Momentos-chave
- Sessão terminada. Debate instrutório a 10 de julho
- Bate boca entre Bruno de Carvalho e Cândida Vilar
- Jorge Jesus não queria Bruno de Carvalho na Academia
- "Jorge Jesus pediu para que não fosse à Academia"
- "Em cinco anos e meio, dei zero às claques. As multas eram tão grandes..."
- Bruno de Carvalho nega frase "Façam o que quiserem aos jogadores"
- Advogado do Sporting pergunta por processos a jogadores em abril
- O que diz a acusação?
- Bruno de Carvalho explica reunião na Casinha da Juve Leo
- Bruno de Carvalho começa a ser ouvido
- Apenas um arguido cumprimentou o "senhor presidente"
- "Só fui à Academia à procura de bilhetes"
- Adepto identificado pela PSP
Histórico de atualizações
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Bruno de Carvalho vai faltar à AG e Fernando Mendes ainda não pode ser libertado
À porta do tribunal já não se encontram os adeptos do Sporting que aqui vieram apoiar Bruno de Carvalho. Saíram quando ele saiu, ainda antes da última testemunha que arrolou falar. Aos jornalistas disse estar “tranquilo” e anunciou que não vai estar presente na Assembleia Geral do Sporting, este sábado.. Também à saída a advogada de Fernando Mendes dissse aos jornalistas que o juiz ainda não assinou o despacho para libertar o seu cliente. Sandra Martins já pediu a sua libertação, por se ele ter uma doença grave, e ontem voltou a lembrar o juiz Carlos Delca. O Ministério Público não se opõe à sua libertação, mas falta a assinatura do juiz. Este liveblog encerra agora por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado.
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Sessão terminada. Debate instrutório a 10 de julho
A sessão terminou agora pelas 18h00. O debate instrutório terá início a 10 de julho, altura em que os advogados dos arguidos farão alegações finais. Só depois o juiz Carlos Delca dirá se os 44 arguidos vão todos a julgamento e se pelos crimes de que vêm acusados: terrorismo, ameaça agravada, sequestro, ofensa à integridade física qualificada, ameaça agravada e, nalguns casos, posse de arma proibida e tráfico de droga.
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Testemunha do ataque estava na Academia por causa do sobrinho
O dono da carrinha Peugeot 301, que é vista nas imagens, também foi chamado a testemunhar. Ao juiz diz que o sobrinho está a jogar no Vitória de Setúbal e que ia à Academia fazer “captações”, para ver se o chamam. “E já o chamaram?”, pergunta o juiz. “Não, diz que gostam dele, mas ainda não o chamaram”, respondeu a Angeolindo Martins provocando risos ao juiz e na sala.
No dia do ataque, a testemunha diz que chegou de carrinha à Academia e que viu “malta a correr de um lado para o outro”. “Quando saí vi carrinhas da GNR a vir”, testemunhou.
À procuradora do Ministério Público, Angeolindo Martins diz que acha que algumas pessoas tinham as cabeças tapadas. “Um homem com alguma experiência de vida o que achou?”, “Eu não achei nada!”.
O advogado de Bruno de Carvalho intervém e quer saber se o homem viu mesmo as pessoas de cabeça tapada. “Aquilo é tudo tão rápido!”, respondeu-lhe.
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(Também) Bruno de Carvalho sentiu-se mal
O advogado de Bruno de Carvalho diz ao juiz que ele se sentiu mal e saiu. “Mas se for preciso pode voltar”, disse depois a Carlos Delca, que já retomou a sessão.
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Juiz faz intervalo
O juiz decidiu fazer uma pausa na sessão antes de ouvir a terceira testemunha arrolada por Bruno de Carvalho, que entretanto abandonou a sala. Será a última testemunha, uma vez que a quarta, Nuno Saraiva, foi dispensada por motivos de saúde.
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Acabou agora a inquirição a Carlos Vieira, segunda testemunha de Bruno de Carvalho
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"Não era a primeira vez que se despedia um treinador e depois se ganhava"
“A mim, que sou financeiro, interessava-me mais o último jogo do Campeonato do que o jogo com o Desp. Aves [final da Taça de Portugal]”. “E a dispensa do treinador uns dias antes ajudava alguma coisa a ganhar outra coisa?”, pergunta Carlos Delca. “Não era a primeira vez que se despedia um treinador e depois se ganhava”, responde Carlos Vieira
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Arguido sente-se mal e sai da sala
O arguido Eduardo Nicodemus sentiu-se mal em julgamento. Pediu para sair da sala e perante a pergunta do juiz das razões de estar a demorar tanto tempo, um agente da PSP informou que se estava a sentir mal e que se calhar teria que ser transportado a um Hospital.
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Miguel Coutinho continua a ir ao “tema Acuña”: advogado do Sporting, que está no processo como assistente, pergunta a Carlos Vieira se se recorda de alguma conversa entre Bruno de Carvalho e Acuña. “Houve uma reunião com os jogadores, Acuña disse que tinha sangue quente mas que a coisa ficou sanada. Falou com Battaglia, que foi apoiar pelo que percebi o seu compatriota”, diz o antigo vice do Sporting. “Os jogadores estavam calmos, tiveram uma reação normal”
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Bruno Jacinto, o oficial de ligação aparece nas imagens?
