Histórico de atualizações
  • Líder da maioria republicana no Senado apoia Donald Trump "a 100%"

    O líder da maioria republicana no Senado, Mitch Mcconnell, saiu hoje em defesa do presidente em funções, Donald Trump, na ideia de não reconhecer a derrota eleitoral. “Está 100% no uso dos seus direitos de olhar para as alegações de irregularidades e pesar as suas opções legais”, disse.

    “Nos EUA, todos os boletins de voto têm de ser contados. E cada boletim ilegal tem de ser desconsiderado. O processo tem de ser transparente para todos os lados, e os tribunais estão aqui para fazer a sua parte e encontrar consensos”, disse McConnel falando no Senado.

    As declarações do líder da maioria republicana no Senado surgem numa altura em que Donald Trump se recusa a reconhecer a derrota eleitoral e a iniciar o processo de transição.

    Entre os republicanos, até agora só três senadores republicanos reconheceram a vitória de Biden: Mitt Romney e Lisa Murkowsi foram os primeiros a fazê-lo, seguindo-se agora a senadora do Maine Susan Collins, que emitiu um comunicado a congratular Biden pela sua “aparente vitória”, a desejar “sucesso” e a sublinhar que “as transições de poder presidencial são importantes para que o Presidente eleito possa ter a oportunidade de preparar tudo para começar a governar em janeiro de 2021”.

  • Bolsonaro aguarda fim de disputas jurídicas para se pronunciar sobre eleições nos EUA

    Tal como a Rússia e a China, o Brasil aguarda o resultado das ações judiciais de Trump, que denunciou alegadas fraudes nas votações, para se pronunciar sobre a vitória de Biden nas presidenciais.

    Bolsonaro aguarda fim de disputas jurídicas para se pronunciar sobre eleições nos EUA

  • Angola também felicita Joe Biden (Brasil, Rússia, China e Turquia ainda não o fizeram)

    Mais um chefe de Estado a reconhecer e a congratular a vitória de Joe Biden e Kamala Harris nas eleições norte-americanas: João Lourenço, Presidente da República de Angola fê-lo esta segunda-feira via Twitter. “Ansioso por trabalhar convosco no estreitar das relações entre Angola e os EUA”, lê-se.

    Dois dias depois de todos os principais canais de informação terem dado como certa a vitória de Joe Biden nas eleições do passado dia 3, vários foram os líderes e chefes de Estado que, como é hábito, congratularam o vencedor pela vitória. Mas nem todos: entre os que ainda não reconheceram a derrota de Trump estão os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro; da Turquia, Recep Tayyp Erdogan; da China, Xi Jinping; e da Rússia, Vladimir Putin, que alegam esperar que todos os votos estejam contados antes de comentar a decisão do povo norte-americano.

  • Biden insiste no uso de máscara e alerta para “inverno muito sombrio”

    No Delawre, após uma reunião com o grupo recém-criado para o combate à pandemia, Biden apela ao uso de máscara. Garantir testes gratuitos, será uma das linhas de ação da equipa.

    Biden insiste no uso de máscara e alerta para “inverno muito sombrio”

  • Eleições nos EUA: Guterres felicita Biden e país por “vibrante exercício de democracia”

    Os Estado Unidos mantiveram uma tensa relação com a ONU sob o mandato de Donald Trump, com o país a abandonar o Conselho de Direitos Humanos da organização.

    Eleições nos EUA: Guterres felicita Biden e país por “vibrante exercício de democracia”

  • Justin Trudeau e Joe Biden conversam sobre os "desafios e oportunidades" dos dois países

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, informou hoje que conversou com Joe Biden sobre a sua eleição e sobre os “desafios e oportunidades” que os dois países enfrentam.

    Acabei de falar com Joe Biden, e dei-lhe os parabéns novamente pela sua eleição. Já trabalhámos juntos anteriormente, e estamos prontos a retomar esse trabalho e a encarar os desafios e oportunidades que os nossos dois países enfrentam — incluindo as alterações climáticas e a Covid-19″, escreveu no Twitter.

