A Web Summit acabou sem um “adeus” de Paddy Cosgrave, nem um discurso de encerramento. Apenas um vídeo resumo do que se passou. No final, enquanto a plateia aguardava por algo mais, as luzes do recinto acenderam-se. Parece que é hora de irmos para casa.

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“Se vocês têm a ideia, avancem. Este é o momento”, aconselha Shervin Pishevar.

“Eu despedi-me ainda antes de saber se isto ia chegar a algum lado, foi um risco, mas não podemos ter medo de arriscar”, completou Josh Giegel.

Ambos acreditam que é preciso ter coragem e seguir os sonhos mas, acima de tudo, “há que saber em quem confiar”.

Os responsáveis da Kubo-Robot, a empresa vencedora do Pitch 2016 na #websummit2016 pic.twitter.com/MpQQvRPA70

— João Francisco Gomes (@jfranciscogomes) November 10, 2016

“As nossas crianças não vão conduzir no futuro”, afirma Shervin Pishevar enquanto fala dos carros autónomos. Para Pishevar o futuro passa muito por negócios como a Uber que está a investir em carros que se conduzem sozinhos, assim como a Google e a Tesla.

O Hyperloop será mais um projeto “um pouco caro” que irá facilitar a vida das pessoas e compensar depois de estar implementado nas sociedades.

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A Kubo-Robot desenvolveu um robô que ensina às crianças os fundamentos da programação. “Achámos que funcionava melhor uma coisa física”, disse o fundador da empresa, durante o Pitch esta manhã. Pode conhecer o produto ao detalhe aqui.

O robô, em forma de cubo, é composto por um cérebro e por um corpo, e percorre um tabuleiro com indicações, construído pela criança. O robô é capaz de interpretar as informações que lê no tabuleiro, à medida que ensina aos mais pequenos o que significam os diferentes códigos.

Pode ver, neste vídeo, o produto desenvolvido pela empresa vencedora do Pitch da Web Summit:

O primeiro Hyperloop será construido no Dubai porque, segundo Josh Giegel, diretor executivo e fundador da empresa, “é uma cidade muito virada para as startup”.

Tendo em conta o objetivo do projeto, existem complicações associadas a todo o processo de criação. “Existem complicações claro, mas com algum trabalho consegue-se. Não deviam de impedir este tipo de avanços, a ideia é transformar novamente o mundo numa só cidade, aproximar todos” declara Shervin Pishevar da Sherpa Capital, que foi aplaudido pelo público.

"I wasn't confident but somehow I did something right"
Huge congrats to @KUBO_Robot who have just won #PITCH ???? pic.twitter.com/K9gcU3YFca

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Os responsáveis pela Hyperloop estão agora no palco central da Web Summit naquela que será a última conferência neste evento.

A ideia da empresa é construir uma espécie de tubo que conecte o mundo, possibilitanto a deslocação das pessoas a uma velocidade de cerca de 1100 Km/h para que se possa viajar sem perder muito tempo.

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A Kubo-Robot foi a vencedora do Pitch. A empresa desenvolveu uma ferramenta de ensino de programação para crianças.

Paddy Cosgrave está em palco a elogiar Lisboa, “tenho-me apaixonado cada vez mais por Lisboa”, diz. Ao fim de cada frase, o público presente no MEO Arena, aplaude entusiasmado.

Paddy Cosgrave afirmou aos jornalistas que era importante que houvesse diversidade de pessoas na Web Summit – que startups pudessem interagir com empresas maiores, investidores, potenciais clientes e parceiros. Mas também políticos e legisladores.

“É muito importante ter políticos e legisladores juntos. Nunca o tínhamos feito antes. Mas a tecnologia também está a ter um impacto negativo no mundo e é importante que estas pessoas que tomam decisões estejam aqui e conheçam as pessoas que estão a desenvolver estas tecnologias”, afirmou.

O palco central da Web Summit prepara-se agora para acolher o anúncio da startup vencedora do concurso do Pitch. As três finalistas apresentaram as suas ideias ao júri está manhã.

A HitRECord já distribuiu 2.155.413 dólares em lucros aos seus contribuidores, anuncia o ator.

“Não fazemos filmes para fazer dinheiro. Fazemos dinheiro para fazer mais filmes”, resume.

A HitRECord é uma comunidade de produção de conteúdos, em que cada utilizador pode trabalhar as ideias de outros.

Joseph Gordon-Levitt fala sobre a criação da sua empresa, a HitRECord, e da sua relação com a internet.

Para o ator, há que pensar em comunidade em vez de multidão. “É o que fazemos na HitRECord, valorizamos as contribuições de cada um”, diz.

Joseph Gordon-Levitt no palco central da #websummit2016 pic.twitter.com/DS7RKAmHI7

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Paddy Cosgrave sobe ao palco para apresentar a entrada do penúltimo orador do evento: Joseph Gordon-Levitt, que vem falar da sua empresa, a HitRECord.

Falámos há instantes com o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, que nos fez o balanço desta primeira Web Summit em Lisboa; e confiante que vamos estar preparados para receber 80 mil pessoas no próximo ano.

Veja a entrevista com a jornalista Ana Pimentel.

Julia Hartz, diretora executiva da Eventbrite, e George Papandreou, antigo primeiro ministro da Grécia, juntam-se no palco central da Web Summit para comparar como é liderar uma empresa e um país.

A ideia geral é a mesma, o tamanho do que controlamos é que é diferente. “Trabalhar em conjunto não é só partilhar poder”, diz Papandreou, concluindo que é necessário respeitar as tradições e e as diferentes visões envolvidas.

Marian Goodell e o bispo católico Paul Tighe juntam-se no palco da Web Summit para discutir as novas possibilidades de criar uma comunidade através dos social media.

Goodell representa uma comunidade que vive completamente afastada deste tipo de media enquanto Tighe traz o testemunho da Igreja Católica, uma comunidade que só recentemente entrou neste mundo mais social e tecnológico.