Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    “Temos dois objetivos: destruir o Hamas e libertar os reféns. Faremos tudo para alcançá-los”, garante Netanyahu

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Líder da Câmara dos Representantes reafirma "forte apoio" a Netanyahu

    O novo líder da Câmara dos Representantes dos EUA, Mike Johnson, falou esta sexta-feira com o primeiro-ministro de Israel a quem expressou apoio incondicional.

    “A Câmara dos Representantes está com Israel e reafirmei o nosso forte apoio [durante a chamada]”, escreveu na rede social X (antigo Twitter) relatando a sua conversa com Benjamin Netanyahu.

  • Polícia inglesa espera 100 mil pessoas nas ruas de Londres em manifestação pró-Palestina

    O Reino Unido volta a ser palco, este sábado, de várias manifestações pró-Palestina. Segundo o Telegraph, a polícia espera cerca de 100 mil pessoas nas ruas de Londres a exigir um cessar-fogo, numa altura em que Israel intensifica a sua ofensiva em Gaza.

    Estão igualmente previstas concentrações em Manchester e Glasgow. A polícia já avisou que irá intervir caso os manifestantes usem a palavra jihad em palavras de ordem.

  • Centenas manifestam-se em Nova Iorque contra ofensiva em Gaza

    Centenas de pessoas estão a protestar na Grand Central Station, a principal estação ferroviária de Nova Iorque (Estados Unidos), contra o atual bombardeamento a Gaza e a favor de um cessar-fogo imediato.

    “Cessar-fogo agora” e “Deixem Gaza viver” são algumas das palavras de ordem dos manifestantes, que responderam à chamada do grupo Jewish Voice for Peace.

    A polícia deteve entretanto alguns dos manifestantes.

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  • Portugal elogia "incansável defesa" de Guterres por corredores humanitários em Gaza

    A embaixadora de Portugal junto das Nações Unidas (ONU), Ana Paula Zacarias, saiu hoje em defesa do secretário-geral da organização, António Guterres, elogiando a sua “incansável defesa de corredores humanitários” em Gaza e apoiando os seus apelos a um cessar-fogo.

    Ao justificar o voto favorável de Portugal numa resolução aprovada na Assembleia Geral da ONU que apela a uma “trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada” em Gaza, Ana Paula Zacarias defendeu que, neste momento, a prioridade coletiva da comunidade internacional deve ser a proteção dos civis e a resolução da trágica situação humanitária no terreno.

    A representante de Portugal disse que votou a favor da resolução porque a “humanidade comum deve prevalecer” e lamentou ainda que uma emenda à resolução proposta pelo Canadá – que condenava os ataques do Hamas e que apelava à imediata libertação dos reféns -, não tenha sido aprovada.

    “Esta tragédia humana que se desenrola diante dos nossos olhos deve ser interrompida agora. Não importa o que aconteça, uma trégua humanitária deve ser estabelecida imediatamente e todas as partes devem cumprir as suas obrigações ao abrigo do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário e o direito dos direitos humanos”, frisou.

    Reiterando a sua condenação inequívoca aos ataques terroristas do grupo islamita Hamas e reconhecendo o direito de Israel à autodefesa, a embaixadora salientou que, independentemente da “selvajaria do pior ataque terrorista da sua história, a ação de Israel deve respeitar o direito humanitário internacional”.

    “Nenhuma das partes num conflito armado está acima do direito humanitário internacional. Tragicamente, a população civil, os hospitais, as instalações da ONU, incluindo escolas e outras infraestruturas críticas e civis, não estão a ser protegidas. O número de mortos de ambos os lados é impressionante”, disse Ana Paula Zacarias, defendendo o regresso à via diplomática para quebrar o ciclo de violência e extremismo.

    A missão de Portugal na ONU disse ainda estar “profundamente desiludida” pelo facto de o uso do veto estar a impedir o Conselho de Segurança das Nações Unidas de abordar a situação em Israel e em Gaza.

  • Porta-voz do Hamas diz que neste momento "não há negociações" a decorrer sobre reféns

    O porta-voz do Hamas Osama Hamdan afirmou à Al-Jazeera que, neste momento, não há quaisquer negociações a decorrer sobre a possibilidade de libertar reféns.

    “Houve conversações e esforços políticos para atingir esse fim”, reconheceu, mas neste momento “não há negociações”, tendo em conta o atual ataque a decorrer em Gaza, afirmou.

  • Hamas diz que há combates em três zonas da Faixa de Gaza

    O correspondente da Al-Jazeera em Gaza, Safwat Kahlout, diz que os ataques de artilharia de Israel se voltaram a intensificar nos últimos minutos.

    “Estou no terraço do meu prédio e consigo ver os disparos de artilharia israelita a rebentarem ao longo da fronteira”, afirmou. “Recebemos uma mensagem das brigadas Al-Qasam a dizer que há combates a decorrer em três locais diferentes.”

    As zonas de combate são, segundo o jornalista, no norte da Faixa de Gaza, em Breij (centro da Faixa de Gaza) e a leste da cidade de Gaza (capital).

