Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta segunda-feira a acompanhar os desenvolvimentos da guerra no Médio Oriente aqui.

    Israel já terá violado o cessar-fogo no Líbano 52 vezes, acusa França

  • Delegação do Hamas esteve hoje no Egipto para tentar acordo para cessar fogo

    Uma delegação do Hamas terá estado hoje numa reunião com as autoridades de segurança do Egito para tentar chegar a um novo acordo para um cessar fogo em Gaza. A informação foi avançada pela agência Reuters, que cita fontes do Hamas.

    Já fontes israelitas adiantaram que o primeiro-ministro israelita poderá fazer o mesmo nos próximos dias.

  • "Estão a ser cometidos crimes de guerra" em Gaza, acusa antigo ministro da Defesa de Israel

    Moshe Yaalon, antigo ministro da Defesa de Israel entre 2013 e 2016, criticou hoje Benjamin Netanyahu, acusando-o de cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza e de perseguir palestinianos.

    “Sou obrigado a alertar para o que está a acontecer lá e que nos está a ser escondido”, disse hoje Moshe Yaalon, citado pela agência Reuters. “Estão a ser cometidos crimes de guerra”, acrescentou.

  • Israel diz ter detetado avião iraniano suspeito de transportar armas para o Hezbollah

    Um avião iraniano com destino para a Síria terá sido detetado pela Força Aérea de Israel durante a noite de sábado e impedido de continuar a sua viagem. De acordo com o Times of Israel, o exército israelita suspeita de que o avião transportava armas para o Hezbollah.

    Segundo o mesmo jornal, os caças israelitas detetaram o avião iraniano no espaço aéreo da Síria, tendo dado ordens para que o mesmo mudasse a sua rota, voltando para o Irão.

  • “Ainda não” foi possível acordo para trégua em Gaza

    Os Estados Unidos estão a trabalhar “ativamente” para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, mas “ainda não” foi possível, apesar da dinâmica favorável após a trégua no Líbano, afirmou hoje o conselheiro de segurança da Casa Branca.

    “Haverá mais discussões e consultas, e esperamos poder concluir um cessar-fogo com um acordo sobre os reféns, mas ainda não chegámos lá”, disse Jaque Sullivan, conselheiro do Presidente dos EUA, Joe Biden, na NBC, de acordo com uma transcrição da entrevista publicada pelo canal.

    “Estamos a trabalhar ativamente para que isso aconteça”, acrescentou, reiterando que o país está muito envolvido “com os principais atores da região” e que “ainda hoje há atividade”.

    O emir do Kuwait, Mechal al-Ahmad al-Sabah, apelou hoje a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza durante uma cimeira do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), após quase 14 meses de guerra entre Israel e o movimento islamita Hamas no território palestiniano.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, afirmou hoje, a partir de Jerusalém, que existem “indícios” de que poderão ser feitos progressos no sentido de um acordo.

    “O que posso dizer é que há sinais de que poderemos assistir a um maior grau de flexibilidade por parte do Hamas, devido às circunstâncias, incluindo o acordo no Líbano, mas não só”, afirmou numa conferência de imprensa.

    O Governo israelita “tem vontade de avançar nesta questão”, acrescentou o ministro.

    Na NBC, Jake Sullivan também saudou a trégua entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah que entrou em vigor na quarta-feira, “um enorme passo em frente para o Médio Oriente”.

    “Temos de a proteger e garantir que é totalmente respeitada”, afirmou o conselheiro.

    “O nosso objetivo é manter estes primeiros dias críticos para o cessar-fogo, quando ele está mais frágil”, disse ainda.

  • Netanyahu diz que Síria está a ser monitorizada constantemente

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse hoje que Israel “está a monitorizar constantemente o que se passa na Síria”, após a ofensiva lançada na quarta-feira pelos rebeldes sírios contra o Governo de Bashar al-Assad.

    “Estamos constantemente a acompanhar o que se passa na Síria. Estamos determinados tanto a proteger os interesses vitais do Estado de Israel como a preservar os ganhos da guerra”, sublinhou o primeiro-ministro nas suas primeiras declarações públicas sobre a atual situação na Síria, enquanto está em vigor o cessar-fogo entre o grupo chiita Hezbollah e as forças israelitas no Líbano.

