Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ainda não há Presidente nos EUA — mas pode estar por horas. Um ponto de situação

    São 7h em Portugal, 2h em Washington D.C., e passaram-se 72 horas desde que Trump discursou após a noite eleitoral e se declarou vencedor das eleições, insinuando que só uma fraude o poderia desviar da Casa Branca.

    Mas continua a não ser possível dizer quem ganhou as eleições norte-americanas. Joe Biden vai, para já, levando vantagem sobre Donald Trump e há cerca de três horas discursou ao país, defendendo que os números mostram “de forma clara e convincente” o que vai acontecer: “Vamos ganhar esta eleição. Vamos ganhar esta corrida com uma maioria clara”.

    O discurso de Biden, que falou com a sua candidata a vicepresidente Kamala Harris por perto, estava previsto há algumas horas e o próprio candidato chegou a pensar que seria já um discurso em que se declararia vencedor das eleições. A ausência de projeções de vitória trocou-lhe as voltas, mas não lhe tirou o otimismo: “Espero falar amanhã”.

    O que justifica o otimismo? Alguns dados que ainda não lhe deram a vitória na eleição mas que fazem o candidato Democrata achar que esta será projetada este sábado:

    • Na Pensilvânia, um Estado potencialmente decisivo — para Biden é-o porque lhe permitiria ganhar a eleição, para Trump é-o porque sem ele ficaria automaticamente sem a Casa Branca —, estão apurados 96% dos votos. Biden leva para já vantagem, com 49,6% dos votos. A diferença que favorece Biden tem-se dilatado com o passar das horas: às 17h de sexta-feira era de 8.867 votos, às 7h de este sábado é de mais do triplo: 28.833 votos. A contagem de votos parou mas será retomada, sem hora definida mas previsivelmente por volta da hora de almoço em Portugal
    • Além da Pensilvânia, há outros três Estados decisivos onde é preciso apurar resultados: a Geórgia, o Arizona e o Nevada. Para Trump ser eleito Presidente, precisa de vencer dois eles e ainda roubar a Pensilvânia a Biden. Para Biden, basta ganhar a Pensilvânia — não a ganhando, tem de vencer em dois destes três Estados.
    • Na Geórgia, há poucos boletins de voto por contar (estão apurados mais de 98%) e Biden leva uma vantagem, ainda assim demasiado magra — pouco mais de quatro mil votos — para ter havido qualquer projeção de vencedor
    • No Arizona, estão contados 97% dos votos e Biden leva vantagem: 29.861 votos. À medida que mais votos são contados, Trump tem estado a recuperar terreno, reduzindo a desvantagem a um ritmo ainda insuficiente para vencer o Estado — tem de conseguir uma percentagem de votos a seu favor superior à das últimas horas para ultrapassar o Democrata — mas suficiente para pelo menos criar dúvidas sobre o resultado final, impedindo projeções consensuais até ao momento (a Associated Press a Fox News já atribuíram o Estado a Biden, mas os outros meios ainda não)
    • No Nevada, a contagem de votos está mais atrasada: estão apurados 93% dos boletins. Biden vai vencendo com mais 0,8% dos votos, equivalente a um total de mais 22.657 votos
    • Sobram ainda outros dois Estados onde não foram apurados todos os resultados: o Alasca (onde Trump leva uma grande vantagem e em que é provável vencedor) e a Carolina do Norte. No último já estão apurados 98% dos votos e Trump leva vantagem de 76.515 votos
    • Depois de derrotas na justiça da candidatura de Trump nos estados da Geórgia e do Michigan, deputados Republicanos ao Congresso viram um juiz federal negar-lhes no estado do Nevada um pedido para que os votos enviados por correio não fossem por ora considerados legais. Porém, no Twitter, Donald Trump deixou a promessa: “Os processos legais ainda agora estão a começar”
    • No Michigan, o líder da Câmara dos Representantes do estado (a câmara baixa do parlamento estadual), o republicano Lee Chatfield, anunciou esta sexta-feira que irá ser aberto um inquérito ao procedimento de contagem dos votos naquele estado — um dos vários em que Trump está a contestar os resultados. “Nada é mais importante do que a integridade do nosso sistema eleitoral”, escreveu Lee Chatfield no Twitter. “Cada um dos votos legais tem de ser contado. Porque isto é a América e é isto que fazemos! E deixem-me ser muito claro: quem quer que seja que tenha mais votos vai ganhar o Michigan! Ponto final. Fim da história. Depois seguimos em frente.”

