Histórico de atualizações
  • A cobertura das eleições presidenciais francesas no Observador fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado. As novidades do rescaldo da primeira volta começam logo na manhã desta segunda-feira.

    Até já!

  • Em Marseille, o presidente de uma das salas de voto desapareceu com um saco que continha os boletins de votos para serem contados, diz o Le Monde.

  • 96% dos votos contados. Macron distancia-se de Le Pen

    Emmanuel Macron conta com 23,91% de votos, enquanto Marine Le Pen se fica pelos 21,42%, quando, no início da noite, tinha estado à frente do rival. Francçois Fillon segue em terceiro com 19,94%. Já foram contabilizados 96% dos votos.

  • Veja aqui a fotogaleria dos jornais desta segunda-feira.

    Fotogaleria. As eleições francesas nos jornais

  • O mapa dos votos dos franceses:

  • 91% dos votos contados. Macron com 23,5% dos votos

    Os resultados oficiais do Ministério do Interior, que contabilizou já 91% dos votos, dão conta de uma vantagem maior de Emmanuel Macron face a Marine Le Pen. Macron lidera com 23,50% dos votos, seguido de Marine Le Pen, com 22,07%. François Fillon mantém-se na terceira posição com 19,74% dos votos.

  • Reportagem do Observador em França

    O enviado especial do Observador a França conta como foi a reação dos apoiantes de Emmanuel Macron aos resultados da primeira volta, em Paris. Nem Rihanna – “We found love in a hopeless place” – escapou a João de Almeida Dias.

  • Mais capas de jornais, desta vez do Times:

  • Manifestações em Paris fazem dois feridos, um deles adolescente

    As manifestações dos “anti-fascistas” continuam nas ruas de Paris e já fizeram dois feridos, um deles adolescente. Também já foram detidas três pessoas.

  • Derrota do PS é “cataclismo” e prova declínio do partido

    O Partido Socialista francês, que termina cinco anos no poder com um balanço contestado, foi hoje eliminado à primeira volta das presidenciais pela primeira vez desde 2002, um “cataclismo” que os especialistas veem como prova do seu declínio.

    O candidato socialista, Benoît Hamon, que obteve hoje entre 6% e 7% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais em França, reconheceu uma “sanção histórica” ao Partido Socialista e pediu aos eleitores que apoiem Emmanuel Macron na segunda volta.

    Mas preparou desde logo a próxima batalha, as eleições legislativas previstas para 11 e 18 de junho, avisando que “a esquerda não está morta” e que “o combate continua”.

    Com a exclusão do candidato da direita, François Fillon, esta será a primeira vez, em mais de meio século, que nenhum dos dois principais partidos franceses se apresenta à segunda volta de umas presidenciais.

    “Simbolicamente, o facto de o PS não estar entre os três primeiros e não ser sequer a primeira formação de esquerda é um cataclismo”, disse à agência France-Presse Rémi Lefebvre, professor de ciência política em Lille (norte).

    Benoît Hamon começou a cair nas sondagens nas últimas semanas da campanha, ao mesmo tempo que o candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, registava uma forte subida.

    A eliminação do candidato socialista Lionel Jospin a 21 de abril de 2002 era até hoje o exemplo máximo de derrota para o partido, fundado em 1905 e que chegou pela primeira vez ao poder em 1981 com François Mitterrand.

    Na opinião de Levebvre, a derrota de 2002, marcada pela dispersão das candidaturas de esquerda, foi parcialmente provocada por acidente, enquanto a de 2017 marca o resultado de um processo de declínio do partido, que o fez perder o seu estatuto de primeira força de esquerda.

    Na chegada ao poder do socialista François Hollande em 2012, após três mandatos de direita, o PS parecia nunca ter estado tão sólido nas suas bases: dirigia uma imensa maioria de regiões e departamentos e controlava as grandes cidades e até, pela primeira vez, o Senado.

    Cinco anos mais tarde, após um mandato marcado por uma vaga de atentados sem precedente (239 mortos desde 2015) e pela resiliência do desemprego, o partido já só dirige cinco regiões e 26 departamentos e registou a sua pior derrota nas autárquicas de 2014, perdendo mais de 150 cidades de mais de 9.000 habitantes.

    Apesar de ser um dos deputados que contestavam a política do Governo, Benoît Hamon pagou o preço de um mandato impopular e não conseguiu reconciliar um partido dividido entre os defensores de uma linha de esquerda e os que preferem uma orientação mais social-liberal.

    A ferida abriu-se quando alguns socialistas apelaram ao voto em Emmanuel Macron, nomeadamente o ex-primeiro-ministro Manuel Valls, que quebrou a promessa de apoiar o vencedor das primárias socialistas.

    Segundo Thibaut Rioufreyt, investigador em ciência política em Lyon, o partido pagou pela falta de renovação das suas ideias e falhou em “encontrar uma terceira via, não entre esquerda e direita, como Macron, mas entre social-liberalismo e esquerda radical”.

    Lusa

  • Igreja francesa apela a "sociedade fraterna" na segunda volta

    A Conferência da França Espiscopal pediu aos franceseses que construam “uma sociedade mais justa, mais fraterna na sua diversidade e respeitosa com todos”. Apesar de não apoiar nennhum candidato, a igreja francesa apelou a um “verdadeiro pacto de educação”.

