Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Três mortos nas manifestações da chegada de Venâncio a Maputo

    Subiu para três o número de mortos nas manifestações em Maputo, no dia da chegada de Venâncio Mondlane à capital moçambicana.

    A informação foi avançada pela RDP África e confirmada ao Observador por Adriano Nuvunga, presidente da organização não governamental CDD. Dois jovens foram mortos em Mavalane e o outro junto à zona do Mercado Estrela, no momento em que a comitiva de Venâncio estava no local.

    *Com Dulce Neto

  • Conselheiro de Mondlane anuncia vídeo em direto às 18h30 sobre "os próximos passos"

    Cremildo Chichongue, conselheiro de Venâncio Mondlane, anunciou na sua conta de Facebook que será feita uma “live” às 20h30 (hora local, 18h30 em Lisboa) sobre “as incidências da tomada de posse e próximos passos”.

    Não é certo se o vídeo em direto será de Chichongue ou do próprio Mondlane.

  • Condições de segurança não serão entrave para ida de Marcelo a Moçambique. Decisão será tomada com o Governo

    Presidente tomará posição sobre presença na tomada de posse de Daniel Chapo em articulação com o Governo e condições de segurança não serão decisivas. Presença está a ser ponderada.

    Condições de segurança não serão entrave para ida de Marcelo a Moçambique. Decisão será tomada com o Governo

  • Assis vai propor debate de urgência no Parlamento Europeu sobre situação em Moçambique

    O eurodeputado socialista Francisco Assis vai apresentar na próxima semana “uma proposta para que se realize um debate de urgência no Parlamento Europeu” sobre a situação em Moçambique.

    Numa publicação no Instagram, o socialista diz que a situação “não pode ser ignorado pela comunidade internacional. O Parlamento Europeu tem o dever de se pronunciar sobre assunto e de condenar o comportamento que tem vindo a ser prosseguido pelas autoridades moçambicanas.”

    Assis fala em “repressão policial violenta e totalmente desproporcionada” que diz representar “uma grosseira violação dos mais elementares Direitos Humanos”. E deixa ainda um apelo à Comissão Europeia “para que encete as melhores diligências tendo em vista a salvaguarda da integridade física de Venâncio Mondlane.”

  • Para além dos três mortos, pelo menos seis pessoas terão sido atingidas a tiro

    Pelo menos três pessoas morreram e outras seis foram baleadas entre os apoiantes que acompanhavam Venâncio Mondlane no seu regresso à capital moçambicana, avançou a Plataforma Decide, que agora contabiliza um total de 294 óbitos desde outubro.

    “Estes três óbitos foram registados todos na cidade de Maputo e resultam de baleamentos. São referentes a pessoas que estavam aglomeradas (…), à espera de ver Venâncio Mondlane passar, e, no outro contexto, as vítimas foram baleadas no ponto em que Mondlane discursou”, declarou à Lusa Wilker Dias, diretor da Plataforma Decide, uma organização não-governamental.

    A Polícia da República de Moçambique dispersou hoje, no centro de Maputo, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, uma multidão de apoiantes que ouviam, no mercado informal Estrela, o candidato presidencial Venâncio Mondlane, uma hora depois de ter regressado ao país, após dois meses e meio no estrangeiro, de onde liderou as manifestações contra os resultados eleições de 09 de outubro.

    Ao fim de alguns minutos, ao falar aos apoiantes em cima de um carro de som, em que simbolicamente voltou a prestar juramento do que autointutulou tomada de posse, e, depois de vários disparos e gás lacrimogéneo lançado pelas forças de segurança, uma carga policial provocou a fuga generalizada, logo o após o apelo de Venâncio Mondlane para desmobilização, perante o som dos tiros.

    Segundo o diretor da Plataforma Decide, pelo menos seis pessoas foram baleadas e há um número ainda por calcular de feridos durante a confusão da fuga.

    Ao início da tarde, embora sem confrontos, Maputo continuava a meio gás, com o comércio a reabrir timidamente, mas com algumas vias ainda bloqueadas com contentores de lixo e pedras por manifestantes, sobretudo na periferia.

    “Quando percebi que confusão parou, decide voltar à rua para trabalhar para ver se consigo ter algumas moedas. Mas o movimento está fraco. Não há carros na cidade”, disse à Lusa Benvindo Martins.

    Com os novos dados, segundo último relatório da Plataforma Decide, o número de óbitos em resultado das manifestações desde outubro sobe para 294, com um total de 604 baleados, 22 desaparecidos e 4.218 detenções em manifestações.

