Momentos-chave
- Moradores recebem seis garrafões de água. Não entrava água nem comida desde 5ª feira
- Moradores "estão a desobedecer à lei", diz presidente da CM de Viana do Castelo
- Trabalhadores voltam a entrar no prédio e continuam as obras
- Se moradores abandonarem prédio recebem indemnização e "têm casa à espera" garante ministro
- Os trabalhos de demolição começaram esta manhã
- Se moradores abandonarem prédio recebem indemnização e "têm casa à espera" garante ministro
- "Agora já não há negociação possível"
- Os trabalhadores assistem à janela à demolição do seu prédio
- O testemunho de outra moradora: "Não, não vou sair"
- Os resistentes do prédio Coutinho são uns valentes - comentário de José Manuel Fernandes
- Ministro do Ambiente vai a Viana mas não para visitar o prédio
- Moradores assistem ao início das demolições à janela
- Começou a demolição do prédio Coutinho
Histórico de atualizações
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Vamos fechar este liveblogue, mas ainda assim continuaremos a dar todas as últimas notícias que surjam do prédio Coutinho neste artigo em atualização:
Barricados no prédio Coutinho, moradores recebem água pela primeira vez em dois dias
Obrigado por nos seguir!
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Moradores recebem seis garrafões de água. Não entrava água nem comida desde 5ª feira
Há um dia e meio que não entrava água nem comida no edifício Coutinho. A meio da manhã entraram seis garrafões de água. A situação está calma, relata a repórter do Observador Joana Ascensão.
Por volta das 10h, entraram seis garrafões de água no prédio Coutinho. Desde quinta-feira à tarde que não entra comida, água ou qualquer outro tipo de bens dentro do edifício.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 29, 2019
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Advogado: não há "princípio de acordo", há apenas "princípio de diálogo"
Segundo o advogado Francisco Vellozo Ferreira não existe um “princípio de acordo” entre uma família e a Vianapólis, ao contrário daquilo que avançou o preisdente de Câmara Municipal de Viana do Castelo. O advogado prefere antes referir que há um “princípio de diálogo” e nada mais.
Advogado nega que haja um princípio de acordo. Diz que há um "princípio de diálogo" apenas.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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Francisco Vellozo Ferreira, um dos advogados dos moradores do prédio Coutinho, disse que foi aberta “uma porta de diálogo” esta sexta-feira, entre os moradores e a Vianapólis. Recorde-se que esta sexta-feira o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, entrou no prédio e falou com algumas das famílias que estou barricadas no prédio que tem ordem de demolição. Uma delas terá chegado a um “princípio de acordo” para sair, mas ainda não estará totalmente convencida.
Francisco Vellozo Ferreira aos jornalistas: "Abriu-se uma porta de diálogo. Não sabemos onde vai dar mas é um diálogo, e por isso é positivo."
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
No local, a Joana Ascensão recolheu ainda um depoimento do advogado Francisco Vellozo Ferreira em que este referia que o início dos trabalhos de demolição, em que homens munidos de martelos começaram a destruir partes do prédio, foi um gesto “cirúrgico e com propósitos muitos específicos”.
Sobre a desconstrução do prédio Coutinho: "O desmantelamento que existiu foi cirúrgico e com propósitos muito específicos"
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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Vídeo: O filme do dia em que começaram as demolições
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Advogados dos moradores entram no prédio
Pela primeira vez esta sexta-feira, os advogados dos moradores puderam entrar no prédio. Ao contrário do que tem acontecido nos últimos dias, os advogados dos moradores foram hoje impedidos de entrar no prédio. Porém, avançou a Joana Ascensão há momentos, os dois acabaram de subir ao Prédio Coutinho.
Advogados dos moradores puderam entrar agora no prédio Coutinho.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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Presidente da CM de Viana do Castelo com princípio de acordo com uma família
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo já saiu do prédio e afirma que tem um princípio de acordo com um casal de moradores, informa a Joana Ascensão, jornalista do Observador no local.
Em conferência de imprensa em frente ao prédio, o autarca de Viana do Castelo afirmou que “está quase” a chegar a um acordo com a família de Manuela Cunha, cujos pais, um casal de idosos vive no prédio. Ainda assim, o casal em questão ainda não está totalmente convencido a sair. Além disso, os restantes moradores estão, de acordo com declarações do autarca, “reticentes” quanto à possibilidade de saírem.
Presidente da câmara falou aos jornalistas: tem um princípio de acordo com um casal de moradores e está em negociações com os restantes (alguns reticentes). Vai agora falar com os advogados e frisa que começa a não haver condições de habitabilidade dentro dos apartamentos.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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Autarca entra no prédio e não convence casal de idosos a sair
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo ainda não conseguiu convencer a família que vive no lado poente do prédio Coutinho a sair de lá. De acordo com a jornalista do Observador Joana Ascensão, o autarca José Maria Costa tentou garantir que aquele casal de idosos saísse mas — mas não lhes ofereceu mais nada em troca.
