Histórico de atualizações
  • Termina aqui o primeiro dia da 5ª edição do NOS Primavera Sound. Durante toda a tarde o céu ameaçou e a chuva lá apareceu, para “estragar” a festa dos Parquet Courts e dos Animal Collective. O dia começou bem com os portugueses Sensible Soccers, seguiu bonito com os Wild Nothing até ao momento alto que foi, com justiça, a atuação dos islandeses Sigur Rós.

    Esta quinta-feira foi batido um recorde: 25 mil pessoas passaram pelo Parque da Cidade. Os passes gerais estão esgotados, por isso os próximos dois dias vão ser de casa cheia. Até porque hoje (sexta-feira) atuam Brian Wilson e PJ Harvey. Cá estaremos.

    Obrigado por ter estado desse lado. Até logo.

  • E o concerto dos Animal Collective termina mesmo, ainda que uma franja do público assobie e peça mais, sem resultado. Curiosamente, já não chuvisca. Amanhã há mais no palco principal.

  • Os Animal Collective animam o público com a mais acessível “FloriDada”, que encerrou o concerto no Primavera Sound de Barcelona. Fica a ideia de que o concerto pedia mais momentos festivos como este.

  • Palco Pitchfork

    Outros sons. Dance.

  • O problema de expressão dos Animal Collective

    Depois de tocarem “Golden Gal”, Avey Tare pergunta ao público se está tudo bem em português e depois lamenta não falar mais a língua de Camões. Noah Lennox, a viver há vários anos em Lisboa, mantém-se calado… A verdade é que os Animal Collective têm a difícil tarefa de agarrar o público às 2h, tendo ainda de enfrentar a persistente morrinha e a temperatura que baixou bastante. Há muita gente a abandonar o recinto.

  • Vou espreitar o Palco Pitchfork.

  • Se o primeiro dia do NOS Primavera Sound já esteve cheio de estrangeiros (e portuenses), espera-se que a próxima sexta e sábado superem as expetativas. A chuva — que apareceu hoje sem convite — é que esperamos muito gentilmente que não apareça.

  • O melhor primeiro dia de sempre

    Segundo divulga o portal Porto., da Câmara Municipal do Porto, estiveram 25 mil pessoas no recinto e trata-se do dia de arranque mais concorrido de sempre no NOS Primavera Sound.

  • Animal Collective

    Ei-los no último concerto do dia no palco principal.

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    SARA OTTO COELHO/OBSERVADOR

  • Parquet Courts - como foi

    Os Parquet Courts são uma banda de guitarras que não traz propriamente nada de novo ao mundo, mas apostamos que o quarteto se está a marimbar para isso. Querem apenas construir músicas diretas e orelhudas e divertir-se. Pelo caminho, divertem uma faixa significativa do público.

    Quando são mais simples (“Everyday it Starts”), brincalhões (“One Man, No City”) ou inspirados (“Captive of the Sun”) conseguem chegar a um público muito mais alargado do que os fãs incondicionais. Porém, em músicas mais lentas como “Steady on my Mind”, para dar um exemplo, deixam a descoberto alguma falta de ideias. Quem gosta de Parquet Courts continuou a gostar, mas acreditamos que não terão ganho muitos fãs hoje. Quem não os conhecia irá muito provavelmente esquecê-los amanhã.

    Deve dizer-se que a chuva também não ajudou nada o concerto dos nova-iorquinos. Os festivaleiros que ainda têm pedalada têm agora em pleno funcionamento o Palco Pitchfork, que é coberto. Já atua o DJ Fra.

  • Os Parquet Courts tocam “One Man, No City” e vislumbra-se a primeira tentativa (pelo menos de que nos tenhamos apercebido) de crowd surfing, documentada pelos ecrãs gigantes. Agora, Austin Brown dedica uma música às pessoas sentadas mais atrás, na colina, porque para estarem assim é porque são as que têm as “drogas boas”.

  • Tank iu, Austin Brown

  • Os nova-iorquinos Parquet Courts tocam perante uma assistência que começa a encharcar. Uma árvore aqui, um arbusto ali, muitos resistem, mas a chuva não está a dar tréguas.

  • João, não se pode confiar na meteorologia, realmente… (ontem não havia previsão de chuva)

    IPMA - nos primavera sound 2016

    www.ipma.pt

  • Os Parquet Courts tocam “Everyday it starts” e a chuva começa a incomodar. Já há muita gente a afastar-se do palco.

  • O recinto

    O NOS Primavera Sound está diferente. O Palco Pitchfork mudou de sítio (está agora à esquerda, aberto para a zona de entrada), a zona de refeições foi ampliada, há mais espaços para descanso — entenda-se, bancos — e circula-se melhor, a avaliar por este primeiro dia. O que parece não mudar é a língua: é normal estar alguns minutos sem ouvir uma única palavra em português.

    nos primavera sound 2016

    PEDRO ESTEVES/OBSERVADOR

  • Os chuviscos regressam

    Ficarão por aqui ou vai haver chuva a sério? Por enquanto, até ajudam a refrescar, porque o público está todo concentrado em volta do palco secundário onde atuam os Parquet Courts, que é mais pequeno.

  • Parquet Courts

    Os Parquet Courts já estão no Palco Super Bock e é fácil perceber ao que vêm: rock puro e duro, guitarras e decibéis ao alto, sentido pop apurado. Abriram com “Master of my Craft”.

  • Sigur Rós - como foi

    O resumo do João Pedro Barros:

    Os Sigur Rós deram um excelente concerto, sobretudo graças a um alinhamento muito inteligente, que privilegiou algumas das músicas mais populares dos vários discos da banda, desde Von, passando pelo aclamado Ágætis byrjun. Para além disso, alternaram habilmente os momentos mais melancólicos com outros mais expansivos, coisa que a banda consegue fazer, em bom rigor, várias vezes dentro da mesma canção. Sobre os jogos de luz e vídeo, apenas duas palavras: no ponto.

    Ainda assim, apesar desta espécie de “best of” – o último disco é já de 2013 -, os islandeses não foram aborrecidos e mostraram novos arranjos das canções mais antigas, tendo ainda aberto o concerto com a novíssima “Óveður”. Numa entrada anterior, usámos o adjetivo “popular” para classificar o alinhamento do concerto, mas é exagerado usar a palavra para uma banda tão complexa: digamos antes que houve momentos para tudo: melancolia e falsetes, êxtase e quase dança, muralhas de guitarras e silêncios.

    No final, o agora trio regressou ao palco para uma vénia e para receber os aplausos.

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