  • Estrada Nacional 1 esteve bloqueada em protesto

    Vários órgãos de imprensa em Moçambique dão conta de que a Estrada Nacional 1, em Maluana, esteve cortada durante várias horas por cidadãos em protesto pelas pessoas que foram alvejadas esta manhã.

  • Homens armados filmados a entrarem numa casa

    Nas redes sociais circula um vídeo que mostra homens armados a entrarem numa habitação.

    Durante os protestos dos últimos meses, têm sido relatados vários incidentes com civis armados que a população diz frequentemente serem membros das forças de segurança.

  • Chega apela a Governo que condene “perseguição” da Frelimo a Mondlane

    O presidente do Chega pediu hoje ao Governo que condene nas instâncias internacionais a “perseguição permanente” da Frelimo ao candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane, considerando que existe “um ataque sem precedentes” contra a democracia naquele país.

    “Eu penso que o que está a acontecer em Moçambique é particularmente grave. Estamos a ter um ataque sem precedentes contra a democracia moçambicana, mas também um ataque brutal àqueles que querem transformar o poder absolutamente dominante da Frelimo nos últimos anos”, afirmou André Ventura em conferência de imprensa na sede do partido, depois de questionado pelos jornalistas sobre a situação política em Moçambique.

    O líder do Chega referiu-se aos acontecimentos desta manhã, em que a polícia dispersou, com recurso a tiros e gás lacrimogéneo, apoiantes que ouviam o candidato presidencial Venâncio Mondlane, uma hora depois de ter regressado ao país, com pessoas a serem atingidas.

    Três meses depois das eleições gerais moçambicanas, Ventura considerou que “o ataque que tem sido feito ao Venâncio Mondlane tem sido absolutamente aterrador” e afirmou que a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, “está a atuar fora dos limites da lei da democracia”.

    “Devemos exigir democracia independente e auditada a Moçambique, e Portugal tem aqui um papel fundamental. O Governo português deve ser duro com a Frelimo e, nas instâncias internacionais bilaterais e multilaterais, deve fazer pressão para que a Frelimo mude esta linha de atuação que tem tido face aos outros políticos, de perseguição permanente, como está a acontecer com o candidato Venâncio Mondlane, de perseguição e de ataque aos seus apoiantes, sendo que já há dezenas de mortos causados por esta instabilidade e, portanto, o Governo da Frelimo tem de ser responsabilizado por isso”, defendeu.

    O líder do Chega disse que um deputado dos seus deputados “tem estado em contacto com o candidato” e que o partido está a “acompanhar a situação” e vai procurar apoiar “dentro do possível”.

  • Membro da mesquita Masjid Bilal, em Maputo, terá sido alvejado pela polícia

    O muezin (responsável pelo chamamento para a oração numa mesquita) Háfiz Ashraf Salimo, da mesquita Masjid Bilal, em Maputo, terá sido atingido a tiro pela polícia.

    A notícia foi avançada pelo movimento muçulmano Al hidayah, na sua página de Facebook, onde se dá conta de que Salimo terá sido apanhado no meio da multidão que foi receber Mondlane, perto do Mercado Estrela Vermelha, quando seguia para a mesquita.

    Terá sido no meio da confusão, quando a polícia dispersava os presentes, que o muezin foi alvejado. Está neste momento internado. “Não podemos informar sobre seu estado de saúde”, escreve o grupo, que promete acompanhar a situação.

  • Agente da polícia agredido perto do mercado Estrela Vermelha

    O site Moz Informa divulgou um vídeo onde é possível ver um agente da polícia a ser levado para parte incerta e empurrado por um grupo. O incidente aconteceu “nos arredores do Mercado Estrela Vermelha”.

  • Conselheiro de Mondlane diz ter sido seguido, o seu assistente agredido e os telemóveis roubados: "Não foi uma ação de ladrões"

    O psicólogo Cremildo Chichongue, conselheiro de Venâncio Mondlane, denunciou nas suas redes sociais que terá sido seguido por um agente da Sernic (Serviço Nacional de Investigação Criminal), que lhe foram roubados os seus telemóveis e que teve de fugir do local onde se encontrava.

    Em publicações no Facebook, Chichongue — que esteve até esse momento a publicar em direto vídeos do percurso de Mondlane — afirma que terá sido alvo de uma tentativa de intimidação. “O meu assistente foi agredido e obrigado a entregar todos os celulares”, escreveu, garantindo que esta “não foi uma ação de ladrões”.

