Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Terceiro esboço mantém referências chave. Negociações aproximam-se do final

    Bom dia.

    A COP26 continua hoje, apesar de o prazo oficial se ter esgotado ao fim da tarde de sexta-feira, com os representantes das 197 delegações presentes a continuarem as negociações para afinar o texto final do acordo de Glasgow.

    Esta noite foi publicado um terceiro esboço do que poderá vir a ser o documento final. O terceiro esboço mantém inalterada grande parte do segundo, incluindo a referência chave à necessidade de eliminar progressivamente os combustíveis fósseis e o carvão (embora com uma formulação novamente suavizada).

    Este é um indicador de que os negociadores poderão estar a aproximar-se de um texto final ainda este sábado.

    O Observador vai encerrar aqui o acompanhamento ao minuto da COP26 — para mais tarde noticiar e analisar o texto final, quando ele for conhecido.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Cimeira interrompe trabalhos até sábado de manhã

    Os trabalhos da cimeira do clima da ONU terminaram por hoje e vão recomeçar no sábado de manhã, depois de ser publicada uma nova versão da proposta de declaração final, anunciou a presidência da COP26.

    Numa mensagem do presidente da cimeira, Alok Sharma, lê-se que “não haverá nova reunião plenária esta noite para não atrasar as consultas ainda a decorrer”.

    Sharma tinha interrompido os trabalhos por volta das 16h30, afirmando esperar uma nova versão do documento ainda esta noite, seguida de plenário para discutir e deliberar sobre o texto.

  • Terminou o prazo da COP26, mas ainda não há acordo — e as negociações continuam noite fora

    O prazo para a apresentação do acordo final da COP26 terminou às 18h, mas ainda não há documento final. Os delegados deverão reunir-se em plenário ainda esta noite e as negociações vão prosseguir durante o resto da noite, esperando-se que a cimeira possa concluir-se no sábado (ou, no pior dos cenários, no domingo).

  • É preciso pôr o dinheiro na mesa para países pobres, diz Boris Johnson

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu hoje que é preciso, na cimeira do clima de Glasgow, “pôr o dinheiro na mesa para os países pobres”.

    “Isso é o que precisa de acontecer nas próximas horas. As pessoas precisam de ver que há dinheiro suficiente para começar, e que há compromissos suficientes para começar”, disse o governante à televisão britânica BBC.

    As declarações de Boris Johnson surgem numa altura em que os trabalhos da cimeira de Glasgow, COP26, estão num impasse, porque os países não conseguem chegar a acordo na luta contra o aquecimento global, que provoca alterações climáticas.

  • Prazo para fim da conferência ultrapassado, pontos essenciais sem acordo

    A cimeira do clima da ONU (COP26) vai ultrapassar o prazo previsto para o encerramento ainda sem acordo sobre algumas das principais questões que continuam sem consenso para o cumprimento do Acordo de Paris sobre alterações climáticas.

    O britânico Alok Sharma, presidente da 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, disse durante duas semanas que queria pronta uma declaração final com um texto de consenso às 18:00 de hoje, mas tal não aconteceu, sem grande surpresa.

    Seria inédito uma COP terminar à hora marcada e a única coisa certa, para já, é que as negociações vão continuar pela noite, aguardando-se ainda uma versão “limpa” de proposta de declaração, que não tem hora para ser divulgada e muito menos para ser aprovada.

  • O que significam os compromissos da COP26? O encerramento ou cancelamento de 460 centrais a carvão em todo o mundo

    No final da primeira semana da COP26, uma mensagem ressoou pelo centro de congressos de Glasgow: o carvão “passou à história”.

    Um compromisso assumido por mais de 40 países com o objetivo de descontinuar a produção de eletricidade a partir da queima do carvão até ao final da década de 2040 marcou o dia, embora a ausência de alguns dos maiores consumidores de carvão do mundo (como os EUA, a China, a Índia ou a Austrália) tenha posto em causa a credibilidade do acordo.

    Além disso, uma série de outros compromissos relacionados com a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa levará necessariamente a uma redução da produção de eletricidade a carvão.

    O que significa tudo isto? O centro de investigação CREA (Centre for Research on Energy and Clean Air) fez um estudo e deu números concretos a este compromisso:

    • 370 novas centrais termoelétricas vão passar a ter data de encerramento (elevando o total de centrais com fim marcado para 750).
    • 90 projetos de centrais termoelétricas terão, provavelmente, de ser cancelados.
    • 130 projetos (sobretudo na China e na Indonésia) poderão ser postos em causa.
    • Apenas 170 centrais termoelétricas não estão abrangidas por qualquer compromisso carbónico.

