Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a atualidade política nacional neste outro artigo em direto.

    Caso das gémeas: Nuno Rebelo de Sousa não quer falar na CPI e também não pretende enviar documentos

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Orbán: "A vontade do povo europeu foi hoje ignorada em Bruxelas"

    Depois do encontro para definir cargos europeus, que terminou sem acordo, Viktor Orbán, primeiro-ministro húngaro, disse que “a vontade do povo europeu foi hoje ignorada em Bruxelas”.

    “O resultado das eleições europeias é claro: os partidos de direita ficaram mais fortes, a esquerda e os liberais perderam terreno”, começou por dizer numa publicação feita na rede social X, acrescentando que o Partido Popular Europeu, “em vez de ouvir os eleitores, juntou-se aos socialistas e aos liberais”. “Fizeram um acordo e dividiram entre si os cargos de topo da UE.”

    “Não se preocupam com a realidade, não se preocupam com os resultados das eleições europeias e não se preocupam com a vontade do povo europeu”, escreveu.

    Orbán considerou ainda que os europeus não devem ser “ingénuos” e voltou a falar da imigração: “Eles vão continuar a apoiar a migração e a enviar ainda mais dinheiro e armas para a guerra entre a Rússia e a Ucrânia”.

  • Montenegro: "Candidatura de Costa reúne todas as condições para ser aceite"

    Fala agora Luís Montenegro. O primeiro-ministro português garante que, apesar da ausência de acordo para os principais cargos europeus, houve um consenso alargado sobre o apoio expressivo à Ucrânia, sobre a preocupação com a Segurança e Defesa, sobre a necessidade de uma visão de conjunto para uma política de imigração e a prioridade que deve ser dada ao crescimento económico.

    O social-democrata explica depois que as decisões formais serão tomadas no próximo Conselho Europeu, esse sim formal, e mostrou-se otimista em relação a um desfecho positivo. “As três principais famílias políticas chegarão a um acordo”, disse.

    Sobre António Costa, Montenegro repetiu: Tive mais uma vez a oportunidade de reiterar o apoio inequívoco do Governo português à candidatura de António Costa. Trata-se de uma candidatura que reúne todas as condições para ser aceite.

  • Encontro para definir cargos europeus termina sem acordo. Costa tem de esperar

    O jantar informal, que deveria ter servido para assinar um acordo entre os vários chefes de Governo para os principais cargos da UE, acabou sem um entendimento entre as partes, apurou o Observador.

  • Hungria apoia Costa, mas não Von der Leyen

    O govenro húngaro mantém neste momento uma posição ambígua relativamente aos nomes que têm sido falados para os principais cargos da União Europeia, segundo revelou o ministro János Bóka ao Politico durante esta cimeira.

    “Seria muito difícil para a Hungria apoiar um segundo mandato de Von der Leyen”, declarou o ministro. Contudo, o mesmo governante garantiu que o executivo de Viktor Orbán não se opõe às sugestões de António Costa para o Conselho Europeu, Roberta Metsola para o Parlamento Europeu e Kaja Kallas para alta-representante da diplomacia europeia.

  • PM esloveno está com "a experiência e a sabedoria" de António Costa: "Se Tusk quer saber mais, esta noite é a oportunidade perfeita"

    O primeiro-ministro esloveno, Robert Golob (pertence ao Renew, a família liberal), falou aos jornalistas a meio desta cimeira para sublinhar o seu apoio a António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu.

    “Apoio-o porque tem muita experiência, muita sabedoria”, disse à chegada à reunião. A questão da Operação Influencer, diz, não o preocupada, já que diz ter recebido todos os “esclarecimentos” de que necessitava.

    “Se Donald Tusk quer saber mais”, acrescentou, referindo-se às declarações do chefe de governo da Polónia, “esta noite é a oportunidade perfeita para isso.”

  • PM finlandês diz que decisão final não será tomada hoje

    O gabinete do chefe de governo finlandês, Petteri Orpo, não está otimista que a distribuição dos cargos mais relevantes na Europa fique concluída hoje.

    “As discussões a alto nível irão continuar no Conselho Europeu de 27 e 28 de junho”, disse a equipa à Euronews.

