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  • Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog termina aqui, mas o Observador vai continuar a acompanhar todas as notícias e reações ao plano de reestruturação da TAP.

  • O plano da TAP em nove perguntas e respostas.

    Como vai ficar a TAP? 10 respostas sobre o plano aprovado pela Comissão Europeia

  • Aprovação do plano de reestruturação atesta confiança no futuro da empresa

    O primeiro-ministro considerou esta terça-feira que a aprovação do plano de reestruturação da TAP pela Comissão Europeia atesta a “confiança no futuro” da transportadora aérea, salientando que está em marcha na empresa uma estratégia de sustentabilidade e competitividade.

    Esta posição foi transmitida por António Costa na sua conta oficial na rede social Twitter, em reação à decisão de Bruxelas de aprovar o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, impondo, porém, que a companhia aérea disponibilize até 18 slots por dia no aeroporto de Lisboa.

    “A aprovação do plano de reestruturação pela Comissão Europeia atesta a confiança no futuro da nossa companhia de bandeira. A estratégia de reforço da sustentabilidade e competitividade da empresa já está em marcha e será também determinante para a recuperação da nossa economia”, escreveu o líder do executivo.

    Na sua mensagem, António Costa advoga que está em construção “um futuro mais sólido para a empresa, para os seus trabalhadores e para o país”.

  • Um trunfo na ambição política? “Tenho dificuldade em perceber esse tipo de análises. Um ministro da república e um político em funções não escolhe os temas bons ou difíceis, tem é de saber dar-lhes respostas e saber lidar com eles com coragem”, responde Pedro Nuno Santos, dizendo que o fez com sucesso.

    Confrontado com as declarações de Miguel Poiares Maduro que disse que a tragédia da TAP podia impedir Pedro Nuno Santos de realizar o sonho de criança de liderar o PS. “É um tipo de linguagem que não fica bem a nenhum político. Fiz o trabalho que me foi confiado com dedicação e empenho, que é a única maneira que eu sei estar. Para já acho que tivemos sucesso”.

    Pedro Nuno Santos fala também do tempo que demorou, lembrando que a Caixa demorou 11 meses, a TAP demorou 12.

  • "É preciso que Rui Rio diga o que fará se for primeiro-ministro", diz Pedro Nuno Santos

    Rui Rio, líder do PSD, criticou, recentemente, o governo pela gestão da TAP. Pedro Nuno Santos em resposta atacou: “o que o presidente do PSD tem feito é fugir do tema como o diabo foge da cruz e não assumir uma posição que seja escrutinável por nós. O que o presidente do PSD diz é que é mau fechar e é mau manter aberto. É preciso é dizer o que fará se for primeiro-ministro”.

    Um candidato a primeiro-ministro “tem de dizer ao que vem”. Tem medo de perder as eleições? “Não tenho medo de nada”.

    Para Pedro Nuno Santos, o PS tem um trunfo que a oposição não tem que é António Costa, declarou, aproveitando para fazer campanha: “O melhor político português, de longe, para liderar os próximos anos para responder à pandemia e continuar a recuperação económica é António Costa”.

    E volta a dizer que seria mau para a economia deixar cair a empresa. E recordou o que se passou com a Alitalia, que se tornou uma “alitaliazinha”.

    Fechar e abrir outra ao lado? Itália fez o que Portugal afastou na TAP por ter “custos descontrolados”

  • Porto "não é secundário" para TAP

    Confrontado com as críticas de que o benefício não é distribuído pelo país, nomeadamente pelo Porto, Pedro Nuno Santos refuta as acusações.

    O ministro das Infraestruturas explica que a TAP tem um modelo de hub, uma tendência das transportadoras que optam por este modelo é escolher um aeroporto principal.

    Uma das principais companhias aéreas a operar no Porto, e liga aos EUA e ao Brasil. A TAP é a terceira companhia. A TAP representa 12%, a Easyjet 13% e a Ryanair 30% e o resto para baixo.

    Representa 50% em Lisboa, porque é o hub desta companhia. O Porto, garante, “não é secundário”, não é é o principal aeroporto do país.

