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  • CDS nega ter "orquestrado" o incidente entre António Costa e um homem em Lisboa

    A partir das 00h00 deste sábado Portugal entra em período de reflexão para as eleições legislativas deste domingo. Por isso mesmo, este liveblog fica por aqui. Obrigado por ter seguido o último dia de campanha no Observador.

  • "CDS rejeita e repudia veementemente qualquer tipo de insinuação"

    O partido centrista divulgou, entretanto, um comunicado “rejeitando e repudiando veementemente qualquer insinuação” de que o partido teria orquestrado o incidente. “Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos refletida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável”, atira o CDS-PP.

    1. Soubemos pela comunicação social que o homem que questionou esta tarde António Costa estava ligado ao CDS. De imediato averiguamos. Perante a gravidade e dimensão do ataque proferido ao CDS por vários dirigentes do PS nas redes sociais, esta nota é exigível, mesmo estando já encerrada a nossa campanha.

    2. O CDS rejeita e repudia veementemente qualquer tipo de insinuação de que teríamos montado o incidente, como infelizmente temos visto da parte de dirigentes do PS.

    3. Confirmamos que há anos o senhor foi autarca do CDS numa Junta de Freguesia. Esclarecemos que a sua atuação não teve qualquer ligação, instrução ou articulação com o partido, que a ela é completamente alheio. Não criámos qualquer situação, não tivemos qualquer conhecimento nem fomos coniventes.

    4. Rejeitamos e repudiamos qualquer acto de agressão, física ou verbal, em qualquer circunstância e mais ainda em período de campanha eleitoral, como de resto foi referido pela Presidente do CDS durante a campanha, ela própria alvo de vários ataques verbais e um também físico.

    5. Se algum partido ou líder quer desculpar uma atitude menos reflectida, não procure no CDS uma justificação para o que é injustificável. Depois de uma atitude desproporcionada, António Costa decidiu acusar sem provas e de forma absolutamente reprovável um partido político fundador da democracia. Não vale tudo em campanha eleitoral. Nós honramos a herança que recebemos dos fundadores do nosso partido.

  • CDU. Jerónimo encerra campanha a lembrar que "ainda é preciso convencer os que estão prisioneiros do preconceito"

    Depois de uma concorrida arruada no centro do Porto, a caravana da CDU termina as duas semanas de campanha eleitoral em Braga, com um auditório cheio. Como é apanágio nos encerramentos de campanha, o ambiente manteve-se animado até ao final e a sala chegou a parecer pequena, com mais de 300 apoiantes a preencher a sala, obrigando a alguns apelos para que se aproximassem uns dos outros, permitindo assim a entrada aos que ainda esperavam lá fora.

    E Jerónimo de Sousa não surpreendeu, o tema que mais marcou a campanha eleitoral da coligação— as alterações à Lei Laboral — ocupou grande parte do discurso, não descurando as críticas aos socialistas que “não mudaram” nestes últimos quatro anos (e se colaram à direita sempre que precisaram) e, claro, a enumeração das conquistas do partido.

    Mas como “ainda há tempo” para conquistar votos na CDU, Jerónimo lembrou as propostas de criação de uma rede de creches gratuitas até aos três anos, o aumento do salário mínimo nacional para 850 euros e a necessidade de reforçar o investimento público na saúde e educação para avivar a memória dos apoiantes — como se necessário fosse —, a quem é pedido que “espalhem a mensagem”.

    “O salto pequeno para votar, e votar na CDU, é que exige o nosso empenhamento e esforço para que cada um ganhe mais um voto”, dizia, vincando que é preciso “convencer” quem ainda está “prisioneiro do preconceito”.

    Jerónimo aproveitou ainda para, num momento pouco comum, (aliás, como o próprio frisou) tecer rasgados elogios ao trabalho de Carla Cruz, a deputada pelo círculo, que se recandidata como cabeça-de-lista. “Uma mulher de armas. Estimem-na porque perdê-la seria uma perda para o próprio distrito. Precisamos desta deputada eleita no dia 6 pelo que fez e tem de continuar a fazer no grupo parlamentar”, notou o secretário-geral.