  • PPE sugere que cargo de presidente do Conselho Europeu seja de apenas um mandato (em vez de dois, como é habitual)

    O jornal Politico avança agora que, durante a cimeira informal que está a decorrer em Bruxelas, o Partido Popular Europeu (PPE) estará a fazer pressão para que o cargo de presidente do Conselho Europeu — a que António Costa é favorito — seja de apenas um mandato (dois anos e meio), ao contrário dos dois habituais (cinco anos).

    O PPE defende que o segundo mandato não tem necessariamente de pertencer aos socialistas. Os populares ambicionam manter a presidência da Comissão Europeia, para Ursula von der Leyen, e a presidência do Parlamento Europeu (provavelmente para Roberta Metsola).

    A informação foi confirmada por cinco responsáveis. Segundo o Politico, terá sido sugerida pelo primeiro-ministro croata Andrej Plenković.

  • Marcelo diz que "radicalização" em Portugal "força os dois maiores partidos e outras forças a encontrar compromissos"

    Marcelo Rebelo de Sousa começa agora a falar no evento Legislators’ Dialogue, organizado pela FLAD.

    Começa por falar da guerra em Gaza, além da frente de guerra na Ucrânia, e dos efeitos globais que têm. A união internacional tem “dificuldades” nas posições que assume em Gaza, e a Rússia e a China “parecem mais alinhadas do que nunca”, o que não é útil para o Ocidente, recapitula.

    “Temos de olhar de forma integrada, evitando critérios duplos sobre a lei humanitária”, defende. Diz também que é preciso manter a união transatlântica “muito forte” e reduzir a força da Rússia. Todos esses problemas e riscos acontecem durante uma “campanha” para as eleições norte-americanas que caracteriza como “existenciais” e que podem levar a um país ultra-polarizado, com “zero compromissos multilaterais”. “O resultado é muito imprevisível”, frisa.

    A atmosfera política e social, a “raiva e o ódio como fontes de mobilização”, são fatores importantes nesta disputa, identifica, assim como os meios de comunicação — os tradicionais e os novos, e a “desinformação” que alguns espalham.

    É preciso “salvar as democracias de quem pode querer torná-las um regime híbrido ou autocrático”, alerta. Depois fala na situação portuguesa. “A estabilidade financeira é um facto indiscutível entre os principais partidos”, o que dá “margem para intervir” em setores essenciais. “Contas em equilíbrio são muito, muito importantes” e um “ponto-chave”.

    Também identifica os efeitos de uma “radicalização”, o que “força os dois maiores partidos e outras forças a encontrar compromissos”. “Se olharmos para as eleições europeias, 65% votaram nesta vasta área”, o que traz “legimidade” a esses compromissos, frisa o Presidente da República.

    “Um grande nível de estabilidade” é o maior valor que temos “em tempos de incerteza”, frisa. Depois conta à audiência uma história sobre imigrantes brasileiros que vieram para Braga por se sentirem seguros. “O momento em que temos uma situação financeira e bancária estável, paz e segurança, e em que as pessoas sentem que as temos, vê-se o que acontece”, incluindo na vinda de mais estrangeiros para Portugal.

  • Lacerda Sales diz que já assumiu "responsabilidade política" e está arrependido do louvor dado à ex-secretária

    O ex-secretário de Estado da Saúde garantiu aos deputados já ter assumido “a responsabilidade política” pelo caso das gémeas, mas não explicou de que forma o fez. Sobre o que considera ser a “responsabilidade técnica”, voltou a remeter-se ao silêncio.

    Questionado sobre o louvor concedido à ex-secretária pessoal Carla Silva (a funcionária que disse à IGAS ter sido instruída a enviar o email a marcar a consulta), Lacerda Sales mostrou-se arrependido.

    “Se soubesse desta matéria não voltava a proferir este despacho”, vincou, salientando que só concedeu o louvor, à época, por não ter conhecimento da atuação da subordinada no caso das gémeas.

  • Pedro Nuno Santos: "Nos próximos anos teremos a prova" de que isenções de impostos na Habitação "não resolveram o problema"

    No evento em que está a falar na FLAD, Pedro Nuno Santos diz que “ouve” muitas pessoas com soluções sobre a Habitação mas que o tema não é fácil. Diz discordar das soluções propostas pelos partidos mais à esquerda, como a proibição de venda de casas a estrangeiros.

