na fotogaleria.

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