    Entre os assuntos abordados, estão ainda o comércio, a energia, a NATO e o racismo, afirmou Trudeau.

  • Trump demite o secretário de Defesa

    Donald Trump anunciou hoje que demitiu Mark Esper, secretário de Defesa dos Estados Unidos da América.

    No Twitter, Trump afirma que Mark Esper foi substituído por Christopher C. Miller, antigo diretor do Centro Nacional Antiterrorismo.

  • Presidente do México vai esperar para ver resultados finais

    O presidente do México vai esperar para saber os resultados finais das eleições americanas antes de reconhecer o vencedor.

    “Não queremos ser imprudentes nem agir precipitadamente”, disse López Obrador em conferência de imprensa, citada pelo Wall Street Journal.

    O jornal nota que o chefe de Estado mexicano é um dos poucos entre os aliados americanos a não reconhecer o resultado das eleições, além de Jair Bolsonaro, no Brasil, e Recep Tayyip Erdogan, na Turquia.

    O Kremlin também já disse que vai esperar antes de comentar as eleições.

  • Joe Biden anunciou comité de peritos para a Covid-19

    O presidente eleito já anunciou a task force que vai apontar caminhos de combate à pandemia, que tinha sido prometida no discurso de vitória de Biden, de acordo com o Wall Street Journal.

    A equipa vai ser liderada por Vivek Murthy, antigo responsável de saúde pública durante o mandato de Barack Obama, David Kessler, que liderou a agência americana para os medicamentos e a alimentação (Food and Drug Administration) na década de 90, durante as administrações de George Bush e Bill Clinton, e Marcella Nunez-Smith, especialista em medicina interna e saúde pública na Universidade de Yale.

    Entre os peritos escolhidos, está também, Rick Bright, que trabalhou para a administração Trump e que denunciou que os seus primeiros avisos sobre a pandemia foram ignorados, o que terá levado à sua destituição, nota o Guardian.

    “Lidar com a pandemia de coronavírus é uma das batalhas mais importantes que o nosso governo enfrentará e eu serei informado pela ciência e por especialistas”, disse Biden em comunicado.

    “O conselho consultivo ajudará a moldar a minha abordagem para gerir o aumento nas infeções reportadas; garantir que as vacinas são seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco”.

  • Republicano que perdeu corrida para o senado vai liderar equipa de recontagem de votos na Geórgia

    A campanha de Donald Trump anunciou que será Doug Collins, congressista republicano, a liderar a equipa que vai recontar votos na Geórgia (em que Biden vai vencendo por cerca de 10 mil votos), segundo o New York Times.

    Collins acaba de perder a corrida por um lugar no senado naquele estado da costa Leste.

  • Merkel diz que vai estar "lado a lado" com os EUA para enfrentar problemas globais

    Em apenas três dias é a segunda vez que Angela Merkel se refere aos EUA, a propósito das eleições americanas. A chanceler alemã, citada pela agência Lusa, diz agora que está pronta para enfrentar “lado a lado” com os EUA e Joe Biden os “problemas globais” que afetam o mundo, “no difícil teste da pandemia do novo coronavírus, na luta contra o aquecimento global e as suas consequências, contra o terrorismo, por uma sociedade aberta e o livre comércio”.

    “Os alemães e os europeus sabem que devemos assumir mais responsabilidades nesta parceria” com os Estados Unidos, afirmou a chanceler alemã, que detém a presidência do Conselho da União Europeia até ao final do ano.

    A chanceler reconhece ainda, segundo o Wall Street Journal, que os EUA são e continuam a ser o “mais importante parceiro” da Alemanha, mas que esperam, “e bem, um esforço mais robusto” da Alemanha e de outros parceiros europeus para contribuir para a segurança comum.

    Angela Merkel já tinha dado no sábado os parabéns a Joe Biden e disse esperar com expectativa trabalhar com o presidente eleito porque a “relação transatlântica é indispensável” para “enfrentar os maiores desafios do nosso tempo”.