    Também frisa que daqui a uns anos se verá que o fim dos impostos na compra de casa “não resolveu o problema”, avisa, referindo-se às medidas adotadas pelo Governo. E frisa que a construção “leva tempo”. “Não há respostas simples, lamento”, acrescenta. E insiste que “não é verdade, e teremos a prova nos próximos anos” de que as isenções para os mais novos não resolverão o problema: “Precisamos de habitação pública”.

  • Pedro Nuno diz que partidos "democráticos" falham na comunicação: "Podemos simplificar discurso sem simplificar problemas"

    Ainda na FLAD, Pedro Nuno Santos explica à audiência, na sequência de uma pergunta, que o PS tem mais votos entre mulheres e idosos — possivelmente, sugere, porque “valorizam mais a comunidade e o Estado Social”. O facto de a sociedade ser hoje em dia mais “individualista”, explica, na sua visão, parte do crescimento da extrema-direita. Depois, reconhece os problemas que as gerações mais jovens enfrentam e que “os políticos do sistema não resolveram”. Ainda assim, diz ser “incompreensível”, apesar de “perceber que a frustração é real e justificada”, que se encaminhem para projetos políticos que “nem são projetos, são só discursos populistas”. E admite que há quem não tenha “paciência para ouvir” discursos complexos.

    “Temos de repensar as políticas, mas também a forma como comunicamos”, avisa. “Podemos simplificar o discurso sem simplificar os problemas, que existem e são reais. Os partidos democráticos ainda não são muito bons na comunicação”.

    “Há um campo em que os populistas estão a ganhar, de longe. Temos de aprender, eu também tenho de aprender, a transmitir uma mensagem em trinta segundos”, frisa, dando o exemplo do Tik Tok.

  • Pedro Nuno critica regras para ajudas europeias e diz que redução das desigualdades ajuda a diminuir "polarização"

    Pedro Nuno Santos continua a falar na FLAD, defendendo que pode ser “desafiador” desenhar uma política industrial inteligente e eficaz sob as regras europeias. “Desde os anos 1980, a Comissão Europeia começou a aplicar regras de competição como nunca fizera antes”, lamenta, falando numa “convergência negativa” entre os Estados-membros. E usa o exemplo da indústria da aviação na Covid-2019, lembrando uma lei norte-americana que injetou mais de 60 mil milhões de dólares no setor para salvar empregos, e criticando a UE por ter posto os países a pagar as operações de ajuda, sem fundos europeus ou federais, e com regras e condicionalidades para estas ajudas.

    A este propósito, lembra o seu papel como Ministro das Infraestruturas, dizendo que o processo de salvar a TAP foi “longo e acidentado”, mas acabou por ser um “sucesso”. Ainda assim, a ajuda foi “paga pelos contribuintes portugueses” e com grandes condicionantes impostas pelas autoridades europeias, recorda.

    “A UE é muito melhor a jogar o jogo da competição nas políticas do que nas políticas industriais”, diagnostica, lembrando que o mercado europeu não é “fechado”. E, assim, o “ambiente regulatório” prejudica as empresas europeias de forma “desproporcional”.

    O líder socialista nota depois o crescimento da China e avisa que há “lições” a retirar: “Quando a economia liberal se cruza com a geopolítica, a geopolítica ganha sempre”. Por isso, defende, a reindustrialização europeia voltou à agenda, “o que é bom”, e as regras orçamentais europeias foram “flexibilizadas” — “também é bom”. O problema, defende, é que países como a Alemanha, França e Itália estão a usar essas regras mais flexíveis para investir em empresas nacionais “de forma que parece injusta para países que também gostariam de investir nas suas empresas, mas não têm o músculo financeiro para fazê-lo”. Por isso, a reindustrialização passa a depender de “um novo enquadramento e um novo equilíbrio” ao nível europeu. Pedro Nuno Santos defende assim que os programas “quase federais” para a reindustrialização sejam desenhados de forma a garantir que grandes empresas de todos os país sejam beneficiadas.

