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  • O nosso liveblog sobre a detenção de Julian Assange fica por aqui. O fundador do WikiLeaks será ouvido novamente no dia 2 de maio e, até lá, permanece sob custódia das autoridades britânicas. Vamos continuar a seguir a par e passo esta história. Obrigada por nos ter acompanhado. Boa noite!

  • Tudo começou às 9h15 desta quinta-feira, quando as autoridades chegaram à embaixada do Equador em Londres com um mandado de detenção de Julian Assange. Só saiu uma hora depois e à força. A partir daí, o dia ficou marcado pelas acusações, pela ida ao tribunal e pelas reações que foram surgindo um pouco por todo o mundo à detenção do fundador do WikiLeaks. Este foi o dia de Assange.

    A detenção, as reações dos dois lados da barricada e o livro: este foi o dia de Julian Assange

  • A Marta Leite Ferreira explica como é que Assange viveu estes anos sem ver a luz do Sol, “preso” numa embaixada, onde a única companhia que tinha era o seu gato, e o que acontece a uma pessoa após sete anos de solidão e reclusão.

    O que fizeram sete anos de prisão à saúde de Julian Assange?

  • Quando pensamos em Julian Assange há outros nomes que nos surgem: Chelsea Manning, Edward Snowden e Rui Pinto. São todos divulgadores — é certo —, mas nem todos são whistleblowers — denunciantes reconhecidos — e protegidos — pela lei enquanto tal. É, aliás, a forma como obtiveram a informação e como, depois, escolheram divulgá-la que os distingue.

    O que separa Assange, Manning, Snowden e Rui Pinto?

  • 2487 dias depois, Julian Assange foi retirado esta quinta-feira da embaixada do Equador no Reino Unido, onde entrou a 19 de junho de 2012 com o estatuto de asilado. Desde então, foi herói para uns e vilão para outros — e, muitas vezes, aqueles que o tomaram por herói passaram a ver nele um vilão e aqueles que o odiavam começaram a ver nele um homem repleto de qualidades. Como é que Assange chegou até aqui e o que vai acontecer agora?

    Como é que Assange chegou até aqui e o que vai ser dele agora? 4 perguntas, 4 respostas

  • Donald Trump: "Não sei nada sobre a WikiLeaks, não é a minha cena"

    O Presidente dos Estados Unidos, que chegou a referir a WikiLeaks durante a sua campanha presidencial em 2016, referiu esta quinta-feira aos jornalistas que tinha pouco conhecimento sobre o caso. “Não sei nada sobre a WikiLeaks, não é a minha cena”, argumentou Donald Trump, citado pelo The Guardian.

  • Estados Unidos têm até 12 de junho para enviar documentos sobre pedido de extradição

    O juiz britânico Michael Snow informou que os Estados Unidos têm até dia 12 de junho para enviar ao Reino Unido a documentação necessária para o pedido de extradição. O fundador do WikiLeaks recusou entregar-se às autoridades britânicas por recear ser extraditado para os EUA, onde poderia enfrentar acusações de espionagem puníveis com prisão perpétua.

    (Lusa)

  • Julian Assange, fundador do WikiLeaks, esteve quase 7 anos asilado na embaixada do Equador em Londres. Esta quinta-feira perdeu a proteção e foi preso. A história de uma relação que azedou com o tempo.

    https://www.youtube.com/watch?v=WC2IKHk8rCs

  • Advogados garantem luta contra pedido de extradição dos EUA

    Os advogados de Assange falaram agora aos jornalistas e garantiram que vão lutar contra a extradição do fundador da Wikileaks para os Estados Unidos. “Recebemos hoje [quinta-feira] um mandado e um pedido provisório de extradição dos Estados Unidos, alegando que Assange conspirou com Chelsea Manning em relação aos materiais publicados pelo Wikileaks”, informou Jennifer Robinson, uma das advogadas.

    “Tudo isto lança um perigoso precedente para todas as organizações media e jornalistas na Europa e em todo o mundo”, acrescentou Jennifer Robinson, sublinhando que “isto significa que qualquer jornalista pode ser extraditado para os Estados Unidos por publicar informação verdadeira sobre os EUA”.

    “O governo britânico tem de assegurar que o jornalista nunca será extraditado para os EUA”, acrescentaram os advogados.

    Os advogados de Julian Assange (TOLGA AKMEN/AFP/Getty Images)

  • Aos gritos e levado em peso pelos polícias. Os detalhes da detenção de Assange

    Uma reportagem da Press Association publicada há minutos pelo The Guardian dá conta de alguns detalhes da detenção de Julian Assange, contados em tribunal.

    Os agentes da polícia chegaram à embaixada do Equador em Londres pelas 9h15 desta manhã, onde se encontraram com o embaixador equatoriano.

    O embaixador disse-lhes que se preparava para agir em conformidade com a decisão do governo equatoriano de revogar o asilo concedido a Assange.

    De acordo com o que foi relatado em tribunal, os agentes da polícia tentaram apresentar-se a Assange, mas ele resistiu e tentou esquivar-se a eles, dirigindo-se para o seu quarto privado na embaixada.

    Só às 10h15 acabou por ser efetivamente detido, não sem esforço físico por parte dos agentes da polícia, que tiveram de recorrer à força para algemar Assange.

    O fundador do Wikileaks gritava “isto é ilegal!” e “não me vou embora!” enquanto era levado pela polícia para a carrinha. A dada altura, teve mesmo de ser levado em peso, tal não era a resistência.