  • Portugália e TAP "estarão separadas como sempre estiveram"

    A Portugália “é fundamental na estratégia da TAP”. A Portugália, acrescentou, não teve despedimentos.

    A Portugália alimenta a TAP que distribui, explicou Pedro Nuno Santos. Por isso garante que “precisávamos de uma Portugália que cumprisse bem esse papel” e, por isso, “vai crescer”.

    As empresas, acrescentou, estão separadas, “continuarão como estão hoje”. Bruxelas diz que têm de estar separados. “Estarão separadas como estiveram até agora”, concluiu.

  • “Nós não gostávamos de estar a injetar dinheiro na TAP”, mas seria “um desastre perdermos a TAP”.

    A TAP há 20 anos que não recebia dinheiro do Estado português, lembrou.

  • Foi "um grande erro" a forma como se privatizou a TAP e a quem se privatizou

    Pedro Nuno Santos não fala de potenciais interessados, porque “há mais do que a Lufthansa”. São vários os grupos de aviação e não só interessados.

    O ministro das Infraestruturas aproveitou para considerar ter-se cometido “um grande erro” quando se privatizou a TAP pela forma como se fez e “a quem se fez”. “Ouvimos hoje alguns políticos queixarem-se de se ter revertido parcialmente a privatização, mas verdadeiramente um dos problemas é que o acionista privado não tinha um cêntimo para meter na TAP e isso é uma fragilidade”.

    Por isso, “qualquer parceria que se encontre no futuro tem de ser com grupos de aviação com solidez e consistentes”. E acrescenta: “Achamos que a TAP tem de enquadrar num grupo maior do que si própria”.

  • Pedro Nuno Santos garante que não há nenhum posto de trabalho em risco

    “Os trabalhadores da TAP são os primeiros a entender o momento de emergência que se vive”, realça Pedro Nuno Santos, dizendo que perceberam no âmbito deste plano em que tiveram cortes salariais.

    Quanto às preocupações levantadas pelo SITEMA, Pedro Nuno Santos diz que não têm razões para estar preocupados, lembrando até que a manutenção e engenharia foi mantida em Portugal.

    “Neste momento, e isso decorre do plano acordado, não vai ser feito mais nenhum despedimento para além daqueles que já aconteceram”. Pedro Nuno Santos garante que não há nenhum posto de trabalho em risco.

  • "Naquilo que puder legalmente ser público será"

    “Naquilo que puder legalmente ser público será”, diz Pedro Nuno Santos quando questionado se o acordo com Bruxelas será tornado público.

    O plano de reestruturação da TAP esteve em debate público cerca de um mês, lembra o ministro das Infraestruturas.

  • “Não há nenhuma razão para que o plano não seja cumprido com o dinheiro negociado com a Comissão Europeia”, garante Pedro Nuno Santos, à CNN Portugal, admitindo que a pandemia é uma incógnita para o futuro da aviação.

    “Não temos perspetiva que a TAP venha a precisar de mais”, mas a transportadora “opera no mercado global, sujeito a pandemias, a crises, que têm impacto no setor da aviação”. A transportadora já “beneficia hoje” da compensação Covid.

    Qualquer montante que seja injetado na TAP tem de ser articulado com a Comissão Europeia, não sendo aplicado nada de diferente.

  • Pedro Nuno Santos acredita que não é necessário mais dinheiro

    Em entrevista à CNN Portugal, Pedro Nuno Santos volta a falar de “uma grande vitória” para o país e para a TAP. O ministro das Infraestruturas considera que foi conseguida a viabilização de uma empresa que tem uma importância estratégica para Portugal.

    Questionado sobre as garantias que dá aos portugueses em relação a este plano, o ministro das Infraestruturas diz que as garantias passam pelo facto de que Bruxelas, no âmbito do plano de reestruturação, não permitir mais injeções, mas Pedro Nuno Santos acredita que “não necessitamos”. Mas acrescenta que os riscos que a TAP corre são os mesmos de qualquer companhia aérea”.

  • Frasquilho: Aprovação do plano é "obviamente positivo para o futuro" da TAP

    O ex-presidente não executivo da TAP, Miguel Frasquilho, realça que já tinha ficado com a ideia de que Bruxelas considera o plano proposto “resiliente, sólido, conservador e credível”.

