Histórico de atualizações
  • Este liveblogue termina por aqui. Muito obrigado por nos ter acompanhado durante este dia!

  • “Até há pouco tempo, Jacob Rees-Mogg era um deputado pouco conhecido, daqueles que se sentam bem lá atrás e dos quais ninguém dá conta — os chamados backbenchers. O Brexit veio mudar isso tudo”. João Almeida Dias explica quem é o primeiro subscritor da moção de censura à primeira-ministra Theresa May.

    Quem é Jacob Rees-Mogg, o homem que quer derrubar May?

  • Aqui fica um Especial da Cátia Bruno para ficar a saber como foi o primeiro dia de Theresa May depois do acordo com a União Europeia.

    Demissões, ataques e uma rebelião. O primeiro dia de Theresa May depois do acordo para o Brexit

  • A próxima a sair?

    Entretanto, Penny Mordaunt, ministra do Desenvolvimento Internacional, vai encontrar-se com May. Há rumores de que pode ser a próxima a demitir-se.

  • Conferência de imprensa de May terminou

    E assim acabam as respostas da primeira-ministra Theresa May. Qualquer possibilidade de que pudesse convocar um novo referendo ou demitir-se foi afastada: May reforçou tudo o que disse esta manhã na Casa dos Comuns, defendeu o seu acordo e está convicta de que é possível convencer os deputados do seu partido a aceitá-lo.

  • Novo referendo? "Não faz sentido", diz primeira-ministra

    Surge agora a questão da possibilidade de um segundo referendo. Se a Câmara dos Comuns votar a favor da realização de nova pergunta, May demite-se? “Deixei a minha visão clara aos membros do Parlamento — e creio que a maioria deles tem noção de que demos a voz ao povo, eles decidiram e não faz sentido ter um segundo referendo”, responde. “Vamos sair da UE no dia 29 de março de 2019.”

  • “Compreendo que há preocupações com o backstop e eu partilho muitas delas”, reconhece May sobre a questão da união aduneira nacional imposta, se a rede de segurança for ativada. “Não foi uma decisão fácil, ontem tivemos um bom e apaixonado debate sobre isso no Conselho de Ministros — mas acordámos que este é o acordo certo para avançar.”

  • Gove para ministro do Brexit? Not yet

    “Tive um dia muito ocupado, como devem ter reparado”, responde May quando perguntada sobre a possibilidade de Michael Gove poder substituir Dominic Raab como ministro para o Brexit. “Ainda não nomeei um novo ministro para o Brexit, mas claro que o farei quando for devido”, diz, depois de elogiar o atual ministro do Ambiente.

  • Interrogada sobre se está disposta a ver o seu partido partir-se ao meio ao insistir neste acordo, May repete que “o que o país quer que façamos” é “ter foco no facto de as pessoas terem votado para sairmos e em como pode isso ser feito”.

    “Os membros do meu partido vão olhar para este acordo e perceber como ele protege os empregos, a segurança e o Reino Unido.”

  • P: “Não estará em negação?”, pergunta um jornalista à primeira-ministra sobre a probabilidade de o acordo ser chumbado nos Comuns.

    R: “Penso que a maior parte das pessoas que nos está a ouvir vai perceber que este acordo respeita os nossos melhores interesses”, responde Theresa May.

    P: “E não é altura de ser sincera e admitir que algumas das coisas que foram prometidas não são possíveis de cumprir?”, perguntou outro repórter.

    R: “Esta não é uma negociação simples, estamos perante assuntos complexos”, admite a primeira-ministra. “Mas a solução encontrada respeita os interesses nacionais.”

  • "Ainda ninguém propôs um acordo alternativo que respeite o referendo e que não crie uma fronteira entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido"

    “Eu estou a fazer o meu trabalho. Quando o acordo chegar à Câmara dos Comuns, os deputados irão fazer o seu trabalho”, simplifica May, sobre a possibilidade de o acordo não ser aprovado no Parlamento. “E devem respeitar a vontade das regiões que os elegeram, naturalmente.”

    Questionada sobre a falta de “força e estabilidade” da situação atual, May reforçou que o acordo “defende os interesses nacionais”. “Um facto mantém-se: ainda ninguém propôs um acordo alternativo que respeite o referendo e que não crie uma fronteira entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido.” Admitindo que não é uma situação “confortável”, May reforçou que nenhuma das alternativas propostas impede isso ou “um regresso às fronteiras do passado” que separariam as duas Irlandas.

  • Começam as perguntas dos jornalistas

    Depois do curto discurso inicial de Theresa May, onde repetiu ideias já referidas pela própria na Câmara dos Comuns esta manhã, os jornalistas são chamados a fazer perguntas nesta conferência de imprensa.

  • Theresa May: "Acredito com todas as fibras do meu ser que estou a fazer o que é certo"

    Começa a conferência de imprensa de Theresa May.

    Servir o público é uma “responsabilidade pesada, especialmente quando a bitola está tão elevada”, começa por dizer Theresa May.

