Em 2005, quando o vimos no papel principal de “Virgem aos 40 Anos”, filme que Steve Carell escreveu a meias com Judd Apatow – a sua primeira longa-metragem –, estávamos longe de imaginar que Carell se tornaria, em década e meia, no rosto ideal para o pai de meia-idade do humor norte-americano, na voz de vilão pateta em desenhos animados, o patrão que representaria todos os maus patrões e, claro, material para Óscar.

Em 2005, Carell tinha acabado de sair de “The Daily Show”, até então o trabalho que manteve com mais regularidade para televisão, onde era um dos “correspondentes especiais” do programa de Jon Stewart e se destacava, especialmente, no segmento que tinha com Stephen Colbert, “Even Stevphen”. Até 2005, Steve Carell nunca tinha tido um papel de protagonista. Aos 42 anos ainda era um “Virgem aos 40 Anos” na primeira divisão de representar.

Tudo mudou esse ano, com “Virgem aos 40 Anos” e com “The Office” (onde vestiu a pele de Michael Scott até 2011), a versão norte-americana da série britânica criada por Ricky Gervais, que se tornou na série de maior sucesso no mundo do streaming. E o seu Michael Scott ganhou asas. Pode-se dizer que “The Office” é responsável por “Space Force”, série de 10 episódios que chega esta sexta-feira, dia 29, à Netflix, criada por Steve Carell e Greg Daniels (criador da adaptação norte-americana de “The Office”).

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