  • Ministro do Ambiente defende que “não se mexa mais” no texto do documento final

    O ministro do Ambiente e Ação Climática defendeu hoje ser essencial que “não se mexa mais” no texto que está em discussão na cimeira do clima da ONU, considerando que se tal acontecer o mesmo “vai ficar um desastre”.

    “Acho que é essencial termos aqui mais um dia e uma noite de trabalho para chegarmos a conclusões, mas que o texto não mexa mais porque senão vai ficar mesmo um desastre”, disse João Pedro Matos Fernandes à Lusa, à margem da 6.ª edição do fórum anual da European Metropolitan Authorities (EMA).

    O ministro adiantou que o texto inicial “começou bem” ao fazer “referências muito explicitas ao phasing t do carvão e ao fim dos subsídios perversos aos combustíveis fosseis”.

    “A cada versão que passa é cada vez mais tíbia [a versão do texto] e espero mesmo que paremos por aqui”, defendeu.

  • John Kerry diz que países mais ricos devem assumir maior responsabilidade e defende fim do carvão e dos combustíveis fósseis (com condições)

    O principal representante dos EUA nas negociações, o ex-secretário de Estado John Kerry, falou esta tarde no plenário das negociações para lembrar que as 20 maiores economias do mundo (o G20, que inclui os EUA) representam cerca de 80% das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial — e que, por isso, têm de assumir essa responsabilidade.

    Aliás, Kerry assegurou que o Presidente dos EUA, Joe Biden, está apostado em implementar políticas que levem o país a assumir essa responsabilidade.

    “As alterações climáticas são uma ameaça existencial hoje e há pessoas a morrer hoje”, afirmou Kerry. “Por todo o mundo, já se sentem os impactos. Temos de estar à altura das expectativas dos jovens que não querem que este seja apenas um lugar de palavras. Nas próximas horas, tem de ser um lugar de ação.”

    O enviado especial dos EUA para as negociações disse ainda que o mundo tem de “reduzir as emissões em 45% nos próximos 10 anos para manter o objetivo dos 1,5ºC vivo”.

    “Se não o fizermos, não podemos chegar à neutralidade carbónica até 2050 a não ser com alguma invenção milagrosa que retire todo o dióxido de carbono da atmosfera, ou tecnologia que nos leve além de onde estamos hoje”, acrescentou Kerry.

    O norte-americano assegurou também que os EUA apoiam a inclusão de uma referência à necessidade de acabar com a produção de eletricidade a carvão que não seja objeto de compensação carbónica — bem como os subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis.

    Esta referência aos subsídios “ineficientes” é uma novidade do novo esboço do acordo final e serve para acomodar os interesses de alguns países que argumentam que um fim incondicional dos subsídios aos combustíveis fósseis poderá causar conflitos sociais entre as classes mais baixas e mais dependentes dos combustíveis. Todavia, há o risco de ser usada como argumento por países em situações muito variadas para manter os subsídios em vigor.

  • Amazónia prestes a entrar num ponto catastrófico e sem retorno

    A Amazónia está em “alerta vermelho” e apenas ações concretas evitarão que a maior floresta tropical do mundo atinja um ponto catastrófico sem retorno nos próximos anos, disseram centenas de cientistas na conferência do clima COP26.

    Se as altas taxas de desflorestação, degradação do solo e queimadas registadas nos últimos anos forem mantidas, a maior floresta tropical do planeta poderá chegar a esse ponto de inflexão antes de 2050, perder até 70% de sua vegetação nativa e se tornar praticamente uma área deserta.

    O alarme foi dado pelo Painel Científico da Amazónia (SPA, na sigla em inglês), formado por mais de 200 especialistas de todo o mundo, que apresentaram resultados de uma ampla avaliação sobre a floresta.

  • Estados Unidos apoiam fim de subsídios a combustíveis fósseis

    O enviado norte-americano à cimeira do clima da ONU garantiu hoje o apoio dos Estados Unidos ao fim de alguns subsídios governamentais à exploração de combustíveis fósseis, frisando que é “uma loucura” continuá-los.

    Intervindo no plenário da 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) em Glasgow, John Kerry defendeu o projeto de texto final da cimeira que está em discussão, considerando positiva a alteração entretanto posta à discussão sobre “acelerar o fim do carvão e dos subsídios a combustíveis fósseis” para “acelerar a eliminação do carvão sem sistemas de captura de carbono” e o fim dos “subsídios ineficientes a combustíveis fósseis”.

    Continuar a dar biliões de dólares para subsidiar a produção de energia a partir de combustíveis fósseis é “a definição de loucura”, declarou.

  • Plenário interrompido, negociações continuam pela noite

    O presidente da cimeira do clima da ONU interrompeu os trabalhos do plenário e anunciou que os trabalhos continuarão pela noite, com versões atualizadas das propostas de conclusões a serem divulgados mais tarde.