    Mais tarde, Cremildo Chichongue acrescentou que foi avisado por alguns jovens de que estaria a ser seguido por “um homem da Sernic”. Segundo o conselheiro, os jovens tê-lo-ao retirado da zona e estão agora “escondidos na paróquia”.

  • Fotógrafo desaparecido está "em segurança"

    Fotógrafo do CDD já apareceu e está “em segurança”, segundo a organização não governamental que fez uma publicação no Facebook a dar conta da informação.

  • O vídeo sobre a chegada de Mondlane a Maputo e a violência nas ruas

    Venâncio Mondlane chegou esta manhã a Maputo e foi recebido por uma multidão. A polícia terá disparado tiros e gás lacrimogéneo, com registo de três pessoas mortas. Veja as imagens.

  • Nyusi exonera membros do governo para poderem estar livres para tomada de posse

    O Presidente Filipe Nyusi publicou o decreto que exonera oficialmente os seus membros do governo, o que os liberta para poderem tomar posse no próximo dia 15, caso venham a fazer parte do novo executivo.

  • Fotógrafo de organização não governamental está desaparecido desde tiroteio junto a caravana de Mondlane

    A organização não governamental Centro para Democracia e Desenvolvimento avançou nas redes sociais que um dos seus fotógrafos está desaparecido “após o tiroteio da polícia contra os simpatizantes que acompanhavam a caravana de VM7”.

    Há Durante uma paragem da caravana de Mondlane, junto ao mercado Estrela, um jovem foi morto depois de se terem ouvido disparos que fizeram dispersar a multidão que apoiava candidato presidencial que reclama a vitória nas eleições de outubro. Nas últimas horas vários vídeos têm circulado com registos da cidade de Maputo em que se veem pessoas armadas em algumas ruas e ouvem-se tiros.

  • Universidade adia exames de admissão para que alunos possam "acompanhar" tomada de posse

    As Universidades Pedagógicas de Maputo, Licungo, Púnguè e Rovum adiaram os exames de admissão marcados para dia 14 de janeiro para que “a comunidade estudantil” possa seguir a tomada de posse do novo Presidente, que está marcada para o dia seguinte, noticia o jornal O País.

    “Os exames tinham sido marcados para a semana de 14 a 17. E vem a coincidir com a tomada de posse”, explicou Pita Sitoe, representante da comissão de exames. O objetivo, segundo a Universidade Pedagógica, é o de “dar oportunidade à comunidade estudantil, à sociedade em geral, para acompanhar esse processo”.

  • Filipe Nyusi e Daniel Chapo reunidos com líderes de partidos — mas sem Mondlane

    O Presidente Filipe Nyusi e o candidato presidencial Daniel Chapo, da Frelimo, estão reunidos neste momento com vários líderes partidários, incluindo Albino Forquilha, do Podemos, que tem neste momento divergências com Venâncio Mondlane.

    Segundo o jornal O País, Daniel Chapo já avançou que foi alcançado um consenso para criar uma comissão técnica com o objetivo de fazer reformas relacionadas com a lei eleitoral, descentralização e revisão da Constituição.

    No entanto, Chapo reforçou que está aberto ao diálogo, mas não com Mondlane. “Trata-se de um diálogo partidário”, afirmou.

  • IL pede a Marcelo e Montenegro que se "alinhem sem tibiezas com os valores da democracia"

    Numa nova publicação no X, o deputado da IL desafia Presidente da República e Governo a “alinharem sem tibiezas com os valores da liberdade e democracia”.

    Rodrigo Saraiva escreve que “Portugal não pode ficar indiferente à prova irrefutável que o povo moçambicano deu hoje ao mundo sobre o que quer para o seu futuro”.

  • Imagens do momento em que foram disparados tiros em direção à multidão

    O momento em que foram disparados tiros sobre a multidão que se juntava nas ruas de Maputo para acompanhar a chegada de Venâncio Mondlane foram divulgadas pelo jornalista Alexandre Nhampossa.

  • IL regista "banho de multidão" a Venâncio: "O presidente em Maputo"

    Em Portugal já há reações ao que se está a passar em Moçambique, o deputado da Iniciativa Liberal Rodrigo Saraiva escreveu na rede social X: “O presidente em Maputo. Venâncio Mondlane teve banho de multidão.”

    E fala na “resposta avassaladora do povo de Moçambique” a “quem duvidava e a quem tentou impedir” a receção a Venâncio.

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