  • Putin espera por contagem final antes de dar parabéns a Biden

    O Kremlin quer que todos os votos sejam contados antes de reconhecer os resultados das eleições americanas.

    “Achamos apropriado esperar pela contagem oficial dos votos”, disse aos jornalistas Dmitry Peskov, porta-voz de Vladimir Putin, citado pela agência Reuters.

    Ao contrário de grandes organizações como UE, NATO ou BCE, da generalidade dos governos europeus e de muitos outros por todo o mundo, incluindo da Arábia Saudita e da Venezuela, o presidente da Rússia tem permanecido em silêncio desde que Joe Biden conquistou a presidência este sábado.

    Confrontado com a atitude do Kremlin em 2016, quando Putin deu os parabéns a Trump apenas duas horas depois da vitória, o porta-voz do Kremlin entende que não é comparável.

    “Podemos constatar que há certos trâmites legais que foram anunciados pelo atual presidente. É por isso que as situações são diferentes e, portanto, achamos adequado aguardar um anúncio oficial”, disse Peskov.

  • "Os media dizem que Biden é presidente. Ah ah ah ah..."

    O tele-evangelista Kenneth Copeland riu-se ao longo de quase 40 segundos consecutivos, porque Biden foi declarado vencedor nas eleições pelos principais meios de comunicação social americanos.

    “Os media dizem que Joe Biden é presidente. Ah ah ah ah…”, riu-se Copeland perante uma plateia de apoiantes, que acabaram por se juntar às risadas.

    As imagens foram difundidas pelo conta de Twitter da Right Wing Watch, uma plataforma de direita.

    Copeland, que frequentemente se gaba de ser “um homem muito rico“ e que só aceita voar em jatos privados porque não quer voar ao lado de “demónios”, integrou o grupo de conselheiros evangélicos que estiveram na Casa Branca com Donald Trump.

  • Ponto de situação da contagem de votos

    Apesar de Joe Biden ter sido dado como vencedor pela Associated Press, a CNN e outros meios de comunicação social americanos, a contagem ainda não terminou na generalidade dos estados, embora na esmagadora maioria estejam em causa votos residuais.

    Este é o ponto de situação nos estados-chave, de acordo com a CNN:

    Na Pensilvânia, onde Biden já foi projetado como vencedor pelos principais media americanos, estão contabilizados 98% dos votos e o presidente eleito lidera com cerca de 43 mil votos de vantagem (49,7% contra os 49,0% de Trump). Este estado vale 20 votos eleitorais e foi aqui que Biden garantiu a vitória final.

    No Nevada, onde também já projetada uma vitória para Biden (50,2%), o presidente eleito lidera por 35 mil votos face a Trump (47,6%), com 97% dos boletins contabilizados. Este estado vale 6 votos eleitorais para Biden.

    No Arizona, com 98% dos votos contados, Biden (49,5%) lidera por cerca de 17 mil votos face a Trump (48,9%). Estão em causa neste estado 11 votos eleitorais.

    Na Geórgia (99% dos votos), Biden (49,5%) lidera por pouco mais de 10 mil votos (0,2 pontos percentuais). Estão em causa aqui 16 votos eleitorais.

    Na Carolina do Norte (98% dos votos contados), Trump (50,0%) lidera por 75 mil votos face a Biden (48,6%). Este estado vale 15 votos eleitorais.

    Está ainda em aberto a situação no Alaska, porque estão apenas 47% dos votos ainda contabilizados, mas Trump lidera com 62,9% contra 33% de Biden (52 mil votos de diferença) e é expectável que vença o atual presidente. Este estado vale apenas 3 votos eleitorais.

  • Trump e os filhos continuam a pedir dinheiro a apoiantes para ações legais

    O presidente dos EUA e a família Trump continuam a campanha de angariação de fundos junto de apoiantes para combater legalmente o resultado das eleições, que deu a vitória a Joe Biden, mas que Trump não reconhece.

