Histórico de atualizações
  • E ficamos por aqui em relação à Superliga Europeia, que nesta fase tem apenas duas equipas, encontra-se suspensa e não aparenta ter grande futuro. Boa noite!

    O monopólio da UEFA, a sobrevivência do movimento associativo e os tetos salariais. As seis lições da Superliga Europeia

  • Dono do Manchester United pede desculpa aos adeptos: "Errámos e queremos mostrar que podemos corrigir as coisas"

    Joel Glazer, um dos donos do Manchester United, escreveu uma carta onde pede desculpa aos adeptos. “A todos os apoiantes do Manchester United: ao longo dos últimos dias, todos assistimos à enorme paixão que o futebol gera e à lealdade profunda que os nossos adeptos têm com este grande clube”, começa a nota.

    “Todos vocês deixaram bem clara a vossa oposição à Superliga Europeia e nós ouvimos. Errámos e queremos mostrar que podemos corrigir as coisas. Ainda que as feridas ainda estejam abertas e eu compreendo que vai levar tempo até que as cicatrizes estejam saradas, estou pessoalmente comprometido em reconstruir a confiança dos nossos adeptos e aprender com a mensagem que todos vocês deixaram com grande convicção”, continua Joel Glazer.

    “Continuamos a acreditar que o futebol europeu precisa de se tornar mais sustentável ao longo da pirâmide, a longo termo. Contudo, aceitamos totalmente que a Superliga não era a forma certa de o fazer. Na busca pela criação de uma fundação mais estável para a modalidade, falhámos e não mostrámos respeito suficiente pelas tradições profundas que esta tem — promoção, despromoção, a pirâmide — e, por isso, pedimos desculpa. Este é o maior clube de futebol do mundo e pedimos desculpa, sem ressalvas, pelo transtorno causado durante os últimos dias. É importante para nós corrigir isso”, acrescenta a carta aberta, terminando com a ideia de que o clube vai tentar “melhorar a comunicação” com os adeptos.

  • Presidente da Liga espanhola: "Devem estar a ver onde é que põem o troféu"

    Javier Tebas, presidente da Liga espanhola, qualificou como “ridículo” o papel dos clubes que integraram a Superliga. “Fomos nós que ganhámos a batalha, ganhou o futebol. Devem estar a ver onde é que põem o troféu”, atirou Tebas. De recordar que o líder do organismo espanhol marcou para esta quinta-feira uma declaração oficial depois de reunir com todos os clubes.

  • Koke fala em nome dos jogadores do Atl. Madrid: "Queremos transmitir a nossa satisfação"

    Através das redes sociais, Koke, o capitão do Atl. Madrid, divulgou um comunicado em nome de todo o plantel de Diego Simeone — horas depois de o clube confirmar a saída da Superliga.

    “Enquanto plantel do Atl. Madrid, queremos transmitir a nossa satisfação sobre a decisão final de renúncia ao projeto da Superliga tomada pelo nosso clube. Vamos continuar a lutar para ajudar o Atlético, a partir da nossa posição, a crescer através dos valores de esforço e de mérito desportivo que nos caracterizam desde sempre, para que todos vós continuem a vê-lo refletidos nessas linhas de identidade”, pode ler-se na mensagem partilhada pelo jogador espanhol.

  • Juventus afasta-se: restam Real Madrid e Barcelona

    E no espaço de alguns minutos, a Superliga Europeia ficou reduzida aos dois clubes espanhóis, Real Madrid e Barcelona. Depois do AC Milan, também a Juventus tornou oficial o afastamento do projeto, já após Andrea Agnelli ter garantindo que os planos não tinham pernas para andar.

    “Com referência ao comunicado publicado pela Juventus a 19 de abril de 2021, em relação à proposta de criação da Superliga, e ao debate público que se seguiu, reconhecemos a intenção expressada por alguns clubes de abandonar este projeto”, pode ler-se no comunicado dos italianos, que ressalvam que as saídas de todos os clubes têm ainda de ser aprovadas através de todos os trâmites legais.

    “Neste contexto, e ainda que a Juventus permaneça convencida da solidez das premissas desportivas, comerciais e legais do projeto, acreditamos que atualmente existem chances limitadas de que possa ser completado na forma em que foi originalmente concebido”, atiram os bianconeri.

  • Já só restam três: AC Milan sai da Superliga

    Está confirmado: o AC Milan também deixa a Superliga Europeia e já só restam Real Madrid, Barcelona e Juventus. “Aceitámos o convite para participar no projeto da Superliga Europeia com a intenção genuína de garantir a melhor competição europeia para os adeptos de futebol no mundo inteiro e com o melhor interesse para o nosso clube e os nossos adeptos”, começa por referir o comunicado dos italianos.

    “A mudança nem sempre é simples mas a evolução é necessária para ao progresso e as estruturas do futebol europeu evoluíram e mudaram ao longo das décadas. Contudo, as vozes e a preocupação dos adeptos no mundo inteiro foram claras sobre a Superliga e o AC Milan deve ser sensível às vozes daqueles que adoram este maravilhoso desporto. Vamos continuar a trabalhar muito para garantir um modelo sustentável para o futebol”, termina a nota dos rossoneri.

