Histórico de atualizações
  • Sánchez vai tentar de novo formar governo

    Pedro Sánchez vai voltar a negociar com os partidos da oposição, na tentativa de chegar a um entendimento até setembro, evitando novas eleições. O socialista tinha dito que, caso o seu nome não fosse aprovado esta semana no parlamento espanhol, Espanha seguiria de novo para as urnas. Mas esta noite, em entrevista à Telecinco, convidou PP, Ciudadanos e Podemos “a desbloquear a situação”.

    A responsabilidade é tentar formar governo. E a responsabilidade de todos os partidos é viabilizar esse governo. Falarei com todos para evitar novas eleições”, assegurou.

    Sánchez diz-se “frustrado”, mas garante que “este não é o fim do caminho”: “É preciso explorar outras possibilidades”.

  • Rei de Espanha recebe amanhã Batet

    É já amanhã, sexta-feira, que o Rei de Espanha vai receber a presidente do congresso dos deputados, Maritxell Batet depois de a investidura de Pedro Sánchez ter falhado.

    Será Batet quem oficialmente comunicará ao monarca o resultado da votação deste quinta-feira.

    De acordo com a Constituição, cabe ao Rei fazer sucessivas propostas de candidatos a Presidente do Governo, após consultas individuais aos partidos políticos com assento parlamentar. Se nenhum candidato conseguir garantir a investidura, o rei dissolve as câmaras e convoca novas eleições.

  • Sánchez. "Escolho proteger Espanha"

    “Se para ser Presidente devo renunciar aos meus princípios e formar um governo sabendo que não será útil ao meu país, escolho proteger Espanha”, escreveu Pedro Sánchez no Twitter, reafirmando o que já tinha dito no Parlamento.

  • O recado de Sánchez de 2016 ao Sánchez de 2019

    Está por todo o lado no Twitter. Um post de Pedro Sánchez, de agosto de 2016, quando era bastante claro nas acusações a Mariano Rajoy, altura em que era aquele político espanhol, líder do PP, a procurar apoios que garantissem a sua investidura: “A responsabilidade do senhor Rajoy perder a investidura é exclusiva do senhor Rajoy por não ser capaz de articular uma maioria.”

  • José María Mazón apela ao reinício das negociações

    O único voto a favor que Sánchez conseguiu para além dos 123 do PSOE foi do único deputado do Partido Regionalista de Cantabria. No final da votação, José María Mazón apelou ao PSOE e ao Unidas Podemos que retomem as negociações o quanto antes.

    “As negociações devem recomeçar já esta tarde. Se formos a eleições, prevejo que haverá uma abstenção em bloco dos eleitores de esquerda e isso é perigoso. Acho que é motivo suficiente para se começar a trabalhar já”, defendeu.

  • Ciudadanos. Sánchez é parte do problema, não da solução

    Tal como o PP, também Inés Arrimadas, do Ciudadanos, elege o adjetivo “embaraçoso” para aquilo a que Espanha, e o mundo, assistiram hoje no congresso, acusando Pedro Sánchez de estar apenas preocupado com o quinhão do país com que irá ficar para si.

    “Todos os espanhóis testemunharam o espetáculo de Sánchez e dos seus parceiros: eles acreditam que Espanha é um espólio que podem dividir entre si”, disse a parlamentar.

    “Hoje ficou demonstrado que Sánchez não é de fiar nem para os seus parceiros. Ele é parte do problema e não da solução para este país”, acusou.

  • Pablo Casado Blanco. "Um espectáculo embaraçoso"

    É no Twitter que Pablo Casado Blanco, presidente do Partido Popular, tem estado a reagir ao que aconteceu esta manhã no parlamento espanhol. Acusa Sánchez e os seus “sócios da esquerda radical” de estarem a dar por estes dias “um espetáculo embaraçoso”, depois de um jogo de vaidades, em que mais não fizeram do que bater-se pelo poder.

    O presidente do PP culpa Sánchez do falhanço total da investidura, dizendo ser sua a “exclusiva responsabilidade” do sucedido esta manhã.

  • Unidas Podemos. "Só temos ouvido desculpas de Pedro Sánchez"

    É a vez de ouvirmos a reação do Unidas Podemos, fala Ione Belarra.

    “Só temos ouvido desculpas de Pedro Sánchez. Primeiro era que não somávamos maioria absoluta. Depois o problema era na Catalunha, mais tarde vetou Iglésias. A conclusão a que chegamos é que deve deixar de arranjar desculpas e problemas para a criação de um Governo de coligação.”

    Ione Belarra diz que da parte do seu partido foram colocadas em cima da mesa todas as facilidades. O mesmo não encontraram do lado de Sánchez. “Temos encontrado um rotundo não. Pensamos que era importante falar de objetivos, de medidas a implementar, e só temos encontrados mais desculpas e propostas vazias, meramente decorativas num Governo socialista.”