    Para o socialista, boa parte da “incerteza” é gerada por processos de desenvolvimento “desiguais”– “quanto mais demorarmos a reconhecer isto e agir em consonância, mais tarde poderemos restaurar alguma estabilidade e reduzir a polarização que envenena o nosso mundo político”. “Vamos esperar que, quando tentarmos fazer isso, não seja demasiado tarde”.

  • Montenegro: "Convidamos todas as forças políticas para darem o seu contributo [para o OE]. Isso inclui todas as forças políticas"

    Sobre o próximo Orçamento do Estado, Luís Montenegro garantiu que vai ouvir todas as forças políticas, incluindo o Chega, para conseguir a respetiva aprovação. “Nós não desconhecemos que não temos maioria absoluta na Assembleia da República e que será necessária uma discussão. Temos a humildade de o reconhecer”, disse em entrevista ao canal Now.

    “Nessas circunstâncias, convidamos todas as forças políticas para darem o seu contributo e, de alguma maneira, acrescentarem valor. Isso inclui todas as forças políticas”, acrescentou.

    “É falsa a ideia de que nós não queremos negociar.”

    Já em relação à posição do Partido Socialista, o primeiro-ministro sublinhou que “a responsabilidade do PS é maior. O ps governou 22 dos últimos 28 anos. Mal seria que um partido com este histórico não pudesse agora também mostrar grandeza de espírito, concretizando uma vontade de convergência”. “Se eu fui capaz de fazer isto quando era líder da oposição, creio que terei a mesma capacidade de respeito.”

  • Montenegro: "Só alguém de má fé é que pode exigir resultados em 60 dias"

    Num balanço sobre os primeiros meses de Governo, Luís Montenegro considerou que “só alguém de má fé é que pode exigir resultados em 60 dias”. Questionado numa entrevista ao canal Now, o primeiro-ministro disse a “intenção é que a cada diz a situação possa melhorar”.

    “Estamos a conseguir cumprir aquilo que prometemos às pessoas”, disse, acrescentando uma lista das últimas medidas anunciadas, como o complemento solidário para idosos, o plano para a educação e para a saúde e acordo com os professores. “Temos um conjunto muito concreto de medidas.”

    “Isto é um processo evolutivo, nós não prometemos resolver como que por magia todos os problemas, ainda por cima quando eles têm a gravidade que tem o Serviço Nacional de Saúde”, acrescentou.

  • Pedro Nuno Santos diz que PSD é "partido neoliberal há muitos anos" e defende "parceria real entre público e privado"

    Pedro Nuno Santos começa agora a falar no Legislators’ Dialogue, um evento promovido pela FLAD. Começa por defender que a “integração política” de Portugal na Europa depende “em grande parte do seu desenvolvimento económico”, numa intervenção feita integralmente em inglês.

    O líder socialista divide a “performance” da economia portuguesa em três períodos, desde que se juntou à UE. “Portugal passou de ser uma das economias europeias com mais rápido crescimneto, nos últimos 15 anos do século XX”, para ser “um país em que o crescimento estagnou na primeira década deste século”. Com dificuldades em “ajustar-se” à nova moeda e o alargamento da UE com a adesão de novos países, essas dificuldades aumentaram e registaram-se mudanças “tectónicas” com um impacto “silencioso mas brutal” em setores da atividade industrial.

    O fraco crescimento que se seguiu levou a que Portugal ficasse “vulnerável a choques externos”, prossegue, lembrando a crise que começou em 2008 e que levou ao programa de ajustamento, período que trouxe “cicatrizes sociais profundas” no país e um “governo de direita que “baixou os salários reais, aumentou a carga fiscal e acelerou a imigração”, acusa.

    O último período que destaca é o dos últimos anos, em que “as coisas mudaram para melhor”, com um crescimento mais “equilibrado” durante os Governos de António Costa, menos desemprego e pobreza relativa. Ainda assim, houve “consequências sérias e não intencionais” da forma como esse crescimento aconteceu, sublinha, com uma gentrificação acelerada, casas menos acessíveis e “vida mais difícil” para quem entrou no mercado de Trabalho. “O facto é que não queremos crescer apenas como um país onde os europeus e americanos vêm para aproveitar o clima, as praias e a hospitalidade”. Para a economia ser mais próspera, tem de ser “mais diversificada”, capaz de pagar salários mais altos e dar “mais oportunidades”, com uma cooperação maior entre as empresas e o Estado.