    Antes, a deputada apontou baterias ao “PS, PSD, CDS” que criticou por não estarem ao lado da população ao longo dos anos. Lembrou que, à exceção da CDU, os partidos só se lembram do distrito em “tempo de campanha”. Lembrou as fábricas do distrito que declararam falência nos últimos quatro anos e as dificuldades que os trabalhadores enfrentaram, para atirar com o “desamparo” de quem não quis saber.

    Faltavam 52 minutos para a meia-noite — e respetivo início do dia de reflexão — quando o comício foi encerrado, com o reforço do pedido para que amanhã se “converse com quem está próximo”.

  • Campanha de António Costa terminou

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Costa termina campanha a acenar com instabilidade sem "PS forte"

    Termina a sua intervenção, no maior comício do partido desta campanha, a garantir que consigo “não há radicalismos” mas que também não quer correr o risco de “andar para trás”. Aproveita a presença (mais uma vez) de Rosa Mota, para dizer que o PS não veio “correr a mini maratona, nem a meia maratona, mas a maratona completa”. E encerrou o comício a pedir votos para “mais quatro anos”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Costa avisa para "má laranja na cor do cabelo do outro lado do Atlântico"

    Sobre a eventualidade de um crise económica, António Costa diz que “é preciso ter um Governo forte para enfrentar todas as incertezas” e avisa que “não é só cá que a laranja é má, é má também na cor do cabelo do outro lado do Atlântico”, disse numa referência indireta a Donald Trump.

    “Há muitas incertezas neste mundo e temos de ter um Governo forte para proteger os portugueses das incertezas” e esse Governo, acrescenta o secretário-geral socialista, “não pode ter um PS fraco”.

  • Queixa-crime do PS contra o homem que confrontou António Costa em campanha

    PS vai avançar com queixa-crime por difamação contra o homem que confrontou Costa durante a campanha, acusando-o de estar de férias durante os incêndios de 2017. Também será apresentada queixa-crime “contra terceiros”.

  • PS. Costa pede um Governo que dure o "horizonte da legislatura" e não apenas dois anos

    Fala agora o líder socialista, no último discurso desta campanha, para dizer que acaba este mandato com “a consciência tranquila do dever cumprido, mas o desassossego da vontade de fazer ainda mais e melhor”. No fecho da campanha socialista, António Costa pede aos militantes do partido que “passem a palavra” até domingo: “Por um voto se ganha por um voto se perde e quem quer um Governo do PS liderado pelo António Costa tem de votar no PS”.

    Dis mesmo que mais do que saber se vai ter “maioria assim ou assado”, quer saber qual o resultado no próximo domingo e que isso lhe permita formar um governo “estável”. Voltou a repetir a ideia do almoço: “Garantir que no próximo domingo vamos ter na Assembleia da República o numero de deputadas e deputados suficientes para garantir estabilidade suficiente ao Governo do PS”.

    E o que é isso? É ter um Governo que “não seja a prazo, para durar dois anos” que dure “o horizonte deuma legislatura”. Costa diz que “não há Governo que tenha mãos livres, e é bom que assim seja, mas também não há governos que possam ter as mãos atadas”.

  • António Costa sobe ao palco para o seu último discurso desta campanha eleitoral

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PS. Quintanilha fala em "circuito virtuoso"criado pelo PS

    É a vez do cabeça de lista do PS pelo Porto, Alexandre Quintanilha, defende que o partido que representa no Parlamento “deixou para trás uma austeridade para cima daquilo que a troika exigia na altura”.

    E implementou, diz, “um circuito virtuoso de mais rendimento, menos dívida, mais confiança que aumenta o investimento público e privado, que aumenta o emprego e permite mais rendimento”. Para Quintanilha, “todos ou quase todos reconhecem que estes quatro anos foram de experiência de enorme sucesso. Dentro e fora do país”.

