Histórico de atualizações
  • Seria este o plano de May desde o início?

    E para compreender melhor o que aconteceu hoje e o que pode vir a acontecer nos próximos dias, fique com a análise do Observador à tarde desta quinta-feira.

    Acordo volta a estar em cima da mesa. Seria este o plano de Theresa May desde o início?

    A nossa cobertura fica por aqui, numa semana sobre o Brexit que ficou, certamente, para a História. Nos próximos dias cá estaremos para acompanhar os novos desenvolvimentos. Obrigada por ter estado connosco!

  • 180 conservadores votaram contra adiamento

    A Sky News relembra que o ministro para o Brexit, Stephen Barclay, falou esta manhã na Câmara e pediu para que a moção fosse aprovada: “É tempo de esta Câmara agir com o interesse nacional em vista. É tempo de avançar com uma extensão realista. Recomendo a moção do Governo à Câmara.”

    Horas depois, fez parte do grupo de 180 conservadores a votar contra ela.

  • Mais de 20 membros do Governo votaram contra o adiamento — incluindo o ministro para o Brexit

    O adiamento bem pode ter sido aprovado, mas claramente não foi por vontade de grande parte do Governo. Mais de 20 governantes (entre ministros, secretários de Estado e membros júnior) furaram a disciplina de voto e votaram contra o adiamento. Entre eles estão o ministro para o Brexit (Stephen Barclay) o ministro do Comércio (Liam Fox), a ministra dos Assuntos Parlamentares (Andrea Leadsom).

    Também deputados conservadores eurocéticos como Boris Johnson e Jacob Rees-Mogg votaram contra.

    https://twitter.com/SebastianEPayne/status/1106272897616748545

  • Barnier diz-se "calmo"

    O negociador-chefe da UE, Michel Barnier, reagiu à votação de hoje dizendo que está “calmo” e que respeita “os procedimentos parlamentares” do Reino Unido.

  • Corbyn: votação de hoje "não era sobre segundo referendo"

    Jeremy Corbyn reage agora à votação. Na sua curta intervenção tenta deixar claro que “o Labour não é contra um segundo referendo”, mas que a votação de hoje não era sobre isso, era sobre o adiamento e este foi aprovado.

  • Pedido de extensão aprovado

    Moção do Governo é aprovada: 412 a favor, 202 contra. Isto significa que o Reino Unido irá adiar a saída para lá de 29 de março, se a UE aceitar o pedido.

  • Bercow pode proibir nova votação acordo de May

    James Forsyth, editor da Spectator, explica bem como a retirada de emenda de Bryant sobre a proibição de May apresentar a sua proposta de acordo uma terceira vez é mais problemática para o Governo do que benéfica. Se tivesse ido a votos e sido (como provavelmente seria) chumbada, a primeira-ministra poderia voltar a apresentar o mesmo acordo ao Parlamento sem problemas.

    Assim sendo, está agora dependente do presidente da Câmara, John Bercow, que pode entender que os deputados irão estar a votar um documento que já foi chumbado uma vez e, portanto, que não pode ser apresentado de novo ao Parlamento.

  • A última emenda, sobre a possibilidade de se impedir May de apresentar um novo acordo, foi deixada cair pelo subscritor. Vota-se por isso agora a moção do Governo. O texto diz o seguinte:

    Esta Câmara:

    • Nota as resoluções da Câmara a 12 e 13 de março e concorda que o Governo deverá tentar chegar a acordo com a UE a propósito de uma extensão do Artigo 50;
    • Concorda que, se a Câmara aprovar uma resolução que aprove o acordo de saída negociado e o enquadramento para a relação futura (…) então o Governo irá tentar chegar a acordo com a UE sobre uma extensão que termine a 30 de junho de 2019 para aprovar a legislação necessária para a saída;
    • Nota que, se a Câmara não aprovar uma resolução que aprove o acordo de saída negociado e o enquadramento para a relação futura (…) é altamente provável que o Conselho Europeu na sua reunião do dia seguinte exija um propósito claro para uma extensão, nem que seja para determinar a sua duração, e que qualquer extensão para lá de 30 de junho de 2019 implica que o Reino Unido realize eleições para o Parlamento Europeu em maio de 2019.

  • Emenda do Labour é chumbada

    Emenda do Partido Trabalhista é chumabda: 318 votos contra e 302 a favor.

  • Vota-se agora a emenda do Partido Trabalhista: extensão prolongada do Artigo 50 para se encontrar uma solução alternativa para o Brexit.

  • Emenda que daria maior controlo ao Parlamento é chumbada

    Emenda Benn, sobre votações indicativas, é chumbada à justa: 314 votos contra, 312 a favor.

  • 11 tories abstiveram-se em votação de segundo referendo

    Curiosamente, 11 deputados conservadores também se abstiveram sobre a possibilidade de um segundo referendo. Encontram-se entre eles os Remainers Dominic Grieve e Kenneth Clarke, este último o membro mais antigo da Câmara.

  • Vota-se agora a emenda Benn, a propósito das votações indicativas, que dá mais controlo ao Parlamento no processo do Brexit.

  • Mesmo com apoio do Labour, segundo referendo não passaria

    Entretanto já é possível consultar no site do Parlamento os resultados da votação à emenda Wollaston. É possível perceber que 25 deputados trabalhistas desafiaram a orientação do partido e apoiaram assim um segundo referendo.

    No entanto, o mais certo é que a proposta de um novo referendo volte a ser apresentada no Parlamento em breve (o Labour apenas criticou o seu timing). Só que a aritmética também não se torna muito mais favorável: mesmo que todos os deputados do Labour a apoiassem — e é necessário recordar que há trabalhistas a favor do Brexit —, passaria a existir apenas 284 votos a favor da emenda, aquém dos 334 que a chumbaram.

  • Emenda à emenda Benn (colocando data de 30 de junho para fim da extensão) chumbada

    A emenda à emenda Benn foi chumbada por uma margem curta: 314 votos contra, 311 a favor.

  • Na verdade afinal vota-se uma emenda à emenda Benn — primeiro vota-se esta, da deputada Lucy Powell, que acrescenta ao texto de Benn a data de 30 junho para o final do pedido de extensão.

  • Vota-se agora a emenda Benn, que ordena uma série de votações indicativas nos próximos dias para definir o que o Parlamento prefere. O Governo opôs-se a esta emenda, acusando-a de tentar subverter o equilíbrio de poderes, já que essa seria uma competência do poder executivo.

  • Emenda para segundo referendo é chumbada por larga maioria

    Emenda sobre segundo referendo é chumbada esmagadoramente: 334 votos contra, 85 a favor.

  • Maioria da bancada do Labour abstém-se

    A emenda de Wollaston sobre um segundo referendo parece condenada ao fracasso. A maioria dos deputados do Labour manteve-se no seu lugar, ou seja, absteve-se.

  • Barclay aproveita a sua intervenção para atacar Jeremy Corbyn, dizendo-lhe que “foge das responsabilidades”.

    Apela depois à “responsabilidade” dos deputados para aprovar a moção do Governo.

    Começa de seguida a votação da primeira emenda.

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