Perante esta situação, aqueles moradores continuam recusar sair.
Soube-se agora também que a filha daquele casal, Manuela Cunha, que subiu ao prédio depois de ser chamada pela mãe a partir da varanda, apenas teve autorização para subir porque o pedido para que ela entrasse no prédio Coutinho partiu do autarca.
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Filha de moradores entra no prédio após autorização da PSP
Depois de o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo ter entrado no prédio, agora foi a vez de Manuela Cunha, filha de um casal de moradores, ter feito o mesmo. De acordo com a jornalista Joana Ascensão, Manuela Cunha entrou a pedido da mãe e com a autorização dos agentes da PSP — algo que contrasta com o que tem acontecido até agora, em que ninguém além do advogado dos moradores podia entrar no prédio.
Manuela Cunha, filha de um casal de moradores, entrou no prédio Coutinho a pedido da mãe.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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Presidente da CM de Viana do Castelo entra no prédio
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, entrou no prédio Coutinho há momentos. Foi a primeira vez que ele entrou no prédio desde que os nove habitantes que ali continuam estão barricados.
José Maria Costa não prestou quaisquer declarações aos media no local.Enquanto isso, a jornalista do Observador Joana Ascensão informa a partir do local que os advogados dos moradores, Francisco Vellozo Ferreira e Magalhães Sant’Ana, temem que possa ser executada uma ação de despejo forçado.
Os advogados Francisco Vellozo Ferreira e Magalhães Sant'Ana encontram-se nas imediações do prédio e temem que possa existir uma ação de despejo forçado.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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A polícia continua no local. Só entra no prédio quem a sociedade VianaPolis permite.
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Moradores "estão a desobedecer à lei", diz presidente da CM de Viana do Castelo
O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo apelou entretanto aos moradores para saírem voluntariamente. “Estão a desobedecer à lei. Estão a ocupar uma fração (do prédio) que já não é deles”, disse ao Diário do Minho José Maria Costa. O autarca diz ainda que quer evitar que a PSP force os moradores a sair das habitações.
Sobre as obras desta sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo foi claro: “Está-se a fazer o que temos mandato para fazer e o que foi votado, aprovado e decidido pelos tribunais”, afirma.
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Entretanto, as obras continuam. Os moradores também se mantêm à janela.
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Barulho dos trabalhos volta
Os trabalhadores acabaram de entrar no prédio e já é possível ouvir os martelos a bater nas paredes outra vez, conta-nos a jornalista Joana Ascensão.
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Trabalhadores voltam a entrar no prédio e continuam as obras
Depois de uma breve pausa, os trabalhadores já retomaram os trabalhos.
Os trabalhadores contratados pela sociedade VianaPolis voltaram a entrar no prédio Coutinho para reiniciar os trabalhos de desconstrução, depois de pausa para almoço.
— Joana Ascensão (@JoanaAscenso1) June 28, 2019
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A Joana Ascensão acaba de contar na Rádio Observador que está tudo calmo no local neste momento. Várias pessoas, que estavam junto ao prédio, deixaram por agora o perímetro. Terão ido almoçar.
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Se moradores abandonarem prédio recebem indemnização e "têm casa à espera" garante ministro
Matos Fernandes explica que se os moradores deixarem as casas receberão uma indemnização de 1,9 milhões de euros do tribunal e diz ainda que “têm à sua espera uma nova casa”.
“As pessoas têm à espera uma casa para elas levantarem. E não é uma casa no mato, é uma casa ali ao lado. Ou então que levantem uma indemnização que está à ordem do tribunal e que foi fixada há vários anos. As indemnizações foram fixadas e são certamente justas”, explica o ministro.
“Estamos a fazer tudo no sentido de garantir que as pessoas saem de lá porque elas têm de sair de lá. Aquilo não é um edifício público, foi expropriado. Estão a ocupar um espaço que não é delas”, disse aos jornalistas o ministro do Ambiente. “Faço o apelo e peço as pessoas que saiam de lá. Correm o risco de estarem a cometer um crime. Aquele prédio tem de ser desconstruído em prol do interesse público, e para logo a seguir ser construído o mercado”, frisou. “Aqui, os abusados somos mesmo nós, os poderes públicos”.
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Trabalhadores estarão a fazer pausa para almoço
A jornalista Joana Ascensão continua no local e conta que minutos antes do meio dia dois trabalhadores da empresa saíram do prédio. Terão ido almoçar. Os trabalhos parecem também estar momentaneamente interrompidos. A Joana Ascensão diz que não se ouvem as marteladas há alguns minutos.
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A polícia montou um perímetro de segurança à volta do prédio e os moradores nunca abandonaram as janelas.
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Os trabalhos de demolição começaram esta manhã
Trabalhador da empresa de construção no interior do edifício