  • Nas ruas, os americanos manifestam-se e dividem-se

    Trump and Biden supporters gathered by the Convention Center in Philadelphia

    @ Tayfun Coskun/Anadolu Agency via Getty Images

    US-VOTE-PROTEST

    @ ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP via Getty Images

    Protestors Active In Philadelphia As Pennsylvania Ballot Count Continues

    @ Chris McGrath/Getty Images

    Protests Continue In Washington, DC As Presidential Contest Remains Undecided

    @ Samuel Corum/Getty Images

    US-VOTE-NEVADA

    Trump and Biden supporters gathered by the Convention Center in Philadelphia

    @ Tayfun Coskun/Anadolu Agency via Getty Images

  • Chefe de gabinete da Casa Branca com teste positivo ao coronavírus

    O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, teve um teste de diagnóstico positivo à infeção com o novo coronavírus.

    A informação foi avançada pela Bloomberg e foi posteriormente confirmada e corroborada por outros meios de comunicação, como a estação CNN e o jornal The New York Times.

    Meadows, nomeado diretamente por Trump, tem uma influência importante na Administração do Presidente Republicano.

  • Biden já apela à união: "Podemos ser oponentes, mas não somos inimigos. Somos americanos"

    Já em resposta aos pedidos de Trump para travar a contagem de votos (nos Estados cuja votação lhe é neste momento desfavorável), Joe Biden prosseguiu a declaração sem direito a perguntas de jornalistas: “Sabemos que as tensões estão altas, que podem estar altas depois de uma eleição difícil como a que tivemos. Mas temos de permanecer calmos e pacientes. Deixemos o processo decorrer, enquanto todos os votos são contados”.

    Estamos a provar mais uma vez o que provámos por 244 anos neste país: a democracia funciona. O vosso voto vai ser contado. Não me interessa o quão arduamente as pessoas tentem parar isto, não deixarei que aconteça. As pessoas serão ouvidas”, prometeu.

    US-VOTE-BIDEN

    @ ANGELA WEISS/AFP via Getty Images

    O final começou com um apelo à união nos EUA. “Na América temos visões fortes e discordâncias fortes. Algumas são inevitáveis na nossa democracia e são saudáveis, sinais de um vigoroso debate”.

    Porém, notou Biden, o propósito da política é “resolver problemas, garantir justiça, dar a todos uma oportunidade justa, melhorar a vida das pessoas”.

    Podemos ser oponentes mas não somos inimigos. Somos americanos. Certamente não vamos concordar em muitos assuntos, mas pelo menos podemos concordar em sermos civilizados uns com os outros. Temos de pôr a raiva e a demonização para trás.”

    Rematando, o candidato Democrata afirmou: “Esta é a altura de nos unirmos como nação para sarar as feridas. Não vai ser fácil, mas temos de tentar. A nossa responsabilidade na Presidência será representar toda a nação. Quero que saibam: vou trabalhar tanto por aqueles que votaram contra mim quanto por aqueles que votaram em mim. É esse o trabalho. Chama-se cuidar de todos os americanos”.

    Biden finalizou assim: “Temos problemas muito sérios com os quais temos de lidar: a Covid-19, a economia, a justiça racial, as alterações climáticas. Não temos mais tempo para desperdiçar em lutas partidárias. Temos uma oportunidade fantástica para construir o futuro que queremos para os nossos filhos e os nossos netos. Isto são os Estados Unidos da América. E nunca houve nada, nada que não fossemos capazes de fazer ou atingir. E fizemo-lo juntos. Espero falar amanhã. Quero agradecer-vos a todos. Que Deus vos abençoe e que Deus proteja as nossas tropas”.

