Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • E chega ao fim a 60.ª edição da Lisboa Fashion Week

    Esta cobertura fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado ao longos dos últimos quatro dias. Para mais um desfile de looks continue a seguir-nos madrugada dentro, agora na companhia dos Óscares.

    Tenha uma boa noite

  • ModaLisboa. Luís Borges faz a festa, lança os foguetes e apanha as canas

    Começou tudo com Eubrite a patinar sala de desfiles fora e a multidão foi à loucura. Pudera, pois esta Teoria do Big Bang segundo Luís Borges fez explodir a ModaLisboa com força e muita festa. Foi o black power a fechar o último dia da 60.ª edição, com um verdadeiro desfile de estrelas da comunidade LGBTQIA+.

    Luís Borges faz a festa, lança os foguetes e apanha as canas. Depois de Eubrite deslizar pela sala, um grupo de bailarinos levanta-se do público e põe-se a dançar, antes de Nenny entrar com um estrondo e se por a cantar alguns dos seus grandes êxitos, “Bússula” e “Tequilla” incluídas.

    Menções honrosas que passaram também pela sala de desfiles: Jéssica Silva, o seu irmão Ivandro (seria propositado ele estar com batom e ela sem?), Cyber Tokyo, Lexa BlacK e Lola Herself.

    No meio de tanta festa, convém não esquecer o que viemos aqui fazer, que foi ver as novidades da nova coleção Call Me Gorgeous, de seu nome Big Bang. Aqui, os brilhos não faltaram, como esperado. Destacam-se a cor e a introdução do acetato entre as grandes novidades.

    E isto, senhores leitores, foi fechar a ModaLisboa com chave de ouro.

    MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

  • Nenny está a atuar na ModaLisboa

    O desfile de Luís Borges continua a surpreender com uma atuação surpresa de Nenny acompanhada por um grupo de bailarinos. Neste momento, ouve-se “Bússula”.

  • A comunidade LGBTQIA+ continua bem representada na ModaLisboa

    Já começou Luís Borges, com uivos de aprovação do público e um verdadeiro show da comunidade LGBTQIA+.

  • A comunidade LGBTQIA+ continua bem representada na ModaLisboa

    Já começou Luís Borges, com uivos de aprovação do público e um verdadeiro show da comunidade LGBTQIA+.

  • Com quase uma hora de atraso, aguardamos pacientemente pelo último da noite

    Bárbara Bandeira, Mariana Machado, Mel Jordão, Margarida Corceiro, Isabela Valadeiro e Ângela Costa. Deixamos um cheirinho de algumas caras que aguardam pacientemente por Luís Borges e Call Me Gorgeous, que já vão com quase uma hora de atraso.
    Na primeira fila, estavam ainda os filhos do modelo tornado criador, e Ana Moura, sentada ao lado de Pedro Máfama.

  • Depois do Transverse de Baltazar, o Trans-Forma de Alves

    Quase a fechar a ModaLisboa (falta apenas o Call Me Gorgeous de Luís Borges), Dino Alves apresentou a linha Trans-Forma. Depois das referências de Nuno Baltazar à comunidade trans, em Transverse, o penúltimo criador da noite focou-se noutro tipo de transformação, neste caso referente à “vontade constante que o ser humano tem de mudança”.

    As silhuetas surreais, por vezes bizarras, nos cós de calças e saias, conviveram com peças drapeadas, transparências e tulles, numa explosão de cores que, em boa verdade, é exatamente o que se espera de Dino Alves.

    MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

  • Nuno Baltazar: "Eu pegava nos cartazes e ia para a porta da Igreja. Do que é que a comunidade católica está à espera para reagir?"

    À conversa com Nuno Baltazar na sala de imprensa, quisemos saber um pouco mais sobre esta coleção e sobre as claras referências ao escândalo de pedofilia que assombra a Igreja Católica. Houve aqui crítica social? O criador português responde: houve, sim senhora.

    Vamos falar sobre a roupa. Tínhamos aqui muitos contrastes.
    As inspirações foram, de facto, dois universos aparentemente paralelos que existem no meu imaginário e que têm aqui um linha transversal que os une. Por isso é que a coleção se chama Transverse. Há muitas peças que são construídas com austeridade, preto, castanho, mas depois estão vestidas do avesso. O leopardo é o forro da peça. É como virar do avesso esta ideia da fé e mostrar que há um outro lado, muito mais interessante do que essa superficialidade da fé austera e pesada. Por isso é que os contrastes existem.

    Que dois mundos são esses?
    Quis contar a história de uma avó e de um neto que coexistem nas suas diferenças, ela muito religiosa e ele um rapaz queer. Ele acompanha a avó numa procissão, sabendo que a seguir vai para uma festa, e a avó também sabe. É um abraço entre os dois, esta coleção. Quis dar espaço a uma comunidade que não tem tido grande visibilidade na moda e achei que era um momento para começar, naquilo que me diz respeito, a fazer essa mudança.

    Isto sobre a comunidade LGBTQIA+?
    Queer e trans, principalmente.

    Tínhamos as maquilhagens com a lágrima, os terços…
    Isso tinha a ver com as santas de roca, que são bonecas preparadas para as procissões e que, normalmente, não estão no altar. São leves e ocas, mas são sempre maquilhadas com as lágrimas. Elas são preparadas para uma procissão como um rapaz queer se prepara para uma festa, ou um show de transformismo.