    Durante uma visita a uma base de recrutamento com o ministro da Defesa, Israel Katz, Netanyahu deixou claro que o seu país vai continuar a “aplicar firmemente” o acordo de cessar-fogo e que qualquer violação “é imediatamente objeto de uma resposta forte” do exército israelita.

    Desde a entrada em vigor, na quarta-feira, da medida, que prevê a retirada das tropas israelitas do sul do Líbano em 60 dias, as duas partes acusaram-se mutuamente e em várias ocasiões de violação do acordo, embora os ataques tenham diminuído.

  • Forças israelitas matam duas pessoas em Jenin, na Cisjordânia

    Duas pessoas morreram na sequência de uma operação das forças militares israelitas na cidade de Jenin, no norte da Cisjordânia, adianta a Al Jazeera, citando um comunicado do Ministério da Saúde palestiniano.

  • ONU suspende entrega de ajuda humanitária pelo sul de Gaza. Camiões foram todos roubados

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês) anunciou este domingo a suspensão da entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, a partir de um ponto de passagem essencial com Israel.

    “Estamos a suspender a entrega de ajuda através de Kerem Shalom, o principal ponto de passagem da ajuda humanitária a Gaza”, anunciou o chefe da agência da ONU, Philippe Lazzarini, através da rede social X.

    Lazzarini acrescentou que na véspera os camiões com ajuda alimentar foram “todos” roubados durante o transporte.

    Apesar de reconhecer que a fome na Faixa de Gaza está a “aumentar rapidamente”, o responsável diz que a passagem de Kerem Shalom não é segura e sublinha que a operação humanitária em Gaza se tornou “impossível” devido à falta de seguro nas rotas de entrega de ajuda mas também por causa da operação militar israelita em curso e dos obstáculos colocados pelas autoridades de Telavive à assistência humanitária

  • Ataques israelitas em Gaza matam seis pessoas durante a noite, incluindo duas crianças

    Vários ataques levados a cabo por Israel na Faixa de Gaza mataram pelo menos seis pessoas durante a noite, incluindo duas crianças pequenas que morreram na tenda onde estavam abrigadas com a família, escreve a Associated Press, citando as autoridades médicas locais.

    As duas crianças morreram na zona de Al Muwasi, no sul do território (um extenso acampamento de tendas que abriga centenas de milhares de pessoas deslocadas). No mesmo ataque, ficou ferida a mãe a outro irmão das crianças.

    Um outro ataque, mais a sul (em Rafah), matou quatro homens.

  • Iémen lança drone contra Israel. Objeto foi intercetado mas há registo de quatro feridos

    Quatro pessoas ficaram feridas enquanto corriam para os abrigos, depois de terem soado as sirenes de aviso para ataque aéreo no centro de Israel. A informação é avançada pelo Times of Israel, que cita o Magen David Adom (o serviço de emergência daquele país).

    Em causa esteve um drone, lançado desde o Iémen, e que foi intercetado ainda antes de ter entrado em espaço aéreo israelita.

  • Soldado israelita morreu em combate no norte da Faixa de Gaza

    Um jovem soldado israelita morreu no norte da Faixa de Gaza, anunciaram este sábado as Forças de Defesa de Israel (IDF).

    Zamir Burke, de 20 anos, morreu em combate esta sexta-feira. O jovem fazia parte do 601º Batalhão de combate de Engenharia.

    No mesmo incidente (sobre o qual as IDF não divulgam detalhes), ficou ferido com gravidade um outro soldado.

  • Ataque israelita ao campo de refugiados de Jabalia faz mais de 40 mortos

    Mais de 40 pessoas morreram depois de um ataque aéreo israelita contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte da cidade de Gaza, escreve a agência estatal turca Anadolu, citando a Defesa Civil de Gaza.

    O ataque atingiu uma casa, pertencente à família Al-Araj, disse Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza.

