Histórico de atualizações
  • Portas admite ceder o lugar de número dois a Costa

    Paulo Portas está disponível para deixar de ser o número dois do governo em caso de uma coligação alargada entre o PSD, CDS e o PS. “Com certeza que se tivesse de deixar de ser número dois num governo desses [de coligação alargada] deixaria”, disse esta segunda-feira à noite em entrevista à TVI, falando em “humildade política” e sublinhando que o seu destino ou função individual “não deve prevalecer sobre o interesse nacional”.

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  • Maria Luís Albuquerque não fecha a porta a Costa, mas avisa: é "urgente" chegar a um acordo

    Maria Luís Albuquerque deixou esta segunda-feira um aviso sério à navegação socialista e ao país: ou são garantidas o quanto antes as condições necessárias à governabilidade ou o país arrisca-se a entrar novamente em rutura. A ministra das Finanças estendeu, assim, uma última ponte António Costa, mas com a condição de que “o PS diga o que quer para que nós possamos partir uma discussão concreta”.

    Em entrevista à SIC, a ministra das Finanças deixou claro que “é urgente haver essas condições de governabilidade. E nós mantemos a disponibilidade para, com o PS, fazer aquilo que é a nosso interpretação da vontade dos portugueses. Precisamos é que o PS diga o que quer para que nos possamos partir uma discussão concreta”.

    E o que é que está em jogo? Maria Luís Albuquerque não quis esconder o jogo e lembrou que, sem “um Governo empossado e um Orçamento debatido e aprovado o quanto antes”, “deterioração das situação do país com as fragilidades que o nosso ainda tem” será “muito rápida”. “Se não houver condições de governabilidade, consolidação das contas públicas, isso manifesta-se imediatamente nas condições de financiamento. O dinheiro fica mais caro não só para o tesouro, também para as empresas e famílias. Cai a confiança, cai o investimento e a recuperação do emprego corre também o risco de recuar”, enumerou a social-democrata.

    Atualizado

  • Já a reunião entre o PS e o Bloco de Esquerda que estava agendada para esta tarde foi adiada, avança o Expresso.

  • Sindicalistas do PS apoiam estratégia de Costa

    Várias estruturas sindicais socialistas enviaram mensagens de apoio à estratégia do secretário-geral do PS de dialogar com o PCP e Bloco de Esquerda para encontrar uma solução de Governo alternativo, demarcando-se do líder da UGT.

    Carlos Silva, em entrevista recente à Antena 1, lançou dúvidas se as forças à esquerda do PS podem oferecer uma garantia de estabilidade”, defendendo em contrapartida que “seria preferível que a estabilidade governativa assentasse num compromisso entre a coligação PSD/CDS, que venceu as eleições, e o PS”.

    Na sequência desta entrevista, a UGT convocou uma reunião extraordinária do seu secretariado nacional para a próxima sexta-feira, admitindo-se mesmo a possibilidade de Carlos Silva se afastar da liderança da central sindical.

    Lusa

  • PS e PCP em reunião técnica durante a manhã

    Durante a manhã desta segunda-feira, o PS e o PCP reuniram-se para mais uma reunião técnica, apurou o Observador.

  • A carta na íntegra de Costa a Passos

    Leia aqui a carta de resposta de António Costa na íntegra.

  • Costa para Passos: "Recusámos desde o início" lugares no Governo

    António Costa já respondeu a Passos Coelho. E se as negociações já eram difíceis, depois da carta de hoje ficam mais complicadas. Costa diz que Passos apenas tentou inverter o ónus da culpa de pôr um ponto final nas conversas e que “nada mais” pode “acrescentar” a não ser esperar que a coligação analise as propostas socialistas e envie ao Rato as respostas às perguntas que os socialistas lhe encaminharam.

    Na carta enviada esta segunda-feira, como resposta à missiva de Passos Coelho do fim de semana, o secretário-geral do PS garante que as divergências não são de lugares, mas de “reorientação de política”.