    “O meu objetivo foi sempre servir o interesse nacional, não o partidário, nem o meu pessoal”, afirma. Depois deixa uma palavra aos membros demissionários do seu Executivo:”Lamento que eles tenham decidido sair do Governo, mas respeito a decisão deles.”

    “Eu acredito com todas as fibras do meu ser que estou a fazer o que é certo”, afirma a primeira-ministra, explicando que esse “certo” é “cumprir o voto do povo britânico, expresso no referendo”. De seguida, May enumera o que crê serem as vantagens do acordo e como ele cumpre os propósitos do referendo, estabelecendo um novo sistema de imigração, novas relações comerciais e uma fronteira não rígida nem entre as Irlandas, nem no mar a separar a Irlanda do Norte do resto do Reino Unido.

  • Quer ajudar May a aprovar o acordo no Parlamento? Então tem de convencer muita gente

    O Guardian explica bem os diferentes grupos de deputados que podem (ou não) ser persuadidos a apoiar o acordo da primeira-ministra através de um jogo interativo. Dos “Brexit ultras” aos “Nervosos Tories que querem ficar na UE”, são muitos os grupos cujos votos podem ser decisivos. O número mágico é 320.

  • Sondagem Sky News: só 14% apoiam acordo de May

    Entretanto, a Sky News fez uma sondagem sobre o acordo — e os números não são nada favoráveis à primeira-ministra. 54% dizem preferir que não haja Brexit, 32% preferem uma saída sem acordo e apenas 14% dizem estar a favor da proposta de Theresa May.

  • Donald Tusk diz que UE está preparada para tudo, até para o caso de "não haver Brexit"

    O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, este entretanto a fazer uma declaração aos jornalistas onde explicou que a Europa está pronta para qualquer cenário.

    “A UE está preparada para um acordo final com o Reino Unido em novembro”, explicou. “Também estamos preparados para um cenário sem acordo, mas mas claro que estamos melhor preparados para um cenário de não-Brexit”.

    Terá sido uma atrapalhação com as palavras ou o presidente do Conselho Europeu, anfitrião da cimeira do dia 25, admitiu a possibilidade de o processo ser suspenso?

  • Theresa May vai dar conferência de imprensa às 17h00

    A primeira-ministra britânica vai dar uma conferência de imprensa esta tarde, às 17h00. Falta pouco menos de uma hora.

  • Michael Gove quer ser a chave da crise, mas ainda não sabe que decisão tomar

    De acordo com o The Telegraph, o ministro do Ambiente está disposto a tomar uma de duas decisões na sequência de toda esta crise: assumir a pasta do Brexit ou sair do governo e virar costas a Theresa May.

    As duas propostas são radicalmente diferentes.

    A primeira, a de se tornar ministro do Brexit, não seria de mão beijada. Michael Gove, de acordo com o The Telegraph diz que só aceita ir para o cargo caso a primeira-ministra volte a negociar com Bruxelas e se a cimeira da UE de 25 de novembro, em que os países europeus poderiam aprovar o acordo final, for cancelada.

    A segunda é mais simples: Michael Gove demite-se de ministro e provalvemente entra no crescente movimento de oposição a Theresa May no seio do Partido Conservador e do meio pró-Brexit.

    Recorde-se que, em 2016, Michael Gove chegou ser, a par de Theresa May, avançado como possível sucessor na liderança do governo britânico após a demissão de David Cameron, que saiu logo após o referendo. No final, Theresa May saiu por cima. Vale a pena recordar a história, bem atribulada, com a contámos na altura.

  • Já há quatro cartas de conservadores a pedirem moção de censura contra May

    Já há quatro deputados do Partido Conservador a pedir uma moção de censura contra a primeira-ministra, Theresa May — para o processo ir para a frente, são precisas 48 cartas deste tipo.

    Desta vez, é Sheryll Murray a fazê-lo. A deputada pró-Brexit apontou os acordos encontrados para as pescas e também a diferenciação da Irlanda do Norte (por razão da fronteira com a Irlanda, que está e continuará n a UE) como as razões para este gesto.

    Curiosamente, a deputada Sheryll Murray, um ex-rececionista que representa South East Cornwall desde 2010 na Câmara dos Comuns, tem como fotografia no Twitter um retrato que tirou ao lado da presidente do seu partido e atual primeira-ministra. Pelos vistos, as aparências iludem.

  • Demissão do vice-presidente do Partido Conservador: por causa do Brexit e de Asia Bibi, a cristã condenada à morte no Paquistão

    O vice-presidente do Partido Conservador e enviado do Governo para o Comércio com o Paquistão, Rehman Chisti, junta-se ao grupo de demissionários desta quinta-feira, invocando o acordo para o Brexit. “Teria de defender uma posição que considero contrária ao manifesto que defendi quando concorri a eleições”, diz.

    Chisti aproveita também para invocar o caso de Asia Bibi, a cristã condenada à morte (e entretanto libertada) no Paquistão por blasfémia: “Devíamos ter tido convicção nesta matéria e liderado ao oferecer refúgio imediatamente.”

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