  • Ataque israelita mata 12 pessoas que esperavam para receber alimentos em Khan Younis

    Um ataque aéreo israelita visou, este sábado, um grupo de pessoas que esperava para receber ajuda humanitária, nomeadamente alimentos, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. A informação está a ser avançada pela Al Jazeera.

    “Estas pessoas estavam a receber ajuda, não faziam parte da resistência, só recebiam ajuda, legumes. Os civis foram alvos, todos são alvos”, disse Abu Ali, pai de uma das vítimas, citado pela Al Jazeera.

    Para além das 12 vítimas mortais, o ataque causou ainda um número indeterminado de feridos, que foram levados para o Hospital Nasser, em Khan Younis.

  • Centenas de manifestantes pedem em Lisboa a libertação da Palestina

    Várias centenas de pessoas estão este sábado a manifestar-se no centro de Lisboa, paraa exigir a libertação da Palestina e o “fim do genocídio”, na sequência da guerra entre Israel e o movimento Hamas.

    Os manifestantes juntaram-se no Largo de Camões pelas 15 horas e, ao som de palavras de ordem como “a Palestina vencerá” e “o que é que nós queremos no parlamento? Boicote, sanções e desinvestimento”, estão a dirigir-se para a Ribeira das Naus.

    Vários manifestantes empunham bandeiras da Palestina e entoam palavras de ordem em várias línguas.

    Esta iniciativa foi convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, que integra um conjunto de coletivos da sociedade portuguesa, para “denunciar a impunidade vergonhosa de Israel e exigir que os representantes políticos façam uso do seu poder para responsabilizar Israel e para pôr fim à agressão sionista, na Palestina e no Líbano”.

  • Hamas divulga vídeo de um dos reféns. Edan Alexander pede ajuda para sair de Gaza

    O grupo terrorista Hamas divulgou este sábado um vídeo de propaganda que parece mostrar sinais de vida de um dos muitos reféns ainda mantidos em cativeiro pelo grupo, escreve o Times of Israel. Trata-se do israelo-americano Edan Alexander, de 20 anos.

    No vídeo, com cerca de três minutos e meio, Edan, visivelmente magro, identifica-se, pede ao governo israelita que o leve para casa e tece críticas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    “É suposto proteger os seus cidadãos e soldados mas negligenciou-nos”, acusa Edan, antes de começar a chorar. Depois, pede à administração norte-americana que trabalhe para garantir a sua libertação.

    Entretanto, Netanyhau já falou com a família do jovem. O primeiro-ministro israelita disse sentir “as agonias pelas quais Edan e suas famílias estão a passar, e prometeu que Israel está a trabalhar para levar” Edan para casa, juntamente com o resto dos reféns, de acordo com um comunicado do Gabinete do chefe de governo.

    O jovem está já nas mãos do Hamas há mais de 400 dias, depois de ter sido raptado, no dia 7 de outubro de 2023, de uma base militar perto do kibbutz Nirim (muito perto da fronteira com a faixa de Gaza).

    Edan nasceu em Telavive e mudou-se ainda em jovem para Nova Jérsia (nos EUA). Acabou por regressar a Israel recentemente, tendo integrado a brigada Goline, como soldado.

  • ONG World Central Kitchen suspende operações em Gaza depois de ataque israelita que matou três trabalhadores

    A Organização Não Governamental World Central Kitchen — que fornece alimentos em zonas de crise — decidiu suspender as operações na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito através de um comunicado partilhado na rede social X.

    “Neste momento, estamos a interromper as operações. Os nossos corações estão com nossos colegas e suas famílias neste momento inimaginável”, lê-se na publicação.

    A decisão da ONG é conhecida poucas horas depois de um três trabalhadores da World Central Kitchen terem morrido na sequência de um ataque aéreo israelita na Faixa de Gaza. O local exato onde ocorreu o ataque não é referido.

    Pelo menos 17 pessoas morreram este sábado em ataques israelitas na cidade de Gaza, uma no campo de Jabalia e cinco na cidade de Khan Younis, no centro do território.

  • Israel justifica ataques durante cessar-fogo com necessidade de neutralizar ameaças do Hezbollah

    Apesar do cessar-fogo que está em vigor, as forças armadas israelitas levaram a cabo vários ataques durante este sábado no sul do Líbano, mas garantem que não se trata de uma violação do cessar-fogo — antes, ataques destinados a evitar uma violação do cessar-fogo por parte do Hezbollah.

