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  • Bom dia. Este liveblog termina aqui. Continue a acompanhar todas as notícias relativas à guerra na Ucrânia no novo liveblog do Observador, que pode acompanhar aqui.

    Explosões atrás das linhas russas ameaçam logística das tropas de Moscovo

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    No 177.º dia de guerra, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, avisou que “ter uma central nuclear sujeita a bombardeamentos” é “um perigo” para “todos”. Falou numa “situação muito insegura” no complexo e disse esperar que tanto a Ucrânia como a Rússia “facilitem uma solução”.

    Sobre o mesmo tema, o Presidente da Ucrânia alertou que, caso a “chantagem russa” de radiação continue, este verão pode ficar na história de vários países europeus como “um dos mais trágicos de todos os tempos”.

    • O Kyiv Independent revela que foram ouvidas explosões em duas regiões da Crimeia: Yevpatoria e Sevastopol. Na quinta-feira, já tinha sido ouvidas quatro explosões em Sevastopol, perto do aeroporto militar russo de Belbek. Também em Kerch residentes da cidade reportaram duas explosões.

    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou claro que vai apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, direcionando mais 772 milhões de euros para ajuda militar a Kiev. O Presidente da Ucrânia já agradeceu a Biden o novo apoio.

    • O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, associou-se ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para condenar as ações das forças russas na central nuclear de Zaporijia e pedir a retirada daquela região.

    • A NATO avisou a Rússia de que o destacamento de aviões de combate armados com mísseis hipersónicos para o enclave de Kaliningrado não ajuda a reduzir as tensões geopolíticas. E garantiu que defenderá “cada centímetro do território aliado”.

    • Representantes dos governos da Finlândia, Suécia e Turquia preveem reunir-se este mês para discutir o relançamento da adesão dos Estados nórdicos à NATO, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto.

    • Na cidade de Kharkiv foi construída a primeira paragem de autocarro onde as pessoas se podem abrigar em caso de bombardeamento, avança o jornal ucraniano Suspline. É a primeira iniciativa do género em Kharkiv, onde, no final de julho, um ataque russo provocou a morte de três pessoas, incluindo um rapaz de 13 anos que estava numa paragem de autocarro.

    • O preço do gás europeu atingiu um novo recorde no encerramento, depois de ser anunciado que o fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream será interrompido por três dias.

    • Os Estados Unidos propuseram que o presidente da Ucrânia também participe na cimeira dos líderes do G20 se o seu homólogo russo aceitar o convite da Indonésia e comparecer na reunião, marcada para novembro em Bali.

    • A ministra britânica dos Negócios Estrangeiros e candidata à liderança do Partido Conservador, Liz Truss, assegurou que “repreenderá” pessoalmente o Presidente russo pela decisão de invadir a Ucrânia na cimeira do G20, caso assuma a chefia do Governo. Rishi Sunak, adversário de Truss na corrida à sucessão de Boris Johnson, defendeu que os aliados do G20 devem vetar a presença de Putin.

    • A Rússia enviou uma carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas alertando para as “provocações” da Ucrânia na central nuclear de Zaporíjia.

  • Reportadas novas explosões na região da Crimeia

    O Kyiv Independent revela que foram ouvidas explosões em duas regiões da Crimeia: Yevpatoria e Sevastopol.

    A semana foi marcada pelo relato de várias explosões na Crimeia, península anexada pela Rússia em 2014. Na quinta-feira, três testemunhas disseram à Reuters que pelo menos quatro explosões foram registadas em Sevastopol, perto do aeroporto militar russo de Belbek. Também em Kerch residentes da cidade reportaram duas explosões.

  • Guterres: "Ter uma central nuclear sujeita a bombardeamentos" é "um perigo" para "todos"

    Na entrevista que o secretário-geral da ONU deu à SIC existiu ainda tempo para falar sobre a Zaporíjia e uma possível visita da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA).

    A forma de visitar a central nuclear de Zaporíjia é a Agência Internacional de Energia Atómica “que o define” e não as Nações Unidas, garantiu Guterres.

    “Ter uma central nuclear sujeita a bombardeamentos” em que as duas partes se acusam mutuamente é “um perigo” não só para a Ucrânia, mas um “perigo para todos nós”, garantiu Guterres.

    Assim, o secretário-geral da ONU falou numa “situação muito insegura” e disse esperar que tanto a Ucrânia como a Rússia “facilitem uma solução”.