  • Autarca do PS diz que homem que fez Costa exaltar-se é ex-autarca do CDS-PP

    Homem que fez exaltar António Costa será um ex-autarca ligado ao CDS-PP

  • À chegada ao coliseu do Porto, António Costa foi recebido por centenas de pessoas

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PS. Matos Fernandes atira à direita, dizendo que o PS "não andou a propalar mentiras"

    Depois de Rosário Gamboa, candidata do PS pelo Porto e antiga presidente do Instituto Politécnico do Porto, fala outro candidato pelo distrito, João Pedro Matos Fernandes. Aquele que é também ministro do Ambiente diz que o PS não esteve na campanha a “propalar mentiras, a criar casos e suspeições”.

    Matos Fernandes diz que com a direita não mudou nada e ataca Rui Rio como ex-autarca do Porto, arrancando um apupo à sala.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Entrada de António Costa no Coliseu do Porto

    Entrada de António Costa no Coliseu do Porto. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • PS acusa direita de "tentar enlamear a campanha" do partido

    Depois de uma viagem de comboio até ao Porto, António Costa já está no Coliseu para o comício de encerramento da campanha do PS. O primeiro a subir ao palco é Manuel Pizarro, presidente do PS-Porto, que começa por acusar a direita de “tentar enlamear a campanha eleitoral atacando o PS e o secretário-geral”.

    Também diz não acredita como “é que há pessoas capazes de acreditar na ladaínha da direita”.

  • Espelho meu, espelho meu: Haverá alguém mais estável do que eu?

    O discurso de Catarina Martins terminou cedo. Algo habitual, já que a partir da meia-noite entra oficialmente em vigor o dia de reflexão e a tendência nos partidos é terminar mais cedo os discursos. Assim foi no Bloco de Esquerda.

    Na reta final do discurso, a líder do BE apresentou o seu partido como sinónimo de “estabilidade“, a palavra que andou a saltar de um lado para outro entre PS e Bloco de Esquerda ao longo da campanha, qual bola de pingue-pongue. Tanto socialistas como bloquistas foram reivindicando ser o partido da estabilidade. Esgrimiram argumentos e quase rasgaram vestes para conseguirem passar para o eleitorado a imagem de partido charneira do sistema político português. Um argumento a que aliaram várias vezes um outro: o das “contas certas“.

    E foi esse retrato do bate-boca entre PS e BE que Catarina Martins escolheu para dar corpo ao último discurso de campanha. “Não há quem não saiba que o BE vai ser a força estável, exigente e determinada para fazer tudo aquilo que falta fazer”, proclamou a coordenadora do Bloco de Esquerda. À estabilidade somou a exigência e a determinação para engrossar a voz em relação ao PS e apontar as áreas em que considera ser prioritário trabalhar na próxima legislatura: “emprego com direitos”, “combate à precariedade”, “puxar por salários e pensões dignas” ou “garantir que a lei de bases da Saúde é efetivada”.

    Concluiu a intervenção voltando aos agradecimentos e apelando à ida às urnas. Será no domingo que tudo ficará decidido e que se poderá avaliar a durabilidade das palavras finais de Catarina Martins nesta campanha.

  • Catarina Martins: "Novas soluções só serão construídas com o BE"

    Catarina Martins já discursa no comício de encerramento da campanha do Bloco de Esquerda, que acontece esta noite no Clube Naval Setubalense. A líder do Bloco de Esquerda começou com a habitual ronda de agradecimentos “a toda a gente que fez esta campanha”. De seguida, passadas as cerimónias, passou a pôr o dedo na ferida. “Ouvimos muitas vezes nas ruas as pessoas a darem-nos força e a dizerem-nos que não querem uma maioria absoluta“.