  • Biden: "Não estamos à espera para começar a trabalhar". Já começaram as primeiras reuniões

    “O que se está a tornar mais claro a cada hora é o número recorde de americanos de todas as faces, raças e religiões que escolheram a mudança em detrimento de mais do mesmo”, refere Joe Biden.

    Deram-nos um mandato para agirmos, em resposta à Covid-19, à economia, às alterações climáticas, ao racismo sistémico. Tornaram claro que querem que o país se una, em vez de se continuar a separar. As pessoas falaram: mais de 74 milhões de americanos disseram bem alto que querem a nossa candidatura”

    O candidato Demorata apontou ainda: “Apesar de estarmos à espera dos resultados finais, quero que as pessoas saibam que não estamos à espera para começar a trabalhar. Ontem, a senadora Harris e eu tivemos reuniões com grupos de especialistas de saúde pública e de economia, face às crises que este país está a enfrentar”.

    Democratic Presidential Nominee Joe Biden Addresses The Nation As Election Count Continues In Few Key States

    @ Drew Angerer/Getty Images

    Defendendo que a pandemia está “a tornar-se mais preocupante em todo o país”, que o número de casos diários de infeção com o novo coronavírus “estão a disparar” e que o número de mortes “está a aproximar-se das 140 mil vidas perdidas com este vírus”, Biden referiu: ” Nunca vamos ser capazes de medir toda a dor, perda e sofrimento que tantas famílias estão a viver. Sabemos alguma coisa sobre o que é perder alguém. Quero que as pessoas saibam: não estão sozinhas e os nossos corações partem-se juntamente com o vosso”.

    Quero que todos saibam que desde o primeiro dia vamos pôr em prática o nosso plano para controlar este vírus. Não podemos salvar as vidas já perdidas, mas podemos salvar muitas vidas daqui em diante”.

    Sobre a economia, Biden refere: “Eu e a Senadora Harris também ouvimos ontem detalhes sobre o quão lenta está a ser a recuperação [económica]. Devido ao falhanço em controlar a pandemia, mais de 20 milhões de pessoas estão desempregadas e milhões de pessoas estão preocupadas com como pagar renda e como pôr comida na mesa”.

  • Biden: "Estamos a ganhar a Trump por mais de 4 milhões de votos. E a margem está a crescer"

    Prossegue Joe Biden: “Estamos a ganhar a Donald Trump por mais de quatro milhões de votos. E essa margem ainda está a crescer”.

    “Vamos ser a primeira campanha Democrata a ganhar no Arizona em 24 anos. Vamos ser os primeiros candidatos Democratas a ganhar na Geórgia em 28 anos. E reconstruímos o muro azul no centro do país, que se desmoronou há quatro anos. Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, as terras no coração deste país”, conclui.

  • Biden diz que os números mostram "de forma clara e convincente": "Vamos ganhar esta eleição"

    Biden começa a falar: “Não temos ainda uma declaração final de vitória, mas os números mostram de forma clara e convincente: vamos ganhar esta eleição”.

    Olhem para o que aconteceu desde ontem. Há 24 horas estávamos atrás na Geórgia e agora estamos à frente — e vamos ganhar esse Estado. Há 24 horas estávamos atrás na Pensilvânia e vamos ganhar a Pensilvânia. E estamos à frente no Arizona e no Nevada”, diz Joe Biden.

    US-VOTE-BIDEN

    @ ANGELA WEISS/AFP via Getty Images

    No Nevada, refere o candidato Democrata, a vantagem “duplicou”. Para Biden, tudo somado mostra uma coisa: “Estamos a caminho de ter mais de 300 votos para o Colégio Eleitoral. Vamos ganhar esta corrida com uma maioria clara e com uma nação a apoiar-nos. Tivemos mais de 74 milhões de votos. É mais do que qualquer outro candidato a Presidente na história da América”.