  • Presidente da Bolívia condena detenção de Julian Assange

    O Presidente da Bolívia utilizou o Twitter para comentar a situação de Assange, referindo que o país “condena fortemente a detenção” e que se trata de uma “violação da liberdade de expressão”. “A nossa solidariedade com este irmão que é perseguido pelo governo dos EUA por revelar as violações de direitos humanos, assassinatos de civis e espionagem diplomática”, escreveu ainda Evo Morales.

  • Autoridades britânicas fizeram check-up médico a Assange após detenção

    O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, falou esta tarde sobre a detenção de Julian Assange no Parlamento em Londres. Em resposta a uma das principais preocupações manifestadas a propósito do fundador do Wikileaks, Javid assegurou que a primeira coisa feita a Assange após a detenção foi um check-up médico.

  • Nos EUA, Assange pode ser condenado a até 5 anos de prisão

    Sendo extraditado para os Estados Unidos, Julian Assange será lá julgado pelo crime de conspiração. De acordo com o código penal norte-americano, este crime pode ser punido com uma pena de prisão de até cinco anos.

    Caso a justiça norte-americana o acusasse de outros crimes, como traição ou espionagem, em tese, Assange poderia inclusivamente ser condenado à pena de morte.

    Ora, uma das condições de Lenín Moreno para colaborar com o Reino Unido na detenção de Assange era a garantia de que o fundador do Wikileaks “não seria extraditado para um país onde possa existir tortura ou pena de morte”.

    “O Governo britânico confirmou-mo por escrito em cumprimento das suas próprias normas”, assegurou Moreno. A acusação pelo crime de conspiração é assim forma de garantir que Assange é, de facto, extraditado para os EUA.

  • Assange pode ser condenado a 12 meses de prisão no Reino Unido

    Julian Assange vai agora ser ouvido por um tribunal superior, no dia 2 de maio. É nessa audiência que Assange poderá contestar a única acusação que lhe é feita em solo britânico — a de ter violado a medida de coação que lhe foi imposta pela justiça britânica em 2012, ao fugir para a embaixada do Equador, país a que pediu asilo político.

    Se for condenado por violar os termos da fiança a que foi sujeito, poderá ser condenado a uma pena de prisão até 12 meses, segundo a imprensa britânica. Em agosto do ano passado, o jurista de direito internacional Matthew Happold dizia, em declarações ao Observador, que a justiça britânica podia tentar acusá-lo de desrespeito pelo tribunal, o que poderia aumentar a pena para dois anos de prisão efetiva.

  • Juiz considera Assange culpado de violar medida de coação. É ouvido novamente no dia 2 de maio

    Julian Assange encontra-se perante o tribunal a ouvir as acusações que lhe são imputadas. Relativamente à primeira — a de que violou a medida de coação que lhe foi aplicada em 2012, quando não se apresentou em tribunal, como devia, tendo em vez disso pedido asilo político ao Equador —, Assange declarou-se inocente.

    Porém, o juiz Michael Snow considerou-o culpado e enviou o caso para o tribunal superior, onde será proferida a sentença. Segundo a Sky News, o juiz considerou que o comportamento de Assange é o de “um narcisista que não consegue ir além do seu próprio interesse”.

    Michael Snow considerou-o culpado e decidiu enviá-lo para o Crown Court, tribunal mais elevado em primeira instância. Deverá ser ouvido no dia 2 de maio. Até lá, permanece sob custódia das autoridades.

  • Assange gritou "Eu não vou sair", referindo-se à extradição

    Julian Assange já está no tribunal, ouvindo primeiro as alegações referentes à sua extradição para os Estados Unidos. Segundo a Agência Reuters, Assange terá gritado “Isto é ilegal, eu não vou sair!”, referindo-se à sua possível transferência de Inglaterra para os Estados Unidos.

  • Acusação de conspiração está relacionada com pirataria informática

    O Departamento de Justiça dos EUA já confirmou que Julian Assange foi indiciado por conspiração por ter hackeado computadores do departamento de defesa americano em 2010. Eis o que diz a acusação, assinada a 8 de março do ano passado:

    “A acusação alega que, em março de 2010, Assange se envolveu numa conspiração com Chelsea Manning, um ex-analista de inteligência do Exército dos EUA, para ajudar Manning a descobrir passwords de computadores classificados do Departamento de Defesa dos Estados Unidos”, refere o documento.

  • Assange já chegou ao Tribunal de Westminster

    Julian Assange chegou agora ao tribunal, perante grande aparato de segurança e de comunicação social. Apareceu de fato preto, cabelo apanhado e uma longa barba branca.

  • Justiça dos EUA acusa Assange de um crime de conspiração

    A justiça americana acusa Julian Assange de um único crime de conspiração. De acordo com o Washington Post, um tribunal federal dos EUA revelou uma acusação contra Assange por ter conspirado com Chelsea Manning para revelar documentos secretos que podiam ser usados para prejudicar os Estados Unidos.

    Documentos esses que foram revelados não apenas pelo Wikileaks, mas também por meios de comunicação como o The Guardian, o The New York Times ou a Der Spiegel — embora estes meios de comunicação não tenham sido acusados. A acusação recai apenas sobre Assange, que teria estado envolvido, com o denunciante, Chelsea Manning, na conspiração para a distribuição pública dos documentos.

  • Assange tinha um livro nas mãos quando foi preso. Porquê?

    Quando foi arrastado da embaixada, Assange tinha na mão “History of the National Security State“. O livro de Gore Vidal fala sobre o “complexo industrial-militar” que supostamente governa os EUA.

    Assange tinha um livro nas mãos quando foi preso. Porquê?

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