  • Três detidos em manifestações violentas contra resultados

    A polícia francesa deteve hoje à noite três pessoas durante protestos em Paris, em que se registaram confrontos entre manifestantes e autoridades, causando pelo menos dois feridos.

    Na Praça da Bastilha, manifestantes empunhavam bandeiras vermelhas e gritavam “Não à Marine e não a Macron”, revoltados com os resultados da primeira ronda das eleições presidenciais francesas, em que os dois candidatos mais votados foram o centrista Emmanuel Macron e Marine Le Pen (extrema-direita).

    Mais tarde, cerca de 300 pessoas reuniram-se num protesto pacífico na Praça da República, agitando bandeiras vermelhas e dançando à volta de uma fogueira, enquanto cantavam “Agora queimem os vossos cartões eleitorais”.

    Os manifestantes, que se declararam antifascistas, contestaram a legitimidade destes atos eleitorais e defenderam que ambos os candidatos que vão disputar a segunda volta a 07 de maio representam os interesses da oligarquia.

    Durante o protesto, que batizaram como “a noite das barricadas”, registaram-se confrontos com as forças de segurança, incluindo o lançamento de objetos contundentes e petardos, além de terem pintado murais e queimado carros.

    Segundo o canal LCI, três manifestantes foram detidos “por atos violentos” contra agentes da segurança pública. Os bombeiros assistiram dois feridos, um jovem adulto com trauma facial e uma rapariga menor de idade com feridas na cara e no pescoço. As autoridades, em número inferior, cortaram o trânsito em direção a esta zona emblemática no leste da capital francesa.

    Lusa

  • 85% dos votos contados: Le Pen ainda muito perto de Emmanuel Macron

    Com 85% dos votos contados, Emmanuel Macron segue na frente com 23,39% dos votos e Marine Le Pen segue-o de perto, com 22,37%. François Fillon surge em terceiro lugar com 19,79% e Mélenchon com 19,23%.

  • A força policial em Paris não deixa margem para dúvidas. Depois do ataque terrorista que tirou a vida a um polícia e feriu outros dois durante a semana, as autoridades anunciaram que o fim de semana de eleições ia contar com um corpo policial composto por, pelo menos, 50 mil agentes.

    https://twitter.com/NIRPUmbrella/status/856272186616795137

  • Mais vídeos dos protestos em França:

    https://twitter.com/ivan2266/status/856270933874659342

  • A Agence France-Press começou a divulgar algumas das capas dos jornais franceses de segunda-feira:

  • 82% dos votos já foram apurados. De acordo com os dados do Ministério do Interior, a taxa de abstenção é de 21,54%, correspondendo a quase 9 milhões de eleitores que não votaram. Foram registados cerca de 594 mil votos em branco e mais de 266 mil votos nulos.

    Com Carolina Branco

  • Emmanuel Macron janta com os amigos e a mulher Brigitte Trogneux, numa altura em que a contagem oficial revela que, com 81% dos votos contados, o candidato centrista lidera a contagem com 23,29% dos votos. Marine Le Pen segue de perto com 22,65%.

  • Mélenchon vai consultar militantes para decidir apoio a Macron ou Le Pen

    O candidato Jean-Luc Mélenchon (esquerda) reconheceu hoje que os resultados nas eleições presidenciais francesas não são os esperados e revelou que vai consultar os militantes para decidir se apoia o centrista Macron ou Le Pen (extrema-direita) na segunda volta.

    Numa declaração perante os seus apoiantes, o líder do movimento França Insubmissa afirmou que, sobre a segunda volta das presidenciais, marcada para 07 de maio, consultará os militantes sobre um eventual apoio ao liberal Emmanuel Macron ou a Marine Le Pen (extrema-direita), dirigindo duras críticas a ambos.

    Sobre o seu resultado, Mélenchon — que as projeções colocam em terceiro lugar – disse querer esperar para conhecer os resultados oficiais, que deverão ser revelados “pela meia-noite”.

    De acordo com as primeiras projeções eleitorais, Emmanuel Macron (centro) e Marine Le Pen (extrema-direita) serão os dois candidatos a disputar a segunda volta das eleições francesas, a 07 de maio.

    Em terceiro lugar, ambos com 19,5% dos votos, surgem Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e o conservador François Fillon. O socialista Benoit Hamon aparece em quinto lugar com um resultado de entre 6 a 7% dos votos, sendo o derrotado da noite nas eleições francesas.

    Cerca de 47 milhões de eleitores foram chamados hoje às urnas para eleger o sucessor de François Hollande perante 11 candidatos: Marine Le Pen, Emmanuel Macron, Jean-Luc Melénchon, François Fillon, Benoît Hamon, Nathalie Arthaud, Philippe Poutou, François Asselineau, Nicolas Dupont-Aignan, Jacques Cheminade e Jean Lassalle.

    Lusa

  • 77% dos votos contados: Marine Le Pen colada a Macron

    Com 77% dos votos contados, o Ministério do Interior coloca Emmanuel Macron à frente da contagem, com 23,17% dos votos, seguido muito de perto por Marine Le Pen, que conta com 22,94% dos votos. François Fillon surge na terceira posição com 19,74% dos votos e Jean-Luc Mélenchon em quarto com 18,88%.

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