  • Joe Biden vai começar a falar

    Joe Biden vai começar agora a falar, tendo a seu lado Kamala Harris — candidata a vicepresidente caso Biden vença a eleição.

  • Vantagem de Biden na Pensilvânia volta a aumentar — agora para quase 29 mil votos

    Nova contagem de votos na Pensilvânia. Foram contados mais 3.169 votos no condado de Allegheny, em Pittsburgh. Destes, 2.436 (77%) foram para Joe Biden e 733 (23%) para Donald Trump.

    A vantagem de Biden na Pensilvânia aumenta assim para 28.833 votos.

  • Site e linha telefónica pedem a eleitores que denunciem "fraudes" nas eleições. Filho de Trump promove-a

    “Ajuda a travar a surpressão de votos, as irregularidades e as fraudes. Diz-nos o que estás a ver”. É esta a mensagem de um novo site e linha telefónica, difundidos na rede social Twitter pelo filho de Donald Trump, Eric Trump.

    A campanha do candidato Republicano tem insistido na ideia de que fraude e irregularidades em grande escala na contagem de votos levaram à desvantagem que Trump tem atualmente em estados como a Geórgia e a Pensilvânia e à derrota do candidato no Michigan e no Wisconsin. Até ver, porém, não foram apresentadas provas ou indícios sustentados de uma fraude que explique a viragem a favor de Biden à medida que os votos por correspondência foram sendo contados.

  • Vantagem de Biden no estado (decisivo) da Pensilvânia continua a crescer

    A vantagem de Joe Biden sobre Donald Trump no estado da Pensilvânia continua a aumentar à medida que a contagem de votos prossegue.

    Na última atualização feita neste estado, a diferença entre os dois candidatos ronda já os 27 mil votos. Há cerca de uma hora, a diferença entre os dois candidatos — também favorável a Biden — era de 21 mil votos, tendo aumentado em 5.605 boletins. Estão agora apurados 96% dos votos.

    A atualização inclui a contagem de mais de 9 mil boletins de voto do condado de Allegheny, em Pittsburgh. Destes boletins, que incluem votos de militares que estão no estrangeiro, 7.300 votos foram para Biden e 1.875 para Trump.

    A inclusão do voto de militares no estrangeiro não é de somenos: nos votos por correspondência, é entre estes elementos do Exército norte-americano que Biden leva menor vantagem. Numa sondagem publicada no The New York Times, 52% dos eleitores que já serviram no Exército norte-americano afirmaram apoiar Trump. Já entre os eleitores que não serviram no Exército, 52% preferem Biden.

    A Pensilvânia é o Estado mais decisivo entre os que ainda estão por apurar, para Joe Biden . Isto porque uma vitória neste estado garante automaticamente ao Democrata a eleição para Presidente dos Estados Unidos da América. Perdendo a Pensilvânia, precisaria de vencer em dois Estados, entre Nevada, Arizona e Geórgia. Neste momento está à frente de Trump nos quatro estados, mas a contagem de votos prossegue.

  • Biden deverá mesmo falar em breve, avançam CNN e Fox News

    O candidato Democrata Joe Biden vai mesmo falar em breve, apesar de nenhuma projeção quanto ao vencedor das eleições ter sido feita até ao momento.

    A informação é avançada pelas estações CNN e Fox News. A CNN cita “uma fonte conhecedora dos planos” de Biden e refere que se nenhuma projeção for feita entretanto, Biden centrará o dsicurso “na vantagem crescente” que está a ter.

    Já a Fox News corrobora a informação de que Biden “deverá falar”, citando “uma fonte da campanha” do candidato Democrata.

  • Joe Biden continua a perder terreno para Trump no Arizona

    Joe Biden continua a perder terreno para Donald Trump no Arizona à medida que os votos são contados.