    A campanha de Trump envia mensagens a apoiantes, também assinadas pelos filhos Lara, Eric e Donald Jr., pedindo dinheiro para o “Fundo Oficial de Defesa Eleitoral”, que inicialmente tinha sido apelidado de “Defesa das Eleições”.

    “As pessoas sabem exatamente o que se está a passar neste país. É uma fraude! Há discrepâncias ridículas nos votos em todo o país, pelo que o meu pai formou o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral para combater esta corrupção”, pode ler-se numa das mensagens assinadas por Eric Trump citada pela agência Lusa.

    “O meu pai pode contar consigo? Contribua com qualquer montante imediatamente para integrar o Grupo de Trabalho de Defesa Eleitoral”.

    A equipa jurídica de Trump está a interpor ações judiciais para travar a contagem dos boletins de voto que chegaram por correio após o encerramento das urnas — mesmo que tenham sido enviados antes do dia das eleições —, mas, noutros casos, está mesmo em causa uma recontagem de votos.

  • Futura primeira-dama vai manter cargo de professora

    A mulher de Joe Biden, futura primeira-dama dos EUA, vai continuar a ser professora de inglês num colégio na Virgínia do Norte — a apenas 28 km da Casa Branca —, como sempre fez na última década.

    Foi o porta-voz da futura primeira-dama, Michael LaRosa, que revelou a intenção, de acordo com o New York Times.

  • Antigo conselheiro de Trump dá os parabéns a Biden

    Gary Cohn, antigo conselheiro de Donald Trump para as questões económicas, deu os parabéns a Joe Biden e Kamala Harris. “Desejo-lhes muito sucesso na liderança do nosso país”, escreveu no Twitter.

    Cohen entende ainda que, “com mais de 145 milhões de votos, ambas as campanhas devem ser aplaudidas por envolverem um número sem precedentes de cidadãos no processo democrático”.

  • Trump vai falar sobre "o embuste" em talkshow de rádio

    Donald Trump prometeu esta noite no Twitter que vai estar mais logo num talkshow de rádio conservador para falar sobre o que considera ser “o embuste do voto por correio”.

    O programa vai ser transmitido às 20h de Virginia, onde se encontra o presidente americano. Ou seja, quando for 1h00 em Lisboa.

    Logo abaixo, a rede social encaminha os leitores para notícias que mostram que o voto por email é seguro.

  • Arábia Saudita dá os parabéns a Joe Biden, mais de um dia depois

    Mais de um dia depois de ser conhecida a vitória de Joe Biden, a Arábia Saudita deu os parabéns ao presidente eleito dos EUA, de acordo com a Reuters.

    A agência estatal saudita SPA, citada pela Reuters, diz que “o Rei Salman elogiou as relações distintas, históricas e estreitas entre os dois países amigos e os seus povos que todos procuram fortalecer e desenvolver a todos os níveis”.

    A Reuters lembra que Joe Biden exigiu, durante a campanha eleitoral, que a Arábia Saudita prestasse contas sobre o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi e defendeu que os EUA deveriam parar com o apoio à guerra no Yemen.

    Por outro lado, Donald Trump tem ligações pessoais com Mohammed bin Salman, o príncipe herdeiro da coroa saudita.

  • Protestos contra violência policial foram importantes para 3 em cada 4 eleitores americanos

    Em cada 10 eleitores, nove garantem que os protestos contra a violência policial foram um dos fatores que influenciaram a escolha nas eleições. Três em cada quatro dizem mesmo que foi um fator importante. E um em cada cinco asseguram que não houve nenhum outro fator tão decisivo, de acordo com o New York Times.

    A sondagem, feita pela Universidade de Chicago para a agência de notícias Associated Press, com cerca de 140 mil entrevistas, mostra ainda que entre os que referiram os protestos como um fator na hora de votar, 53% votaram em Biden e 46% em Trump.

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