    O que nos separa não são lugares no Governo, que recusámos desde o início, ou o relacionamento pessoal – bastante cordial, devo reconhecê-lo – mas a imperiosa necessidade do país e a soberana vontade dos portugueses de uma reorientação de política, que persistem em não aceitar”, escreve António Costa.

    Na carta que enviou, o líder socialista lamenta a atitude de Passos Coelho. Diz Costa que o primeiro-ministro em vez de analisar as propostas que, admite, podem até ter leitura “parcial”, as tenha rejeitado de pronto: “Em vez de, como fizemos, analisar a minha carta, identificando os pontos de concordância e discordância, porventura até parcial, limita-se a rejeitá-lo em bloco, com o extraordinário argumento de serem as bases programáticas e as medidas constantes do programa do PS. Mas o que esperava? Que propuséssemos as medidas do programa do PSD/CDS?”, questiona.

    Perante esta recusa, o socialista diz que não lhe resta outra possibilidade que não esperar pelas respostas às perguntas do PS: “Nada acrescentando a sua carta ao anterior documento que considerámos muito insuficiente, nada mais posso acrescentar, para além de insistir na necessidade de nos ser disponibilizado integralmente o conjunto de informação financeira que oportunamente solicitámos e que só foi parcialmente respondido.

    Ainda sobre as conversas, Costa diz que o que divide o PS da coligação é a “reorientação de políticas”, que o socialista diz ainda não ter visto nas propostas da coligação. Perante o impasse, e admitindo novamente que cabe ao PSD e ao CDS procurar condições de governabilidade, Costa termina dizendo que o “PS procurará assegurar as melhores condições de estabilidade e governabilidade que garantam esta reorientação, no quadro plural da nova representação parlamentar”, escreve.

    Notícia atualizada às 14h15

  • PS e Bloco voltam a sentar-se hoje

    O Bloco de Esquerda e o PS voltam hoje a sentar-se à mesa. Será o terceiro encontro técnico entre os dois partidos – apurou confirmou o Expresso.

  • Assembleia da República só tomará posse na sexta-feira, na melhor das hipóteses

    O Tribunal Constitucional vai decidir amanhã sobre o pedido de impugnação dos resultados eleitorais feito pelo Nós, Cidadãos!. Se a decisão for desfavorável para o partido que fez a reclamação, a publicação oficial dos resultados em Diário da República é feita logo no próprio dia, terça-feira, confirmou o Observador. O que quer dizer que a Assembleia da República terá de tomar posse, conforme está expresso na Constituição, na sexta-feira (três dias depois).

    Mas o calendário está dependente da decisão do Tribunal Constitucional. Na quinta-feira, um dia depois de conhecidos os resultados dos círculos eleitorais da emigração (que deram mais três deputados ao PSD e um ao PS), o Nós, Cidadãos!, que tinha forte presença eleitoral no círculo Fora da Europa (mais especificamente na China), decidiu impugnar os resultados alegando terem havido irregularidades na votação daquele círculo. Cabe agora ao TC pronunciar-se sobre o pedido de impugnação.

    Se a decisão for desfavorável ao Nós, Cidadãos! os resultados oficiais são publicados no próprio dia. Mas se a decisão for favorável, então aí o calendário parlamentar arrasta-se por tempo indeterminado. A Constituição obriga a Assembleia da República a tomar posse três dias depois da publicação oficial dos resultados em Diário da República.

  • António Costa já respondeu a Passos Coelho

    António Costa já respondeu à carta de ontem de Passos Coelho. A troca epistolar continua, mas isso não significa que haja avanços ou melhorias na negociação entre PS e coligação. A carta será divulgada pelos socialistas.

  • Portas na TVI, Maria Luís na SIC

    A noite é de ataque para a coligação: Paulo Portas, já sabíamos, vai à TVI à hora do Jornal das 8. Mas Maria Luís Albuquerque vai também à SIC, no Jornal da Noite – seguramente para responder a António Costa, que acusou o Governo de esconder algo de “grave” nas contas públicas.