    Os resultados acabados de publicar dão conta de uma perda de quase 7 mil votos na margem de Biden sobre Trump

    O democrata continua à frente, com 49,72% dos votos e uma margem de 29.861 votos face a Trump, numa altura em que ainda não é possível projetar um vencedor no estado — mas em que o ritmo a que Donald Trump está a recuperar terreno também não é suficiente para que consiga inverter o resultado.

  • Liderança de Joe Biden na Pensilvânia continua a subir. Já tem mais 21 mil votos que Trump

    A contagem de votos na Pensilvânia está a fazer a vantagem de Joe Biden sobre Donald Trump aumentar a cada hora que passa.

    Depois de dois dias atrás de Trump, Biden já ultrapassou o Presidente naquele estado que é crucial para a eleição. Por esta altura, Biden leva uma vantagem de 21.707 votos.

    Se Joe Biden for declarado vencedor na Pensilvânia, isso chegará para ser considerado o vencedor da eleição presidencial.

    Neste momento, Biden tem 253 votos no Colégio Eleitoral assegurados. Somando-lhes os 20 da Pensilvânia, ultrapassa os 270 necessários para obter mais de metade do colégio.

  • "Que nos mostre as provas" da alegada fraude, pede Chris Christie, republicano que ajudou Trump na campanha

    É mais um sinal de desunião dentro do Partido Republicano a propósito das alegações de Donald Trump a propósito da legitimidade da contagem dos votos: o ex-governador da Nova Jérsia Chris Christie, um aliado próximo do Presidente norte-americano, criticou duramente a retórica de Trump nos últimos dias e acusou-o de “inflamar sem informar”.

    “Se vai dizer estas coisas a partir de um pódio na Casa Branca, está no direito dele, tem o direito a enveredar por ações judiciais, mas que nos mostre as provas“, disse Christie, um político republicano que durante a campanha ajudou Donald Trump na preparação para os debates com Joe Biden.

    Christie falava na estação televisiva ABC, de que é comentador habitual.

    “Não ouvimos nada hoje que sejam provas”, acrescentou Christie. “Quero saber o que suporta o que ele diz, para poder analisar. E deixem-me que vos diga: se ele estiver certo, ficarei indignado, e tenho a certeza de que vocês também.”

    “Este tipo de coisas só servem para inflamar em informar. E não podemos permiti-lo”, acrescentou Christie.

    O ex-governador já tinha entrado em rota de colisão com Donald Trump quando, em outubro, publicou um artigo de opinião no The Wall Street Journal a lamentar não ter usado máscara no evento na Casa Branca onde contraiu a Covid-19 (o mesmo evento onde Trump também foi infetado). Na altura, Christie afirmou que uma máscara “não é um símbolo partidário ou cultural”.

  • Derrota para o Partido Republicano na justiça no estado do Nevada

    Donald Trump e o Partido Republicano continuam a multiplicar-se em esforços para contestar a contagem de votos — sobretudo dos boletins enviados por correio —, mas têm somado derrota atrás de derrota nos tribunais.

    Depois de terem visto processos recusados por juízes na Georgia e no Michigan (onde a campanha alegou fraude eleitoral), o Partido Republicano viu esta sexta-feira um outro pedido negado por um juiz federal no Nevada — outro dos estados em que ainda não projetado um vencedor.

    Naquele estado, foram os candidatos republicanos aos lugares no Congresso (as eleições para o Senado e a Câmara dos Representantes decorrem em simultâneo) que apresentaram um pedido para que os votos enviados por correio não fossem considerados.

    Porém, o juiz que presidiu à audiência disse que o caso não poderia seguir em frente, uma vez que a disrupção do processo eleitoral não favorece o interesse público.

  • Afinal, poderá não haver discurso de Biden enquanto não houver vencedor

    Uma atualização: a existência de um discurso de Biden esta noite já foi mais certa.

    Inicialmente, a campanha de Biden fez saber que haveria uma declaração em horário nobre. Mais tarde, foi marcada uma hora (20h locais, 1h em Lisboa) para o discurso.