  • Javier Tebas, presidente da Liga espanhola, toma posição oficial amanhã

    De acordo com a imprensa espanhola, a Liga espanhola vai tomar uma posição oficial sobre a Superliga Europeia durante o dia de amanhã, quinta-feira. Javier Tebas, presidente do organismo, convocou uma reunião com todos os clubes e vai então, em conjunto com outros dirigentes, fazer uma declaração à comunicação social às 14h30 de amanhã (13h30 em Portugal).

  • Agnelli: "Fui contactado por várias equipas que me perguntaram o que podiam fazer para entrar"

    Continuam a sair declarações de Andrea Agnelli à Reuters. O presidente da Juventus garante que foi contactado por outros clubes que não faziam parte do grupo fundador mas queriam ser integrados nos planos da Superliga.

    “Não vou dizer quantos clubes me contactaram em apenas 24 horas, a perguntar se podiam entrar. Se calhar mentiram, mas fui contactado por um número de equipas que perguntaram o que podiam fazer para entrar”, refere o italiano, que defende que os seis clubes ingleses decidiram abandonar o projeto devido à pressão externa que sofreram, principalmente por parte do governo de Boris Johnson.

    “Posso especular a esse nível, que se as seis equipas se tivessem afastado e tivesse ameaçado a Premier League, os políticos teriam interpretado isso como um ataque ao Brexit e ao seu esquema político”, acrescenta.

    “Se me disserem outro método para colocar em prática um projeto destes… Se fôssemos pedir autorizações, acho que um projeto destes nunca seria possível. As relações existem, eu já vi relações a mudar com o tempo, tenho quase a certeza de que as pessoas vão estar abertas e vão falar umas com as outras. Não acho que a nossa indústria seja particularmente sincera, fidedigna ou de confiança, de uma forma geral”, termina Agnelli.

  • Já só restam quatro clubes na Superliga Europeia

    Contas feitas e sobram apenas quatro clubes na Superliga Europeia: Real Madrid, Barcelona, Juventus e AC Milan. Sendo que Andrea Agnelli, presidente da Juventus, já garantiu que a competição não tem forma de prosseguir e desde ontem que existem rumores de que o AC Milan vai deixar a prova.

  • Mais um: Inter Milão também está fora da Superliga

    Logo depois do Atl. Madrid, o Inter Milão também anuncia que está fora da Superliga Europeia e torna-se assim o primeiro clube italiano a fazê-lo. “O FC Internazionale Milano confirma que o clube já não faz parte do projeto da Superliga Europeia. Estamos sempre comprometidos com dar aos adeptos a melhor experiência; inovação e inclusão fazem parte do nosso ADN desde a nossa fundação. O nosso compromisso com todos os acionistas, no sentido de melhorar a indústria do futebol, nunca vai mudar”, pode ler-se no comunicado dos nerazzurri.

    “O Inter acredita que o futebol, tal como qualquer setor de atividade, deve ter interesse em melhorar constantemente as suas competições, no sentido de continuar a entusiasmar os adeptos de todas as idades e em todo o mundo, dentro de uma moldura de sustentabilidade financeira. Com esta visão, vamos continuar a trabalhar em conjunto com instituições e todos os acionistas pelo futuro do desporto que adoramos”, termina a nota dos italianos.

  • Mais uma saída oficial: Atl. Madrid confirma abandono da Superliga

    É o primeiro clube não inglês a confirmar oficialmente a saída da Superliga Europeia: o Atl. Madrid está fora da competição. “O Conselho de Administração do Atl. Madrid, que reuniu esta quarta-feira de manhã, decidiu comunicar formalmente à Superliga e aos restantes clubes fundadores a sua decisão de não formalizar finalmente a sua adesão ao projeto”, pode ler-se no comunicado dos espanhóis.

    “O Atl. Madrid tomou a decisão de fazer parte deste projeto na passada segunda-feira e atendendo a uma circunstâncias que não já existem. Para o clube, é essencial a concordância entre todas as pessoas que integram a família rojiblanca, especialmente os nossos adeptos. O plantel principal e o treinador mostraram satisfação com a decisão do clube, entendendo que os méritos desportivos devem estar acima de qualquer outro critério”, acrescenta a nota.

  • Agnelli confirma que não há Superliga sem clubes ingleses: "Para ser franco e honesto, não"

    Em declarações à Reuters, Andrea Agnelli confirmou que a Superliga Europeia não pode seguir em frente sem os seis clubes ingleses. “Para ser franco e honesto, não. É evidente que não é esse o caso. Não se pode fazer uma competição com seis equipas”, atirou o presidente da Juventus.

    “Continuo convencido da beleza deste projeto, do valor que teria trazido à pirâmide, da criação da melhor competição do mundo. Mas é evidente que não acho que o projeto esteja a decorrer”, acrescentou Agnelli.