  • Manifestação por Gaza em frente à embaixada de Israel em Lisboa

    Um pequeno grupo reuniu-se esta noite em frente à embaixada de Israel em Lisboa para protestar contra o “genocídio em Gaza”.

    O protesto espontâneo foi marcado através das redes sociais, depois de Telavive iniciar o forte bombardeamento e se tomar conhecimento que as comunicações em Gaza tinham sido cortadas.

    https://twitter.com/Lukaks99/status/1717995376899199182

  • "Ocidente está cansado da Ucrânia. Passou a apoiar Israel com entusiasmo", diz Medvedev

    O ex-Presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança russo publicou uma nota na plataforma Telegram onde afirma que o Ocidente está cansado da Ucrânia, tendo focado a suas energias em Israel.

    “Israel continua a adiar a sua operação terrestre em Gaza. Principalmente sob pressão dos EUA e temendo a ira mundial. Mas não se iludam. A operação vai realizar-se, e com as consequências mais graves e sangrentas”, começou por dizer Dmitry Medvedev.

    “Para além disso, o Ocidente está muito cansado da Ucrânia. E retomou com entusiasmo o apoio a Israel“, acrescentou, fazendo depois menção a Mike Johnson que, depois de ter sido eleito líder da Câmara dos Representantes dos EUA, garantiu que Washington “não vai abandonar” a Ucrânia, mas defendeu que a prioridade deve ser apoiar Israel contra o Hamas.

    “Até o novo presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Michael Jackson (desculpe, Mike Johnson, mas quem é que se importa), nomeou a ajuda a Telavive como a sua primeira prioridade”, disse Medvedev.

  • Hamas saúda resolução da ONU por trégua humanitária em Gaza

    O movimento Hamas saudou hoje a resolução da Assembleia Geral da ONU que apela a uma “trégua humanitária” na Faixa de Gaza, bombardeada por Israel desde 7 de outubro, mas qualificou a votação como “infame”.

    “Congratulamo-nos com a resolução da Assembleia Geral da ONU que apela a uma trégua humanitária imediata e apelamos à sua aplicação imediata, a fim de permitir o fornecimento de combustível e de ajuda humanitária aos civis”, reagiu o movimento islamita palestiniano, no poder em Gaza, através de um comunicado de imprensa.

  • As câmaras em direto mostraram de alguma forma os bombardeamentos em Gaza.

  • Embaixada dos EUA no Líbano pede aos cidadãos norte-americanos para saírem do país

    A embaixada dos EUA no Líbano recomendou a todos os cidadãos norte-americanos que saíssem do país enquanto há voos comerciais disponíveis, “devido à imprevisível situação de segurança”. Em comunicado, a embaixada aconselha os cidadãos a deixarem o país imediatamente face aos confrontos contínuos entre o Hezbollah e as forças de Israel.

  • Lula acusa Netanyahu de querer “acabar com a Faixa de Gaza”

    O Presidente brasileiro, Lula da Silva, acusou hoje o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “querer acabar com a Faixa de Gaza” e de se esquecer que lá vivem mulheres e crianças e não apenas “soldados do Hamas”.

    “O ato do Hamas foi terrorista, que não é possível fazer um ataque, matar inocentes, sequestrar gente da forma que eles fizeram, sem medir as consequências do que acontece depois”, começou por dizer Lula, no Palácio do Planalto, num encontro organizado para a imprensa local.

    “Porque, agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, frisou.

    Lula da Silva, que celebra hoje 78 anos, disse ainda que não fará festa de anos porque “o mundo está mais triste”.

    “Vejo as crianças na Faixa de Gaza, fico com coração partido como ser humano, então não é motivo para fazer festa”, afirmou, citado pela Agência Brasil.

    O chefe de Estado brasileiro defendeu ainda o fim do poder de veto dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

    O Brasil, como presidente rotativo do Conselho, apresentou uma resolução que propunha um cessar-fogo no conflito, vetada pelos Estados Unidos.

    “Alguém tem que falar em paz. A nota que o Brasil fez foi aprovada por 12 de 15 votos e duas abstenções. É por isso que queremos acabar com o direto de veto. Achamos que os americanos, os russos, os ingleses, os franceses, os chineses, ninguém deve ter direito de veto”, sublinhou.

  • Autoridade Palestiniana diz que ataque ao povo palestiniano atingiu "novo pico de brutalidade"

    A Autoridade Palestiniana reagiu aos últimos acontecimentos na Faixa de Gaza, denunciando o que considera ser um “novo pico de brutalidade” e agradecendo o voto das Nações Unidas que pede um cessar-fogo imediato.

    “À medida que o ataque israelita ao povo palestiniano atinge um novo pico de brutalidade, incluindo um total blackout de comunicações, há uma posição internacional sólida a rejeitar a agressão desequilibrada de Israel e o seu desrespeito claro pelo Direito humanitário internacional e as vidas dos civis palestinianos”, pode ler-se no comunicado.

