Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog está arquivado, mas pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste novo liveblog ao longo de domingo.

    Kherson: Zelensky diz que Ucrânia “compreende perfeitamente o que o inimigo está a planear” e por isso age com “cuidado e planeamento”

  • Zelensky acusa Irão de "mentir sobre o óbvio" e diz que Ucrânia destrói, pelo menos, dez drones iranianos por dia

    Para Zelensky, se o Irão continuar a “mentir sobre o óbvio”, o mundo “fará ainda mais esforços para investigar a cooperação terrorista entre os regimes russo e iraniano”.

    Zelensky acusa Irão de “mentir sobre o óbvio” e diz que Ucrânia destrói, pelo menos, dez drones iranianos por dia

  • Ponto de situação. O que aconteceu ao longo do 255.º dia da guerra?

    Boa noite.

    Se só agora chega ao nosso liveblog saiba que o 255.º dia de guerra fica marcado pelo reconhecimento, pela primeira vez, por parte do chefe da diplomacia do Irão de que Teerão forneceu drones a Moscovo.

    As reações da Ucrânia não tardaram em surgir. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko, disse que o “Teerão deve perceber que as consequências da cumplicidade nos crimes da agressão da Rússia contra a Ucrânia serão muito maiores do que o benefício do apoio” de Moscovo.

    Por sua vez, Volodymyr Zelensky acusou o Irão de mentir acerca do fornecimento de drones à Rússia e disse que a Ucrânia destrói, pelo menos, 10 drones iranianos por dia.

    • Jens Stoltenberg disse, numa entrevista ao canal de televisão turco NTV, que o risco de a Rússia usar armas nucleares na Ucrânia “não é grande”. Para o secretário-geral da NATO “não há vencedores numa guerra nuclear”.

    • Jens Stoltenberg insistiu também que a Suécia e a Finlândia já cumpriram as condições estabelecidas pela Turquia para desbloquear a entrada na Aliança, acordada pelos três países em junho passado.

    • A Rússia estará a enviar para o território ucraniano recrutas com pouco ou nenhum treino militar, de acordo com um boletim informativo publicado este sábado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

    • Um grupo de líderes da oposição pró-democracia russa reuniu-se em Jablonna, na Polónia, para construir uma alternativa ao regime do Presidente Vladimir Putin e estabelecer a democracia na Rússia.

    • As autoridades russas instaladas em Melitopol voltaram a colocar uma estátua de Lenine nessa cidade ucraniana. A estátua tinha sido derrubada há sete anos.

    • Zaporíjia tinha perdido todo o fornecimento de energia externa na quarta-feira passada devido a bombardeamentos. A energia para os sistemas de segurança da central foi recuperada.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu aos Países Baixos, Estados Unidos e República Checa pelo envio de 90 tanques para o exército ucraniano.

    • A União Europeia enviou 500 geradores de eletricidade para a Ucrânia através do mecanismo europeu de proteção civil, anunciou Bruxelas.

  • Moscovo coloca estátua de Lenine em Melitopol, Ucrânia

    As autoridades russas instaladas em Melitopol voltaram a colocar uma estátua de Lenine nessa cidade ucraniana. A estátua tinha sido derrubada há sete anos.

    “Depois de sete anos, a estátua de Vladimir Lenine encontra o seu lugar em Melitopol”, disse Vladimir Rogov, o chefe da autoridade regional de Zaporíjia instalada por Moscovo, nas redes sociais.

    Após a revolução de 2014, que removeu do poder um regime pró-russo, a Ucrânia retirou muitas estátuas de Lenine com o objetivo de “descomunizar” o espaço público, recorda a Sky News.

  • Central nuclear de Zaporíjia recupera alimentação elétrica

    Zaporíjia tinha perdido todo o fornecimento de energia externa na quarta-feira passada devido a bombardeamentos. A energia para os sistemas de segurança da central foi recuperada.

    Central nuclear de Zaporíjia recupera alimentação elétrica

  • Zelensky acusa Irão de mentir e diz que Ucrânia destrói, pelo menos, 10 drones iranianos por dia

    Volodymyr Zelensky acusou o Irão de mentir acerca do fornecimento de drones à Rússia e disse que a Ucrânia destrói, pelo menos 10 drones iranianos por dia.

    De acordo com o The Guardian, o Presidente da Ucrânia destacou que, só na sexta-feira, foram destruídos 11 drones. “Se o Irão continuar a mentir sobre o óbvio, isso significa que o mundo fará ainda mais esforços para investigar a cooperação terrorista entre os regimes russo e iraniano”, salientou Zelensky.