  • Coligação ainda não recebeu resposta do PS

    Paulo Portas, no final de mais uma reunião com os parceiros sociais, afirmou que a coligação ainda não tinha recebido a resposta do PS. “A nossa posição foi sempre a de ter abertura quanto à busca e empenhamento político em encontrar compromissos”, voltou a dizer o vice-primeiro-ministro e líder do CDS. Portas defende que a coligação deve tomar posse, mas diz que não pode adivinhar a decisão de Cavaco Silva, não confirmando assim a notícia avançada pela TVI24 que dava conta que o Presidente indigitará Passos Coelho na quarta-feira.

  • Passos já saiu de Belém e afirma que o "julgamento" será de Cavaco

    Pedro Passos Coelho este reunido cerca de uma hora com Cavaco Silva, onde foi feito um balanço das negociações. O primeiro-ministro e líder da coligação disse apenas à saída caberá agora a Cavaco Silva indigitar o próximo Governo. “Compete agora ao senhor Presidente da República proceder à indigitação de acordo com o que será a sua avaliação e o seu julgamento”, disse à saída de Belém.

    “Vim informar o senhor Presidente da República das diligências que fiz com vista a criar condições de estabilidade e de governabilidade no país, dado que presido ao partido mais votado nas últimas eleições. Nessa medida era importante que, tendo em vista aquilo que o senhor Presidente da República me solicitou, que fizesse diligências para uma situação de governabilidade no país, pudesse dar conta, com detalhe, de todas as diligências que foram feitas”, afirmou ainda Passos Coelho.

  • Quem cedeu o quê no Governo de Bloco Central?

    “Foram negociações muito duras e muito difíceis”, recorda António Capucho, então um dos responsáveis do lado dos sociais-democratas – a par de Vítor Crespo – pelas negociações com o PS em 1983. Conheça as dificuldades de fazer um Governo de bloco central aqui.

  • TVI24 diz que Cavaco indigita Passos Coelho na quarta-feira

    A TVI24 avança que Cavaco Silva vai nomear Pedro Passos Coelho esta quarta-feira, após as reuniões com todos os partidos. O primeiro-ministro vai encontrar-se com o líder da coligação às 11h30.

  • Reuniões com partidos na terça e na quarta-feira

    Cavaco Silva vai voltar a receber o PSD na terça-feira. No mesmo dia, o Presidente também vai receber PS, BE e CDS. Na quarta-feira, Cavaco ouve o PCP, o PEV e o PAN.

  • Correia de Campos: "Sem solução estável e duradoura como alternativa" PS não vai derrubar Governo

    E se o acordo à esquerda não for solução de Governo? António Correia de Campos na sua coluna de opinião no Pública desvaloriza a falta de compromisso, considerando que “não seria o fim do mundo, apenas o início de uma boa amizade nas esquerdas e de vigilante escrutínio de um Governo que não merece governar”. “A repetida frase ‘o PS só não forma Governo se não quiser’ deve ser continuada por outra: sem solução estável e duradoura como alternativa, ninguém conte com o PS para derrubar governos”, escreve ainda o antigo ministro e eurodeputado socialista.

  • Ilídio Pinho: "Temo pelo próprio PS"

    O empresário Ilídio Pinho, em entrevista ao Jornal de Notícias, considera que a coligação “devia ser convidada a formar Governo” e que o PS, não estando de acordo com o programa da coligação, “devia abster-se e deixar a coligação governar”. “Não tenho de temer um Governo à esquerda. Admito é que a esquerda tenha de tomar medidas de austeridade das quais será vítima. E que não consigam levar o Governo até ao fim. Temo pelo próprio PS”, afirmou o empresário.

  • Bom dia. Duas semanas depois das eleições, ainda não há solução de Governo à vista. Cavaco Silva encontra-se esta segunda-feira com Pedro Passos Coelho e o PS deverá responder à carta do líder do PSD. Acompanhe tudo aqui.

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