    Dirigindo-se aos delegados após três horas e meia de intervenções, Alok Sharma declarou que às 17:30 será retomado o plenário das partes para “adotar uma série de itens já concluídos” mas que não será ainda nessa altura abordado todo o texto final, salientando que as negociações irão continuar.

    Ainda sem hora, serão divulgadas “versões limpas de textos relevantes para consideração das partes” para serem, afirmou esperar, “adotados hoje à noite”.

  • Vice-presidente da comissão europeia admite que UE pode dar mais para financiamento climático

    O vice-presidente da Comissão Europeia admitiu hoje que a União poderá dar mais que os 27 mil milhões de dólares já prometidos para financiamento climático, considerando “uma desilusão” que os países desenvolvidos adiem a meta de chegar aos 100 mil milhões anuais.

    Numa intervenção no plenário de avaliação das negociações na cimeira do clima da ONU, Frans Timmermans afirmou que os países desenvolvidos não fizeram o suficiente para chegar aos 100 mil milhões anuais em 2020 e considerou “francamente uma desilusão” que se adie esse prazo para 2023.

    Contudo, no projeto de texto final que está atualmente em discussão, a horas do fim da cimeira, estende até 2025 esse prazo.

  • Presidente da COP26 pede "espírito construtivo" na reta final das negociações e reconhece que ainda há assuntos pendentes

    A publicação, esta manhã, do novo esboço do documento final da COP26 deu o mote para as intervenções das delegações dos vários países que estão a marcar a tarde desta sexta-feira, nas horas finais da cimeira do clima de Glasgow.

    Antes, o presidente da COP26, Alok Sharma, saudou o “espírito positivo” das negociações decorridas até agora, salientando que as equipas negociais trabalharam toda a noite para alcançar o documento agora em discussão.

    Ainda assim, Sharma reconheceu que ainda há trabalho a fazer para chegar a um acordo final. “Um pequeno conjunto de assuntos chave ainda requerem a nossa atenção coletiva urgente“, disse.

    “Percorremos um longo caminho ao longo das últimas duas semanas e agora precisamos de uma injeção final de espírito construtivo nesta COP para levar este empreendimento coletivo avante”, apelou Sharma.

  • Os editores do Carbon Brief, uma conhecida publicação digital britânica sobre as alterações climáticas, têm feito no Twitter algumas análises iniciais ao conteúdo do novo esboço do acordo de Glasgow.

    Os destaques desta análise vão, evidentemente, para a manutenção da referência ao carvão e aos combustíveis fósseis — inédita nos tratados da ONU sobre o clima —, mas também para o aumento do nível de detalhe no documento.

  • Uma mudança de verbo e uma frase fundamental no novo esboço do documento

    Uma outra diferença substancial no texto prende-se com a questão fundamental da atualização das metas climáticas de cada país, as chamadas “contribuições nacionalmente determinadas” (NDC na sigla inglesa) para as metas globais do Acordo de Paris.

    Atualmente, o Acordo de Paris prevê a apresentação de metas atualizadas a cada cinco anos, mas o consenso científico tem apontado, recentemente, para a necessidade de aumentar a frequência destas reavaliações, para que ocorram anualmente.

    A manutenção do atual acordo atira a próxima atualização das metas nacionais para 2025. Porém, vários países têm tentado incluir no acordo de Glasgow a obrigatoriedade de apresentar novas metas já em 2022, na próxima COP.

    No primeiro esboço do acordo, lia-se:

    “[A COP] insta as partes que ainda não submeteram contribuições nacionalmente determinadas novas ou atualizadas […] a fazê-lo assim que possível em antecipação à 27.ª sessão da COP (novembro de 2022).”

    Agora, o novo esboço diz:

    “[A COP] relembra os artigos 3 e 4, parágrafos 3, 4, 5 e 11, do Acordo de Paris e solicita às partes que revisitem e reforcem os objetivos de 2030 nas suas contribuições nacionalmente determinadas, como necessário para se alinharem com o objetivo do Acordo de Paris para a temperatura, até ao final de 2022, tendo em conta as diferentes circunstâncias nacionais.”

    Há aqui alterações consideráveis. Uma delas é a escolha do verbo, que passa de um mero “instar” a um mais formal e incisivo “solicitar” — resta saber qual a força que a alteração linguística vai ter.

    Por outro lado, a adição do segmento “tendo em conta as diferentes circunstâncias nacionais” abre as portas a todo o tipo de justificações que poderão ser invocadas mais tarde por países que optem por não avançar com novas metas climáticas.