    Apesar de salientar que Agência Internacional de Energia Atómica é uma autoridade “autónoma”, Guterres declarou que as Nações Unidas têm capacidade na Ucrânia “em matéria de logística e de segurança” para levar uma delegação da IAEA a Zaporíjia.

  • Ver navio ser carregado com trigo em Odessa foi "uma sensação inoldivável", diz Guterres

    “Há quatro meses visitei o Presidente Putin e o Presidente Zelensky e propus um acordo em relação à abertura de um canal para permitir o escoamento dos produtos alimentares a partir de Odessa”. Esta proposta foi “evoluindo”, “demorou muito tempo”, mas “temos exportação de grão a partir de Odessa”, detalhou António Guterres.

    Ir àquele barco [no porto de Odessa] e ver o trigo entrar foi uma sensação inolvidável”, afirmou.

  • Guterres prevê "inverno difícil", mas deixa Ucrânia com "esperança"

    O secretário-geral da ONU esteve esta sexta-feira na Ucrânia e disse sair do país com “esperança”, mas também com “consciência das enormes dificuldades”.

    “As perspetivas de paz ainda não são claras e esta guerra está a causa um enorme sofrimento ao povo ucraniano, mas está a ter um impacto terrível em relação ao países subdesenvolvidos”, afirmou António Guterres que considera que se prevê um inverno difícil.

    “Se não houver adubos suficientes em 2022, não haverá alimentos suficientes em 2022”, frisou numa entrevista que deu à SIC, ainda na Ucrânia.

  • Acordos para exportação de cereais são "a coisa mais importante" que Guterres fez enquanto secretário-geral da ONU

    António Guterres disse esta sexta-feira que “a coisa mais importante” que fez enquanto secretário-geral da ONU foi conseguir que “dois países em guerra” chegassem a acordo para a exportação de alimentos e fertilizantes.

    Para chegar aos acordos para as exportações de cereais foram necessárias “muitas ajudas, cooperações e a parceria com a Turquia” foi “essencial”.

    “Nós precisamos e sobretudo os países em desenvolvimento precisam vitalmente de uma exportação massiva dos alimentos ucranianos e adubos e alimentos russos”, acrescentou em declarações à SIC.

  • Biden apoiará Kiev “pelo tempo que for necessário” e destina mais 772 milhões de euros para ajuda

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou hoje claro que continuará a apoiar a Ucrânia na defesa do seu país “pelo tempo que for necessário”, direcionando mais 775 milhões de dólares (772 milhões de euros) para ajuda militar a Kiev.

    Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou que Biden está determinado a continuar a ajudar o povo ucraniano a defender-se das investidas russas, num momento em que a guerra se aproxima dos seis meses de duração.

    “Como parte desses esforços, de acordo com uma delegação de autoridade do Presidente, hoje autorizo o nosso 19.º levantamento desde setembro de 2021 de armas e equipamentos dos Estados Unidos da América (EUA)”, anunciou Blinken.

    Essa ajuda no valor de 775 milhões de dólares “inclui armas, munições e equipamentos adicionais dos estoques do Departamento de Defesa dos EUA, equipamentos esses que as forças da Ucrânia usaram com tanta eficácia para a defesa do seu país”.

  • Zaporíjia. Verão pode ficar na história como um dos "mais trágicos", diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia disse hoje que, caso a “chantagem russa” de radiação continue, este verão pode ficar na história de vários países europeus como “um dos mais trágicos de todos os tempos”.

    “Nenhumas instruções em nenhuma central nuclear no mundo preveem um procedimento no caso de um estado terrorista transformar uma central num alvo”, afirmou Volodymyr Zelensky no discurso diário.

    O chefe de Estado ucraniano adiantou que os diplomatas do país, os seus parceiros e os representantes das Nações Unidas e da Agência Internacional de Energia Atómica estão a acertar os detalhes da missão que será enviada ao complexo de Zaporíjia.

  • Zelensky agradece novo apoio militar dos Estados Unidos

    O Presidente da Ucrânia agradeceu hoje ao homólogo norte-americano o pacote de ajuda militar no valor de 775 milhões de dólares, cerca de 772 milhões de euros.

    “Obrigado Joe Biden por esta decisão. Tomámos um outro passo importante para derrotar o agressor”, escreveu Zelensky no Twitter.

