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  • O resumo do dia

    O debate entre Marisa Matias e Maria de Belém terminou há instantes.

    Esta terceira ronda de debates entre os presidenciáveis ficou marcada, essencialmente, por três momentos:

    – No debate com Paulo Morais, Edgar Silva considerou que o Presidente da República tem obrigação de preparar o país para uma eventual saída do Euro;

    – Henrique Neto tentou colar Marcelo Rebelo de Sousa ao sistema político que apenas trouxe “destruição” ao país e acusou o ex-líder social-democrata de falta de “coragem”

    – E Marisa Matias garantiu que, caso seja eleita Chefe de Estado, não vai autorizar uma eventual participação de militares portugueses no conflito contra o Estado Islâmico. “O fundamental é secar as fontes de financiamento” das organizações terroristas e “não alimentar a guerra com a guerra”, argumentou a candidata apoiada pelo Bloco.

    Obrigado por nos ter acompanhado durante esta terceira ronda de debates televisivos entre os candidatos a Belém. Amanhã será o quarto round.

    Boa noite.

  • Marisa Matias e participação militar portuguesa num eventual conflito: "Sou completamente contra"

    Uma possível participação de forças militares portuguesas em conflitos estrangeiros está agora em cima da mesa. Marisa Matias não deixa espaço para dúvidas: “Sou completamente contra. O fundamental é secar as fontes de financiamento” das organizações terroristas e “não alimentar a guerra com a guerra”. “Não há maior hipocrisia do que essa”.

    Maria de Belém lembra os compromissos de Portugal no âmbito da União Europeia e da NATO, mas insiste que deve ser levada em conta “a escala” e os meios do país. “Portugal deve partir para qualquer coisa a que seja chamado a participar de acordo com uma reflexão muito cuidada e criteriosa. Agora, não nos podemos esquecer que o direito à vida”, levantado por Marisa Matias, “com o direito à legítima defesa”. De resto, Maria de Belém concorda que é urgente secar as fontes de financiamento do Estado Islâmico.

  • Belém e as ligações ao Espírito Santo Saúde: "Se há pessoa que defende o interesse público sou eu"

    As ligações de Maria de Belém ao Grupo Espírito Santo Saúde são agora tema. “A doutora Maria de Belém Roseira foi presidente da comissão parlamentar de saúde, acumulando funções no Grupo Espírito Santo Saúde. É uma atividade legal, mas é uma lei que eu não apoio”, começa por dizer Marisa Matias. “Entendo que os cargos públicos devem ser completamente exclusivos”, atira a candidata apoiada pelo Bloco.

    Maria de Belém defende-se. “Isto não são cargos em conflito de interesses. O presidente da comissão parlamentar de saúde não decide absolutamente nada, apenas gere os trabalhos dos vários deputados. Uma coisa podem ter a certeza: se há pessoa que defende o interesse público intransigentemente sou eu”.

  • Maria de Belém traz para o debate o tema da Saúde para explicar de que forma poderia defender o Estado Social enquanto Presidente da República.

    “É absolutamente inaceitável” que se “aumentem as taxas moderadoras” ao “mesmo tempo que se diminuem muito os rendimentos das pessoas”. “E para além de diminuir os rendimentos das pessoas, aumento os preços de vários bens essenciais”. Isto, ainda por cima, é absolutamente ineficiente do ponto de vista económico”.

    Nessa linha, a candidata presidencial explica que, “se for eleita Presidente da República” terá “muita atenção à avaliação do impacto” de medidas como esta. E a experiência dos anos de governante serão um trunfo para prever estas situações, garante.

  • Marisa Matias: "Temos de ter alguém que defenda este país"

    O Orçamento Retificativo é agora o centro do debate. Marisa Matias afirmou recentemente que vetaria o Orçamento Retificativo e devolveria a palavra ao Parlamento por não concordar com a injeção de dinheiro dos contribuintes no Banif. Ora, Maria de Belém pergunta à bloquista o que faria se o Parlamento voltasse a aprovar o Retificativo.

    A candidata apoiada pelo Bloco começa por lembrar que o “Presidente da República tem poderes, deve exercê-los dentro do seu quadro, não deve criar nenhum tipo de instabilidade, mas não pode, de maneira nenhuma, continuar um ciclo novo que se abre, um ciclo de esperança, dizendo que aquilo que tem sido a solução até aqui, que é pôr os contribuintes a pagar, é aquela que continua”. E acrescenta: “Devolveria esse debate à Assembleia da República sem nenhum problema”.

    “Se houvesse um aliado na Presidência da República nós teríamos condições para passar a um novo ciclo. Temos de ter alguém que defenda este país. Entristece-me ver políticos tão experientes a desistirem do nosso país”, atira Marisa Matias.