    Rafael Simancas, do PSOE, já tinha atacado o Unidas podemos pelo uso da expressão decorativa.

    “Chegámos à conclusão que Unidas Podemos nunca quis um acordo. Nunca sairão de 2016. Pela segunda vez frustram a possibilidade de que este país tenha um governo progressista. Não é sério, não é razoável rotular de decorativo a competição em torno de uma vice-presidência social, nem de um Ministério da Igualdade. É um insulto apelidá-los de decorativos”, rematou.

  • PP. Abstenção "é uma quimera"

    O secretário-geral do PP, Teodoro García Egea, diz que pedir a abstenção do seu partido “é uma quimera” de Sánchez.

  • Rafael Simancas (PSOE): "O bloqueio e o boicote não são legítimos"

    Começam a surgir as primeiras reações, depois do fracasso da investidura de Pedro Sánchez. Pelo PSOE, fala Rafael Simancas.

    O bloqueio e o boicote não são legítimos. Os espanhóis não têm hoje o Governo em que votaram e merecem devido à irresponsabilidade da direita e devido à ambição desmedida do Podemos.”

    “Chegámos à conclusão que Unidas Podemos nunca quis um acordo. Nunca sairão de 2016. Pela segunda vez frustram a possibilidade de que este país tenha um governo progressista. Não é sério, não é razoável rotular de decorativo a competição em torno de uma vice-presidência social, nem de um Ministério da Igualdade. É um insulto apelidá-los de decorativos”, rematou Simancas.

  • PSOE culpa Unidas Podemos pelo falhanço

    No Twitter, o PSOE já reagiu ao falhanço da investidura.

    A culpa, escreve é do Unidas Podemos que “voltou a impedir um governo progressista e de de esquerdas”.

  • PP: "O caminho que Sánchez escolheu é irreversível"

    Se decidir tentar de novo em setembro, Pedro Sánchez terá de continuar a procurar um acordo à esquerda. O PP já fez saber que não equaciona a possibilidade de se abster nessa eventual votação, daqui a dois meses, mantendo o voto contra: “O caminho que Pedro Sánchez escolheu é irreversível”, garantiu Teodoro García Egea.

  • Deputados abandonam a sala, depois do fracasso da investidura

  • Rei volta a ouvir partidos

    Ao Rei de Espanha caberá voltar a ouvir todos os partidos políticos e mediante as suas posições irá propor a Sánchez (ou, teoricamento, a qualquer outro candidato) que forme governo antes de 23 de setembro ou que se convoquem novas eleições, escreve o jornal El Español.

    Essa é a data final para que Sánchez consiga a sua investidura.

  • Esquerda Unida: "Atirar a toalha ao chão não é opção"

    Alberto Garzón, da Esquerda Unida (que faz parte da coligação Unidas Podemos), diz que o resultado é “decepcionante e frustrante”, mas insiste que “atirar a tolha ao chão não é opção”: “Há feridas que têm de cicatrizar e devemos pôr toda a nossa energia em chegar a um acordo progressista”.

  • Sánchez falha investidura

    Terminou a votação e confirmou o cenário antecipado: com a abstenção do Podemos, Pedro Sánchez não consegue a aprovação do parlamento para formar Governo. O socialistas conseguiu apenas 124 votos a favor — e 156 contra. No total, abstenções foram 66.

    Sánchez tem agora um prazo de dois meses para se apresentar de novo à votação do parlamento — algo que tem dito que não quer fazer, preferindo ter novas eleições gerais em novembro.

  • O único voto a favor que Sánchez consegue para além dos 123 do PSOE é do único deputado do Partido Regionalista de Cantabria. Antes da votação começar, durante a sua intervenção, José María Mazón disse não ter mudado de ideias. “Nada mudou no meu partido, portanto mantemos o voto a favor.”

    E assim foi. Da boca de Mazón saiu um sim quando chegou a sua vez de votar.

  • Quando faltam 55 votos, os números indicam 96 ‘sim’ e 140 ‘não’. É previsível que Sánchez consiga apenas 124 votos a favor.

  • Eleições ou nova investidura em setembro?

    Com o chumbo iminente do governo de Sánchez no parlamento, Espanha pode seguir dois caminhos: em setembro, o socialista pode submeter-se de novo à aprovação dos deputados, numa nova votação da investidura; em alternativa, pode recusar voltar a tentar e seguir diretamente para novas eleições, em novembro. Esta última hipótese tem sido a única admitida por Sánchez, ainda que o líder do PSOE possa ser forçado a mudar de opinião pelo próprio partido, dividido sobre o que deve acontecer.

  • Os votos contra continuam muito à frente dos a favor. São agora 75 ‘sim’ e 107 ‘não’. Abstenções são 47.

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