  • Operador estatal ucraniano anuncia cortes de energia em sete regiões, incluindo Kiev

    De acordo com Ukrenergo, este sábado o país consome mais eletricidade do que nos dias de semana. Por isso, os horários não são suficientes para manter o funcionamento do sistema elétrico.

    Operador estatal ucraniano anuncia cortes de energia em sete regiões, incluindo Kiev

  • "Não há vencedores numa guerra nuclear". Stoltenberg diz que risco de Rússia usar armas nucleares na Ucrânia "não é grande"

    Jens Stoltenberg disse, numa entrevista ao canal de televisão turco NTV, que o risco de a Rússia usar armas nucleares na Ucrânia “não é grande”.

    Ainda assim, admitiu que caso acontecesse as “consequências seriam enormes” e disse estar a levar a questão “muito a sério”. Para o secretário-geral da NATO, citado pelo jornal Meduza, “não há vencedores numa guerra nuclear”.

    Jens Stoltenberg aproveitou ainda a entrevista para caracterizar o comportamento da Rússia como “irresponsável” e “imprudente”.

  • Ucrânia responde ao Irão: "Consequências da cumplicidade" com Moscovo serão "muito maiores" do que os benefícios

    O Irão reconheceu, pela primeira vez, que forneceu drones a Moscovo, apesar de ter insistido que a transferência surgiu antes do início da guerra.

    De acordo com a Sky News, em reação, a Ucrânia disse que o Irão deve reconhecer que as “consequências da cumplicidade” com Moscovo serão “maiores que os benefícios”.

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Oleg Nikolenko afirmou que o “Teerão deve perceber que as consequências da cumplicidade nos crimes da agressão da Rússia contra a Ucrânia serão muito maiores do que o benefício do apoio” de Moscovo.

  • Stoltenberg insiste que Suécia e Finlândia cumprem condições para integração na NATO

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, insistiu este sábado que a Suécia e a Finlândia já cumpriram as condições estabelecidas pela Turquia para desbloquear a entrada na Aliança, acordada pelos três países em junho passado.

    “Acho que o processo de adesão deve chegar a um fim e ser ratificado”, disse Stoltenberg numa entrevista radiofónica na Turquia, onde assegurou que os dois países nórdicos cumpriram todos os pontos do acordo, como o levantamento do embargo de armas para a Turquia ou a alteração das suas leis antiterrorismo.

    Ancara argumenta que os dois países são um santuário para pessoas e grupos considerados terroristas e pediu mudanças legislativas, bem como a extradição de indivíduos procurados pela Justiça turca.

    Stoltenberg reuniu-se na sexta-feira com o Presidente turco, Recep Tayyip Erogan, que tem insistido para que Suécia e Finlândia tomem mais medidas para cumprir o acordo.

    Erdogan afirmou que o ritmo do processo de ratificação dependerá das medidas tomadas por esses países, segundo um comunicado oficial da presidência turca.

    Hoje também, o ministro dos Negócios Estrangeiros sueco reconheceu que o país se deve distanciar da milícia das Unidades de Proteção do Povo Curdo, dias antes da visita do primeiro-ministro à Turquia, na esperança de que ratifique a adesão à NATO.

    “Acreditamos que há dúvidas e problemas com aqueles que mancham as nossas relações com a Turquia”, afirmou Tobias Billstrom, em entrevista à Rádio Sveriges.

    Na entrevista à estação radiofónica turca, Stoltenberg voltou a agradecer o “importante papel” desempenhado por Erdogan para a recuperação do acordo para exportar cereais ucranianos através do Mar Negro, que foi temporariamente abandonado por Moscovo.

    “Eu aprecio os esforços da Turquia. Milhões de toneladas de cereais foram exportados para o mercado mundial e os preços caíram. Alimentos foram entregues aos necessitados. Estamos gratos”, reconheceu o líder da NATO.

  • Opositores russos reúnem-se na Polónia para criar alternativa a Putin

    Um grupo de líderes da oposição pró-democracia russa reuniu-se em Jablonna, na Polónia, para construir uma alternativa ao regime do Presidente Vladimir Putin e estabelecer a democracia na Rússia.

    Opositores russos reúnem-se na Polónia para criar alternativa a Putin

  • Zelensky agradece a Países Baixos, Estados Unidos e República Checa pelo envio de tanques

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu este sábado aos Países Baixos, Estados Unidos e República Checa pelo envio de 90 tanques para o exército ucraniano.

    “As forças armadas da Ucrânia estão a avançar e precisam deste equipamento. Valorizamos a ajuda dos nossos parceiros. Juntos, protegemos a liberdade e a democracia”, disse Zelensky no Twitter.