  • Belém lembra currículo de "40 anos de serviço público". Marisa lembra que presidenciais não são um "concurso de antiguidade"

    A primeira pergunta vai para Maria de Belém Roseira: o que a distingue de Marisa Matias?

    “Aquilo que me separa de Marisa Matias é fundamentalmente o tempo de vida e de experiência de vida que levo”, começa por dizer a ex-presidente do PS, depois de lembrar as várias batalhas que travou, nomeadamente na defesa do Estado Social e da Saúde e na defesa pelos direitos das mulheres. “São 40 anos de serviço público”, lembra.

    Marisa Matias lembra que a corrida presidencial não pode ser vista “como um concurso de antiguidade”. E faz questão de vincar as diferenças. Marisa Matias defende que tem uma visão diferente de Maria de Belém em relação, por exemplo, “à ligação de Portugal com a Europa” e a “questões tem que ver com o setor financeiro”.

  • Marisa Matias vs. Maria de Belém

    O debate entre Marisa Matias e Maria de Belém (TVI24) está prestes a começar.

  • Marcelo Rebelo de Sousa: "Preocupa-me muito a divisão do país em dois países"

    “Preocupa-me muito a divisão do país em dois países”. Na hora de escolher a bandeira fundamental da sua candidatura, Marcelo Rebelo de Sousa elege a necessidade de “sarar feridas” e de recuperar a coesão do país político.

    “Experiência, capacidade de previsão e um projeto para o país”, são estes os três factores que distinguem a candidatura de Henrique Neto, responde o empresário. O candidato de Leiria não termina sem antes acusar Marcelo de ter defendido o governador do Banco de Portugal e a saúde do sistema bancário português em plena crise do BES. Marcelo Rebelo de Sousa defende-se: “Também se deve lembrar que eu defendi que Carlos Costa deveria sair pelo próprio pé”.

    O debate entre os dois terminou há instantes, é agora a vez de Marisa Matias e Maria de Belém esgrimirem argumentos.

  • Os dois candidatos estão preparados para lidar com uma eventual crise política? Henrique Neto garante que sim, mas não deixa de reconhecer que “algumas opções do atual Governo poderão não estar certas” e lembra que tem “tido razão nos últimos anos”. Más opções que podem levar a uma crise política, assente nas derrapagens das contas públicas.

    O socialista defende a devolução dos rendimentos aos portugueses, mas pede “equilíbrio” e “justiça social”. Cautela, parece ser a palavra de ordem de Henrique Neto.

  • Marcelo Rebelo de Sousa: "Eu fartei-me de lutar contra os vícios do sistema"

    Marcelo Rebelo de Sousa lembra, agora, o seu papel enquanto o líder da oposição que permitiu ao Governo socialista minoritário de António Guterres viabilizar três Orçamentos. O candidato presidencial mostra o percurso de “fazedor” de pontes e de alguém que nunca se deixou engolir pelo sistema. “Eu fartei-me de lutar contra os vícios do sistema”.

  • O debate centra-se agora no papel do Presidente da República. Marcelo compromete-se a ser um Chefe de Estado mais atuante, quer “nos bastidores”, quer publicamente. Henrique Neto rebate: “Essa é uma falsa questão. Se um Presidente não for interventivo não está lá a fazer nada”.

    O socialista parte para o ataque e acusa Marcelo Rebelo de Sousa de ser um fabricador de “factos políticos”. Henrique Neto apresenta-se como a antítese do que representa Marcelo e como um “candidato com estratégia clara para o país”.

  • Marcelo: "Estou de consciência tranquila"

    Marcelo Rebelo de Sousa puxa dos galões de antigo líder social-democrata para lembrar o que fez para acabar com as ligações entre os grandes poderes económicos e o poder político, “muitas vezes contra o próprio partido”. “No espaço de manobra que tive, enquanto líder da oposição, estou de consciência tranquila”.

    O candidato apoiado pelo PSD e pelo CDS lembra, inclusive, que, durante os anos em que foi comentador, teve a cabeça prémio por duas vezes: uma durante o Governo de Santana Lopes e outra durante o Executivo de José Sócrates.

  • Henrique Neto acusa Marcelo de falta de "coragem" para denunciar os problemas do país

    A primeira pergunta é para Marcelo Rebelo de Sousa. Anselmo Crespo desafia Marcelo a comentar as críticas de Henrique Neto, que considerou o ex-líder social-democrata o candidato do sistema. “Respeito as opiniões de cada um”, “as pessoas conhecem-me, sou escrutinado há 40 anos”, mas “estamos aqui para discutir as ideias para Portugal”.