    Hoje um alto oficial do Departamento de Defesa dos EUA anunciou, segundo a CNN, que o pacote inclui 1.000 Javelins; 17 Howitzers; equipamento de desminagem e munições adicionais para os HIMARS.

  • Borrell apoia Guterres na condenação das ações das forças russas em Zaporijia

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, associou-se ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para condenar as ações das forças russas na central nuclear de Zaporijia e pedir a retirada daquela região.

    “Apoio António Guterres na condenação das ações da Rússia em Zaporijia. Estas só podem ter consequências catastróficas. As visitas da Agência Internacional de Energia Atómica devem ser permitidas”, sublinhou o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros numa publicação na rede social Twitter.

  • Finlândia, Suécia e Turquia reunem-se para relançar adesão dos nórdicos à NATO

    Representantes dos governos da Finlândia, Suécia e Turquia preveem reunir-se este mês para discutir o relançamento da adesão dos Estados nórdicos à NATO, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Pekka Haavisto.

    Os três Estados assinaram, por ocasião da cimeira da NATO em Madrid, um acordo em que a Turquia se comprometia a retirar o seu veto em troca de concessões dos nórdicos.

  • NATO deixa aviso à Rússia: instalar mísseis hipersónicos em Kaliningrado não reduz as tensões

    A NATO avisou a Rússia de que o destacamento de aviões de combate armados com mísseis hipersónicos para o enclave de Kaliningrado não ajuda a reduzir as tensões geopolíticas. E garantiu que defenderá “cada centímetro do território aliado”.

    Um porta-voz da NATO explicou à agência noticiosa Europa Press que Kaliningrado é uma “área altamente militarizada, inserida na escalada militar da Rússia junto às fronteiras da NATO”, neste caso, próximo da Polónia e da Lituânia, ambos países-membros da aliança.

    “A brutal agressão da Rússia contra a Ucrânia alterou a situação de segurança na Europa e é difícil ver como este destacamento pode ajudar a reduzir as tensões”, afirmou.

  • Construída em Kharkiv a primeira paragem de autocarro que funciona como abrigo

    Na cidade de Kharkiv foi construída a primeira paragem de autocarro onde as pessoas se podem abrigar em caso de bombardeamento, avança o jornal ucraniano Suspline.

    A agência NEXTA e o Kyiv Independent divulgaram, através do Twitter, algumas imagens do abrigo.

    Esta é a primeira iniciativa do género em Kharkiv, onde, no final de julho, um ataque russo em Saltivka provocou a morte de três pessoas, incluindo um rapaz de 13 anos que se encontrava numa paragem de autocarro.

    Rapaz de 13 anos morre em ataque russo enquanto estava numa paragem de autocarro. E o pai seguro-lhe a mão durante duas horas

    Nos últimos dois dias as autoridades ucranianas denunciaram bombardeamentos em Kharkiv, que provocaram a morte de pelo menos 21 pessoas.

  • Preço do gás com novo máximo devido a paragem anunciada no Nord Stream

    O preço do gás europeu continuou hoje a aumentar atingindo um novo recorde no encerramento, depois de ter sido anunciado que o fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream será interrompido durante três dias.

    A dificuldade da União Europeia (UE) em acumular reservas suficientes para poder prescindir das exportações russas durante o inverno fez com que o preço dos futuros do gás TTF na Holanda (de referência na Europa) atingisse 257,40 euros, um nível inédito.

    As entregas de gás russo à Europa através do Nord Stream 1 vão ser interrompidas entre 31 de agosto e 2 de setembro, devido à manutenção do gasoduto, anunciou hoje a Gazprom.

  • EUA querem Zelensky na cimeira do G20 se Putin também participar

    Os EUA propuseram que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também participe na cimeira dos líderes do G20 se o seu homólogo russo, Vladimir Putin, aceitar o convite da Indonésia e comparecer na reunião, marcada para novembro em Bali.

    O Conselho de Segurança Nacional dos EUA recordou que o próprio presidente, Joe Biden, já criticou publicamente a possibilidade de Putin poder assistir à cimeira, de forma normal, dada a critica generalizada à invasão russa da Ucrânia.

    Biden ainda não esclareceu se vai à Indonésia, mas o presidente deste país, Joko Widodo, disse, em entrevista à Bloomberg, que tanto Putin como o presidente de China, Xi Jinping, lhe confirmaram que têm a intenção de participar pessoalmente.