  • UEFA elogia abandono dos seis clubes ingleses do projeto

    O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, saudou hoje a retirada de seis clubes ingleses, dos 12 promotores de uma Superliga privada, prometendo reconstruir a “unidade do futebol europeu”.

    “O importante agora é seguir em frente e reconstruir a unidade do desporto e seguirmos em frente, juntos“, afirma o presidente da UEFA em comunicado.

    Ceferin, num gesto de apaziguamento diz que que é importante “mudar de ideias” e que “é admirável reconhecer um erro” referindo-se aos seis clubes que “reconsideraram”.

    Esses clubes cometeram um grande erro mas agora estão de volta e eu sei que têm muito a oferecer não só às nossas competições mas a todo o futebol europeu”, escreveu.

  • Dono do Liverpool pede desculpa aos adeptos

    O bilionário norte-americano John W. Henry gravou uma mensagem para os adeptos do Liverpool, horas depois de os reds terem desistido de participar na Superliga Europeia.

    “Quero pedir desculpa a todos os adeptos e simpatizantes do Liverpool pela perturbação que causei nas últimas 48 horas”, começa por dizer John Henry, que aproveita também para pedir o perdão de Jurgen Klopp e de todos os jogadores.

    O dono do Liverpool puxa para si a responsabilidade da decisão de participar na Superliga e acrescenta que confia na estrutura do clube para “recuperar a confiança” dos adeptos.

  • Boris Johnson saúda suspensão da Superliga

    Boris Johnson já reagiu ao colapso da Superliga. O primeiro-ministro inglês referiu na sua conta oficial do Twitter que “este é o resultado certo para os adeptos do futebol, clubes, e comunidades do país. Devemos continuar a proteger o nosso estimado jogo nacional”.

  • Bom dia! Estamos novamente a acompanhar o que está a acontecer com a Superliga. Ao longo do dia serão muitas as reações à anunciada saída dos clubes ingleses. Siga aqui todos os desenvolvimentos.

  • Para já ficamos por aqui, retomamos de manhã este liveblog para as reações que irão aparecer sobre a notícia que marcou o início da madrugada: a Superliga está oficialmente suspensa. Até já, boa noite!

  • O único que faltava: Chelsea oficializa saída

    Depois dos restantes cinco clubes ingleses, o Chelsea oficializou a saída da Superliga Europeia. “Tal como foi avançado ao início da noite, o Chelsea Football Club pode confirmar que iniciou os processos formais para abandonar o grupo que está a desenvolver planos para uma Superliga Europeia”, pode ler-se no comunicado dos blues, numa repetição da frase que foi dita por praticamente todos os emblemas compatriotas.

    “Depois de nos termos juntado ao grupo no final da semana passada, tivemos agora tempo para considerar o assunto por inteiro e decidimos que a nossa participação continuada nestes planos não seria do melhor interesse do clube, dos nossos adeptos e de toda a comunidade do futebol”, completa a nota do Chelsea.

  • Comunicado oficial da Superliga Europeia: "Estamos a reconsiderar os passos apropriados para reformular o projeto"

    A Superliga Europeia reagiu oficialmente, via comunicado, ao abandono de todos os clubes ingleses nas últimas horas. Sem falar diretamente numa suspensão dos planos, os responsáveis pela competição proposta reconhecem estar a “reconsiderar os passos apropriados para reformular o projeto”.

    “A Superliga Europeia está convencida de que o atual status quo do futebol europeu precisa de mudar. Estamos a propôr uma nova competição europeia porque o sistema existente não funciona. A nossa proposta prevê permitir que o desporto evolua enquanto gera recursos e estabilidade para toda a pirâmide do futebol, incluindo no que toca a ajudar a ultrapassar as dificuldades financeiras experienciadas por toda a comunidade do futebol como consequência da pandemia. Também iria garantir a melhoria dos pagamentos solidários aos acionistas”, refere a nota, divulgada há minutos.

    “Apesar da saída anunciada dos clubes ingleses, forçados a tomar essas decisões pela pressão exterior que sofreram, estamos convencidos de que a nossa proposta está totalmente alinhada com a lei e as regulamentações europeias, tal como ficou demonstrado hoje por uma decisão judicial que protege a Superliga de ações de terceiras partes”, continua o comunicado.

    “Tendo em conta as atuais circunstâncias, vamos reconsiderar os passos apropriados para reformular o projeto, tendo sempre em mente o objetivo de oferecer aos adeptos a melhor experiência possível enquanto se promove a melhoria dos pagamentos solidários para toda a comunidade do futebol”, termina o anúncio.

  • Andrea Agnelli garante que não vai demitir-se de presidente da Juventus: "Quem disser o contrário dá-me sorte"

    Em declarações ao jornal Repubblica, o presidente da Juventus rejeitou os rumores que chegaram a circular durante a noite e que indicavam que teria pedido a demissão. “Não vou deixar o clube e quem disser o contrário dá-me sorte”, atirou.

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