    “É aqui que discordamos do PSD — o que é um equívoco, claro — o PSD é há muitos anos um partido neoliberal, não social democrata”. A discordância vem de o PS considerar que o PSD acredita que “o crescimento e a prosperidade do país dependem de baixar os impostos das corporações. É como se não fosse preciso uma estratégia: é só tirar o Estado da economia, baixar esses impostos, e o mercado decidirá que empresas e setores têm sucesso. Os governos, defende Pedro Nuno Santos, são capazes de moldar e construir mercados e atores de mercado em setores específicos, “ajudando a economia a chegar a níveis altos de especialização e sofisticação”. O que é preciso, argumenta, é uma política económica “capaz de alinhar incentivos para atores públicos e privados”, concentrando fundos nos setors e tecnologias com um efeito de contágio maior. “Uma parceria real entre setor público e privado”.

  • Dinamarquesa Mette Frederiksen coloca-se de fora da corrida ao cargo de presidente do Conselho Europeu

    A primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen, frequentemente apontada como possível escolha para o lugar de presidente do Conselho Europeu (tal como António Costa), assumiu na chegada à cimeira informal que não pretende ocupar aquele posto.

    Além disso, cita o Politico, a socialista acrescentou que “o António foi um bom colega”.

    Fredriksen era apontada como uma das favoritas por ser uma das poucas chefes de governo socialistas com vitória nestas europeias. Na noite eleitoral, contudo, houve um revés para a dinamarquesa, com os Verdes a surgirem como partido mais votado — o que pode ter ajudado a abrir agora caminho para António Costa.

  • Montenegro manifesta novamente apoio a António Costa

    Luís Montenegro acredita que se os socialistas europeus apontarem António Costa como candidato à presidência do Conselho Europeu o seu antecessor terá todas as condições para ser bem sucedido.

    Em declarações aos jornalistas à saída da reunião do PPE, Montenegro recordou que PSD e PS têm posições essencialmente convergentes em questões europeias e argumentou que António Costa representa o projeto europeu que idealiza: “A Europa da paz, da competitividade económica, de um mercado único forte e que não esqueça o Estado de Direito”, disse.

    O primeiro-ministro português manifestou ainda o desejo de ver as negociações para os principais cargos europeus concluídas ainda hoje, acrescenta o Politico.

  • Tajani assume que há dúvidas no PPE sobre Costa

    António Tajani, líder da Forza Italia (Força Itália) e vice-primeiro-ministro do Governo italiano, também já veio assumir que as coisas não estão assim tão cristalinas para António Costa.

    Falando à saída da reunião do PPE, citado por vários órgãos de comunicação social internacionais, o italiano assumiu que alguns elementos do PPE manifestaram “dúvidas” sobre a escolha de António Costa para o cargo por “temerem que não seja suficientemente firme na questão da Ucrânia”.

    Recorde-se que, tal como foi revelado pelo próprio, Luís Montenegro defendeu no passado a escolha de António Costa para o cargo junto do PPE e não seria de estranhar que hoje tivesse feito o mesmo. Nem todos os seus parceiros europeus terão, ainda assim, ficado inteiramente convencidos com os méritos do socialista.

  • Tusk manifesta dúvidas sobre situação legal de António Costa

    Donald Tusk, ex-presidente do Conselho Europeu e primeiro-ministro polaco, manifestou dúvidas sobre a situação legal de António Costa, sugerindo que faltam algumas explicações para que o socialista possa ser considerado como um sério candidato ao cargo de presidente do Conselho Europeu.

    Mesmo elogiando António Costa, e referindo-se ao antigo primeiro-ministro como um “bom colega” e um líder “bastante eficaz e eficiente”, Tusk não deixou de dizer que era necessário “esclarecer o contexto jurídico” em que está envolvido António Costa. “Sabem do que estou a falar”, reiterou, citado pelo jornal online Politico.

    As declarações de Tusk surgiram à entrada para a reunião do Partido Popular Europeu (PPE), família política de PSD e CDS. As dúvidas manifestada pelo polaco estão, ainda assim, a ser interpretadas como fazendo parte das negociações em curso. Todavia, e apesar do favoritismo assumido de António Costa, nada está ainda verdadeiramente decidido.

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