Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblogue fica por aqui, mas vamos continuar a acompanhar — e analisar — tudo o que se passar na Venezuela nos próximos tempos. Obrigado pela sua companhia!

  • Número de feridos sobre para 285, segundo Bogotá

    Entretanto, o Governo colombiano atualizou o número de feridos nos confrontos na fronteira do seu país com a Venezuela para um novo valor, muito mais elevado: 285.

  • No dia do "sim ou sim", Guaidó não passou do "nim"

    O dia de hoje na Venezuela foi dominado, sobretudo, pela incerteza e pelo braço-de-ferro entre Juan Guaidó e Nicolás Maduro relativamente ao apoio dos militares. Para já, o Presidente venezuelano parece continuar a levar a melhor, como explica o Observador nesta análise do dia.

    No dia do “sim ou sim” da ajuda humanitária, Guaidó não foi além de um “nim”

  • Falta de público cancela segundo concerto patrocinado pelo regime venezuelano

    O concerto promovido pelo regime venezuelano para hoje foi suspenso devido à falta de público, de acordo com fontes oficiais, citadas pela agência EFE.

    As mesmas fontes acrescentaram que os distúrbios registados na zona, junto à fronteira com a Colômbia, contribuíram para cancelar a realização do espetáculo, patrocinado pelo governo de Nicolás Maduro e que visava protestar contra a alegada ingerência estrangeira na Venezuela.

    Os organizadores acrescentaram à agência noticiosa espanhola EFE que para hoje esperavam uma maior assistência que no concerto de sexta-feira, e que dos 40 artistas previstos apenas se apresentaram menos de 10.

    Uma das fontes assegurou que o concerto foi cancelado devido aos distúrbios que ocorreram em San Antonio e Ureña, municípios do Estado de Táchira, próximos do local onde continua instalada uma plataforma na ponte de Tienditas.

    Em Ureña e San Antonio registaram-se confrontos entre manifestantes e efetivos da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), com os populares a tentarem viabilizar a entrada no país da ajuda humanitária.

    O regime de Nicolás Maduro anunciou esta semana que realizaria dois concertos musicais junto à fronteira com a Colômbia, a centenas de metros de Cúcuta, onde se concentrou a ajuda humanitária internacional, em resposta ao que foi organizado pelo bilionário Richard Branson e que decorreu sexta-feira justamente em Cúcuta.

    Contudo, o concerto pró-regime, que supostamente se deveria repartir por dois dias dada a grande quantidade de artistas dispostos a a cantar a favor do Governo de Nicolás Maduro, não contou com a adesão esperada, nem de artistas nem de público.

    (Lusa)

  • Colômbia ordena regresso do seu pessoal diplomático na Venezuela

    O ministro dos Negócios Estrangeiros Carlos Holmes Trujillo pediu entretanto a todo o pessoal diplomático colombiano na Venezuela que regresse. “Com o fim de preservar a vida e integridade dos funcionários colombianos devem fazer a sua viagem para a Colômbia com a maior brevidade”, pediu.

  • Presidente da Organização dos Estados Americanos: "Condenamos o regime usurpador de Maduro" pela repressão

    Luis Almagro, presidente da Organização dos Estados Americanos, acusa o regime de Maduro de um “crime de lesa-humanidade” ao impedir a entrada de ajuda humanitária no país. “Condenamos o regime usurpador de Maduro por reprmir de forma indecente e cobarde os voluntários”, escreveu no Twitter.

  • Número de militares e polícias que desertaram sobe para os 23

    De acordo com dados das autoridades colombianas, o número de membros da autoridade venezuelana que desertaram este sábado está agora em 23: dois polícias, um membro das Forças Especiais, um condutor de tanque da Guarda Nacional Bolivariana, 18 membros da Guarda (dois com as respetivas famílias) e um oficial da Marinha.

  • ONG Foro Penal fala em quatro mortos na zona da fronteira com o Brasil

    A ONG Foro Penal, que monitoriza os direitos humanos no país, anunciou agora em conferência de imprensa que contabilizou quatro mortos nos confrontos com as autoridades em Santa Elena de Uairén, perto da fronteira com o Brasil. A mesma organização diz ainda que há pelo menos 29 pessoas feridas devido a disparos.

    A isto soma-se a situação instável na zona de Ureña e de San Antonio, junto a fronteira da Colômbia.

  • Mike Pence diz aos venezuelanos "Vayan con Dios!"

    O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, enviou entretanto uma mensagem aos venezuelanos onde garante que os EUA estão com os venezuelanos “que estão a tomar uma posição em defesa da liberdade e da ajuda humanitária”. “Vayan con Dios“, terminou.

  • Três camiões com ajuda humanitária a arder

    O El Nacional avança agora que há três camiões com ajuda humanitária a arder, em vez de apenas um.

    Guaidó garante que os voluntários estão a formar uma “cadeia humana” para tentar salvar a comida e os medicamentos que seguiam a bordo.

    Um manifestante presente no local disse à televisão colombiana Caracol, citado pelo El País, que os camiões começaram a arder por causa da ação da Polícia Nacional Venezuelana: “Estávamos aqui a protestar, a levar a ajuda humanitária de forma pacífica e fomos emboscados pela Polícia Nacional Bolivariana. Bloquearam-nos o camião e começaram a disparar balas e a atirar gás lacrimogéneo”, declarou.

  • Oficial da Marinha junta-se a Guaidó na Colômbia

    Mais um oficial a juntar-se a Juan Guaidó: agora é Deiviz Ramírez Sosa, tenente da Armada Nacional da Venezuela, que foi até à Colômbia juntar-se às forças da oposição a Maduro.