    Henrique Neto, no entanto, considera Marcelo Rebelo de Sousa “um dos responsáveis pelo sistema político em que temos vivido”. “O sistema político”, de que Marcelo Rebelo de Sousa faz parte, contribuiu para a “destruição” do país. Marcelo, insiste Neto, como comentador televisivo nos últimos anos, é um dos maiores responsáveis pela situação do país.

    “Lamento profundamente que durante todos esses anos Marcelo Rebelo de Sousa não tenha tido coragem de denunciar tudo aquilo que aconteceu ao nosso país”, criticou Henrique Neto.

  • Marcelo Rebelo de Sousa vs. Henrique Neto

    O debate entre Marcelo Rebelo de Sousa e Henrique Neto (SIC Notícias) está prestes a começar.

  • O debate entre Edgar Silva e Paulo Morais chegou ao fim. Os dois candidatos divergiram num ponto fundamental: o cumprimento ou não das regras europeias e do Tratado Orçamental. O comunista acredita que o país tem de se libertar dos “constrangimentos” impostos pela União Europeia para reforçar as funções sociais do Estado. Já o ex-número 2 de Rui Rio acredita que é possível cumprir essas mesmas regras se o Estado conseguir recuperar o dinheiro perdido, sobretudo, nas PPP’s ilegais e nos casos de corrupção que afetaram o país.

  • Paulo Morais quer acabar com privilégios para salvar o Estado Social

    Paulo Morais prefere outra via: acredita que o país tem tudo para respeitar as regras europeia e, simultaneamente, defender o Estado Social se for capaz de recuperar “o dinheiro” aplicado em Parcerias Público-Privadas “ilegais” (PPP’s) e aos responsáveis pelos casos de corrupção.

  • O Presidente deve "preparar o país" para a saída do Euro, diz Edgar Silva

    As regras europeias são agora tema. Edgar Silva acredita que muitas das regras europeias violam a Constituição da República e impedem que o Estado canalize os dinheiros públicos necessários para apoiar setores fundamentais como a Agricultura, a Justiça e a Saúde.

    “Não tenho a menor dúvida” de que o cumprimento das “imposições” decorrentes do Tratado Orçamento tem “impactos completamente devastadores para milhares de pessoas no posso país”, atira o candidato presidencial.

    Edgar Silva admite que o Chefe de Estado, atendendo aos constrangimentos impostos pela Moeda Única, deve fazer tudo ao seu alcance para preparar o país para a saída do Euro. “O Presidente da República tem tudo que fazer para preparar o país para essa eventualidade”, sublinhou o madeirense.

  • Edgar Silva queria aumento do salário mínimo para 600 euros já em 2016

    O debate centra-se agora no combate à corrupção, mas o madeirense não deixa de lembrar as desigualdades sociais que atravessam o país. “Num país com 30% da sua populção na pobreza absoluta, combater a desigualdade deve ser uma prioridade”. Edgar Silva acredita também que o salário mínimo deveria aumentar já para os 600 euros, ao contrário do que o Governo socialista – e a aliança de esquerda – acabou por aprovar: aumento para 530 euros em 2016.

    Paulo Morais traz ao debate uma ideia que já tinha suscitado no confronto com Marisa Matias: “Há um instrumento que é por si só um elemento de corrupção por excelência, que é o Orçamento do Estado”.

  • Edgar Silva queixa-se de tratamento desigual na comunicação social

    Segue-se Edgar Silva. O jornalista da RTP pergunta ao candidato apoiado pelo PCP se, sendo ele um candidato que se afirma como defensor dos mais pobres, não será incoerente ter orçamento de campanha eleitoral mais elevado.

    Edgar Silva rebate essa afirmação e promete o “rigoroso e transparente uso dos dinheiros para a campanha”, “sem ocultar nenhuma das despesas” de campanha.

    O comunista queixa-se também do tratamento desigual que tem sido dado aos vários candidatos. “Há uma desigualdade muito grande, porque há candidatos que tiveram um vasto tempo de favorecimento quase ilimitado”.

  • "A corrupção é o factor central que nos trouxe à crise", diz Paulo Morais

    Começou agora o debate entre Edgar Silva e Paulo Morais. A primeira pergunta é para o ex-número 2 de Rui Rio.

    José Rodrigues dos Santos pergunta ao professor universitário se não teme tornar-se um candidato monotemático por insistir em eleger a corrupção como cavalo de batalha.

    “Quando me acusam de ser obcecado pela corrupção eu respondo que de facto sou. [Mas] a corrupção é o factor central que nos trouxe à crise”, defende-se Paulo Morais, referindo-se aos vários casos que lesaram o Estado em milhares de milhões de euros”.

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