    A introdução ideal para que retomasse a ideia que lançou na noite de quinta-feira, no comício do Porto. O BE quer ter força suficiente para “começar de onde se ficou nestes quatro anos”. Ou seja, pegar na “geringonça” no ponto em que ela ficou estacionada para voltar a dar-lhe gás, rumo a um aprofundamento de uma solução de esquerda. “É preciso a força do Bloco de Esquerda“, argumentou.

    Salientando que para o Bloco de Esquerda é preciso “combater os interesses económicos instalados”, responder “à emergência climática” ou “salvar o SNS”, Catarina Martins disse estar orgulhosa “do que foi feito” na última legislatura e apontou as áreas onde ainda, considera, “há muito por fazer”. Todo um cenário em que coloca PS de um lado e BE do outro para poder apelar ao voto útil à esquerda. “Novas soluções só serão construídas com o BE“, acrescentou, chamando a si o papel de fiel da balança e abrindo a porta a um modelo diferente da “geringonça”.

  • PS tenta conter danos da irritação de Costa com SMS aos simpatizantes

    O PS está a tentar conter os possíveis danos do incidente desta tarde no final da descida do Chiado, com António Costa a exaltar-se perante as acusações de um homem sobre os incêndios de 2017. O partido enviou mensagens a quem subscreve o serviço de informações do PS a explicar o que aconteceu: “Foi uma reação intempestiva mas humana”.

    A mensagem dirige-se aos simpatizantes do partido e explica que “António Costa reagiu como qualquer ser humano, perante uma mentira e uma calúnia. Ele esteve em Pedrógão logo depois da tragédia e esse é um dos momentos mas difíceis da sua vida”.

    Ainda se explica que foi a “honorabilidade do PS que foi posta em causa” e que o líder do partido “reagiu como um homem honrado e ferido pela indignidade” das acusações. O partido partilha ainda um factcheck publicado pelo Polígrafo sobre que diz ser falso que Costa estava de férias nessa altura.

  • CDU. Jerónimo responde a Costa insistindo na necessidade de "não deixar o PS de mãos livres"

    Há umas semanas que a CDU vem insistindo na necessidade de “não deixar o PS de mãos livres” e há umas horas, António Costa disse que não quer “ficar de mãos atadas”. Durante a arruada, enquanto subia a rua 31 de janeiro, apoiado por um coro ruidoso de apoiantes, Jerónimo de Sousa manteve a posição do partido até aqui.

    “Não alteramos a nossa posição”, disse, acrescentando que só o “reforço da CDU” permitirá alcançar o “objetivo” de impedir as “mãos livres” do Partido Socialista ou seja, a maioria absoluta que os socialistas desejam. Numa frase condensou as duas metas desta campanha: reforçar a bancada parlamentar no hemiciclo e impedir que o PS conquiste a maioria absoluta.

  • CDU. Arruada louca a norte: “Isto é o Porto, carago!”, diz Jerónimo

    Foram as primeiras palavras do secretário-geral do partido para quem o acompanhou ao longo da louca arruada no Porto. Uns minutos para recuperar o fôlego e Jerónimo começa: “Isto é o Porto, carago!”, uma expressão bem típica que deixou os apoiantes da CDU em êxtase.

    Há arruadas a passo calmo, há arruadas num registo mais rápido e houve a arruada de Jerónimo entre a Praça da Liberdade e a rua de Santa Catarina, capaz de fazer inveja a maratonistas. Começou com um atraso de 45 minutos e, como ainda há agenda a cumprir até que se imponha o dia de reflexão, era preciso chegar rapidamente ao comício montado frente ao centro comercial Via Catarina.

    Durante a arruada algumas interpelações de quem estava “grato” pela “reposição de rendimentos depois do governo do PSD e CDS”, dos que “sempre votaram na CDU”.

    Uma arruada que “aumentou a confiança” de que é “possível ter uma CDU reforçada”, de acordo com o secretário-geral. Todos os minutos contam e Jerónimo diz que ainda há “muito tempo para continuar a vencer hesitações”.

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