    Entretanto, de acordo com a repórter Katie Glueck, do The New York Times, que está em Wilmington, a cidade onde Biden vive e onde deveria discursar, as declarações do candidato democrata podem não acontecer para já.

    “Biden tinha planeado falar à nação esta noite, mas há indicações de que ele poderá não o fazer enquanto não for declarado um vencedor”, escreveu Glueck no jornal. “As coisas estão fluidas aqui em Wilmington.”

  • A uma hora do discurso de Biden, começam a juntar-se apoiantes em Wilmington

    Em Wilmington, cidade do estado do Delaware onde Joe Biden vive, vários apoiantes do democrata começam a juntar-se no grande parque em que está instalado o palco onde Biden vai discursar esta noite.

    Democratic Presidential Nominee Joe Biden Addresses The Nation As Election Count Continues In Few Key States

    Joe Raedle/Getty Images

    O discurso de Biden está marcado para as 20h locais, altura em que será 1h da manhã em Lisboa.

    Democratic Presidential Nominee Joe Biden Addresses The Nation As Election Count Continues In Few Key States

    Joe Raedle/Getty Images

    Numa altura em que ainda é impossível avançar com uma projeção do vencedor em estados como a Pensilvânia, a Georgia, o Arizona ou o Nevada, continua a incerteza sobre o conteúdo do discurso de Joe Biden.

    Democratic Presidential Nominee Joe Biden Addresses The Nation As Election Count Continues In Few Key States

    Joe Raedle/Getty Images

    Era neste lugar que Joe Biden planeava fazer o seu discurso de vitória na noite eleitoral. Porém, com vários estados ainda sem vencedor declarado, o discurso tem sido adiado.

  • Trump volta a lançar suspeitas sobre eleição e diz que a sua vantagem "desapareceu milagrosamente"

    Donald Trump continua no Twitter. Há minutos, deixou mais uma mensagem a insistir, novamente sem provas, nas suas alegações de que a eleição presidencial está manchada de fraude.

    “Eu tinha uma vantagem tão grande em todos estes estados na noite da eleição, para agora ver essas vantagens a desaparecer milagrosamente à medida que os dias passam. Talvez essas vantagens regressem quando os nossos procedimentos legais avançarem”, escreveu Trump.

    O Presidente dos EUA refere-se a um conjunto de estados (nomeadamente a Pensilvânia e a Georgia) onde, na noite eleitoral, o início da contagem dos votos lhe deu uma grande vantagem, que tem vindo a reduzir-se e naqueles dois estados até já foi invertida, estando neste momento Biden à frente.

    Importa referir que esta margem está a reduzir-se devido ao processo de contagem dos votos. Na maioria dos estados, as autoridades começam por contar os boletins de voto depositados pessoalmente no dia da eleição, e só depois contam os boletins enviados antecipadamente.

    O voto antecipado foi uma solução escolhida de modo desproporcional pelos eleitores democratas, enquanto os republicanos dominaram no dia da eleição. Isto significa que a contabilização dos votos antecipados está agora a favorecer o candidato democrata.

  • Jair Bolsonaro diz que Trump "não é a pessoa mais importante do mundo"

    O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro — um aliado próximo de Donald Trump, a quem recentemente reiterou o apoio —, disse esta sexta-feira que Trump “não é a pessoa mais importante do mundo”.

    “Somente uma coisa nos encoraja e nos fortalece. É Deus sempre acima de tudo. Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele bem mesmo diz. A pessoa mais importante é Deus”, afirmou Bolsonaro durante um discurso perante agentes da polícia recém-graduados.

    Também esta sexta-feira, outro membro do governo brasileiro começou a preparar terreno para uma possível derrota de Donald Trump nos EUA.

    “Continuaremos trabalhando com todo mundo, nós vamos dançar com todo mundo, vamos seguir nosso relacionamento”, disse o ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, durante um evento virtual promovido pelo banco Itaú.

    Jair Bolsonaro reitera apoio a Trump e espera que seja reeleito

1 de 9