  • "Esta ainda não é a invasão total a Gaza", diz porta-voz militar de Israel

    “Esta ainda não é a invasão total a Gaza”, disse um porta-voz militar de Israel à ABC News. Peter Lerner explicou apenas que esta incursão serve para criar “melhores condições no terreno” e que este tipo de operações vão continuar.

    Segundo Lerner, trata-se de “limpar e varrer várias atividades para criar as melhores condições no terreno, com o fim de criar as condições operacionais ideais no terreno”.

    Por isso procuram as “capacidades antitanque” do inimigo, destroem “postos de observação” e combatem corpo a corpo. “Combatemos os terroristas onde os encontramos, nas linhas da frente ou na periferia da Faixa de Gaza”, acrescentou.

    Outro porta-voz do exército, citado pelo New York Times, confirma que “tropa e tanques israelitas estão dentro da faixa de Gaza” e que “há troca de fogo”. Mas que o mesmo já acontecera na véspera.

  • Israel diz que destruirá a “cidade subterrânea do terror” do Hamas

    O embaixador de Israel na ONU disse que “a única forma de destruir o Hamas é arrancá-lo dos seus túneis e da sua cidade subterrânea do terror”.

  • Autoridade palestiniana diz que corte da internet visa esconder ataques

    O primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Shtayé, denunciou hoje que o corte total da internet na Faixa de Gaza é uma tentativa de Israel para “obscurecer” o que se passa no enclave palestiniano, controlado pelo Hamas, para uma iminente invasão terrestre.

    “O mundo está num momento histórico para agir para parar a agressão e os massacres do nosso povo”, disse Shtaye no seu perfil do Facebook, onde anexou um vídeo que mostra o aumento dos bombardeamentos na Faixa.

    Por seu lado, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos manifestou a sua preocupação com os jornalistas que trabalham na Faixa de Gaza, após os cortes quase totais nas comunicações fixas, móveis e internet, que interromperam as emissões dos meios de comunicação social de Gaza.

  • Israel: “Este é um dia negro para a ONU e para a humanidade”

    O embaixador de Israel nas Nações Unidas criticou violentamente a resolução aprovada pela ONU que pedia um cessar-fogo imediato em Gaza. Citado pela AFP, Gilad Erdan garantiu que o seu país vai continuar a defender-se e que utilizará “todos os meios” para combater o Hamas.

    “Hoje é um dia que será considerado infame. Todos testemunhámos como a ONU já não tem um pingo de legitimidade ou de relevância”, declarou. “Este é um dia negro para a ONU e para a humanidade”.

    A Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou, hoje à noite, uma resolução que pede um cessar-fogo imediato em Gaza, com 120 votos a favor, 14 contra (incluindo os votos de Israel e Estados Unidos) e 45 abstenções.

    A resolução, promovida por uma série de Estados árabes, não é, contudo, vinculativa. O Canadá propôs que a resolução incluísse uma emenda a condenar os “atos terroristas” do Hamas, mas esta não obteve maioria de votos e acabou por cair.

  • Papa pede paz num mundo "dilacerado pelo veneno do ódio e loucura da guerra"

    O Papa apelou hoje ao silêncio das armas “num mundo em convulsão e dilacerado pelas divisões e pelo veneno do ódio e pela loucura da guerra”, ao presidir à Oração pela Paz na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

    A celebração – num momento em que o mundo se confronta com o conflito na Ucrânia há mais de um ano e meio e com a escalada das hostilidades militares entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas -, concluiu o dia de jejum e oração que o pontífice convocou no Angelus, para reunir “o povo de Deus disperso pelo mundo”, com vista a inspirar “caminhos de paz aos responsáveis ??das nações”.

    Francisco implorou mais uma vez à “Virgem Maria, rainha da paz”, que interceda pelo fim da violência na Terra Santa, exigindo urgência “nestes tempos dilacerados por conflitos e devastados pelas armas” e que “apagam o futuro”, segundo o portal Notícias do Vaticano.

    O Papa chegou à Basílica de São Pedro em cadeira de rodas, ao som da “Schola Cantorum”, e dirigiu-se imediatamente para o ícone mariano para ali parar em oração.

    Sentado algum tempo com a cabeça baixa numa poltrona branca, tendo ao seu lado a efígie mal iluminada de São Pedro, o Papa iniciou depois o seu discurso voltado para a imagem de Maria: “Nos momentos decisivos tomaste a iniciativa”, afirmou Francisco, observando que, “mesmo aos pés da cruz na qual estava pendurado o seu filho”, “a noite de dor” deu lugar à esperança pascal.

    “Agora, Mãe, tome novamente a iniciativa por nós”, rezou o Papa. “Dirige o teu olhar misericordioso para a família humana, que perdeu o caminho da paz, que preferiu Caim a Abel e, tendo perdido o sentido da fraternidade, não consegue encontrar o clima de casa”, pediu.

  • Manifestações na Cisjordânia contra ofensiva terrestre em Gaza

    As ruas da Cisjordânia – em locais como Hebron, Ramallah, Jenin, Belém e Nablus – estão a encher-se de amplas manifestações contra as operações israelitas na Faixa de Gaza.

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