    De acordo com as forças israelitas, citadas pela Al Jazeera, os ataques realizados no sul do Líbano visaram neutralizar uma ameaça a Israel em “violação do acordo de cessar-fogo”.

    “Bombardeámos militantes no sul do Líbano que estavam a carregar um carro com armas RPG, caixas de munições e outro equipamento militar”, diz o exército israelita. “Atacámos elementos do Hezbollah depois de eles chegarem às instalações da organização.”

    Israel diz ainda que as forças israelitas que chegaram ao local depois do ataque encontraram armas, “incluindo granadas de mão”.

    Além deste ataque, Israel diz também ter atacado plataformas de lançamento de rockets e veículos do Hezbollah noutros locais.

    De acordo com a Al Jazeera, pelo menos uma criança de 7 anos de idade ficou ferida na sequência destes ataques israelitas.

  • Ataque israelita no sul do Líbano apesar do cessar-fogo

    Israel terá levado a cabo um ataque aéreo contra Baisariyeh, no sul do Líbano, de acordo com relatos que surgem na imprensa libanesa citados pelos jornais israelitas.

    Não houve ainda confirmação desta informação por parte de Israel, que tem garantido que continuará presente no sul do Líbano e responderá com força a qualquer violação do cessar-fogo por parte do Hezbollah.

  • Israel diz que trabalhador humanitário morto em Gaza seria "terrorista" que foi contratado pela ONG

    Depois das notícias sobre a morte de trabalhadores humanitários num ataque a um carro na Faixa de Gaza, as forças armadas de Israel dizem que o ataque foi direcionado a um “terrorista” ligado ao Hamas — que os israelitas dizem que é possível que tenha sido contratado pela ONG World Central Kitchen.

    “O terrorista estava sob vigilância dos serviços de informação há muito tempo e foi atingido na sequência de informações fiáveis sobre a sua localização em tempo real”, dizem as forças israelitas, citadas pelo The Times of Israel.

    De acordo com as forças israelitas, Israel está a analisar alegações de que o militante do Hamas teria sido contratado pela WCK no início da guerra — e que seria um dos participantes no massacre de 7 de outubro.

    “Enfatizamos que esta era um veículo civil não assinalado e a sua movimentação não estava coordenada para o transporte de ajuda humanitária”, diz ainda Israel.

  • Israel ataca “transporte de armas do Hezbollah” na fronteira entre Líbano e Síria

    O exército israelita anunciou hoje que fez um ataque aéreo contra “infraestruturas militares” na fronteira entre o Líbano e a Síria, local que diz estar a ser utilizado pelo Hezbollah libanês para transportar armas.

    Em comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), Israel indica que o grupo terrorista estava a movimentar armas da Síria para o Líbano, considerando que isso constitui uma ameaça para o país.

    O ataque ocorreu porque “Israel constatou que o Hezbollah estava a contrabandear armas da Síria para o Líbano após a entrada em vigor do acordo de cessar-fogo” na quarta-feira, aponta-se no comunicado, que acrescenta que isso “é uma ameaça para o Estado de Israel”.

    A trégua de 60 dias entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, mediada pelos Estados Unidos e pela França, entrou em vigor na quarta-feira.

    O acordo prevê que os militantes do Hezbollah se retirem para norte do rio Litani e as forças israelitas regressem ao seu lado da fronteira.

    O Hezbollah abriu uma frente de “apoio” ao Hamas contra Israel no início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada a 07 de outubro de 2023 pelo ataque sem precedentes do movimento islamista palestiniano.

    O grupo afirmou anteriormente que só iria interromper os ataques contra Israel – que desalojou 60.000 habitantes no norte do país – com o fim da guerra em Gaza.

    Segundo as autoridades libanesas, pelo menos 3.961 pessoas foram mortas desde outubro de 2023, a maioria desde o final de setembro.

    Do lado israelita, morreram 82 soldados e 47 civis em 13 meses, segundo as autoridades.

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