    Havia aqui uma junção das duas coisas pelas suas parecenças e pelos seus contrastes.
    Sim, há mais parecenças do que parece à primeira vista.

    Tanto as referências LGBT como as referências à Igreja estão alinhadas com temas muito atuais, que têm sido discutidos nos media. Houve aqui uma crítica social, nesta coleção?
    Houve, porque acho que há uma coisa que é importantíssima. As pessoas religiosas, os católicos deviam manifestar-se contra o que está a acontecer. Ninguém se manifesta. Como é que é possível? Como é que é possível que, na comunidade católica não exista uma revolta? Eu, por mim, pegava nos cartazes e ia para a porta da Igreja. Do que é que a comunidade católica está à espera para reagir? Eu estou à espera disso. Não sou católico, mas acho inqualificável o que está a acontecer e a passividade que faz com que todas estas pessoas sejam cúmplices.

    MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

  • Dino Alves começou e está uma criança a desfilar

    Passavam 45 minutos das 21 horas quando o desfile de Dino Alves arrancou — e foi uma criança a abrir o desfile.

  • Dino Alves começou e está uma criança a desfilar

    Passavam 45 minutos das 21 horas quando o desfile de Dino Alves arrancou — e foi uma criança a abrir o desfile.

  • Dino Alves já vai com 43 minutos de atraso

    Tudo a postos para Dino Alves, com a sala de desfiles a compor-se lentamentee com um grande atraso. Já vamos em 43 minutos de espera.

  • Streetstyle. Um desfile de óculos escuros, transparências arriscadas e a chegada dos néons à ModaLisboa

    Das personalidades criativas que animam o espaço social às celebridades nas primeiras filas dos desfiles, os convidados desta ModaLisboa deram tudo numa edição sob o tema “Core”.

    Streetstyle. Um desfile de óculos escuros, transparências arriscadas e a chegada dos néons à ModaLisboa

  • Nuno Baltazar com "Avé Maria"

    Com quase uma hora de atraso, Nuno Baltazar começou pelas 20h34 ao som de “Avé Maria”, tudo às escuras, enquanto as manequins desfilavam com velas nas mãos.

  • #ouvidoNaModaLisboa

    “Não conseguiste entrar a tempo? Também… vou te dizer…”

  • Tons azul, chapéus e convidados especiais. Aqui fica um pouco do desfile de Nuno Gama

    Mesmo antes de entrarmos para o desfile de Nuno Baltazar deixamos aqui algumas imagens do que uno Gama levou para a passerelle da ModaLisboa.

    MELISSA VIEIRA/ OBSERVADOR

  • #ouvidoNaModaLisboa

    “O chouriço estava ótimo, já jantei.”

  • Nuno Gama encerra o desfile em tom de festa

    Nuno Gama celebra 30 anos de carreira e não deixou passar a oportunidade de celebrar no desfile de hoje. No final, os modelos reuniram-se na passerelle com flutes de champanhe.

  • Eduarda Abbondanza: "Cada dia vesti 30 coisas antes de acertar com o que ia vestir"

    Apanhámos a fundadora da ModaLisboa entre desfiles e aproveitamos para saber como Ficamos a saber que Eduarda Abbondanza já provou as bifanas de uma roulote que está no espaço social, que tem sido difícil escolher o que vestir por estes dias e, sobretudo, que está muita satisfeita com o bom tempo.

    Que balanço já nos pode fazer desta ModaLisboa?
    Estou muito agradecida por não termos tido chuva, porque este espaço precisa destas áreas ao ar livre para poder ser funcionante. Toda a gente se movimenta nestes corredores, nesta vila, porque estamos numa vila. Está a ser uma edição muito poderosa, com formatos de apresentação muito diferentes. O pavilhão de entrada está mais livre para poder responder, como foi o caso da Constança Entrudo, João Magalhães, Portuguese Soul. E mais coisas que ainda vão acontecer hoje, ao longo do dia.

    Há uma série de eventos a acontecer em Lisboa este fim de semana. Fizemos a escolha certa em vir à ModaLisboa?
    Claro que fizeram! Obviamente. A maratona foi de manhã e há pessoas que estão aqui, ou a chegar, e que estiveram na maratona. Mas Lisboa agora está assim, não é este fim de semana é todos os dias. São maratonas de acontecimentos, sempre.

    O que traz vestido hoje?
    Esta edição não comprei nada. Cada dia vesti 30 coisas antes de acertar com o que ia vestir. Acho que só comprei uma camisa branca esta edição. Estou a vestir que eu já tenho. Há edições em que estou muito de saias e de vestidos e ultimamente apetece-me muito estar de fato. Porque durante muito tempo não havia blazers no mercado, porque a seguir à pandemia a roupa era outra (risos). Agora estamos a retomar esse lado tailoring da moda e ainda bem, porque eu gosto muito desse lado de construção do vestuário. E apetece-me imenso vestir blazers e fatos. Mas não fui às compras esta edição, não me apeteceu.

    Já comeu uma bifana?
    Comi ontem meia bifana. Estava ótima! Era do lombo.

    MELISSA VIEIRA/ OBSERVADOR

  • Desfile de Nuno Gama já arrancou

    Quase uma hora depois do que nos indicava o calendário, o desfile de Nuno Gama já começou.

  • #ouvidoNaModaLisboa

    “Olha, a passadeira vermelha é as onze e meia.”

    (Claramente já se pensa nos Óscares por aqui.)

1 de 7