Bruno Jacinto, o oficial de ligação aparece nas imagens? A questão voltou a criar burburinho na sala. A procuradora pergunta ao vice-presidente do Sporting, Carlos Vieira, se o viu nas imagens da invasão de Alcochete. Surpreendido com a questão, ele nega. Os advogados voltam a insurgir-se contra as questões da magistrada. Acusam-na de fazer perguntas e dar respostas de seguida. Um dos advogados diz mesmo: “Senhora doutora, não viu, porque as imagens não existem!”. O juiz Carlos Delca, que tem permitido que procuradora e advogadas troquem palavras, acaba por pôr fim à questão.
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Advogado do Sporting vai agora fazer algumas perguntas a Carlos Vieira, antigo vice do Sporting e administrador da SAD. “Não tivemos nenhuma indicação por parte das forças de segurança de algo, que por norma acompanham este processo”, refere o antigo dirigente
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Bate boca entre Bruno de Carvalho e Cândida Vilar
“Não o preocupou o que se passou na garagem e no estádio?”, pergunta a procuradora ao vice-presidente. Da bancada dos arguidos Bruno de Carvalho diz “isto não é um discurso, quer ir para a política vá”. “A magistrada responde que é “livre” para fazer perguntas”. Bruno de Carvalho diz: “eu não por causa de si”. Nem o advogado, nem a PSP, que o repreendem, conseguem acalmá-lo, ou melhor, calá-lo.
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Mais uma pergunta do MP sem resposta: porque a Juve deve tanto dinheiro ao Sporting?
A procuradora aproveita para interrogar a testemunha, tendo ela o pelouro financeiro, sobre a dívida da Juve Leo ao Sporting. “Porque é que a Juve Leo deve tanto dinheiro ao Sporting?”, pergunta Cândida Vilar. O advogado de Bruno de Carvalho tenta impedir a questão. “Não pode perguntar, ponto”, diz. O juiz aceita. E ironiza: “mas não precisa de ponto”. A cada vez que a procuradora faz uma pergunta, Bruno de Carvalho mostra-se irritado.
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Vice-presidente do Sporting estava a ser entrevistado quando houve o ataque
Carlos Vieira, vice-presidente do Sporting e administrador da SAD, vai agora falar. Veio acompanhado do advogado Carlos Pinto de Abreu. O juiz pergunta-lhe se tem alguma ligação ao Sportings, ele lembra que é acionista da SAD. Miguel A. Fonseca volta a perguntar-lhe sobre aquele dia 15 de maio, quando houve o ataque à Academia. A testemunha diz que à hora do ataque estava a dar uma entrevista e que foi alertado para o crime pelos jornalistas que o estavam a entrevistar. Antes tinha estado reunido na SAD, com Bruno de Carvalho, por causa de uma notícia do Correio da Manhã.
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Bruno de Carvalho está à parte dos restantes arguidos
Bruno de Carvalho está sentado na segunda fila, enquanto os restantes arguidos estão na primeira, mais próximos dos advogados. Depois de ter sido interrogado, o ex-presidente pediu para sair da sala para fumar um cigarro e desde que regressou não pára de tentar chamar o seu advogado.
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Assessor garante que administração não sabia do ataque
O assessor José Ribeiro garante que nessa reunião que interrompeu para informar do ataque à Academia estava André Geraldes, o team manager. O advogado de Bruno de Carvalho pergunta-lhe se ficou com a sensação de alguém da administração saber do ataque ou ter dado ordens para tal. O assessor respondeu que “não”.
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Cândida Vilar fala de Ronaldo para dar um exemplo
A procuradora do Ministério Público, Cândida Vilar, pergunta a José Ribeiro por que razões Jesus não queria Bruno de Carvalho. O assessor diz-lhe que para ele é estranho um funcionário ir contra o presidente. “Tudo bem, o Cristiano Ronaldo é funcionário da Juventus e é o melhor jogador do mundo”, provocando risos na sala, incluindo do juiz. Bruno de Carvalho, no banco dos arguidos, não consegue manter-se em silêncio. Pede ao advogado para intervir e comenta tudo o que a magistrada diz. O advogado Miguel A. Fonseca explica-lhe que neste momento nada pode fazer.
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Jorge Jesus não queria Bruno de Carvalho na Academia
José Ribeiro, ex-assessor de comunicação do Sporting é a primeira testemunha arrolada por Bruno de Carvalho e é o advogado Miguel A. Fonseca quem lhe quer fazer uma pergunta sobre a reunião do dia 15 de maio. Ele recorda como informou a direção, que estava reunida, de que a Academia estava a ser atacada. Depois ligou ao Jorge Jesus, que não lhe respondeu. Só mais tarde alguém consegue avisar o treinador que o presidente Bruno de Carvalho ia a caminho da Academia, mas que ele disse que não queria. “Nisto chega o Bruno de Caravalho e eu digo-lhe que Jorge Jesus não queria que ele fosse. Ele diz-me era só o que faltava um funcionário dar uma ordem ao presidente”.
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Acabou agora o interrogatório de Bruno de Carvalho
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“Eu percebo muito mais do que acha”, diz Bruno de Carvalho para a procuradora Cândida Vilar. Antigo líder continua a falar do mesmo episódio, com voz mais levantada e sempre a tratar o antigo treinador como “funcionário Jorge Jesus”. “Era perfeitamente natural [colocar o treino à tarde] porque sabia que dessa reunião de manhã podia advir que nem desse o treino”, destaca. “Tem lógica, foi das poucas coisas dele com lógica”