  • Irão reconhece pela primeira vez que forneceu drones a Moscovo

    O chefe da diplomacia do Irão reconheceu este sábado pela primeira vez que Teerão forneceu drones a Moscovo, insistindo que a transferência surgiu antes da guerra da Rússia contra a Ucrânia, que viu os drones de fabrico iraniano a bombardear Kiev.

    Os comentários do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amirabdollahian, surgem depois de meses de mensagens confusas do Irão sobre o carregamento de armas, enquanto a Rússia envia os drones contra infraestruturas energéticas ucranianas e alvos civis.

    “Demos um número limitado de drones à Rússia meses antes da guerra da Ucrânia”, disse Amirabdollahian aos jornalisyas em Teerão.

    Anteriormente, funcionários iranianos tinham negado armar a Rússia para a guerra contra a Ucrânia.

    No início desta semana, o embaixador do Irão na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Saeid Iravani, disse que as afirmações eram “totalmente infundadas” e reiterou a posição de neutralidade do Irão na guerra.

    Os EUA e os seus aliados ocidentais no Conselho de Segurança apelaram ao secretário-geral, Antonio Guterres, para investigar se a Rússia utilizou drones iranianos para atacar civis na Ucrânia.

    Mesmo assim, a Guarda Revolucionária paramilitar iraniana gabou-se vagamente de fornecer drones às principais potências mundiais. O líder Supremo Ayatollah Ali Khamenei elogiou a eficácia dos drones e ridicularizou o Ocidente, que referia seu perigo.

    Durante as manifestações apoiadas pelo Estado para assinalar a tomada do poder da Embaixada dos EUA em 1979, na sexta-feira, multidões acenaram com cartazes dos drones em forma de triângulo como um ponto de orgulho nacional.

    Ao reconhecer o carregamento, Amirabdollahian afirmou este sábado que o Irão estava alheio à utilização dos seus drones na Ucrânia e disse que o Irão continuava empenhado em travar o conflito.

    “Se [a Ucrânia] tem quaisquer documentos em sua posse que a Rússia utilizou drones iranianos na Ucrânia, eles devem-nos fornecer”, disse.

    “Se nos for provado que a Rússia utilizou drones iranianos na guerra contra a Ucrânia, não ficaremos indiferentes a esta questão”, disse.

  • União Europeia envia 500 geradores para ajudar a Ucrânia a enfrentar inverno com falhas de luz

    A União Europeia enviou 500 geradores de eletricidade para a Ucrânia através do mecanismo europeu de proteção civil, anunciou Bruxelas.

    “A infraestrutura de energia da Ucrânia foi fortemente danificada. Para garantir o acesso à eletricidade e ao aquecimento, 17 países europeus enviaram 500 geradores para a Ucrânia através do mecanismo europeu de proteção civil”, anunciou a Comissão Europeia.

    Portugal não faz parte do grupo de 17 países que enviaram geradores.

    No final de outubro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que os ataques russos já tinham destruído cerca de 40% da infraestrutura elétrica da Ucrânia.

  • Falta de equipamento e pessoal obriga exército russo a treinar na Bielorrússia e a enviar para a Ucrânia militares sem treino

    A Rússia estará a enviar para o território ucraniano recrutas com pouco ou nenhum treino militar, de acordo com um boletim informativo publicado este sábado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

    “A Rússia está, provavelmente, com dificuldades em garantir o treino militar para os seus mais recentes esforços de recrutamento”, diz a nota. “As forças armadas russas já estavam no limite para garantirem o treino para os cerca de 300 mil militares envolvidos na ‘mobilização parcial’ anunciada em 21 de setembro.”

    Agora, os recrutamentos regulares anuais realizados no outono, que começaram no dia 1 de novembro, estão a colocar ainda mais pressão sobre o sistema militar — deverão entrar mais 120 mil recrutas nesta nova vaga.

    “Os recrutas recém-mobilizados deverão ter pouco ou nenhum treino militar. Os oficiais mais experientes e os orientadores do treino foram mobilizados para a Ucrânia e muitos terão sido mortos no conflito”, diz ainda o Reino Unido.

    “As forças russas estão a treinar na Bielorrússia devido à falta de pessoal de treino, munições e instalações na Rússia. Mobilizar forças com pouco ou nenhum treino fornece pouca capacidade ofensiva adicional”, termina o boletim.

  • Bom dia.

    O Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia neste liveblog ao longo deste sábado.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    No 254. dia de guerra, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma lei que permite convocar para a guerra na Ucrânia cidadãos condenados por crimes graves. Assassinos e traficantes de droga condenados, que saíram recentemente da prisão, podem agora ser convocados.