  • Truss promete repreender pessoalmente Putin se for primeira-ministra do Reino Unido

    A ministra britânica dos Negócios Estrangeiros e candidata à liderança do Partido Conservador, Liz Truss, assegurou esta sexta-feira que “repreenderá” pessoalmente o Presidente russo pela decisão de invadir a Ucrânia, Vladimir Putin, na cimeira do G20, caso assuma a chefia do Governo, em setembro.

    Foi confirmado que tanto Putin como o homólogo chinês, Xi Jinping, estarão presentes na cimeira do G20, que este ano se realiza na Indonésia, a 15 e 16 de novembro.

    O adversário de Truss na corrida à sucessão de Boris Johnson e antigo ministro das Finanças, Rishi Sunak, defendeu que os aliados do G20 devem vetar a presença de Putin. A mesma posição foi defendida pela Casa Branca.

  • Moscovo envia carta à ONU sobre "provocações" ucranianas na central de Zaporíjia

    A Rússia enviou uma carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas alertando para as “provocações” da Ucrânia na central nuclear de Zaporíjia.

    “Enviamos aos membros do Conselho de Segurança da ONU uma carta que contém informações sobre as provocações do regime ucraniano contra a central nuclear de Zaporíjia e as suas possíveis consequências”, pode ler-se numa publicação no Twitter da missão russa da organização.

    Ontem, o Ministério da Defesa russo disse que a Ucrânia estará a planear um ataque ao complexo para provocar um acidente nuclear e culpar a Rússia. Entretanto os serviços secretos ucranianos acreditam que a Rússia estará a preparar uma “provocação” esta sexta-feira.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    De visita ao porto de Odessa, António Guterres, secretário-geral da ONU, confessou estar emocionado por visitar o local, de onde já partem navios com cereais para exportação. “Cada navio é um navio de esperança”, afirmou, acrescentando que ainda há um longo caminho pela frente.

    O Presidente russo e o homólogo francês tiveram hoje uma conversa telefónica e concordaram enviar uma equipa de especialistas à central nuclear de Zaporíjia. Durante a conversa Putin disse que os ataques ao complexo, cuja culpa atribuiu à Ucrânia, criaram o risco de uma “catástrofe de larga escala”.

    Aqui fica um resumo dos acontecimentos das últimas horas.

    • A empresa russa Gazprom anunciou que vai suspender o fornecimento de gás através do Nord Stream 1 por três dias, entre 31 de agosto e 2 de setembro.

    • Mais dez navios estão a ser carregados com cereais no âmbito do acordo mediado pela Turquia e pelas Nações Unidas para retomar as exportações da Ucrânia. A notícia foi divulgada pelo ministro das Infraestruturas do país, Oleksandr Kubrakov, que esteve hoje no porto de Odessa com o secretário-geral da ONU.

    • O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que a presença dos militares russos na central nuclear de Zaporíjia é uma garantia contra o que descreveu como um “cenário Chernobyl”, noticia a Reuters.

    • O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, aliado do Kremlin, negou ter planos para atacar a Ucrânia. Lukashenko acrescentou que “não deseja” que os seus filhos e os filhos de cidadãos bielorrussos lutem. “Pelo quê? Temos de nos acalmar”, alertou.

    • As explosões na base aérea de Saky, na Crimeia, puseram fora de uso “mais de metade dos aviões de combate navais da frota russa do Mar Negro”. A informação foi divulgada à Reuters por uma fonte ocidental, que afirmou que a Ucrânia está a conseguir consistentemente atingir por trás das linhas russas.

    • A Rússia anunciou que vai começar a implementar sanções a várias empresas digitais, como o TikTok, Telegram, Zoom e Pinterest. No entanto, avança o jornal The Guardian, a comunicação estatal russa não especificou de que forma estas empresas serão sancionadas.

    • Subiu para 21 o número de mortos nos ataques contra Kharkiv. As equipas de resgate encontraram mais dois corpos nos escombros. Durante a manhã, a segunda maior cidade da Ucrânia terá sido atingida por cinco mísseis, revelou a Sky News.

  • Gazprom vai interromper fluxo de gás do Nord Stream 1 por três dias

    A empresa russa Gazprom anunciou que vai suspender o fornecimento de gás através do Nord Stream 1 por três dias, entre 31 de agosto e 2 de setembro.

    A Reuters adianta que o fluxo de gás será interrompido devido a trabalhos de manutenção.

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