    “Vir à Colômbia não foi apenas para pedir proteção para mim, mas também para me juntar à causa da ajuda humanitária, porque não estou a desertar”, declarou o tenente da Marinha venezuelana. “Não é segredo para ninguém que o povo está a passar fome”, disse, sobre a situação no seu país.

    As autoridades colombianas, citadas pela agência Reuters, dizem que 18 militares e agentes policiais desertaram este sábado, até agora.

  • Terminou o discurso de Nicolás Maduro

    O discurso de Nicolás Maduro acabou agora, sensivelmente uma hora depois de ter começado. Apesar da sua extensão, só há duas notícias em todo este discurso — e só uma é de particular importância. A primeira, e a menos importante, é o lançamento de um concurso nacional para musicar o lema das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, “leiais sempre e traidores nunca”. A segunda é o corte de relações com a Colômbia, país vizinho da Venezuela e de onde parte a ajuda humanitária norte-americana. Nicolás Maduro deu 24 horas ao embaixador e restantes representantes diplomáticos colombianos para saírem da Venezuela.

  • Camião com ajuda humanitária está a arder

    Um dos camiões com ajuda humanitária, em Ureña, terá sido incendiado. O El Nacional publica fotos do incidente, mas ainda não é percetível como terá o camião pegado fogo.

  • Nicolás Maduro corta relações diplomáticas com Colômbia

    O Presidente da Venezuela anunciou o corte de relações diplomáticas com a Colômbia e deu 24 horas aos representantes diplomáticos de Bogotá para saírem do país. “És o diabo, Iván Duque!”, disse, do Presidente da Colômbia.

  • Nicolás Maduro lança concurso para musicar slogan das forças armadas

    “Quero enviar o aplauso de reconhecimento aos militares da Venezuela. Digo-o como comandante, constitucional. estou orgulhoso dos militares das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), refundadas pelo nosso comandante Hugo Chávez. Orgulhoso do seu profissionalismo, da sua capacidade operativa, disciplina, subordinação e obediência constitucional e da sua lealdade absoluta”, disse Nicolás Maduro

    E acrescentou que vai ser lançando um concurso para ser criada uma música com o slogan das FANB: “Leais sempre, traidores nunca”.

  • Guaidó denuncia violência dos "colectivos" contra civis

    “Os voluntários venezuelanos que estão a tentar que entre a ajuda humanitária, de forma pacífica, têm sido impedidos”, afirmou o autoproclamado Presidente interino, Juan Guaidó, numa conferência de imprensa estar tarde.

    Guaidó denunciou de seguida os confrontos nas zonas de fronteira: “Estão a massacrar o povo venezuelano em Urreña e em San Antonio”, alertou. “Utilizam armas de fogo para impedir aquilo que não conseguem impedir, porque a ajuda já entrou através de Santa Elena de Uiarén [perto da fronteira com o Brasil] e vai continuar a entrar.”

    “Não estamos a mendigar, estamos a reconhecer aquilo que é uma crise persistente”, acrescentou, referindo-se à ajuda humanitária.

    Guaidó aproveitou ainda para deixar claro que parte da repressão tem sido levada a cabo não por militares, mas por “polícias, apoiados pelos colectivos armados”, afirmou, referindo-se aos grupos de civis armados pró-regime. “Não deixem que os colectivos continuem a massacrar a nossa gente. Senhores das Forças Armadas, não permitam isto. São homens de bem, de honra, de família”, apelou.

    O autoproclamado Presidente interino aproveitou ainda para prometer que “depois de hoje, tudo vai mudar na Venezuela”. “O meu mandato, como Presidente interino, é para convocar eleições livres na Venezuela”, algo que prometeu que fará, depois de esta ajuda chegar aos cidadãos venezuelanos.

  • Maduro: "Trump gosta muito de nós mas manda-nos comida podre. Obrigadinho!"

    “Estou confiante de que uma vez mais na Venezuela triunfará a paz, com soberania, a independência nacional, a democracia e a liberdade. Estou certo de que a cada dia que passa conseguiremos vitorias parciais e vamos conseguir uma grande vitória neste ano de 2019. Tenho a certeza, vejo-o nos vossos olhos, vejo-o no povo. Mas não nos esqueçamos que o ódio que despertaram foi muita grande, é muito grande o ódio da minoria, de Donald Trump com a Venezuela. Donald Trump odeia a Venezuela, os povos da América Latina e o Caribe. Por isso quer construir um muro no México, que nos separe!”, disse Nicolás Maduro.

    Mais à frente, ironizou: “Sim, gosta muito de nós e depois manda-nos comida podre. Obrigadinho. Com amigos assim, não fazem faltas inimigos”.

  • Jovem terá morrido nos confrontos com as autoridades

    O jornal local Correo del Caroni avança entretanto que um jovem de 26 anos terá morrido, atingido a tiro, em Santa Elena de Uairén, perto da fronteira com o Brasil. Na mesma zona, haverá 15 feridos que deram entrada no Hospital Vera Zurita.

    Por enquanto, ainda mais ninguém confirmou essa informação.

  • John Bolton sublinha apoio a Guaidó

    E agora é a vez do conselheiro de segurança de Donald Trump, John Bolton, que destaca como “líderes de todo o hemisfério ocidental e do mundo estão unidos” em apoio a Guaidó e à entrada de ajuda humanitária na Venezuela.

  • Nicolás Maduro: "Com um concerto, tenta lavar a cara do monstro de Donald Trump"

    “Por trás dessa comida pobre que chama de ajuda humanitária, tentam lavar a cara da ameaça militar dos EUA. Com um concerto, tenta lavar a cara do monstro de Donald Trump, que nos ameaça militarmente. Com um cântico aqui e um cântico ali. Traidores da pátria, é o que vão cantar a Donald Trump. Vão secar perante os olhos do povo!”, disse Nicolás Maduro.

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