    Num atualização sobre o progresso da guerra, o Presidente Volodymyr Zelensky disse que os combates mais intensos desta semana prosseguem no Donbass, em particular nas cidades de Bakhmut e Soledar (região de Dontesk).

    • Os militares russos estão a ocupar os apartamentos dos civis ucranianos, após os expulsar à força na cidade ucraniana de Kherson, disse à agência Associated Press um residente.

    • O ministro da Defesa de Itália, Guido Crosetto, revelou que o novo governo italiano está pronto para aprovar um sexto pacote de ajuda militar à Ucrânia.

    • O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o homólogo russo, Vladimir Putin, se comprometeu a que os cereais exportados através do mar Negro cheguem gratuitamente aos países em desenvolvimento, especialmente em África.

    • As forças russas estão a travar uma “guerra santa” contra o “Ocidente satânico”, contra o “Anticristo”, afirmou o filósofo Alexander Dugin, ideólogo do Kremlin, durante uma entrevista à televisão estatal russa.

    • Camuflados e sem marcas de identificação. O Grupo de mercenários Wagner, com ligações ao Kremlin, é conhecido por operar nas sombras. Agora, abriu o primeiro escritório em São Petersburgo, revelou a agência France Presse.

    • Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, fez uma visita surpresa a Kiev, onde foi recebido pelo Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Durante o encontro discutiram a defesa aérea da Ucrânia.

    • O ministro Oleksiy Reznikov disse acreditar que a Rússia poderá retirar as suas tropas de algumas partes da região de Kherson.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, está a tentar “congelar a Ucrânia até à submissão”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken. Com o inverno à porta, a Rússia tem lançado uma série de ataques com o intuito de atingir as infraestruturas energéticas da Ucrânia.

    • Se a Rússia usar armas químicas, biológicas ou nucleares haverá “consequências severas”, avisaram os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do G7. Num comunicado conjunto, citado pela CNN, os governantes referem que a “retórica nuclear russa é irresponsável e inaceitável”,

    • Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote militar para a Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares. O novo apoio incluiu 45 tanques T-72 da República Checa e mísseis de defesa antiaérea Hawk.

  • Combates mais intensos prosseguem no Donbass, diz Zelensky

    Num atualização sobre o progresso da guerra, o Presidente Volodymyr Zelensky disse esta sexta-feira que os combates mais intensos desta semana prosseguem no Donbass, em particular nas cidades de Bakhmut e Soledar (região de Dontesk).

    No habitual discurso, Zelensky adianta que as tropas ucranianas estão a manter as suas posições em Dontesk e relata progressos na defesa do céu ucraniano, com a destruição de oito drones iranianos Shaheds e dois mísseis cruzeiro Kalibrs.

    O líder ucraniano acusou a Rússia de estar a esconder da sociedade russa o numero real de baixas do conflito na Ucrânia e de mentir sobre o fim da mobilização parcial. “A verdade é que, em regiões russas e nos territórios ocupados, continuam a recrutar pessoas e a mandá-las para a morte”.

  • Putin permite recrutamento de ex-prisioneiros russos condenados por crimes graves

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta sexta-feira uma lei que permite convocar para a guerra na Ucrânia cidadãos condenados por crimes graves, avança a BBC.

    Ao alterar a legislação em vigor, passa a ser permitido que assassinos e traficantes de droga condenados, que saíram recentemente da prisão, também possam ser convocados. Ex-prisioneiros condenados por crimes sexuais a crianças ou por terrorismo continuam excluídos do recrutamento.

    Já tinham surgido denúncias de que estavam a ser recrutados prisioneiros russos para lutar na Ucrânia. O fundador do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi acusado de estar a recrutar reclusos.

    “Chefe de Putin” e líder do grupo Wagner recruta prisioneiros para lutar na Ucrânia. E responde a quem não gosta: “Mandem os vossos filhos”

  • Militares russos ocupam à força casas de civis ucranianos em Kherson

    Os militares russos estão a ocupar os apartamentos dos civis ucranianos, após os expulsar à força, na cidade ucraniana de Kherson, disse esta sexta-feira à agência de notícias AP um residente naquela localidades.

    “Estão a forçar os habitantes da cidade a saírem. Os soldados russos têm-se mudado para os apartamentos livres em toda a cidade de Kherson. É óbvio que estão a preparar-se para lutar contra o Exército ucraniano na cidade”, adiantou o morador, que se apresentou apenas como Konstantin por razões de segurança.

    Segundo Konstantin, os soldados russos estão a instalar-se em apartamentos desocupados, indo de porta em porta, verificando as escrituras de propriedade e forçando os inquilinos a sair imediatamente se não puderem confirmar a propriedade das habitações.

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