  • Novo esboço do acordo mantém referência ao fim do carvão e do petróleo, mas com uma formulação mais suave

    Entre jornalistas, cientistas e ambientalistas, esta está a ser uma manhã de comparações entre o esboço inicial — que fez história por ter incluído, pela primeira vez na história dos tratados da ONU, uma referência à necessidade de descontinuar os combustíveis fósseis e o carvão — e o novo esboço.

    Receava-se que a pressão dos países mais dependentes dos combustíveis fósseis fizesse estas referências desaparecer do novo esboço e do documento final, mas a verdade é que, apesar de com uma linguagem mais suave, as referências ao petróleo e ao carvão continuam no documento.

    Esse é, aliás, o grande destaque desta nova versão do documento final, alcançado após duas semanas de negociações intensas que têm evidenciado graves diferenças entre os países mais desenvolvidos e os países em vias de desenvolvimento sobre o grau de compromisso em relação ao abandono dos combustíveis fósseis.

    No primeiro esboço, lia-se:

    “[A COP] convoca as partes a acelerar a descontinuação do carvão e dos subsídios para os combustíveis fósseis.”

    No novo esboço, o documento é mais específico, mas simultaneamente menos incisivo:

    “[A COP] convoca as partes a acelerar o desenvolvimento, implementação e disseminação de tecnologias, e a adoção de políticas, para transitar rumo a sistemas energéticos de baixas emissões, incluindo através da rápida disseminação da produção de energia limpa e da aceleração da eliminação progressiva da eletricidade a carvão e dos subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis.”

    Uma das grandes mudanças é a inclusão da palavra “ineficientes”, um pequeno detalhes que deixa margem para a manutenção de alguns subsídios aos combustíveis fósseis (por exemplo, para as famílias mais pobres), e poderá ter sido uma concessão aos países mais dependentes da economia do petróleo.

    De qualquer dos modos, a manutenção de uma referência à necessidade de eliminar os combustíveis fósseis e a produção elétrica a carvão é, só por si, uma novidade assinalável que, se se mantiver no documento final, será um dos resultados centrais da COP26.

  • Compare aqui o primeiro e o segundo esboços do acordo final da COP26

    O primeiro esboço do acordo final da COP26 foi publicado na última quarta-feira e pode ser lido aqui.

    O segundo rascunho foi publicado hoje e pode ser lido aqui.

  • Bom dia.

    A COP26 entra hoje naquele que, em teoria, será o último dia da cimeira. O presidente da COP26, o britânico Alok Sharma, tem reiterado ao longo dos últimos dias que quer que a cimeira termine a tempo e horas, com o documento final publicado em todas as línguas oficiais da ONU ainda esta sexta-feira.

    Porém, parece já evidente que isso será impossível e que a cimeira se prolongará, pelo menos, pela noite desta sexta-feira — e possivelmente para sábado ou até para domingo.

    Em Glasgow, a COP26 acordou com a publicação do segundo esboço do documento final na página da conferência — um texto já mais próximo daquilo que será o acordo final da cimeira. O debate em torno deste texto marcará o último dia da COP26, que o Observador vai acompanhar neste liveblog.

  • Nova versão do rascunho do acordo da COP26 mantém referência a combustíveis fósseis pela primeira vez na história

    O rascunho publicado pela presidência da COP26 no último da Conferência do Clima das Nações Unidas, e mantém a referência aos combustíveis fósseis, inédita na história da cimeira, apesar da campanha dos grandes produtores de carvão, petróleo e gás.

    A versão atual do documento pede uma “aceleração do abandono do carvão e de subsídios aos combustíveis fósseis ineficientes”, e diz que o mundo deve apontar para um limite máximo de 1,5 graus Celsius de aquecimento global.

    A Arábia Saudita, China, Rússia e Austrália mostraram-se contra a inclusão desta referência no rascunho, de acordo com fontes da CNN.

  • Falta de consenso pode adiar o fim da cimeira

    A conferência do clima que decorre em Glasgow, Reino Unido, está marcada para terminar esta sexta-feira, mas a falta de consenso sobre o texto final deverá prolonga-la pelo fim de semana.

    Na manhã desta sexta-feira deverá haver uma reunião entre o presidente da cimeira e os representantes dos países, para se chegar a um texto final, mas o próprio presidente, Alok Sharma, tem dito que ainda há muito para resolver.

    Alok Sharma, reconheceu na quinta-feira, em conferência de imprensa, que ainda não havia acordo sobre “questões mais críticas” para se chegar a um texto consensual.

    “Ainda há muito trabalho para fazer e a COP 26 está programada para encerrar no final do dia de amanhã [sexta-feira]. O tempo está a esgotar-se”, avisou na altura, salientando que se estava longe de finalizar questões muito críticas.

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