    Frasquilho: Aprovação do plano é “obviamente positivo para o futuro” da TAP

  • Chega defende “limite aos gastos” para que companhia não seja “sorvedouro de dinheiros públicos”

    O Chega defendeu esta terça-feira que, “sem um limite claro ao dinheiro que os contribuintes gastarão com a TAP”, a companhia aérea portuguesa “tornar-se-á o maior sorvedouro existente de dinheiros públicos”.

    Em comunicado, a Direção Nacional do Chega reagiu à aprovação, pela Comissão Europeia, do plano de reestruturação da TAP, impondo que a companhia aérea disponibilize até 18 slots por dia no aeroporto de Lisboa.

    O Chega regista a aprovação do plano de reestruturação da TAP por Bruxelas, mas não pode de deixar de apontar a extraordinária mentira do Governo quando diz que não teremos despedimentos nem uma TAP pequenina ou uma TAPzinha”, lê-se no comunicado.

    Segundo o partido, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, “sabe bem que a redução operacional da TAP será muito significativa, afetando a sua capacidade e dignidade, e limitará a vida de muitos colaboradores e respetivas famílias, fruto da redução operacional da companhia”.

    “Ao mesmo tempo, continuamos sem saber os custos brutais desta reestruturação, bem como sem um limite claro ao dinheiro que os contribuintes gastarão com a TAP. Tem de haver um limite aos gastos públicos, ou a TAP tornar-se-á o maior sorvedouro existente de dinheiros públicos”, afirmou.

  • Sindicato dos técnicos de manutenção quer perceber cedência de slots

    O SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves, no comunicado onde congratula a aprovação do plano, diz aguardar “a comunicação da administração da TAP aos seus trabalhadores para que possa entender melhor os impactos de algumas recomendações da Comissão Europeia na sua situação profissional.”

    O SITEMA está “especialmente interessado” em entender a disponibilização de 18 slots do aeroporto de Lisboa a outras companhias aéreas e, também, “em perceber de que forma a alienação do negócio de manutenção no Brasil, que sempre defendeu, poderá ter algum reflexo na operação da manutenção em Portugal”.

    O SITEMA diz esperar que a administração da TAP aproveite “esta oportunidade para fazer uma verdadeira reestruturação, que mantenha e valorize os trabalhadores e tudo o que há de bom nesta empresa com 76 anos de existência”, nomeadamente com a “diminuição de posições hierárquicas que cavam um fosso entre trabalhadores e administração”.

  • Ana Gomes aproveitou o Twitter para elogiar o plano da TAP, dizendo tratar-se de uma grande vitória de Portugal, “graças ao empenhamento, persistência e capacidade negocial” de Pedro Nuno Santos. Os dois socialistas têm sido aliados e o ministro das Infraestruturas apoiar a candidatura de Ana Gomes à presidência.

  • A conferência de imprensa de Pedro Nuno Santos, na qual foi garantido que Bruxelas não pediu despedimentos adicionais ou cortes salariais, terminou.

  • Manutenção e engenharia da TAP em Portugal "foi considerada estratégica"

    Quase no final da conferência de imprensa, Pedro Nuno Santos quis ressalvar que a TAP tem de alienar a participação em alguns negócios, mas garantiu o negócio da manutenção e engenharia em Portugal. “Foi considerada estratégica para a TAP e para Portugal. Uma área importante para a vida da TAP e para o país”. E será uma aposta importante na reestruturação, ao contrário da manutenção do Brasil que é para ser vendida.

  • "Há vários interessados" em cooperar com a TAP

    Pedro Nuno Santos garante que “há vários interessados, não em substituir a TAP em Lisboa, mas em terem uma cooperação e uma colaboração com a TAP. Isso existe”. A TAP, ao contrário do que “alguns parecem achar” em Portugal, “tem potencial de crescimento e sustentabilidade financeira muito grande”.

    “É a primeira companhia aérea” a ligar a Europa ao Brasil e a vários destinos e na ligação com EUA estava a crescer de forma significativa, concretizou Pedro Nuno Santos.

    A resposta foi dada quando questionado sobre o potencial interesse da Lufthansa.

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